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PAI PRESENTE: A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DO PAI NA

GESTAÇÃO E NO NASCIMENTO DE SEU FILHO


Resumo

Tornar-se pai e mãe é um dos acontecimentos mais marcantes da vida de qualquer


indivíduo, imprimindo profundas mudanças na vida do casal.

A presença do pai desde o início da vida do bebê é de fundamental importância, pois


este ocupará uma função de sustentação do ambiente em que a dupla mãe-bebê habita e
amadurece, favorecendo o estabelecimento do vínculo entre ambos.

A partir de uma revisão de literatura, este trabalho teve por objetivo compreender qual a
importância do pai fazer-se presente durante a gestação e o nascimento de seu filho,
destacando o estabelecimento de um vínculo saudável com o bebê.

A literatura consultada mostrou a importância da presença do pai no momento da


gestação, parto e pós-parto, auxiliando a mãe nos cuidados do bebê e favorecendo o
estabelecimento do vinculo entre ambos, desde o inicio.

1 - Introdução
A gravidez é um momento de profunda riqueza e transformação na vida do casal,
refletindo assim, em todo o contexto familiar. O pai pode entrar nesse processo como um
facilitador do vínculo estabelecido entre a mãe e o bebê, muito antes do nascimento, onde a
qualidade de sua presença será fundamental e constituinte desta relação que inicialmente será
dual, e posteriormente estabelecida também pela presença paterna.

O pai poderá realizar em certos períodos de tempo uma função materna, fornecendo a
dupla mãe-bebê proteção e segurança, possibilitando que ambos descubram juntos o ambiente,
auxiliando então a mãe nos cuidados com o bebê. Quanto mais ativamente o pai participar da
gestação, nascimento e cuidados do bebê, mais rica será a relação familiar, que se inicia antes
mesmo do nascimento.

Considerando tais aspectos, o presente trabalho objetiva compreender qual a


importância do pai fazer-se presente durante a gestação e o nascimento de seu filho para a
mãe, e como ele pode auxiliá-la a estabelecer de forma saudável o vínculo com o bebê. Para
tanto, foi desenvolvida uma revisão de literatura acerca de aspectos relevantes sobre a
paternidade e a importância da presença do pai no processo de maternagem, como facilitador
do vínculo mãe-bebê.

2 - Pai Presente: Da Gestação Ao Desenvolvimento Emocional Primitivo Do


Bebê

Tornar-se pai ou mãe é um dos acontecimentos mais marcantes da vida de qualquer


indivíduo, imprimindo profundas mudanças no cotidiano e personalidade do casal. “A
parentalidade decorre de motivações humanas de ordem biológica instintiva, sofrendo
influências de ordem social e cultural” (EIZIRIK, 2001, p 43). Com a chegada do filho
primogênito há uma transformação de papéis no sistema familiar. O mesmo autor segue dizendo
que o marido passa a ser pai, a esposa passa a ser mãe e os pais avós. Surge então a
celebração familiar, as dificuldades e os medos comuns de como lidar com um bebê. Nesse
momento, o pai pode dar o suporte essencial para que a dupla mãe-bebê se fortaleça (PRADO,
1996).

Ao encontro a essa ideia, Winnicott (1999) nos diz que a relação mãe com o bebê
começa muitos antes do nascimento do bebê, onde o homem é quem vai dar suporte para que
esta relação se estabeleça. A jovem mãe necessita de proteção e informação. Ela precisa da
devoção de um marido e de experiências sexuais satisfatórias. Isto pode ser visto como um
trabalho que o pai realiza, e o faz desde o início, quando a mãe está carregando, sustentando e
amamentando seu bebê.

Muitos homens, conforme Kruel & Lopes (2011) “sentem-se pais somente após o
nascimento do bebê. O homem mantém-se distante da vivência da gestação, assumindo um
papel de provedor e outro em que o homem busca ser um novo pai, envolvendo-se nos
cuidados do filho” (p. 58). Para Carvalho (2003) as motivações dos casais quanto à participação
do pai no processo gestacional está diretamente ligado ao apoio que este pode oferecer a
gestante e também à experiência da paternidade.

O mesmo autor segue ressaltando a importância da presença do pai no momento do pré-


parto, parto e pós-parto, dando a mãe segurança e também podendo fazer parte do nascimento
de seu filho. É importante que durante a gestação a mãe identifique-se com o bebê para assim
poder entendê-lo e melhor senti-lo. Nesse período a mãe está muito regressiva, muito vulnerável
e necessitando de proteção e do cuidado do companheiro, que é fundamental para a dupla mãe-
bebê (EIZIRIK, 2001).

