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Boa Tarde!

 Ponto de situação do trabalho individual – Entrevista semi-estruturada na forma de


“narrativa”
 Documento de Apoio
 Modelo Teórico
 Análise e Discussão com conteúdos das narrativas
 Apresentação do trabalho de grupo.
Documento de Apoio

 Leitura do capítulo I – Quadro de Referência dado pela Investigação


Organizacional
 Páginas 1-6
 30 minutos
Desenvolvimento Curricular em Educação Física

Outros
Projectos

PNEF

Perfil dos
Alunos …
Grupo Disciplinar de Educação Física
Funcionamento, organização e competências
 Os Programas Nacionais de Educação Física (PNEF) apontam os princípios que devem reger a
acção docente na procura de construir e concretizar planos de desenvolvimento para os alunos.

 Ao nível do currículo dos alunos, os programas indicam que “…a selecção de objectivos
específicos e a aplicação dos processos formativos, de aprendizagem e treino, são objecto de
deliberação pedagógica ao nível da realidade educativa concreta, cujas limitações e
possibilidades particulares só podem ser apreciadas pelo próprio professor” (Jacinto et al.,
2001, p.7).
Grupo Disciplinar de Educação Física
Funcionamento, organização e competências

 O facto de serem os professores a efectuar as últimas escolhas curriculares no processo de


desenvolvimento da Educação Física (EF) na realidade em que estão inseridos, suscita a
seguinte pergunta: Será que o professor deverá decidir sozinho ou terá a responsabilidade
de realizar escolhas provenientes de compromissos construídos entre pares?
Grupo Disciplinar de Educação Física
Funcionamento, organização e competências

 Os autores dos PNEF são claros ao considerar que “…a exequibilidade do programa depende,
asseguradas que estejam, pelo sistema educativo, as condições essenciais de realização da EF
na escola, da capacidade de mobilização do grupo de EF” e a sua aplicação “…assenta no
trabalho colectivo que o Grupo de Educação Física conseguir produzir, nos compromissos que
estabelecer dentro do próprio grupo, na comunidade escolar e na comunidade em que a escola
está inserida” (Jacinto et al., 2001, p.20).
Complexidade, Cultura Organizacional e Aprendizagem

Complexidade
Cultura de
Escola/Departamento
Curricular

Cultura do Grupo Disciplinar de Educação Física


Complexidade

Complexidade

Complexidade
Complexidade, Cultura Organizacional e Aprendizagem

 Como resposta aos desafios da complexidade o GEF terá de ter a capacidade de aprender e de
desenvolver a capacidade de integrar as aprendizagens na sua cultura organizacional, para que
o seu funcionamento e organização, tal como o comportamento dos seus docentes, sejam
coerentes com as novas aprendizagens.
Aprendizagem Organizacional

 As organizações aprendem a partir da experiência e das acções dos seus indivíduos. Uma
coletividade, ou um ajuntamento de indivíduos, só passa a ser uma organização quando os seus
membros desenvolvem procedimentos que permitem tomar decisões, agir em nome da
organização e, criar regras e normas para decisões coletivas, de representação e vida em grupo
(Argyris & Schön,1978).
Culturas - conceitos

 Cultura organizacional (Schein, 1992; Prosser, 1999).


 O conceito de cultura organizacional entendido como o conjunto de valores, rituais,
cerimónias, histórias, heróis, mitos e artefactos simbólicos.
 No sentido de perceber como funciona determinado contexto ou organização.

 Cultura de escola (Stoll, 1999; Prosser, 1999).


 No essencial a cultura de escola é formada pela sua história, pelos seus membros e pelos seus
contextos, como por exemplo as políticas locais ou nacionais e a economia.
Culturas - conceitos

 Culturas de colaboração e a noção de “cultura de desenvolvimento” (Simonsen, 1997).


 Como forma de integrar novas aprendizagens organizacionais terão de se promover transformações
na cultura organizacional.

 Transformações terão de fazer sentido e de provocar desenvolvimento.


Escola como Organização

 Organização que aprende (Argyris & Schön, 1978; Senge, 1990).


 Sistema aberto que interage com o contexto.
 Perante a complexidade do contexto a organização tem de aprender a aprender e levar os seus
membros a aprender em grupo.

 Organização complexa (Morrison, 2002).


 Contextos que geram grandes quantidades de informação e que estão em constantes mudanças.
 Os actores terão de encarar as flutuações e comportamentos imprevisíveis como oportunidades
de mudança e de desenvolvimento através da aprendizagem e adaptação às mudanças.
Escola como Organização

 Organização entendida como comunidade (Sergiovanni, 2004).


