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Universidade Presbiteriana

Mackenzie

PÓS-GRADUAÇÃO EM

Gestão de Projetos
Gestão do Escopo e Cronograma
Universidade Presbiteriana

Mackenzie

TRILHA DE APRENDIZAGEM 8

Desenvolvimento do
cronograma do projeto
Objetivos de aprendizagem:
• Conhecer o desenvolvimento do cronograma.
• Compreender o método do caminho crítico.
• Entender as técnicas de compressão,
paralelismo e nivelamento de recursos.
• Conhecer os métodos de representação.
• Identificar as linhas de base do cronograma.
• Apreender sobre controlar o cronograma.
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8. Desenvolvimento do
cronograma do projeto
Segundo o Guia PMBOK (PMI, 2017), o desenvolvimento do cronograma
do projeto representa um processo iterativo, composto de ciclos ou etapas
de uma rotina maior, ou, então, pode ser considerado um subprocesso de
um processo maior. O modelo de cronograma é usado para definir as datas
de etapas planejadas de início e fim das atividades e marcos do projeto com
base nas melhores informações possíveis e disponíveis.

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8.1 Desenvolver o cronograma


Desenvolver o cronograma é o processo de analisar as sequências das ati-
vidades, as durações, os requisitos de recursos e restrições de cronograma
a fim de criar um modelo para execução, monitoramento e controle do
projeto. Essa etapa possui, portanto, como principal benefício nesse pro-
cesso, a geração de um modelo de cronograma com datas planejadas para
a conclusão das atividades e é realizada ao longo do projeto (PMI, 2017).
A Figura 8.1, a seguir, traz as etapas do processo, com as entradas, as ferra-
mentas e técnicas, e as saídas, e a Figura 8.2 apresenta o diagrama de fluxo
de dados do processo:

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Desenvolver o Cronograma

Entradas
1 Plano de gerenciamento do projeto
• Plano de gerenciamento do cronograma
• Linha de base do escopo
2 Documentos do projeto
• Atributos das atividades
• Lista de atividades
• Registro de premissas
• Bases das estimativas
• Estimativas de duração
• Registro das lições aprendidas
• Lista de marcos
• Diagrama de rede do cronograma do projeto
• Designações da equipe do projeto
• Calendários dos recursos
• Requisitos de recursos
• Registro dos riscos
3 Acordos
4 Fatores ambientais da empresa
5 Ativos de processos organizacionais

Ferramentas e técnicas
1 Análise de rede do cronograma
2 Método do caminho crítico
3 Otimização de recursos
4 Análise de dados
• Análise de cenário “E-se”
• Simulação
5 Antecipações e esperas
6 Compressão do cronograma
7 Sistema de informações de gerenciamento de projetos
8 Planejamento ágil de grandes entregas

Saídas
1 Linha de base do cronograma
2 Cronograma do projeto
3 Dados do cronograma
4 Calendários do projeto
5 Solicitações de mudança
6 Atualizações do plano de gerenciamento do projeto
• Plano de gerenciamento do cronograma
• Linha de base dos custos
7 Atualizações de documentos do projeto
• Atributos das atividades
• Registro de premissas
• Estimativas de duração
• Registro das lições aprendidas
• Requisitos de recursos
• Registro dos riscos

Figura 8.1: Desenvolver o cronograma: entradas, ferramentas e técnicas, e saídas


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

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Plano de gerencimaneto Documentos do projeto


do projeto
• Atributos das atividades
• Plano de gerenciamento do escopo • Lista de atividades
• Linha de base do escopo • Registro de premissas
• Bases das estimativas
• Estimativas de duração
12.2 Conduzir as Aquisições • Registro das lições aprendidas
• Lista de marcos
• Acordos • Diagramas de rede do cronograma
do projeto
• Designações da equipe do projeto
Empresa/Organização
• Calendários dos recursos
• Fatores ambientais da empresa • Requisitos de recursos
• Ativos de processos organizacionais • Registro dos riscos

6.5 Desenvolver o Cronograma

• Linha de base do cronograma • Cronograma do projeto


• Dados do cronograma
• Calendários do projeto
Plano de gerenciamento
do projeto
Documentos do projeto

Atualizações do plano de
gerenciamento do projeto Atualizações de documentos
• Plano de gerenciamento do do projeto
cronograma • Atributos das atividades
• Linha de base dos custos • Registro de premissas
• Estimativas de duração
• Registro das lições aprendidas
• Requisitos de recursos
• Solicitações de mudança
• Registro dos riscos

