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DIREITO AMBIENTAL

Prof. Nilton Carlos Coutinho


Procurador do Estado de São Paulo
@ profniltoncoutinho
FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Procurador
Acerca das competências ambientais materiais, assinale a afirmativa correta.
A - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
combater a poluição em qualquer de suas formas, tendo sido a Lei Complementar n. 140/2011
editada para fixar normas de cooperação entre os entes no exercício dessa competência.
B - É competência comum da União, dos Estados e do Distrito Federal preservar as florestas, a
fauna e a flora, competindo aos Municípios atuar de forma suplementar, na omissão de
atuação pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal.
C - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios explorar
a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e o reprocessamento de minérios nucleares.
D - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger
o meio ambiente, salvo se o bem ambiental estiver inserido nos biomas da Floresta Amazônica
brasileira, da Mata Atlântica, da Serra do Mar, do Pantanal Mato-Grossense e da Zona Costeira,
caso em que atrairão a competência exclusiva da União.
E - É competência exclusiva da União promover estudo prévio de impacto ambiental de obras
ou atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente,
independentemente da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para
promover o respectivo licenciamento ambiental.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e
dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e
paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico
Prova: FGV - 2015 - CODEMIG - Analista Ambiental
A Lei Federal nº 6.938/1981 determina, no capítulo sobre os objetivos da Política
Nacional do Meio Ambiente, que tal política visará:
A - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
B - a especificar quais atividades potencialmente poluidoras são de competência
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para o licenciamento
ambiental;
C - a detalhar a forma e o conteúdo obrigatórios dos estudos de impacto ambiental
(EIA’s) e dos respectivos relatórios de impacto ambiental (RIMA’s);
D - ao estabelecimento do rito, procedimento e conteúdo obrigatórios das
audiências públicas, que têm por finalidade expor aos interessados os benefícios
do empreendimento;
E - à definição de áreas vedadas à ação governamental referentes à qualidade e ao
equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses exclusivos da União.
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e
do equilíbrio ecológico;
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo
aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de
recursos ambientais;
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos
ambientais;
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à
formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio
ecológico;
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade
permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao
usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
Prova: CESPE - 2017 - PC-GO - Delegado de Polícia Substituto
No que concerne à Constituição Federal de 1988 (CF) e ao meio ambiente, assinale a opção correta.
A Entende-se a previsão constitucional de um meio ambiente ecologicamente equilibrado tanto como um
direito fundamental quanto como um princípio jurídico fundamental que orienta a aplicação das regras
legais.
B O princípio da livre iniciativa impede que o poder público fiscalize entidades dedicadas à pesquisa e à
manipulação de material genético.
C O estudo prévio de impacto ambiental será dispensado nos casos de obras públicas potencialmente
causadoras de significativa degradação ambiental quando elas forem declaradas de utilidade pública ou
de interesse social.
D Os espaços territoriais especialmente protegidos, definidos e criados por lei ambiental, poderão ser
suprimidos por meio de decreto do chefe do Poder Executivo municipal para permitir a moradia de
população de baixa renda em área urbana.
E A competência para proteger o meio ambiente e combater a poluição em todas as suas formas é
concorrente entre a União, os estados, o Distrito Federal (DF) e os municípios, de modo que a ação
administrativa do órgão ambiental da União prevalece sobre a ação dos demais entes federativos.
Órgão: PC-DF
Considerando a Lei n.º 9.985/2000, que instituiu o sistema nacional das unidades de conservação, e a Lei
n.º 11.516/2007, que dispôs sobre a criação do instituto Chico Mendes, assinale a alternativa correta.
A) As reservas biológicas compõem o grupo das unidades de conservação de uso sustentável, sendo
admitida a existência de áreas particulares em seus limites.
B) A lei do SNUC determina que a área de uma unidade de conservação do grupo de proteção integral é
considerada zona rural para os efeitos legais.
C) O sistema nacional de unidades de conservação da natureza (SNUC) tem como órgão central o
conselho nacional de meio ambiente e, como órgão executor, o instituto Chico Mendes.
D) As unidades de proteção integral têm como objetivo básico a preservação da natureza, não se
admitindo a utilização, mesmo indireta, de seus recursos naturais.
E) O instituto Chico Mendes é a entidade do sistema nacional do meio ambiente (Sisnama) à qual cabe
exercer, em caráter genérico, o poder de polícia ambiental e executar as ações das políticas nacionais de
meio ambiente relativas ao licenciamento ambiental e à autorização de uso dos recursos naturais.
Prova: FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Procurador
Acerca das competências ambientais materiais, assinale a afirmativa correta.

