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SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
A separação de uma mistura de líquidos nos seus principais componentes é uma das
principais operações nas indústrias químicas, e a destilação é o método mais frequentemente
utilizado para que este objetivo seja atingido.
Hoje, a destilação é uma operação largamente utilizada nos setores da indústria do
petróleo, química, petroquímica, bebidas e farmacêutica. É importante não só para o
desenvolvimento de novos produtos, mas também para a recuperação e reutilização de
solventes. Por exemplo, farmacêuticos fabricantes utilizam grandes quantidades de solventes,
a maior parte das quais podem ser recuperados por destilação com economias substanciais em
termos de custos e redução da poluição.
A força motriz efetiva da separação no processo de destilação é a diferença de
volatilidade existente e o equilíbrio de fases LV (termodinamicamente a T e P) que se forma
entre os componentes da mistura, conforme mostram os exemplos, a seguir. Vide alguns
diagramas (curvas) de equilíbrio, nas figuras 1 e 2.
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O agente que promove esta separação é o calor, aliado aos internos (pratos ou recheios)
do equipamento que permitem um maior contato entre a fase líquida e a fase vapor e a
consequente eficiência de separação.
Na destilação, uma fase vapor entra em contato com uma fase líquida, e há transferência
simultânea de massa do líquido pela vaporização, e do vapor pela condensação sendo que o
efeito final é o aumento da concentração do componente mais volátil no vapor e do componente
menos volátil no líquido.
Muitas misturas são difíceis de separar pela destilação em virtude de terem as
volatilidades relativas próximas de 1,0 ou quando ocorre a formação de azeótropo entre os
componentes. Algumas dessas misturas podem ser separadas pela adição de outro componente
que aumenta as volatilidades relativas dos constituintes originais. O fracionamento, depois da
adição de um componente, que concorre para aumentar as volatilidades relativas, é denominado
destilação azeotrópica ou destilação extrativa, dependendo da natureza do componente
adicionado.
Industrialmente, a destilação pode ser em regime batelada ou contínua.
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Também são utilizadas na preparação de carga para outros processos como absorção, extração,
etc.
Figura 4- Tambor separador de flash.
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As duas fases presentes em cada estágio sofrem transferência de massa e calor e assume-
se que estão encontram em equilíbrio. No topo da coluna existe, geralmente, um condensador
que arrefece e condensa o vapor proveniente da coluna, sendo parte do condensado, designado
por refluxo, reenviado para o estágio superior. Na base da coluna encontra-se um revaporizador
que vaporiza parte da corrente de líquido da base, para o estágio inferior, onde entra sob a forma
de vapor. A zona da coluna acima da alimentação é denominada “seção de retificação”,
enquanto que a zona abaixo da alimentação designa-se como “seção de esgotamento”.
Uma das vantagens de se utilizar destilação fracionada é a obtenção de produtos mais
puros, pois a medida que o vapor percorre o equipamento, se enriquece em componentes
voláteis, enquanto que os componentes menos voláteis se encaminham para o líquido. Além de
ser um processo contínuo e que permite a separação da mistura em várias frações que podem
ser retiradas pela lateral, topo e fundo da coluna de acordo coma temperatura de ebulição dos
componentes.
1.2.2.1. Destilação a vácuo: Esse método de separação é utilizado para substâncias que
se decompõem antes de atingir o ponto de ebulição a pressão atmosférica e para substâncias
com o ponto de ebulição muito elevado e que são difíceis de separar em pressão atmosférica.
Uma das mais conhecidas aplicações da destilação a vácuo é nas refinarias de petróleo para
separar a fração mais pesadas e aproveitar ao máximo todo potencial energético do petróleo.
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1.2.3. Destilação Extrativa e Azeotrópica: A destilação fracionada comum não pode ser
empregada para separar azeótropos e seu uso é antieconômico para a separação de componentes
com pontos de ebulição muito próximos. Em ambos os casos, destilações modificadas são
normalmente possíveis de ser empregadas. Nestas destilações, um componente externo é usado
para modificar a volatilidade relativa dos componentes de carga, facilitando assim, sua
separação. Estas operações são classificadas como destilação azeotrópica e destilação extrativa.