4.6 Realizar o Controle Integrado


de Mudanças

Figura 8.2: Desenvolver o cronograma: diagrama do fluxo de dados


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

No desenvolvimento do cronograma, pode-se, ainda, requerer uma análise


e revisão das estimativas de duração, das estimativas de recursos e reservas
de duração, a fim de criar um cronograma do projeto aprovado que possa
servir como linha de base, ou baseline, para acompanhar o seu progresso,
passando por várias etapas, como plano de gerenciamento do projeto, le-
vantamento dos documentos do projeto, realização das conduções de aqui-
sições, dentro do cenário empresa/organização (PMI, 2017).

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8.2 Método do caminho crítico


O caminho crítico é um método utilizado para estimar a duração mínima
do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da
rede dentro do modelo de cronograma (PMI, 2017). É uma técnica de aná-
lise de rede do cronograma que calcula as datas de início e término mais
cedo e início e término mais tarde de todas as atividades, desconsiderando
qualquer limitação de recursos e fazendo uso de uma análise de ida e de
volta na rede do cronograma.

No exemplo na Figura 8.3 adiante, o caminho mais longo é o das ativida-


des A, C e D, com isso, a sequência de A-C-D é o caminho crítico. Logo, o
caminho crítico é a sequência de atividades com o caminho mais longo de
um projeto, determinando, assim, a menor duração possível do projeto. Já
o caminho mais longo tem a menor folga total, geralmente zero. No exem-
plo, a folga livre para a sequência A-C-D é maior que a sequência A-B-D,
pois a atividade B, na figura, é de cinco dias.

6 5 10
B
11 5 15 Caminho A-B-D = 25

1 5 5 16 15 30
Início A D Fim
1 0 5 16 0 30
6 10 15 Caminho A-C-D = 30
C (caminho crítico)
6 0 15

OBS.: Este exemplo usa a convenção CHAVE


aceita de início do projeto no dia 1 Nó de atividade:
para calcular as datas de início e fim.
Início Duração Término
Existem outras convenções aceitas mais cedo mais cedo
que podem ser usadas.
Nome da atividade

Início Folga Término


mais tarde total mais tarde

Link de caminho crítico


Link de caminho não crítico

Figura 8.3: Exemplo de método do caminho crítico


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

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Para refletir

As datas resultantes de início e término mais cedo e início e término mais


tarde não são necessariamente o cronograma do projeto, mas, sim, uma
indicação dos períodos de tempo dentro dos quais a atividade poderia
ser executada, usando os parâmetros inseridos no modelo do cronogra-
ma para durações de atividades, relações lógicas, antecipações, esperas
e outras restrições conhecidas (PMI, 2017).

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8.3 Compressão e paralelismo


Compressão de cronograma é uma técnica usada para encurtar ou acelerar
a duração do cronograma sem reduzir o escopo do projeto, tendo a finali-
dade de cumprir as restrições do cronograma, datas impostas, entre outros
objetivos. Já a análise de folga negativa se mostra uma técnica útil, pois o
caminho crítico é aquele com a menor folga (PMI, 2017), conforme visto
anteriormente. Vejamos:

• compressão: é usada para encurtar a duração do cronograma para


o menor custo incremental possível, mediante a adição de recur-
sos. A compressão funciona somente para as atividades no cami-
nho crítico, nos casos em que os recursos adicionais encurtarão a
duração da atividade;
• paralelismo: refere-se a uma técnica de compressão de cronogra-
ma em que as atividades ou fases geralmente executadas sequen-
cialmente são executadas paralelamente durante, pelo menos, uma
parte da sua duração. O paralelismo pode resultar na repetição de
trabalho e aumento de risco e funciona somente quando as ativi-
dades podem ser sobrepostas para encurtar a duração do projeto
no caminho crítico (PMI, 2017).

Técnicas de compressão do cronograma são comparadas na Figura 8.4,


a seguir:

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Normal 1 2 3 4 5
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15

Paralelismo 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8
7 8 9 10 11

Risco alto

Compressão 1 2 3
4 5 6 7
8 9 10

$ Custo alto $
Figura 8.4: Comparação de compressões de cronograma
Fonte: Adaptada de PMI (2017).