A É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios combater a poluição
em qualquer de suas formas, tendo sido a Lei Complementar n. 140/2011 editada para fixar normas de
cooperação entre os entes no exercício dessa competência.
B É competência comum da União, dos Estados e do Distrito Federal preservar as florestas, a fauna e a
flora, competindo aos Municípios atuar de forma suplementar, na omissão de atuação pela União, pelos
Estados e pelo Distrito Federal.
C É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios explorar a pesquisa,
a lavra, o enriquecimento e o reprocessamento de minérios nucleares.
D É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio
ambiente, salvo se o bem ambiental estiver inserido nos biomas da Floresta Amazônica brasileira, da
Mata Atlântica, da Serra do Mar, do Pantanal Mato-Grossense e da Zona Costeira, caso em que atrairão a
competência exclusiva da União.
E É competência exclusiva da União promover estudo prévio de impacto ambiental de obras ou atividades
potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente, independentemente da
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para promover o respectivo
licenciamento ambiental
Prova: FGV - 2016 - CODEBA - Analista Portuário - Advogado
A CRFB/88 destacou o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como
essencial à sadia qualidade de vida. Sobre a disciplina constitucional do meio
ambiente, assinale a afirmativa correta.
A Os espaços territorialmente protegidos criados pela Constituição são bens de
uso comum do povo, de modo que restou excluída a possibilidade de propriedade
privada nos mesmos.
B É vedada a manipulação de material genético em território nacional, tendo em
conta o princípio da precaução ambiental.
C A instalação de empreendimento potencialmente causador de significativa
degradação do meio ambiente exige estudo prévio de impacto ambiental.
D Os Estados não detêm competência constitucional para legislar sobre meio
ambiente, atuando de forma supletiva à legislação federal.
E Em homenagem ao princípio da norma mais favorável ao meio ambiente, lei
estadual pode vedar a instalação de usina que opere com reator nuclear em seu
território.
Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto
De acordo com a jurisprudência do STF, o conceito de meio ambiente inclui as
noções de meio ambiente
A - artificial, histórico, natural e do trabalho.
B - cultural, artificial, natural e do trabalho.
C - natural, histórico e biológico.
D - natural, histórico, artificial e do trabalho.
E - cultural, natural e biológico.
Prova: FGV - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Engenheiro Sanitarista
Ambiental
A Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê
que alguns setores são obrigados a estruturar e implementar sistemas de
logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de
forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos. Dentre eles, incluem-se os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes de:
A - lâmpadas fluorescentes, betume e proteína animal;
B - pneus, óleos lubrificantes e baterias;
C - fibras sintéticas, ladrilhos e pilhas;
D - próteses clínicas, eletroeletrônicos e celulose;
E - porcelana, amianto e embalagens de agrotóxicos.
Fundamentos da PNRH
I - a água é um bem de domínio público;
II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo
humano e a dessedentação de animais;
IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das
águas;
V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento
de Recursos Hídricos;
VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a
participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Especialista - Advogado Legislativo
Sobre infrações administrativas ambientais, na forma da Lei nº 9.605/98, analise
as afirmativas a seguir.
I. Se o infrator cometer, simultaneamente, mais de uma infração, será aplicada a
sanção da infração mais grave.
II. São imprescritíveis os prazos para apuração de infrações administrativas
ambientais.
III. É possível a imposição de multa administrativa consistente em demolição de
obra.
Está correto o que se afirma em:
A - somente III;
B - somente I e II;
C - somente I e III;
D - somente II e III;
E - I, II e III.
9. Política urbana. Diretrizes, instrumentos e competência. Artigos 182 e 183 da Constituição
Federal. Lei nº 10.257/2001.
10. Responsabilidades. Efeito, impacto e dano ambiental. Poluição. Responsabilidade
administrativa, civil e penal. Tutela processual. STF, STJ e tribunais de justiça estaduais. Crimes
ambientais: espécies e sanções penais previstas. Lei nº 9.605/1998 e suas alterações. Decreto
nº 6.514/2008.
11. Jurisprudência dos tribunais superiores e estaduais.
DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei estadual nº 20.918/2020 – Contratações Temporárias. Feito ok
Lei estadual nº 20.489/2019 – Compliance na Administração Pública. feito
Lei estadual nº 18.672/2014 – Acordos de leniência. Ok
Lei estadual nº 17.928/2012 – Licitações e Contratos.
Lei estadual nº 14.910/2004 – Lei das PPP

LEI COMPLEMENTAR Nº 58, DE 04 DE JULHO DE 2006.