Na destilação azeotrópica adiciona-se um componente volátil, que forma azeótropos
de baixo ponto de ebulição com um ou mais componentes da mistura, aumentando a
volatilidade relativa dos componentes. O azeótropo formado é retirado no topo da coluna e
posteriormente separado mediante um processo apropriado.
Na destilação extrativa adiciona-se um solvente, de baixa volatilidade, que altera a
volatilidade relativa dos componentes originais. Quanto a usar um solvente, é semelhante à
azeotrópica.
A literatura apresenta vários processos exemplificando esta destilação.
1.3.1. Torres de Pratos: A torre de pratos é composta de uma carcaça cilíndrica vertical,
comumente denominada de casco, no interior do qual são montados os diversos pratos.
A transferência de massa em um prato realiza-se através das gotas ou bolhas formadas pela
passagem do vapor dentro da fase líquida. Esse contato (borbulhamento) começa quando o
líquido chega ao prato por um downcomer, espécie de chapa ou tubo junto ao costado da torre
que leva o líquido de um prato superior ao inferior.
Ao chegar ao prato, o líquido encontra com o vapor que está passando através dos furos,
válvulas ou borbulhadores existentes na bandeja, formando assim uma espuma. Esta espuma
percorre o prato, vertendo ao final deste em um novo downcomer. No downcomer, a espuma
será desfeita e somente o líquido desaerado será passado ao prato inferior.
Acima da bandeja, a espuma coalesce em gotas, e o vapor, praticamente sem líquido,
continua para o prato superior.
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1.3.1.3. Pratos valvulados: Uma modificação dos pratos perfurados simples é a prato
valvulado. As perfurações numa bandeja valvulada são cobertas por opérculos móveis que são
levantados pelo gás que flui para cima através das perfurações, e abaixam-se sobre o orifício
quando a velocidade do gás diminui. Desta forma reduz-se o vazamento do líquido em pressões
baixas. Além disso, as válvulas direcionam o vapor horizontalmente no líquido, proporcionando
uma mistura mais completa que nos pratos perfurados simples, onde o vapor passa
verticalmente pela camada líquida. Os orifícios nos pratos perfurados são, frequentemente,
maiores que nos pratos perfurados simples, atingem até 3,8 cm de diâmetro.
Nas torres recheadas, a fase líquida é dispersa no topo através da ação de um distribuidor
de líquidos, escoando na forma de um filme líquido na superfície dos elementos de recheio. A
seção transversal da torre é completamente ocupada por esses elementos, formando um leito
poroso através do qual o líquido e o vapor ecoam em contracorrente. O contato líquido-vapor é
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feito de maneira contínua. O recheio cumpre a função de sustentar o filme da fase líquida da
mesma forma que permite um adequado contato entre as fases.
Em geral o material do recheio deve ter as seguintes características:
Ter uma área superficial molhada grande, por unidade de volume do espaço recheado,
de modo a apresentar uma área interfacial potencialmente grande para o contato entre
as fases.
Ter um grande volume de vazios. Com isto será possível o escoamento das fases através
do recheio sem haver excessiva perda de pressão.
Possuir boa resistência estrutural, a fim de que não se perca muito por quebra e
esfarelamento.
Ser quimicamente inerte para os fluidos processados.
Ser resistente a corrosão.
Pequena densidade volumétrica. Nas grandes torres recheadas, o peso do recheio pode
ser bastante grande, e isto acarretará sérios problemas de sustentação.
Ser relativamente barato.
Tipos de Recheios
Anéis de Pall
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As colunas de pratos propiciam um contato mais efetivo entre as duas fases fluidas, mediante
o repetido borbulhamento do vapor no líquido e posterior separação. Outra vantagem é que a
coluna de pratos pode operar com maiores cargas líquidas sem haver o risco de inundação do
sistema, além de ser um sistema que pode ser limpo com maior facilidade.
