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Disciplina: PORTUGUÊS

Prof.Me: Ailton Raimundo de Almeida

TRABALHO DO LIVRO PARADIDÁTICO


PROFESSOR: Ailton Raimundo de Almeida-1º Bimestre -VALOR: 10,0 – NOTA: ________
NOME: _______Beatriz de Lima Rolim__________________________________ TURMA:130DATA
__14___/___04___/___21__

TITULO DO LIVRO:____O triste fim de Policarpo Quaresma


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AUTOR(ES): ____Lima
Barreto____________________________________________________________________
ILUSTRADOR (SE HOUVER):________________________________________________________
EDITORA/FONTE: ________FTD__________________________________________________________
LOCAL E ANO DE PUBLICAÇÃO: ________Sao Paulo e 3013
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NÚMERO DE PÁGINAS: ________280_____________________________________________________
1. A história é narrada em:
( ) 1º pessoa: o narrador-personagem, que conta a própria história.
( x ) 3º pessoa: o narrador-observador, queconta aquilo que ele observa na história, não participa dela.

2. Faça um pequeno resumo do livro: (Introdução, complicação, clímax e desfecho). (2,0 pontos)
A história se passa na cidade de Rio de Janeiro, na época a capital do país. Policarpo Quaresma é um
homem metódico. Ele é conhecido em seu bairro pelos seus hábitos diários, que nunca costumam ocorrer
em horários diferentes. Ao mesmo tempo, ele é também muito apaixonado por tudo o que diz respeito ao
Brasil: Major Quaresma é um nacionalista.

A trama ocorre no século XIX, e Policarpo Quaresma tem um desejo ardente em incentivar as pessoas a
apreciarem uma cultura nacional puramente brasileira. Por isso, ele começou aulas de violão com Ricardo
Coração dos Outros. Mais tarde, junto com o General Albernaz, decidiu produzir uma festa que resgatasse
canções e danças tradicionais brasileiras.

Para cumprir a tarefa, foram atrás da Maria Rita, uma mulher velha que viveu escravizada antes da
Abolição. Quaresma e Albernaz insistiram que ela cantasse alguma canção tradicional, mas ela não
lembrava. Evidentemente, nenhum deles percebeu que, talvez, o pedido feito à velha mulher negra a fizesse
lembrar de um passado doloroso e sensível em sua memória.

Frustrados, Quaresma e Albernaz encontraram um poeta que dizia conhecer várias canções tradicionais
brasileiras. Mais tarde, o Major Quaresma acaba se frustrando novamente porque descobre que essas
músicas eram na verdade estrangeiras. Ele queria “arranjar alguma cousa própria, original, uma criação da
nossa terra e dos nossos ares.” – portanto, nada estrangeiro.

Nessa obsessão de compartilhar com todos uma cultura genuinamente brasileira, Policarpo Quaresma
propôs à Câmara um projeto que tornasse o tupi-guarani o idioma oficial do Brasil. Isso fez com que ele se
tornasse um motivo de chacota nos jornais. No fim, o Major Policarpo Quaresma foi internado em um
hospício por causa de suas ideias.

No hospital psiquiátrico, recebeu visitas apenas de sua afilhada, Olga, e Ricardo Coração dos Outros. Após
o fim da sua internação, Policarpo Quaresma decide se mudar para um sítio afastado da cidade – e
chamou-o de “Sítio do Sossego”. Apesar do sossego que pretendia, Quaresma ainda estava aflito: tentou
plantar na terra de sua pátria amada que teria o solo mais fértil, mas descobriu que seria impossível algo dar
fruto sem os adubos estrangeiros.

A nova vizinhança de Policarpo Quaresma chamou a atenção de Olga por causa da miséria. Mesmo com
tanta terra para plantar, as pessoas eram pobres e o lugar tinha um clima triste. Um dos habitantes explicou
que “Terra não é nossa… E ‘frumiga’?… Nós não ‘tem’ ferramenta… isso é bom para italiano ou ‘alamão’,
que governo dá tudo… Governo não gosta de nós…”

Um funcionário público, Antônio, advertiu Quaresma: “O senhor verá com o tempo, major. Na nossa terra
não se vive senão de política, fora disso, babau!”. Logo mais tarde, o major recebeu uma oferta corrupta do
presidente da Câmara, dr. Campos, e recusou. Assim, acabaram se tornando inimigos, criando mais uma
razão de aflição para Policarpo Quaresma.

Frustrado com a vida afastada da cidade, Policarpo Quaresma decide retornar ao Rio de Janeiro quando
soube da eclosão da Revolta da Armada. Os marinheiros se rebelaram contra o governo de Floriano
Peixoto, e o Major Quaresma decidiu se voluntariar para defender o seu presidente.