DIREITO AMBIENTAL E DIREITO URBANÍSTICO


Lei estadual nº 20.954/2020 – ok.
Lei estadual nº 20.229/2018 – OK
Lei estadual nº 18.826/2015 – Terras Devolutas. (65 ARTIGOS) ok
Lei estadual nº 21.054/2021 – ok
Lei estadual nº 20.694/2019 – Licenciamento Ambiental ok
Lei estadual nº 18.104/2013 – FEITO. Acho que ok
Lei estadual nº 18.102/2013 – Infrações administrativas ao meio ambiente, sanções e processo. ok
Lei estadual nº 16.497/2009 - Política Estadual sobre Mudanças Climáticas. ok
Lei estadual nº 14.247/2002 – Sistema Estadual de Unidades de Conservação. ok
Lei estadual nº 14.241/2002 – Proteção à Fauna Silvestre. ok
Lei Nº 20954 DE 30/12/2020
Publicado no DOE - GO em 30 dez 2020

Dispõe sobre a regularização fundiária de ocupação de imóveis urbanos de


domínio do Estado de Goiás e dá outras providências

Vide tb: LEI Nº 13.465, DE 11 DE JULHO DE 2017.


O que é regularização fundiária ??
entende-se por regularização fundiária o conjunto de medidas jurídicas,
urbanísticas, ambientais e sociais tendentes a garantir o direito social à moradia, o
pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado

COMO VOU FAZER ISSO?


I - mediante: incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento urbano,
bem como à titulação de seus ocupantes; e
II - mediante: regularização de ocupações irregulares e/ou clandestinas
implementadas em áreas de domínio do Estado de Goiás, ainda que não constituam
núcleos urbanos informais e, a titulação de seus ocupantes.

núcleo urbano informal: aquele clandestino, irregular ou no qual não foi possível
realizar, por qualquer modo, a titulação de seus ocupantes, ainda que atendida a
legislação vigente à época de sua implantação ou regularização;
INSTRUMENTOS PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

I - legitimação fundiária; (CAPÍTULO II)


II - doação; (CAPÍTULO III)
III - venda direta; (CAPÍTULO IV) e
IV - concessão de direito real de uso. (CAPÍTULO V)
LEI Nº 20.229, DE 18 DE JULHO DE 2018

Dispõe sobre a regularização fundiária de imóveis urbanos de domínio do


Estado de Goiás ocupados por organizações religiosas de qualquer culto e dá
outras providências.
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS:
igreja, mosteiro, convento, terreiro, templo, mesquita, sinagoga e congêneres

Art. 1º Fica o Poder Executivo, nos termos desta Lei, autorizado a promover
regularização fundiária de imóveis públicos urbanos de seu patrimônio
historicamente ocupados por organizações religiosas.
ALIENAÇÃO POR MEIO DE AQUISIÇÃO DIRETA
Art. 4º O preço de venda do imóvel para a organização religiosa que
preencher os requisitos para a sua aquisição

OBS.: Art. 5º A aquisição poderá ser parcelada mediante pagamento de


sinal correspondente a 5% (cinco por cento) do valor de aquisição, e o
restante em até 240 (duzentas e quarenta) prestações mensais e
consecutivas, observando-se, como parcela mínima, a quantia
correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor do salário mínimo
vigente, atualizadas monetariamente por índice de correção oficial.
Art. 6º Em caso de compra à vista, garante-se à organização religiosa
adquirente do imóvel o direito de obter redução no valor de compra, em
percentual variável de 5% (cinco por cento) a 15% (quinze por cento)
no valor do preço a ser praticado.

CUSTAS?
Art. 7º O pagamento de taxas, emolumentos e demais despesas
referentes à aquisição e compra é de responsabilidade da organização
religiosa.
Art. 8º Na hipótese de rescisão contratual, qualquer que tenha sido a
forma de aquisição, caberá à Procuradoria-Geral do Estado (PGE)
promover o cancelamento dos registros respectivos junto com o
cartório competente.
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS PARA A CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO

Art. 9º A regularização fundiária, como direito real resolúvel, de forma


alternativa à aquisição e compra e a critério da organização religiosa
ocupante do imóvel, poderá ser realizada por concessão de direito real
de uso, de forma onerosa, observados os requisitos constantes dos
incisos I e II do art. 2º desta Lei.

