O documento discute a importância da brincadeira na vida das crianças e nos espaços de Educação Infantil. Ele cita Otto Lara Resende sobre como as crianças e os poetas conseguem ver o mundo de forma única e livre de invenções. Também questiona se os adultos ainda conseguem enxergar o verdadeiro significado de ser criança e brincar, ou se seus olhos estão cansados pelas teorias e práticas que os distanciam da percepção das crianças.
Descrição original:
Título original
BRINCAR É COISA DE CRIANÇA, E DE ADULTO TAMBÉM! (1)
O documento discute a importância da brincadeira na vida das crianças e nos espaços de Educação Infantil. Ele cita Otto Lara Resende sobre como as crianças e os poetas conseguem ver o mundo de forma única e livre de invenções. Também questiona se os adultos ainda conseguem enxergar o verdadeiro significado de ser criança e brincar, ou se seus olhos estão cansados pelas teorias e práticas que os distanciam da percepção das crianças.
O documento discute a importância da brincadeira na vida das crianças e nos espaços de Educação Infantil. Ele cita Otto Lara Resende sobre como as crianças e os poetas conseguem ver o mundo de forma única e livre de invenções. Também questiona se os adultos ainda conseguem enxergar o verdadeiro significado de ser criança e brincar, ou se seus olhos estão cansados pelas teorias e práticas que os distanciam da percepção das crianças.
e de adulto também! O valor da brincadeira na vida e nos espaços de Educação Infantil
Angela Borba
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e
limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Otto Lara Resende
A relação estreita entre poesia e infância ou, de forma mais
ampla, entre arte e infância, é um caminho usado por muitos artistas como fonte de criação e de compreensão do seu traba- lho. A criança e o artista têm a capacidade de enxergar o que os outros não veem. Por quê? Talvez porque ambos tenham a capa- cidade de olhar o mundo com a liberdade de inventar, transfor- mar, inverter a ordem das coisas. Nosso tema é infância e brincadeira. Para iniciar nossa con- versa, cabe a pergunta: conseguimos enxergar o verdadeiro signi- ficado de ser criança? Ainda sabemos o que é brincar? Ou nossos olhos estão gastos no dia a dia, turvados pelas lentes de nossas teorias e práticas que, muitas vezes, nos distanciam da percepção sensível das crianças e de seus modos próprios de ver, sentir, agir e pensar?