Já as colunas recheadas operam com menor queda de pressão no vapor, o que é
especialmente importante em operações a vácuo. Possuem uma menor retenção de líquido e
quando possuem diâmetros menores são usualmente mais baratas que as colunas de pratos de
mesmas dimensões. Podem ser mais econômicas no processamento de líquidos corrosivos, em
virtude de usarem recheios de cerâmica resistente à corrosão. Uma das desvantagens da coluna
de recheio é que podem sofrer os efeitos de formação de canais preferenciais, e neste caso é
mais vantajoso adicionar distribuidores de líquido ao longo da coluna para redirecionar o
escoamento do líquido.
As Colunas de recheio proporcionam uma grande área de interface para transferência de
massa e o vapor em movimento ascendente entra em contato com outra corrente, o refluxo de
líquido que desce. Este processo de contato é contínuo e difere das condições encontradas nas
colunas de pratos onde o processo de enriquecimento é por andares.
Nas colunas convencionais, o vapor que sai de um prato estará mais rico no componente
mais volátil do que o vapor que entra.
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1.7. Arraste
O arraste é o transporte de gotículas de líquido pelo vapor que sobre para o prato
superior. Isto afeta significativamente a eficiência de estágio. Este arraste ocorre em
velocidades elevadas de escoamento; por isso o diâmetro da coluna deve ser ajustado para dar
uma velocidade de gás que torne mínimo o arraste. É possível que para se evitar o arraste
projete-se uma coluna com diâmetro maior. Por isso, é necessário fazer um balanço econômico
ao se determinar qual o grau de arraste que deve ser eliminado.
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𝐿0 + 𝑉𝑛+1 = 𝐿𝑛 + 𝑉1 (1)
Balanço de massa de um componente:
𝐿0 𝑥0 + 𝑉𝑛+1 𝑦𝑛+1 = 𝐿𝑛 𝑥𝑛 + 𝑉1 𝑦1 (2)
Resolvendo, encontra-se:
𝐿𝑛 𝑉1 𝑦1 −𝐿0 𝑥0
𝑦𝑛+1 = 𝑉 𝑥𝑛 + 𝑉𝑛+1
(3)
𝑛+1
A Equação 3 relaciona as composições da fase V e da fase L que passam uma pela outra
entre os estágios. Se a curva que representa esta equação for graficada nas coordenadas xy, ela
será a chamada curva de operação. Se a curva de equilíbrio for graficada no mesmo diagrama
xy, é possível efetuar graficamente os cálculos estágio a estágio.
Um ponto sobre a curva de equilíbrio representa duas correntes que saem de um certo
estágio em equilíbrio. Por exemplo, as correntes que saem de um estágio 3 seriam representadas
por um ponto da curva de equilíbrio com as coordenadas (x3,y3). Por outro lado, as coordenadas
de um ponto sobre a curva de operação representam as composições de duas correntes que se
cruzam entre dois estágios. Por exemplo, o ponto (x3,y4) representa as composições das
correntes L e V que fluem entre os estágios 3 e 4. As retas de construção, horizontais e verticais,
que ligam os pontos sobre a curva de operação, formando uma figura como uma escada; não
têm, intrinsecamente, significado físico. Servem somente para localizar certos pontos que, estes
sim, têm significado físico. Sendo x3 conhecido, y3 também pode ser encontrado por meio de
uma reta vertical que passa por x3 até interceptar a curva de equilíbrio. Do ponto y3 assim
encontrado, traça-se uma horizontal até a intersecção com a linha de operação, em x4. O cálculo
gráfico prossegue, de forma escalonada, usando-se alternadamente a curva de equilíbrio e a
curva de operação.