PRAZO MAXIMO: 35 (trinta e cinco) anos, podendo ser revogada na


hipótese de ao imóvel ser dada destinação diversa ou que contrarie o
interesse público.
LEI Nº 18.826, DE 19 DE MAIO DE 2015
- Regulamentada pelo Decreto nº 8.576, de 24-02-2016.

Dispõe sobre as terras devolutas pertencentes ao Estado de Goiás e dá


outras providências.
CAPÍTULO II - DAS TERRAS DEVOLUTAS ESTADUAIS
INDISPONÍVEIS E RESERVADAS
Art. 3° São terras devolutas pertencentes ao Estado de Goiás as assim
definidas pela Lei n° 601, de 18 de setembro de 1850, que lhe foram
transferidas pela Constituição da República de 1891 e que não se
compreendam entre as do domínio da União por força da Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988.
TRES CATEGORIAS DE TERRAS DEVOLUTAS:

Art. 4° São indisponíveis as terras devolutas necessárias à:


I – instituição de unidade de conservação ambiental;
II – preservação de sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
ecológico, arqueológico, espeleológico, paleontológico e científico, com
exceção das terras ocupadas por comunidades remanescentes de
quilombos;
III – proteção de mananciais indispensáveis ao abastecimento público;
IV – proteção dos ecossistemas naturais.
Art. 5º São terras devolutas reservadas aquelas:
I – necessárias à fundação de povoados, de núcleos coloniais e de
estabelecimentos públicos federais, estaduais ou municipais;
III – que contenham minas e fontes de água minerais e termais passíveis
de utilização industrial, terapêutica ou higiênica (...)
IV – que constituam margens de rios e lagos navegáveis, nos termos da
legislação federal pertinente;
V – necessárias à construção de estradas de rodagem, ferrovias,
campos de pouso, aeroportos e barragens públicas;
VI – necessárias à consecução de qualquer outro fim de interesse
público definido em decreto do Poder Executivo.

Art. 6° As terras devolutas não consideradas indisponíveis nem


reservadas serão destinadas à alienação ou concessão, para fins de
produção agrária.
CAPÍTULO III - DA ARRECADAÇÃO SUMÁRIA E DA DISCRIMINATÓRIA
ADMINISTRATIVA E JUDICIAL DAS TERRAS DEVOLUTAS DO ESTADO
Seção I - Da Arrecadação Sumária
Art. 7° Sempre que se apurar a inexistência de domínio privado sobre terras
rurais, o Estado arrecadá-las-á sumariamente, por ato do titular do órgão
responsável pelas terras públicas estaduais, mediante procedimento
administrativo (...)

Seção II - Da Discriminação Administrativa e Judicial


Art. 10. O Estado de Goiás promoverá a discriminação das terras
devolutas estaduais, incorporando-as ao seu patrimônio, mediante
procedimento discriminatório administrativo ou judicial.
Art. 31. A alienação das terras devolutas será realizada com a
observância das seguintes prioridades quanto à sua destinação:

I – assentamento de trabalhadores rurais;

II – regularização fundiária;

III – proteção dos ecossistemas naturais e preservação de sítios de valor


histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, espeleológico,
paleontológico, ecológico e científico.
LEGITIMAÇÃO DE POSSE POR PESSOA JURÍDICA?

§ 1° Não será objeto de legitimação de posse a área rural ocupada por pessoa
jurídica.
Seção IV
Da Alienação Mediante Licitação
Art. 45. Excluídas as indisponíveis e as reservadas, nos termos dos arts. 4º e 5º
desta Lei, as terras devolutas de domínio do Estado que não tiverem destinação
para proteção ambiental, pesquisa, fomento agrícola, pastoreio ou que não se
enquadrarem nas condições previstas nos arts. 36 e 40 desta Lei deverão ser
alienadas por meio de licitação pública.
LEI Nº 21.054, DE 15 DE JULHO DE 2021 - Institui a Política Estadual de Proteção
e Preservação das Nascentes de Água.

Art. 2º São diretrizes da Política Estadual instituída por esta Lei, especialmente:
II – incentivar a realização de campanhas de divulgação da importância da
preservação das nascentes de água;
III – incentivar a conservação e a recuperação das margens do curso d'água, bem
como a fixação da medida da área de preservação permanente de acordo com as
normas gerais estabelecidas pela Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012;
IV – incentivar o monitoramento das nascentes de água;
LEI Nº 18.104, DE 18 DE JULHO DE 2013. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, institui a nova
Política Florestal do Estado de Goiás e dá outras providências.