A presença do pai no ambiente desde o início da vida do bebê é de fundamental


importância, onde este ocupará uma função de sustentação do ambiente em que a dupla mãe-
bebê habita e amadurece. Ele realiza inicialmente uma função de mãe-substituta para o bebê,
afim de participar da vida da criança, onde a qualidade de sua presença e ações são essenciais
para o desenvolvimento do bebê e para o estabelecimento do vínculo mãe-pai-bebê (ROSA,
2009).

O vínculo que se constrói entre os pais e o bebê pode se estabelecer desde a gestação
até o nascimento: “[...] Na relação estabelecida entre pais e bebê é muito mais que apenas um
interesse em alimentar, trocar, ou tomar conta do bebê. É cuidar e colocar-se no lugar do bebê,
perceber e responder às suas necessidades físicas e emocionais. O bebê é poderosamente
influenciado por este investimento emocional dos pais” (BORSA, 2007, p. 318).

Segundo Graña & Piva (2001) “no inicio da vida do bebê, a função do pai é
extremamente importante no sentido de dar apoio a mãe, para que esta possa desenvolver a
maternagem” (p. 315). Onde por muitas vezes tenta assumir os cuidados do bebê. Porém, para
Winnicott (1966) alguns pais são muito tímidos a respeito de seus bebês, mas a mãe pode levar
o marido a ajudar em pequenas coisas organizando tarefas onde o pai participe dos cuidados do
bebê.

O que importa na fase primitiva para a constituição do bebê é justamente o que ocorre no
interior da relação dual mãe-bebê, relação esta que é sustentada pelo pai. Para tanto, é
importante reconhecê-lo no ambiente desde o início da vida do bebê, onde tem a fundamental
tarefa de ocupar-se da sustentação do ambiente, em que a dupla mãe-bebê habita e amadurece
(ROSA, 2009).

Segundo Martins, Sampaio, Lima & Dias (2010) reconhecer o lugar do pai desde o início
da vida criança é fundamental para que este possa exercer sua função de sustentar e
intervir na díade mãe-bebê, oferecendo condições para o estabelecimento das demandas de
desejos de ambos. A sustentação pode ser também através de palavras, através de uma
construção da narrativa, sendo esta ponte entre o eu e o outro (pai, mãe, seu bebê) que fará
sentir-se existindo verdadeiramente (GUTFREIND, 2010). O mesmo autor segue dizendo que
“para se tornar psicologicamente disponível como pai e mãe, é preciso estar razoavelmente em
dia com a sua própria história” (p. 31).

O pai pode criar um espaço em que a mãe circule à vontade. Sentindo-se protegida pelo
seu homem, à mãe é poupada a se preocupar com coisas que acontecem ao seu entorno,
preocupando-se somente com seu bebê ( WINNICOTT, 1966, pg. 27). Assim como Winnicott
(1966), Rosa (2009) ressalva a importância do papel do pai como cuidador da dupla mãe- bebê:

“Ele dá sustentação à mãe, protegendo-a das interferências externas de modo a que ela
possa entregar-se à “preocupação materna primária”. Por estar presente e fornecer esses
cuidados, ele compõe, junto com a mãe, o ambiente total em que o bebê habita. Neste sentido
específico, o pai participa do colo que a mãe dá ao bebê a partir da efetiva experiência que a
mãe tem da presença do pai” (p.66).

Quando as mães não podem estar com seu bebê após o parto, o pai pode oferecer ao
bebê o calor e a segurança (KLAUS, KENNELL & KLAUS, 2000). Isso é um cuidado que o pai
pode proporcionar para o bebê e para a mãe. O mesmo autor segue dizendo que “um pai não é
simplesmente um substituto da mãe, mas um alimentador básico de seu recém-nascido” (p. 78).
O pai sob influências das mudanças sociais sente-se muito mais autorizado a participar da
criação dos filhos, porém tem ajustes importantes a enfrentar:

“uma de suas primeiras reações poderá ser o sentimento de exclusão frente à íntima
relação mãe-bebê, podendo reviver sentimentos de rivalidade e ciúmes que possa ter
experimentado com seu pai ou irmãos na infância com relação a seu desejo de atenção
exclusiva da mãe” (EIZIRIK, 2001, p. 44).

Winnicott (1966) refere que o pai sofre tanto quanto a mãe, e suas dúvidas sobre ser ou
não capaz de criar uma criança normal saudável, são constituintes da relação e dos cuidados
que o pai tem para com a mãe e o bebê.
Segundo Bernadino (2005) “a mãe põe seu psiquismo a serviço da construção de seu
bebê, identificando-se com ele, e ele funcionando como se fosse sua “sede” psíquica” (p. 24).
Para tanto o bebê também imprime marcas na mãe, por estar em uma situação de desamparo e
em total submissão. Por isso, mais uma vez é ressaltada a importância dos cuidados do pai
para que se constitua o psiquismo do bebê, e para que a mãe consiga sustentar esse lugar de
maternagem, que é constituinte e necessária principalmente no início da vida do bebê.
Conforme Bydlowski (apud, BARBOSA et al. 2010) relatam :
“O relacionamento afetuoso do bebê com a mãe ou com o pai é fundamental para que
todos encontrem prazer e satisfação. Sendo assim, pai-mãe-bebê precisam se sentir
profundamente identificados um com o outro, sendo necessário que a mãe e o pai sintam que
sua personalidade expande-se para o filho, interferindo na personalidade do bebê e na sua
própria. Essa relação é fundamental para a saúde mental do trio e principalmente do bebê, nos
primeiros dias de vida” (p 31).