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8.4 Nivelamento de recursos


Quando falamos de nivelamento de recursos, referimo-nos à otimização de
recursos, técnica usada para ajustar as datas de início e término das ativi-
dades para que o uso de recursos planejados seja igual ou menor do que a
disponibilidade dos recursos (PMI, 2017). Para essa ação, temos:

• nivelamento de recursos: técnica na qual as datas de início e térmi-


no são ajustadas com base nas restrições de recursos, com o objetivo
de equilibrar a demanda e a oferta. Ele pode ser usado quando os
recursos necessários só estão disponíveis em determinadas épocas,
ou de forma limitada, ou foram distribuídos desproporcionalmente,
ou, ainda, quando há a necessidade de manter o uso do recurso em
um nível constante. Além disso, o nivelamento de recursos pode
muitas vezes causar mudança do caminho crítico original, e a folga
disponível é usada para o nivelamento de recursos;
• estabilização de recursos: técnica que ajusta as atividades de um
modelo de cronograma de tal maneira que os requisitos de recur-
sos do projeto não excedam certos limites pré-definidos. Na esta-
bilização de recursos, ao contrário do nivelamento de recursos, o
caminho crítico do projeto não é mudado e a data de conclusão
não pode ser atrasada. Com isso, as atividades só são atrasadas
dentro de sua folga livre e total e a estabilização de recursos não é
capaz de otimizar todos os recursos (PMI, 2017).

A Figura 8.5, adiante, ilustra as ações descritas:

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Atividades antes do nivelamento de recursos

Atividade A
Tom: 8 horas
Sue: 8 horas
Início
Atividade B
Sue: 8 horas

Atividade C
Tom: 8 horas

Dia 1 Dia 2 Dia 3


Tom: 8 horas Tom: 8 horas
Sue: 16 horas

Atividades após o nivelamento de recursos

Atividade A
Tom: 8 horas
Sue: 8 horas
Início
Atividade B
Sue: 8 horas

Atividade C
Tom: 8 horas

Dia 1 Dia 2 Dia 3


Tom: 8 horas Sue: 8 horas Tom: 8 horas
Sue: 8 horas

Figura 8.5: Exemplos de nivelamento de recursos


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

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8.5 Métodos de representação do


cronograma
O cronograma do projeto pode ser representado em um formato resumi-
do, também chamado de cronograma mestre ou cronograma de marcos,
ou, ainda, apresentado detalhadamente ou em formato tabular (PMI,
2017). No entanto, de modo geral, ele é apresentado graficamente, com os
seguintes formatos:

• gráficos de barras ou Gráficos de Gantt: são gráficos que trazem


as informações e os dados do cronograma em forma de barras,
na qual as atividades são listadas no eixo vertical e as datas no
eixo horizontal. As durações das atividades aparecem como barras
horizontais posicionadas de acordo com as datas de início e fim
(PMI, 2017). A Figura 8.6 traz um exemplo:
Unidades Prazos do cronograma
Identificador
Descrição de atividades de
de atividade
calendário Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5

1.1 Desenvolver e entregar novo produto Z 120

1.1.1 Pacote de trabalho 1: Componente 1 67

1.1.2 Pacote de trabalho 2: Componente 2 53

Pacote de trabalho 3: Componentes


1.1.3 53
integrados 1 e 2

Data dos dados

Figura 8.6: Exemplo de diagrama de gráfico de barras


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

• gráficos de marcos: são gráficos semelhantes aos gráficos de bar-


ras, pois identificam somente o início ou término agendado para
as entregas mais importantes e interfaces externas chaves (PMI,
2017). Veja um exemplo na Figura 8.7 a seguir:
Unidades Prazos do cronograma
Identificador
Descrição de atividades de
de atividade
calendário Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5

1.1.MB Iniciar novo produto Z 0

1.1.1.M1 Completar componente 1 0

1.1.2.M1 Completar componente 2 0

Integração completa dos


1.1.3.M1 0
componentes 1 e 2

1.1.3.MF Terminar o novo produto Z 0

Data dos dados

Figura 8.7: Exemplo de diagrama de gráfico de marcos


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

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A Figura 8.8, por sua vez, exemplifica o cronograma de um projeto


sendo executado. Para um modelo de cronograma de projeto sim-
ples, a figura reflete apresentações do cronograma detalhado como
um diagrama de barras vinculado ao cronograma de projeto:
Unidades Prazos do cronograma
Identificador
Descrição de atividades de
de atividade
calendário Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5