Inicialmente corria tudo bem com o major. Ele havia escrito um projeto agrícola para o Brasil, que acabou
sendo lido pelo próprio Floriano Peixoto. Na ocasião, o presidente elogiou o Quaresma como sendo um
“visionário.”

Com a vitória do Exército, Quaresma foi posto no cargo de carcereiro. Entretanto, essa função nas prisões
permitiu que o major testemunhasse as injustiças cometidas contra os prisioneiros. Os marinheiros rebeldes
eram fuzilados, o que fez com que Policarpo Quaresma redigisse cartas e críticas endereçadas ao próprio
Floriano Peixoto, a fim de mudar a situação.

Por maior que fosse a boa intenção e o sentimento de justiça pela sua pátria que Policarpo Quaresma
tivesse, seu posicionamento foi visto como uma traição ao governo. Seu próprio ídolo, Floriano Peixoto,
mandou fuzilar o major.

3. Quais palavras do livro você ainda não conhecia? Cite duas, com seu significado e forme uma frase com
cada uma delas.
_____Conheço todas
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4. Unicamp-SP

– O Quaresma está doido.


– Mas... o quê? Quem foi que te disse?
– Aquele homem do violão. Já está na casa de saúde...
– Eu logo vi, disse Albernaz, aquele requerimento era de doido.
– Mas não é só, general, acrescentou Genelício. Fez um ofício em tupi e mandou ao ministro.

O diálogo acima, travado entre Genelício e Albernaz, menciona personagens e episódios importantes do
romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. Em função dele, responda às questões abaixo:

Quem é o homem do violão?


___Major quaresma Ricardo,professor de musica popular brasileira
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5. Unicamp-SP

Com relação ao mesmo texto da questão anterior, responda: a que requerimento se refere Albernaz para
justificar sua opinião sobre a saúde mental de Policarpo?

O personagem se refere ao requerimento escrito por quaresma a camara dos deputados pedindo a mudança
da lingua oficial português para o tupi-guarani,alegando ser esta a verdadeiira lingua nacional,foi alvo de
chacotas e piadas e foi internado no
hospicio________________________________________________________________________________
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6. [UNIVEST] Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, é

A) a narrativa da vida e morte de um funcionário humilde conformado com a realidade social do seu tempo.
B) uma autobiografia em que a personagem-título expõe sua insatisfação com relação a burocracia carioca.
C) o relato das aventuras de um nacionalista ingênuo e fanático que lidera um grupo de oposição no início da
República.
D) um livro de memórias em que o personagem-título, através de um artifício narrativo, conta as atribulações
de sua vida até a hora da morte.
E) a história de um nacionalista fanático que, quixotescamente, tenta resolver sozinho os males sociais
de seu tempo.

7. Quem era Policarpo Quaresma?


A) General que, durante sua carreira militar, não viu uma batalha.
B) Um homem de mais de 40 anos, extremamente patriótico, ufanista e nacionalista.
C) Bajulador e oportunista, fazia tudo para subir na vida.
D) Um homem muito trabalhador. Casado com a curandeira Sinhá Chica.
E) Médico, presidente da Câmara Municipal de Curuzu.

8. Qual era o objetivo de Quaresma?

A) Estudar muito, para conseguir um dia presidir sua nação.


B) Fazer propaganda política pelas ruas, para eleger um novo presidente.
C) Casar sua irmã, pois já estava com uma idade avançada e não queria morrer solteira.
D) Casar-se com uma das filhas de seu vizinho, o Albernaz.
E) Declarar o Tupi-Guarani como a língua oficial do Brasil.
9. Violonista amigo sincero de Quaresma, que não o abandonava nos momentos mais difíceis. Sua fama vai
crescendo cada vez mais, chega a tocar em bairros ricos e a ser citado nos jornais. Quem é esse personagem?

A) Doutor Armando Borges.


B) Vicente Coleoni.
C) Cavalcanti.
D) Ricardo Coração dos Outros.
E) Genelício.

10. (PUC) Da personagem que dá título ao romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, podemos afirmar
que

A) foi um nacionalista extremado, mas nunca estudou com afinco as coisas brasileiras.
B) perpetrou seu suicídio, porque se sentia decepcionado com a realidade brasileira.
C) defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte injustamente por
valores que defendia.
D) foi considerado traidor da pátria, porque participou da conspiração contra Floriano Peixoto.
E) era um louco e, por isso, não foi levado a sério pelas pessoas que o cercavam.

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