86 ARTIGOS
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei estabelece normas sobre a proteção da vegetação, dispõe sobre as áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal, define regras sobre a exploração florestal, cria
o Cadastro Ambiental Rural do Estado de Goiás – CAR GOIÁS e prevê programas de incentivo para o
alcance de seus objetivos.
Art. 3º Fica criado o Cadastro Ambiental Rural do Estado de Goiás – CAR GOIÁS,
registro público eletrônico de âmbito estadual, obrigatório para todos os imóveis rurais,
com a finalidade de integrar as informações ambientais destes, compondo uma base
de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental, econômico, registro
declaratório da reserva legal, áreas de preservação permanente e combate ao
desmatamento ilegal.

§ 3º Será obrigatório o repasse das informações do CAR GOIÁS ao Sistema Nacional


de Informação – SINIMA.
X – atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:
a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando
necessárias à travessia de um curso d’água, ao acesso de pessoas ou animais para a
obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal
ou agroextrativista sustentável;
c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;
d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;
e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades
quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o
abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores;
f) construção e manutenção de cercas na propriedade;
ETC
CAPÍTULO IV - DA ÁREA DE RESERVA LEGAL
I - 35% no imóvel situado em área de cerrado na Amazônia Legal acima do paralelo 13º;
II - 20% (vinte por cento), no imóvel situado nas demais regiões do Estado
§ 3º Não será exigida Reserva Legal relativamente às áreas adquiridas ou desapropriadas
por detentor de concessão, permissão ou autorização para exploração de potencial de
energia hidráulica, nas quais funcionem empreendimentos de geração de energia elétrica,
subestações ou sejam instaladas linhas de transmissão e de distribuição de energia
elétrica.
§ 4º Não será exigida Reserva Legal relativamente às áreas adquiridas ou desapropriadas
com o objetivo de implantação e ampliação de capacidade de rodovias e ferrovias.
LEI Nº 18.102, DE 18 DE JULHO DE 2013.
Dispõe sobre as infrações administrativas ao meio ambiente e respectivas
sanções, institui o processo administrativo para sua apuração no âmbito
estadual e dá outras providências.

94 ARTIGOS
Art. 3º-A Verificada a prática de infração administrativa ambiental consumada
há, pelo menos, 3 (três) anos, ou no caso de infração permanente, que tenha
sido iniciada há mais de 3 (três) anos, será priorizada a lavratura de auto de
orientação, sem caráter punitivo, com o objetivo de determinar, em prazo certo,
as ações necessárias à regularização ou à cessação da infração ou, ainda, à
recuperação do dano ambiental, conforme dispuser o regulamento. (...)
§ 3º O disposto no caput não se aplica quando a infração ocasionar danos
ambientais continuados decorrentes de: poluição ou lançamento de efluentes,
em desacordo com parâmetros estabelecidos, maus-tratos ou injúrias de
qualquer natureza a animais silvestres ou domésticos, desmatamentos sem
autorização ou licença ambiental,
Art. 26, § 4º A prescrição da pretensão punitiva da administração não elide a
obrigação de reparar o dano ambiental, devendo o órgão ambiental emitir laudo
de constatação e notificar o infrator para a adoção das medidas necessárias à
recuperação do dano identificado
AUTO COM VÍCIOS:
Art. 36. O auto de infração que apresentar vício sanável poderá, a qualquer
tempo, ser convalidado de ofício pela autoridade julgadora, mediante despacho
saneador.
Art. 37. O auto de infração que apresentar vício insanável deverá ser declarado
nulo pela autoridade julgadora competente, que determinará o arquivamento
do processo.
LEI N o 20.694, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2019.

73 artigos

Dispõe sobre normas gerais para o Licenciamento Ambiental do Estado de Goiás


e dá outras providências.

(mistura de lc 140/2011 com resolução Conama 237


Art. 1° Esta Lei estabelece normas gerais para o licenciamento de atividades ou
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ao meio ambiente, conforme o previsto no art.10 da Lei federal nº
6.938, de 31 de agosto de 1981.
Parágrafo único. As disposições desta lei aplicam-se ao licenciamento ambiental
realizado perante os órgãos e entidades do Estado e dos Municípios integrantes
do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, observadas as atribuições
estabelecidas na Lei Complementar Federal n° 140, de 8 de dezembro de 2011.
CAPÍTULO III - DAS LICENÇAS
Art. 13. O licenciamento ambiental pode resultar nos seguintes tipos de licenças:
I - licença prévia - LP;
II - licença de instalação - LI;
III - licença de operação - LO;
IV - licença ambiental única - LAU;
V - licença por adesão e compromisso - LAC;
VI - licença corretiva - LC;
VII - licença de ampliação ou alteração - LA.