Segundo Gutfreind (2010) “Somos mãe e pai porque podemos transmitir raízes que
geram trancos que geram galhos que geram frutos” (p. 67). Para tanto, Lebovici (2004) relata
que ser pai e mãe vai muito além do processo biológico, é uma oportunidade para refletir a
respeito da descendência. Gutfreind (2010) ressalva que a maternidade e paternidade traz a
tona o bebê que os pais foram, dando significado para o bebê na família através da narrativa e
do lugar que ocupa. “Ser pai não é ser popular. A parentalidade suficientemente boa desagrada
com frequência. Ser mãe, ser pai não é ser amigo, o que gera mais um desafio para as novas
configurações familiares e sua expansão de personagens” (p. 91).

3 - Conclusão
A presença do pai é de fundamental importância, tanto na gestação como no nascimento
do bebê, auxiliando e tranquilizando a mãe. Proporcionando que seja estabelecido o vínculo
mãe-bebê de forma saudável, onde a mãe sente-se tão frágil para cuidar de bebê como
gostaria. Segundo Klaus, Kennell & Klaus (2000) o pai não é somente um substituto da mãe, é
também um alimentador que o recém-nascido necessita. O bebê e a mãe necessitam de
cuidados. Para tanto, é necessário que o pai promova a essa dupla um ambiente saudável,
onde
a mãe pode circular sem que haja quaisquer interferências externas ao que está vivenciando
com seu bebê (WINNICOTT, 1966).
Quando o pai se faz presente nos cuidados do bebê e da mãe, disponibilizando a ambos
atenção, carinho, amor, rejeita algumas de suas vontades. Sendo que, por vezes a mãe
preferirá cuidar de seu bebê sozinha. Isso pode despertar no pai, sentimentos como, ciúmes do
bebê, rejeição por parte da esposa, e também reavivar lembranças do passado e de sua
infância, já que o nascimento aflora ainda mais questões pertinentes a maternidade,
paternidade e aspectos subjetivos dos pais.

Para finalizar, cabe retomar o objetivo deste trabalho que foi o de compreender melhor
questões acerca da importância do pai fazer-se presente durante a gestação e no nascimento
do filho, afim de proporcionar a mãe um vínculo saudável com o bebê. Sobre isso, concluímos
que o pai tem um papel importante e faz toda a diferença para que a mãe sinta-se protegida e
assim consiga proteger seu bebê. Bem como diz Winnicott (2001) “Quando o par mãe-filho
funciona bem, o ego da criança é de fato muito forte, pois é apoiado em todos os aspectos”
(p.24). Os bebês bem cuidados rapidamente estabelecem vínculo com as pessoas e isso só
pode acontecer quando o pai consegue compreender a maternagem e se deixar influenciar por
ela.

COMO UM BEBÊ MUDA O CASAMENTO

A chegada de um bebê é uma experiência emocionante e desafiadora para o casal. Vocês podem
ficar surpresos em descobrir que, agora que são pais, precisam dedicar a maior parte de seu
tempo e energia em cuidar do bebê. Noites mal dormidas e novas emoções talvez causem tensão
entre vocês dois. Por isso, precisam fazer mudanças para que possam cuidar de seu filho e, ao
mesmo tempo, de seu casamento.

O QUE VOCÊ PODE FAZER:

 Pai: Ajude sua esposa a cuidar do bebê, mesmo que seja de madrugada. Limite a quantidade de
tempo que você gasta em outras atividades para que possa ficar mais tempo com sua esposa e
seu bebê.
 Mãe: Quando seu marido oferecer ajuda para cuidar do bebê, aceite. Se ele não conseguir fazer
do jeito que você espera, não o critique. Com bondade, mostre a ele como fazer.
A IMPORTÂNCIA DO PAI DURANTE A GESTAÇÃO E NO NASCIMENTO DO BEBÊ