A Equação 3 leva a uma curva de operação retilínea se L e V forem constantes ao longo
da cascata. Os termos L0, V1, x0 e y1 têm valores fixos e, portanto, se V for constante, o segundo
termo da equação 3 também é uma constante. Se, além disso, L também for constante, a equação
tem a forma da equação reduzida de uma reta. Os índices de L e V podem ser excluídos, pois
os termos são constantes e vem:
𝐿 𝑉𝑦1 −𝐿𝑥0
𝑦𝑛+1 = 𝑉 𝑥𝑛 + 𝑉
(4)
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1.9.1. Método de McCabe-Thiele: Este método leva como principal hipótese o que
mostramos anteriormente, que as vazões molares de líquido e vapor são constantes ao longo de
cada seção da coluna, logo este método supõe que o calor latente de vaporização é igual para
os componentes, o que na realidade é falso.
O Método Gráfico de McCabe-Thiele é um método simplificado que utiliza apenas o
balanço material e o diagrama de equilíbrio (x:y) na estimativa preliminar do projeto de uma
coluna. A simplificação assumida pelo método ocorre nas vazões molares de cada fase, as quais
são consideradas constantes em cada seção. Isto elimina a necessidade de se fazer iterações para
solucionar o problema.
O cálculo de uma coluna tem início com os balanços materiais global em cada seção da
coluna, visando obter relações entre as correntes que se cruzam em cada prato. As correntes
que deixam cada prato têm suas composições definidas pelo diagrama de equilíbrio xy.
Considerando um sistema binário (a e b) em que são conhecidas a vazão (F) e a composição
(zFa) da carga e as concentrações (xDa e xBa) do componente mais volátil no produto de topo
(D) e de fundo (B):
O balanço de massa global e o balanço de massa por componente são os mesmos das
Equações 1 e 2. Considerando zFa = zF, xDa = xD, xBa = xB e F conhecidos, pode-se calcular D
e B:
𝑧 −𝑥
𝐷 = 𝐹 (𝑥𝐹 −𝑥𝐵 ) (5)
𝐷 𝐵
𝑥𝐷 −𝑧𝐹
𝐵 = 𝐹( ) (6)
𝑥𝐷 −𝑥𝐵
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Figura 13
ou
𝐿𝑛⁄
𝐷 1
𝑦𝑛+1 = (𝐿𝑛 ) 𝑥𝑛 + (𝐿 𝑛 ) 𝑥𝐷 (10)
⁄𝐷 +1 ⁄𝐷 +1
que relaciona as concentrações yn+1 e xn do componente a nas correntes que se cruzam entre
dois estágios quaisquer da seção de enriquecimento. Quando lançada no diagrama xy, esta
equação representa o lugar geométrico de todos os valores possíveis de composição do
constituinte mais volátil nesta seção, sendo conhecida como linha de operação da seção de
enriquecimento. Se L e V forem constantes ao longo de todos os estágios da seção (premissa
do método), esta equação será uma linha reta de inclinação (L/V) e coeficiente linear [(D/V)x].
Para traçá-la, calcula-se um dos pontos pela interseção desta reta com a bissetriz, ou seja,
quando y = x (para condensação total do vapor que sai pelo topo da coluna):
𝐿 𝐷
𝑦𝑛+1 = 𝑉 𝑦𝑛+1 + 𝑉 𝑥𝐷 => 𝑦𝑛+1 = 𝑥𝐷 (11)
Considerando o refluxo como líquido saturado nas condições do primeiro estágio, sua
introdução na coluna não implica em fornecimento de calor sensível, apenas em transferência
de massa e energia entre duas fases saturadas.