§ 1º As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com


a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade, conforme dispuser o
regulamento.
Art. 62. São considerados responsáveis solidários pela prevenção e recuperação
de uma área degradada:
I - o causador da degradação e seus sucessores;
II - o adquirente, o proprietário ou o possuidor da área ou do empreendimento;
III - os que aufiram benefícios econômicos, diretos ou indiretos, decorrentes da
atividade causadora da degradação ambiental e contribuam para sua ocorrência
ou agravamento.
LEI Nº 18.672, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2014

Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela


prática de atos contra a administração pública estadual, e dá outras providências

42 ARTIGOS

LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013 - Dispõe sobre a responsabilização


administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências
31 ARTIGOS
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de
pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública estadual,
abrangendo, inclusive, as empresas incorporadas ao patrimônio público ou de
entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com
mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, a expressão administração pública estadual
compreende a administração:
I – direta, indireta e fundacional do Poder Executivo;
II – dos Poderes Legislativo e Judiciário;
III – dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios;
IV – do Ministério Público Estadual;
V – da Defensoria Pública Estadual.
RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS
Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos
administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu
interesse ou benefício, exclusivo ou não.

RESPONSABILIDADE DOS DIRIGENTES


§ 2º Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos
ilícitos na medida da sua culpabilidade.

Art. 4º Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração


contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.
RECURSOS
Art. 14 Da decisão caberá recurso à autoridade hierarquicamente superior, no
prazo de 10 (dez) dias contados da intimação do resultado do julgamento.

§ 1º O recurso será recebido pela autoridade julgadora, que, no prazo de 10


(dez) dias, poderá reconsiderar o conteúdo da decisão impugnada.

§ 4º A autoridade superior apreciará o recurso no prazo máximo de 30 (trinta)


dias contados de seu recebimento, podendo tal lapso temporal ser prorrogado
mediante ato fundamentado daquele a quem compete o seu julgamento.
CAPÍTULO VI - DA RESPONSABILIZAÇÃO JUDICIAL
Art. 25. A responsabilização da pessoa jurídica na esfera administrativa não
afasta a possibilidade de sua responsabilização na esfera judicial.

SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS PESSOAS JURÍDICAS:


I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou
proveito direta ou indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do
lesado ou de terceiro de boa-fé;
II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades;
III - dissolução compulsória da pessoa jurídica;
IV - proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou
empréstimos de órgãos ou entidades públicas estaduais e de instituições
financeiras públicas estaduais ou controladas pelo poder público estadual, pelo
prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 36. Prescrevem em 5 (cinco) anos as infrações previstas nesta Lei, contados
da data da ciência da infração ou, no caso de infração permanente ou
continuada, do dia em que tiver cessado.
LEI Nº 14.247, DE 29 DE JULHO DE 2002.

Institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação no Estado de Goiás e dá


outras providências

53 ARTIGOS
Art. 6º. O SEUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:
I – Órgão Consultivo e Deliberativo:o Conselho Estadual de Meio Ambiente – CEMAm,
com a atribuição de acompanhar a implementação do Sistema e fixar normatizações
complementares que se façam necessárias;

II – Órgãos Centrais – A Secretaria Estadual do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e


da Habitação – SEMARH e a Agência Goiana de Meio Ambiente, com as funções de
subsidiar o CEMAm, coordenar a implantação do SEUC, propor a criação e administrar
as unidades de conservação estaduais, em parceria com a sociedade civil, através dos
conselhos consultivos das Unidades de Conservação;

III – Órgãos Periféricos – Secretarias ou Departamentos Municipais de Meio Ambiente,


Conselhos Municipais de Meio Ambiente – COMMAM’s e demais órgãos ou entidades
dos municípios responsáveis pela criação, implantação e gestão de unidades de
conservação municipais.
CAPÍTULO IV-A - DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Art. 35. Nos casos de licenciamento de empreendimentos de significativo
impacto, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento
em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório – EIA/RIMA, o
empreendedor é obrigado a destinar recursos financeiros sob a forma de
compensação ambiental, para apoiar a criação, implantação e manutenção de
unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral e custear medidas
destinadas a reparar danos decorrentes de impacto ambiental não-mitigável
sobre a fauna, aprovadas pela Câmara Superior de Unidades de Conservação.
§ 6º A compensação ambiental poderá ser cumprida de forma direta pelo
empreendedor, por meio de obrigação de fazer, de entrega de bens e serviços,
ou de forma indireta, via obrigação de pagar, a critério do órgão ambiental
competente, de acordo com condições fixadas no regulamento desta Lei e no
termo do compromisso de compensação ambiental a ser firmado entre o órgão
ambiental competente e o empreendedor.