1. QUAL A IMPORTÂNCIA DO PAI NO PRÉ-NATAL?

“A principal tarefa do marido é não se deixar ser excluído pelo obstetra, que muitas vezes conhece
a moça desde menina e o olha como um intruso. O marido precisa ter consciência de seu papel, de
que é mais importante que o médico, de que é o verdadeiro companheiro da mulher. Antes de ser
pai, ele é homem. E ela, antes de ser mãe, é sua mulher. Assim ele será melhor pai, ela será
melhor mãe e juntos continuarão a ser um bom casal”, defende o psicanalista Francisco Daudt. “O
pai deve dar assistência em tudo que a grávida necessite – tanto nos cuidados com o bebê como
com ela mesma. Ele deve estar atento às consultas médicas, aos exames necessários, à
alimentação e ao controle do peso dela. Tudo isso é importante para que a gestação não se torne
mais pesada para a mãe do que para o pai”, acrescenta a psicóloga Cristiane Gai. “É interessante
que o marido participe dos exames no pré-natal, uma forma também de curtir a gravidez e, assim,
auxiliar na elaboração de sua nova condição, que é ser pai. Essa relação ajuda na formação de um
vínculo entre pai e filho, mesmo com o bebê ainda dentro do útero”, finaliza a psicóloga Isis Pupo.

2. É IMPORTANTE O PAI ESTAR NA SALA DE PARTO?

O fundamental é o apoio, e isso varia de acordo com cada casal. “No parto, o papel paterno é de
compreensão pelo momento único que a mulher está passando, pelas dores que ele jamais vai
sentir, por exemplo. Acima de tudo, a presença do pai deve ajudar a gestante a se sentir segura”,
explica a psicóloga Cristiane Gai. Na opinião do psicanalista Francisco Daudt, o marido deve
apoiar a mulher, estar a seu lado, dar-lhe a mão. “Friso que, antes de pai e mãe, eles são marido e
mulher”, ele diz.
Se o seu marido entra em pânico só de pensar na sala de parto, fique calma. A psicóloga Isis Pupo
defende que estar na sala de parto é opcional: “Deve-se respeitar os próprios limites. O ideal é
assistir ao parto se for para passar tranquilidade e apoio à mãe e ao bebê. Caso contrário, é
melhor esperar que o recém-nascido chegue ao berçário”.

3. PRECISO PAGAR ALGUMA TAXA PARA QUE O PAI DO MEU FILHO PARTICIPE DO

PARTO?

Não. A lei garante: tanto no sistema público como no privado, a gestante tem direito a um
acompanhante de livre escolha durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto, sem pagar

nenhuma taxa extra.

4. ALGUMAS MÃES AFASTAM O PAI DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS MESES POR ACHAR

QUE SÓ ELAS DOMINAM O JEITO CERTO DE FAZER AS COISAS. COMO RESOLVER ESSA

SITUAÇÃO PARA A MÃE SE SENTIR SEGURA E O PAI NÃO SE SENTIR EXCLUÍDO?

“Desde o momento que o bebê nasce, o ideal é que o pai participe dos cuidados com a criança: ele

deve assistir ao banho demonstrativo, que é realizado em diversos hospitais, conversar com os

pediatras e enfermeiras, não ter vergonha de perguntar e arriscar, afinal nenhum filho vem com

manual de instruções. A aprendizagem só vem com a prática, e as mães também passam por isso.

Se, mesmo com todo esse esforço, ainda houver desconfiança, vale ter uma boa conversa e expor

os sentimentos para a parceira”, incentiva a psicóloga Isis Pupo. Para o psicanalista Francisco

Daudt, a divisão de tarefas e responsabilidades é importante porque “retira da mulher a

monumentalidade massacrante que transforma uma jovem moleca brincalhona num ser enorme

chamado mãe”. Já a psicóloga Cristiane Gai sugere: “O pós-parto é um período muito complicado

para o homem. A solução é tentar participar ao máximo, seja cantando uma cantiga de ninar, seja

ajudando na troca de fraldas e no banho. E, além disso, ter em mente que essa fase vai passar”.

5. O QUE O PAI PODE FAZER PARA AJUDAR NO PÓS-PARTO?

“O que ele aprendeu antes (ou o que deveria ter aprendido): dar banho no bebê, alternar quem

atende a criança nas acordadas noturnas, trocar fraldas, ajudar a mãe a preparar o peito para a

amamentação e, sobretudo, continuar a ser marido e companheiro de sua mulher”, enfatiza o

psicanalista Fernando Daudt.

6. SE O CASAL ESTIVER SEPARADO, COMO O PAI PODE PARTICIPAR DO DIA A DIA DO

BEBÊ?

“No pós-parto e por toda a vida, o pai deve participar o máximo possível da rotina de seu filho. Isso
vale também para os pais separados. É interessante conversar com aquele que fica mais tempo

com o bebê e perguntar sobre seus gostos e suas preferências. Fazer parte da vida de um filho é

fazer parte de seu mundo, é conhecê-lo. Desde o útero, a criança já escuta e discrimina a voz dos

pais devido à diferença de tonalidade. Portanto, o vínculo do bebê com a figura paterna se inicia

ainda no útero”, finaliza a psicóloga Isis Pupo .

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