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Formação Completa em Psicanálise
Método Freudiano
1. Esquecimentos
Esquecimento de nomes próprios
Esquecimento de palavras estrangeiras
Esquecimento de nomes e sequências de palavras
pré-
inconsciente consciente
consciente
No entanto, Freud notou que este percurso nem sempre ocorria de maneira
eficaz. Era como se existissem algumas barreiras que o impedisse ou o
limitasse. Notando isto, Freud percebeu que além das instâncias de
armazenamento dos dados psíquicos existiam forças de formações psíquicas e
as chamou de Id, Ego e Superego. Essas instâncias estariam presentes dentro
do sistema topográfico, sendo que apenas parte do ego e do superego se
encontram no consciente e o Id fica completamente imerso no inconsciente,
como mostra o desenho abaixo:
Freud elabora uma metodologia que inicia com uma entrevista preliminar,
onde o paciente traz a sua queixa e o psicanalista o deixa falar, utilizando-se
de técnica da livre associação. Após essa primeira entrevista o psicanalista
passa a formular uma ou, às vezes, algumas hipóteses sobre a estrutura
psíquica do paciente. Identificando se pode ser uma neurose, perversão ou
psicose. Através da linguagem verbal e não verbal do paciente. A saber:
Perversão: degeneração
Características:
Fetiche
Negação
Psicose: paranoia, autismo e esquizofrenia
Características:
Alterações de humor
Confusão nos pensamentos
Alucinações
Mudanças repentinas nos sentimentos
Algumas pessoas orientam o objeto de prazer para si, sendo o que deseja
e o desejado. Essa forma de distribuir a libido se chama narcisismo e se
define pelo encontro do prazer em si mesmo e não no outro. Como
consequência os outros são menos relevantes já que não são meios de prazer,
uma vez que o objeto sexual não é externo e o impulso em direção ao objeto
sexual rege todo o comportamento humano.
Quando esse cálculo entre prazer e dor feito pelo ego se perde, ocorre as
neuroses e perversões. Todo ser humano, por mais mentalmente saudável que
pareça ser, é neurótico e pervertido. Mas a intensidade e quantidade de
neuroses e perversões separam o homem saudável do patológico. Dessa
forma, todas as pessoas não psicóticas estão entre a patologia e a
normalidade.
A fase oral se inicia com o feto ainda do útero. É possível identificar que
mesmo na barriga da mãe, bebês chupam dedos das mãos e até dos pés.
Nessa fase o prazer é percebido pela boca. Isso é vital para que a criança
sugue e se alimente do leite materno. Obtendo prazer ao colocar coisas na
boca, o ato de mamar é intensamente prazeroso o que motiva a criança a
mamar com mais frequência o que o torna forte e bem alimentado.
A dor causada pelo complexo de Édipo/Electra faz com que o nosso ego
encontre um caminho para evitá-la. Nesse período aprendemos a sublimá-la
em coisas mais prazerosas, voltando nossa libido mais para objetos de prazer
externos e menos para os internos. Nessa fase, a criança tem um grande
desenvolvimento intelectual e social.
Romances Familiares
É possível que essas fantasias ganhem outras direções, como sonhar que
é filho biológico de outro pai ou até de mãe diferentes. Elucubrar sobre
infidelidade dos pais também passa pela cabeça do filho, tanto que, por muitas
vezes o adolescente chega a desejá-la.
Em 1909, Freud foi aos Estados Unidos ministrar uma série de palestras
sobre suas descobertas. Essas palestras renderam o livro “Cinco lições de
psicanálise” (Sigmund, F., 2012) que compilam as descobertas e processos do
método psicanalítico desenvolvidos por Freud, como descritas:
Alcançar uma idéia mais feliz que a repressão. Pois a repressão prende a
idéia, mas não o desejo. Caso este desejo seja repreensível, busca-se a
sublimação do desejo, ou seja redireciona para algo mais elevado, ou
reconhece a justa repulsa.
A Dinâmica da Transferência
Freud também nota que alguns estímulos possuem relação dúbia entre
prazer e desprazer. A dor física, por exemplo, pode ser lida inicialmente como
um desprazer, mas pode revelar-se significativamente prazerosa. Assim,
algumas pessoas praticam automutilação e masoquismo. Há também ganhos
secundários, que tem o prazer como consequência de algo que pode ou não
ser desprazeroso.
Os dois princípios fundamentais geram, respectivamente, o ego-prazer e o
ego-realidade que disputam entre si as condições e consequências da
libertação ou não de nossas pulsões. É importante lembrar que Ego é a parte
na nossa estrutura psicológica que conhecemos. Sendo assim, o ego-prazer é
a parte que conhecemos e controlamos do nosso princípio de prazer que se
encontra no ID e o ego-realidade é a parte que conhecemos e controlamos do
princípio de realidade que se encontra no superego. Não temos conhecimento
das pulsões totais dos princípios fundamentais que regem nossas decisões e
pensamento sem que tomemos consciência da sua influência.
Por fim, temos que entender que, embora esses dois princípios disputem
entre si, eles também se sobrepõem, tornando o principio de um, a realização
de outro. Essas duas energias, ora contrárias, ora aliadas, desenvolvem toda a
dinâmica prazer/renúncia que constrói nossos caminhos psíquicos.
Ta faltando as referências