Art. 35-A. O cumprimento da compensação ambiental não dispensa o


empreendedor da obrigação de cumprir as medidas mitigadoras estabelecidas
como condicionantes nas licenças ambientais.
LEI No 20.918 , DE 21 DE DEZEMBRO DE 2020.

Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade


temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 92, inciso X, da
Constituição do Estado de Goiás, e dá outras providências

15 artigos
Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público aquela
que compromete a prestação contínua e eficiente dos serviços próprios da
administração pública, nos casos:
I – emergenciais, com o período de contratação máxima de 6 (seis) meses e a
possibilidade de ser prorrogado até o prazo total de 2 (dois) anos, relacionados com a
assistência:
a) a situações de calamidade pública; ou
b) em saúde pública;
II – educacionais, com o período de contratação máxima de 3 (três) anos e a
possibilidade de ser prorrogado até o prazo total de 5 (cinco) anos (...)
III – de saúde pública, associados com:
a) campanhas preventivas de vacinação (...)
b) a admissão de profissional de saúde substituto (...) com o período de contratação
máxima de 3 (três) anos e a possibilidade de ser prorrogado até o prazo total de 5
(cinco) anos;
IV – de estudo, para a realização de censo para implementação de políticas públicas,
com período de contratação máxima de 1 (um) ano e a possibilidade de ser prorrogado
até o prazo total de 2 (dois) anos;
Não haverá contratação de pessoal:

I – aposentado por incapacidade permanente ou que incorra na vedação


referida nos incisos XVIII e XIX do art. 92 da Constituição Estadual ; ou

II – com idade igual ou superior a setenta e cinco anos.

Art. 7º É proibida, nos termos desta Lei, a contratação de servidores ativos da


administração direta ou indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, compreendidos os contratos temporários, bem como de
empregados e de servidores de suas subsidiárias e controladas.
LEI Nº 20.489, DE 10 DE JUNHO DE 2019

Cria Programa de Integridade a ser aplicado nas Empresas que contratarem com
a Administração Pública do Estado de Goiás, e dá outras providências.

12 artigos

VIDE Lei n° 12.846, de 1° de agosto de 2013 - Dispõe sobre a responsabilização


administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
O QUE É O PROGRAMA DE INTEGRIDADE?

Art. 4° O Programa de Integridade consiste, no conjunto de mecanismos e


procedimentos internos de integridade, auditoria, controle e incentivo à
denúncia de irregularidade e na aplicação efetiva de códigos de ética e de
conduta, políticas e diretrizes com o objetivo de detectar e sanar desvios,
fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública
do Estado de Goiás.
LEI COMPLEMENTAR Nº 58, DE 04 DE JULHO DE 2006.

Dispõe sobre a organização da Procuradoria-Geral do Estado e dá outras


providências.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA
DA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta Lei Complementar organiza a Procuradoria-Geral do Estado,


define a sua competência, bem como a das unidades administrativas que
a compõem, e dispõe sobre o regime jurídico dos integrantes da carreira
de Procurador do Estado.
Art. 2º-A A Procuradoria-Geral do Estado estrutura-
se com as seguintes unidades administrativas básicas e respectivas unidades
complementares:
I – Gabinete do Procurador-Geral do Estado:
a) Secretaria Geral;
b) Assessoria do Gabinete;
c) Gerência de Administração e Finanças;
d) Corregedoria-Geral;
e) Centro de Estudos Jurídicos;
II – Subprocuradoria para Assuntos Administrativos:
a) Procuradoria Administrativa;
b) Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público e do Meio Ambiente;
c) Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Administração Estadual.
III – Subprocuradoria do Contencioso:
III – Subprocuradoria do Contencioso:

a) Procuradoria Trabalhista;

b) Procuradoria Judicial;

c) Procuradoria Tributária;

d) Procuradoria do Estado na Capital Federal;