 Nesta perspectiva a organização é construída sobre objectivos, ligações e valores morais.

 E tem como base os compromissos coletivos e os acordos, tomando-se decisões assentes em


normas, crenças e valores partilhados.
Departamento/Grupo de Educação Física como
micro-organização

 Comunidade aprendente (Shulman, 1997).


 Aprendizagem ativa.
 Pensamento e práticas reflexivas.
 Colaboração.
 Sentido de comunidade.
 Cultura comum.
Departamento/Grupo de Educação Física como
micro-organização

 Comunidade de prática (Wenger, 1999).


 Identidade própria.
 Interdependência e partilha entre os seus membros.
 Práticas baseadas em valores e normas.
Departamento/Grupo de Educação Física como
micro-organização

 Centro de investigação (Sergiovanni, 2004).


 Onde os DEF/GEF se tornam locais onde o conhecimento profissional seja criado
através da prática, à medida que os professores:

• Aprendem;

• Resolvem problemas;

• Investigam em conjunto.
Os processos de liderança como elementos estruturantes para o desenvolvimento
das organizações e como factores que permitem a construção e concretização de
planos de desenvolvimento em Educação Física.
Departamento/Grupo de Educação Física
Processos de Liderança

Como poderão os professores que constituem o conselho de docentes dos GEF, intervir na
organização escola e, no funcionamento e organização da estrutura intermédia da qual fazem
parte?

 Líder colegial (Senge, 1990; Fullan, 2003).


 Liderança como forma de desenvolver boas práticas através de compromissos colectivos
assentes em tomadas de decisão partilhadas (Senge, 1990; Fullan, 2003) e no
desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade em cumpri-los (Morrison 2002;
Sergiovanni, 2004).
Departamento/Grupo de Educação Física
Processos de Liderança

Como poderão os professores que constituem o conselho de docentes dos GEF, intervir na
organização escola e, no funcionamento e organização da estrutura intermédia da qual fazem
parte?

 Líder colegial (Senge, 1990; Fullan, 2003).


 Liderança como forma de desenvolver boas práticas através de compromissos colectivos
assentes em tomadas de decisão partilhadas (Senge, 1990; Fullan, 2003) e no
desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade em cumpri-los (Morrison 2002;
Sergiovanni, 2004).
Departamento/Grupo de Educação Física
Processos de Liderança

 Líder cultural (Schein, 1992; Prosser, 1999).


 A transformação da cultura dos GEF leva a um dos papéis de liderança que os professores de
Educação Física poderão desenvolver em exercício de liderança – o de líder cultural.
 Os GEF são constituídos por professores com diferentes visões sobre a sua área curricular
disciplinar, pelas suas culturas, pela sua formação e também pela sua experiência.
 O líder, ou os líderes, terão de agregar este conjunto de subculturas com a intenção de criar
uma cultura predominante e depois, geri-la, tendo em conta o equilíbrio que as contraculturas
poderão balizar.
Departamento/Grupo de Educação Física
Processos de Liderança

 Estilos de liderança e a noção de inteligência emocional (Earley, 2002; Fullan,


2003; Goleman, Boyatzis & Mckee, 2003).

 No exercício de liderança, os professores, actuam através de um conjunto de atividades


coordenadas, que definem os estilos de liderança.
 Os professores, na função de líderes, desenvolvem estilos de liderança que deverão ter em
conta a gestão de emoções, assumindo-se como líderes emocionalmente inteligentes.
 Potenciam sentimentos positivos nas pessoas que são lideradas.
Departamento/Grupo de Educação Física
Processos de Liderança
Líder transformacional (Telford, 1996; Morrison, 2002).

 Vários autores (Simonsen, 1997; Prosser, 1999; Fullan, 2003) reiteram que é de esperar que existam
conflitos durante as mudanças de cultura, pois estarão a confrontar-se valores entre a cultura existente e os
valores provenientes da nova cultura.
 As culturas de escola, são muito difíceis de serem alteradas, pois são baseadas em valores comuns,
fortemente enraizados e dados como certos.
 Os líderes procuram estimular os seus membros a aprender com o intuito de provocar transformação,
desenvolvendo assim, uma “liderança transformacional”.
 No fundo, os líderes nos GEF terão de ter sempre presente a necessidade de transformar as práticas do
grupo, procurando desenvolvê-las para níveis de qualidade superiores.
Referências Bibliográficas
Afonso, N. (1994). A reforma da administração escola: a abordagem política em análise organizacional. Instituto de Inovação
Educacional – Lisboa.