1.1.MB Iniciar novo produto Z 0

1.1 Desenvolver e entregar produto Z 120

Pacote de trabalho 1:
1.1.1 67
Componente 1

1.1.1.D Projetar componente 1 20

1.1.1.B Construir componente 1 33

1.1.1.T Testar componente 1 14

1.1.1.M1 Completar componente 1 0

Pacote de trabalho 2:
1.1.2 53
Componente 2

1.1.2.D Projetar componente 2 14

1.1.2.B Construir componente 2 28

1.1.2.T Testar componente 2 11

1.1.2.M1 Completar componente 2 0

Pacote de trabalho 3:
1.1.3 53
Componentes integrados 1 e 2

Integrar componentes 1 e 2
1.1.3.G 14
como produto Z

Integração completa dos


1.1.3.T 32
componentes 1 e 2

Testar componentes
1.1.3.M1 0
integrados como produto Z

1.1.3.P Entregar o produto Z 7

1.1.3.MF Terminar o novo produto Z 0

Data dos dados

Figura 8.8: Apresentação do cronograma do projeto


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

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8.6 Linhas de base do


cronograma
A linha de base (baseline) é a versão aprovada de um produto de trabalho
que só pode ser alterada por meio de procedimentos de controle de mu-
dança formal, sendo usada como base para comparação com os resultados
reais (PMI, 2017).

Já a linha de base da medição do desempenho (PMB) refere-se ao esco-


po, cronograma e baseline de custo integrados e usados para comparação a
fim de gerenciar e controlar a execução do projeto.

A linha de base do cronograma é a versão aprovada de um modelo de


cronograma que pode ser mudado com procedimento formal de controle de
mudanças e é utilizada como base para comparação com resultados reais.

A linha de base do escopo, por seu turno, é a versão aprovada de uma


declaração de escopo, estrutura analítica do projeto (EAP) e seu dicionário
EAP associado, que pode ser mudado com a utilização de procedimentos
formais de controle de mudanças, e é usada como base para comparação
com resultados reais (PMI, 2017).

Por fim, a linha de base dos custos refere-se à versão aprovada do orça-
mento referencial do projeto, sem quaisquer reservas gerenciais, que só pode
ser mudada por meio de procedimentos formais de controle de mudanças e
é usada como base para comparação com os resultados reais (PMI, 2017).

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8.7 Controlar o cronograma


Controlar o cronograma é o processo de monitorar o status do projeto
visando atualizar seu cronograma quando necessário, bem como gerenciar
mudanças na sua linha de base (PMI, 2017). As etapas estão ilustradas na
Figura 8.9 a seguir:

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Controlar o Cronograma

Entradas
1 Plano de gerenciamento do projeto
• Plano de gerenciamento do cronograma
• Linha de base do cronograma
• Linha de base do escopo
• Linha de base da medição do desempenho
2 Documentos do projeto
• Registro das lições aprendidas
• Calendários do projeto
• Cronograma do projeto
• Calendários dos recursos
• Dados do cronograma
3 Dados de desempenho do trabalho
4 Ativos de processos organizacionais

Ferramentas e técnicas
1 Análise de dados
• Análise de valor agregado
• Gráfico de evolução regressiva (burndown) de iteração
• Análises de desempenho
• Análise de tendências
• Análise de variação
• Análise de cenário "E-se"
2 Método do caminho crítico
3 Sistema de informações de gerenciamento de projetos
4 Otimização de recursos
6 Antecipações e esperas
7 Compressão do cronograma

Saídas
1 Informações sobre o desempenho do trabalho
2 Previsões do cronograma
3 Solicitações de mudança
4 Atualizações do plano de gerenciamento do projeto
• Plano de gerenciamento do cronograma
• Linha de base do cronograma
• Linha de base dos custos
• Linha de base da medição do desempenho
5 Atualizações de documentos do projeto
• Registro de premissas
• Bases das estimativas
• Registro das lições aprendidas
• Cronograma do projeto
• Calendários dos recursos
• Registro dos riscos
• Dados do cronograma

Figura 8.9: Etapas do processo de controlar o cronograma:


entrada, ferramentas técnicas, e saídas
Fonte: Adaptada de PMI (2017).