e) Procuradoria Regional;
f) Procuradoria de Assistência Judiciária.
TÍTULO II - DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I - DO PROCURADOR-GERAL
CAPÍTULO II - DO GABINETE DO PROCURADOR-GERAL
CAPÍTULO III - DO CONSELHO DE PROCURADORES
CAPÍTULO IV - DOS SUBPROCURADORES-GERAIS
Art. 9º A Subprocuradoria-Geral do Estado será constituída pelo Subprocurador-
Geral de Assuntos Administrativos e pelo Subprocurador-Geral do Contencioso,
escolhidos pelo Procurador-Geral do Estado entre os procuradores em atividade,
nomeados em comissão pelo Governador do Estado.
CAPÍTULO V - DA CORREGEDORIA
CAPÍTULO V-A DA CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DA
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL
TÍTULO III - DA UNIDADE ADMINISTRATIVA DE ASSESSORAMENTO
CAPÍTULO ÚNICO - DA ASSESSORIA DO GABINETE
Art. 17. A Assessoria do Gabinete é unidade administrativa complementar,
dirigida por um chefe, auxiliado por 13 (treze) assessores técnicos, dentre os
quais, pelos menos 10 (dez), serão escolhidos entre os Procuradores em
atividade, todos nomeados em comissão pelo Governador do Estado, por
indicação do Procurador-Geral
TÍTULO IV - DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES FINALÍSTICAS
CAPÍTULO I - DO PROCURADOR-CHEFE
CAPÍTULO II - DA PROCURADORIA JUDICIAL
CAPÍTULO III - DA PROCURADORIA TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO IV - DA PROCURADORIA ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO V - DA PROCURADORIA DE DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DO
MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO VI - DA PROCURADORIA TRABALHISTA
CAPÍTULO VII - DA PROCURADORIA DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
TÍTULO V - DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO REGIONAL
CAPÍTULO I - DA PROCURADORIA DO ESTADO NA CAPITAL FEDERAL
Art. 26. À Procuradoria do Estado na Capital Federal compete:
I - atuar nos processos judiciais de interesse do Estado, em tramitação no
Distrito Federal, mantendo informadas as demais procuradorias especializadas;
II - acompanhar as matérias em tramitação nos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário da União, informando o Procurador-Geral a respeito de qualquer
assunto de interesse da Procuradoria-Geral do Estado;
III - acompanhar, por determinação do Procurador-Geral, a tramitação de
processos de interesse do Estado junto ao Tribunal de Contas da União.
CAPÍTULO II - DAS PROCURADORIAS REGIONAIS
Art. 27. As procuradorias regionais serão instaladas mediante portaria do
Procurador-Geral do Estado.
TÍTULO IX - DA CARREIRA DE PROCURADOR DO ESTADO
CAPÍTULO I - DAS CLASSES INTEGRANTES DA CARREIRA
Art. 34. A carreira de Procurador do Estado é constituída das seguintes
categorias:
I – Procurador do Estado de classe especial;
II – Procurador do Estado de classe intermediária;
III – Procurador do Estado de classe inicial;
IV – Procurador do Estado substituto.

CAPÍTULO II - DO INGRESSO NA CARREIRA


CAPÍTULO III - DA NOMEAÇÃO, DA POSSE E DO COMPROMISSO
CAPÍTULO IV - DAS PRERROGATIVAS
Art. 38. São prerrogativas do Procurador do Estado, além das previstas nas Constituições da República e do
Estado, as seguintes:
I - não ser constrangido por qualquer modo ou forma a agir em desconformidade com a sua consciência ético-
profissional;
II - requisitar, sempre que necessário, auxílio e colaboração das autoridades públicas para o exercício de suas
atribuições;
III - requisitar das autoridades competentes certidões, informações e diligências necessárias ao desempenho de
suas funções;
IV - ingressar livremente em qualquer edifício ou recinto onde funcione repartição pública do Estado e ter acesso
a documentos e informações úteis ao exercício da atividade funcional;
V - usar as insígnias privativas da carreira de Procurador do Estado, conforme definido em regulamento;
VI - portar a carteira de identidade funcional, expedida nos termos do art. 58 desta Lei.
VII – receber o mesmo tratamento jurídico e protocolar dispensado aos membros do Poder Judiciário e do
Ministério Público;
VIII – ter imediatamente comunicada a sua prisão ou detenção ao Procurador-Geral do Estado, sob pena de
responsabilização do executor que deixar de fazer a comunicação.
CAPÍTULO V - DOS DEVERES
Art. 39. São deveres do Procurador do Estado:
I - assiduidade;
II - urbanidade;
III - lealdade às instituições a que serve;
IV - desempenhar com zelo e presteza, dentro dos prazos, os serviços a seu cargo;
V - guardar sigilo profissional;
VI - proceder com lealdade e espírito de solidariedade e cooperação para com os colegas de
serviço;
VII - atualizar-se profissionalmente;
VIII - representar ao Procurador-Geral em caso de irregularidade que afete o bom
desempenho de suas atribuições.

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