Afonso, N. & Viseu, S. (2001). A reconfiguração da estrutura e gestão das escolas públicas dos ensinos básico e secundário –
estudo extensivo. Centro de Estudos da Escola, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.

Argyris, C. & Schön, D. (1978). Organizational learning: A theory of action perspective. Addison-wesley publishing company.

Fullan, M. (2003). Liderar numa cultura de mudança. (1.ª Edição). Edições ASA.

Goleman, D.; Boyatzis, R. & Mckee, A. (2003). Os novos líderes. A inteligência emocional nas organizações. (2.ª Edição). Gradiva.

Jacinto, J.; Mira, J,. Carvalho, L.; Comédias, J. (2001). “Revisão dos Programas Nacionais de Educação Física”. Ministério da
Educação www.dgic.min-du.pt.

Marques, J. M. (2007). Processos de Liderança nos Departamentos Curriculares de Educação Física. Mestrado em Supervisão
Pedagógica em educação Física e Desporto da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa.
Referências Bibliográficas

Morrison, K. (2002). School Leadership and Complexity Theory. RoutledgeFalmer. London.

Prosser, J. (1999). The Evolution of School Culture Research. In Prosser, J. (Ed.). School Culture. (pp.1-14). Paul Chapman
Publishing Ltd. London.

Schein, E. (1992). Organizational Culture and Leadership. (2ª Edição). Jossey-Bass Publishers. San Francisco.

Senge, P. (1990). A quinta disciplina. Arte, teoria e prática da organização em aprendizagem. (10ª Edição). Editora best seller.

Sergiovanni, T. (2004). Novos caminhos para a liderança escolar. Edições ASA.

Simonsen, P. (1997). Promoting a development Culture in Your Organization. Using Career Development as a Change Agent.
Davies-Black Publishing. Palo Alto, California.

Telford, H. (1996). Transforming Schools through Collaborative Leadership. London: Falmer Press.
Análise e Discussão – Conteúdo das Narrativas

 Resistência à mudança dentro do departamento e por parte de outros elementos da comunidade


educativa.
 Tentativa de procurar envolver os diferentes elementos nos processos de tomada de decisão e
fomentar a sua participação nos casos descritos.
 Os processos de tomada de decisão são maioritariamente participados e baseados em tomadas
de decisão partilhadas.
 Promoção de “compromissos colectivos” e de uma responsabilidade colectiva em cumpri-los.
Trabalho de Grupo
 Processo de necessidade crítica
 Elaboração de um projecto de intervenção na escola
 Introdução
 Desenvolvimento:
 Tempo;
 Participação;
 Meios;
 Avaliação
 Conclusão
Temas Objectivos Questões

Características da organização e  Conhecer as características do Conselho de Como caracteriza o Conselho de Docentes que participou no
funcionamento do DEF onde ocorreu a Docentes envolvido no processo a descrever. processo a descrever enquanto estrutura organizativa e
A
situação/processo que vai ser narrado,  Localizar a situação/processo num tempo, enquanto grupo sócio-profissional?
situando-o no tempo. espaço e contexto específico.

Do conjunto de experiências profissionais que constituem a


Descrição de uma situação/processo que Descrição da situação/processo que tenha
sua carreira, como descreve a situação/processo vividos
tenha contribuído significativamente para contribuído significativamente para o seu
numa das escolas em que tenha trabalhado e que, na sua
B o desenvolvimento profissional e para as desenvolvimento profissional e melhoria das
opinião, tenha contribuído significativamente para o seu
práticas de um DEF. práticas funcionais/organizacionais do DEF em que
desenvolvimento profissional e para a melhoria das práticas
estava inserido.
funcionais/organizacionais do DEF em que estava inserido?

 Conhecer os processos de Liderança: Na sua opinião, como foi liderado o processo mencionado?
 As tomadas de decisão; Identifique e caracterize, nomeadamente:
Processos de Liderança que marcaram a  Os intervenientes na discussão e tomadas  O processo de decisão e as decisões tomadas;
C
situação/processo descrito. de decisão;  Os intervenientes na discussão e nas tomadas de decisão;
 Os líderes;  Os líderes;
 Estilos de Liderança.  Modos e formas como foi liderado o processo.
Trabalho de Grupo

 O Quadro explicita os aspectos a serem focados (Tema), o objectivo da


tarefa e ajudá-lo-á a organizar o seu projecto.
 A designação “Trabalho de Grupo” será concretizada através da contribuição
interpares, dos formadores e do especialista do processo de necessidade
crítica.
 Prazo de Entrega (Fase 1): 22 de Janeiro de 2024
Obrigado!

antoniokuaresma@gmail.com
joaomcardosomarques@gmail.com

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