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O principal benefício desse processo é que a linha de base do cronograma


é mantida ao longo de todo o projeto. A Figura 8.10, adiante, ilustra o dia-
grama de fluxo de dados do processo:

Plano de gerencimaneto Documentos do projeto


do projeto
• Registro das lições aprendidas
• Plano de gerenciamento do • Calendários do projeto
cronograma • Cronograma do projeto
• Linha de base do cronograma • Calendários dos recursos
• Linha de base do escopo • Dados de cronograma
• Linha de base da medição do
desempenho
4.3 Orientar e Gerenciar o
Trabalho do Projeto
Empresa/Organização
• Dados de desempenho do trabalho
• Ativos de processos organizacionais

6.6 Controlar o Cronograma

• Informações sobre o desempenho Atualizações do plano de


do trabalho gerenciamento do projeto
• Plano de gerenciamento do
cronograma
• Linha de base do cronograma
4.5 Monitorar e Controlar o • Linha de base dos custos
Trabalho do Projeto • Linha de base da medição do
desempenho

• Solicitações de mudança
Plano de gerenciamento
do projeto
4.6 Realizar o Controle Integrado
de Mudanças
Atualizações de documentos
do projeto
• Previsões do cronograma • Registro de premissas
• Bases das estimativas
• Registro das lições aprendidas
• Cronograma do projeto
Documentos do projeto • Calendários dos recursos
• Registro dos riscos
• Dados do cronograma

Figura 8.10: Controlar o cronograma: diagrama do fluxo de caixa


Fonte: Adaptada de PMI (2017).

A atualização no modelo do cronograma requer o conhecimento do seu


desempenho. Qualquer mudança na sua linha de base somente pode ser
aprovada por meio de processos de controle formal de mudança (PMI,
2017), cujas etapas são descritas a seguir:

Gestão de Projetos | Gestão do Escopo e Cronograma 18


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• a determinação da situação atual do cronograma do projeto;


• a influência nos fatores que criam mudanças no cronograma;
• a reconsideração das reservas de cronograma necessárias;
• a determinação de se houve mudança no cronograma do projeto, e
• o gerenciamento das mudanças reais à medida que elas ocorrem.

Como entradas nesse processo, tem-se o plano de gerenciamento do proje-


to, que descreve a frequência com a qual o cronograma deve ser atualizado;
a linha de base do cronograma, que traz resultados para determinar se mu-
danças são necessárias; e a linha de base da medição de desempenho, que
mede resultados e possíveis correções (PMI, 2017).

Saiba mais

A documentação dessa fase é composta de registros das lições aprendi-


das, calendários do projeto, cronogramas do projeto e dados do cronogra-
ma, sempre monitorados e revisados dentro do escopo pré-determinado,
além de dados de desempenho do trabalho, ativos de processos organiza-
cionais, como políticas, procedimentos e diretrizes existentes, formais ou
informais, relacionados ao controle do cronograma (PMI, 2017).

Na fase de ferramentas e técnicas, são apresentadas técnicas de análise de


dados, como análise de valor agregado, que avalia a magnitude de variação
em relação à linha de base original do cronograma. Já o gráfico de evolução
regressiva de iteração serve para rastrear o trabalho que ainda precisa ser
concluído na lista de pendências. Uma linha de tendência de previsão pode
ser usada para prever a provável variação na conclusão da iteração e adotar
medidas apropriadas durante o curso dela. Análises como de desempenho,
de tendências, de variação e de cenário são usadas para monitorar resultados,
avaliar tendências, cenários e desempenhos reais vs. previstos (PMI, 2017).

Essa fase é importante por contemplar ações de otimização de recursos,


análise do caminho crítico, análises de antecipações e esperas, voltadas
para o alinhamento das atividades em relação ao plano, e compressão do
cronograma, que analisa os prazos das atividades, seja na compressão das
atividades ou no seu paralelismo.

Gestão de Projetos | Gestão do Escopo e Cronograma 19


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E, na fase das saídas, busca-se controlar os resultados, monitorando as in-


formações sobre o desempenho do trabalho em relação ao projetado, pre-
visões de estimativas ou prognósticos de condições e eventos futuros do
projeto, solicitações de mudança, corrigindo alguma distorção. O moni-
toramento possibilita atualizações necessárias no plano de gerenciamento
do projeto, ajustando documentos conforme as necessidades (PMI, 2017).

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PALAVRAS-CHAVE

Linha de base; medição de desempenho; Gráfico de Gantt; gráfico de bar-


ras; linha de base de medição de desempenho; linha de base do crono-
grama; nivelamento de recursos; gráfico de marcos; método do caminho
crítico; compressão e paralelismo.

REFERÊNCIA

PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia


PMBOK). 6. ed. Newtown Square: PMI, 2017.

Gestão de Projetos | Gestão do Escopo e Cronograma 21


ea d. m ac k e nz i e .b r

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