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Assim, a fase líquida resultante que segue para o primeiro estágio (L0) terá a mesma
vazão molar e composição que o refluxo (R):
𝐿 = 𝐿0 = 𝑅 (13)
𝐿0 𝑅
Definindo a razão de refluxo (RR): 𝑅𝑅 = 𝐷
=𝐷 (14)
𝐷 𝐷 𝐷 1 1
Portanto: 𝑦𝑛+1 = 𝑉 𝑥𝐷 = 𝐿+𝐷 𝑥𝐷 = 𝑅+𝐷 𝑥𝐷 = 𝑅⁄ 𝑥𝐷 => 𝑦𝑛+1 = 𝑅𝑅+1 𝑥𝐷 (15)
𝐷 +1
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que relaciona as concentrações ym e xm-1 do componente a nas correntes que se cruzam entre
dois estágios quaisquer da seção de esgotamento. Deve-se observar que as vazões molares de
líquido e vapor na seção de esgotamento são diferentes das suas correspondentes na seção de
retificação devido à adição da carga.
De acordo com a premissa do método, a equação anterior representa uma reta, sendo um
dos seus pontos determinado pela sua interseção com a bissetriz, quando y = x:
𝐿′ 𝐵
𝑦𝑚 = 𝑉 ′ 𝑥𝑚−1 − 𝑉 ′ 𝑥𝐵 => 𝑦𝑚 = 𝑥𝐵 (19)
Figura 16
Para a determinação de outro ponto da reta, deve-se conhecer L' e/ou V'. Estes valores
dependem do estado térmico da carga e das vazões L e V da seção de retificação, não estando
relacionados a nenhuma variável operacional (como a razão de refluxo para L). Deve-se então
analisar a influência da carga sobre as vazões molares do líquido e vapor em cada seção.
𝐿′ = 𝐿 + 𝐿𝐹 (20)
𝑉 = 𝑉 ′ + 𝑉𝐹 (21)
Fração líquida da carga
𝐿𝐹 𝐿′ −𝐿
𝑖= 𝐹
= 𝐹
(22)
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Esta reta representa sobre o diagrama x-y o lugar geométrico de todas as interseções
possíveis entre as retas de operação das duas seções. Esta linha "i" pode ser traçada
conhecendo-se sua inclinação [i/(i - 1)] e um ponto, sua interseção com a bissetriz, quando
y = x:
𝑖 1
𝑦𝑖 = 𝑥 − 𝑧 => 𝑦𝑖 = 𝑧𝐹 (26)
𝑖−1 𝑖 𝑖−1 𝐹
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O número de estágios será infinito, pois as retas de operação estarão muito próximas à
curva de equilíbrio.
A razão de refluxo total conduz a um valor de [xD / (RR + 1)] igual a zero fazendo com
que as retas de operação confundam-se com a bissetriz.
O número de estágios será mínimo, devido ao grande afastamento entre as retas de
operação e a curva de equilíbrio.
Para as colunas de recheios, Peters supôs que este mesmo enriquecimento do vapor
ocorrerá em uma certa altura do enchimento, numa coluna de recheio, a qual denominou de
Altura Equivalente a um Prato Teórico (AETP). Visto que todas as seções de enchimento são
fisicamente análogas, supõem-se que um andar de equilíbrio é representado por uma certa altura
de enchimento. Logo podemos escrever:
Altura do enchimento = AETP . número de pratos teóricos (27)
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onde:
- N - número de pratos;
- xa e xb - frações dos componentes A e B, respectivamente, na fase líquida;
- t e f - indicam o produto de topo e de fundo, respectivamente;
- ()med - é a volatilidade relativa média, que podemos tomar como a média aritmética entre as
volatilidades relativas às temperaturas do refervedor e do topo. Como exemplo, seja
no topo: yD = 0,78 e xD = 0,71 e, no refervedor: yD = 0,45 e xD = 0,1
1.9.1.5. Eficiência dos Estágios Reais: As correntes que deixam os estágios reais não
estão em equilíbrio, pois o tempo de contato entre as fases é insuficiente para a mistura ideal e
o alcance do equilíbrio. Como resultado, a modificação de composição de cada fase num estágio
real é menor que a possível num estágio ideal, tornando necessário um aumento do número de
estágios para compensar esta perda. O desempenho de um estágio real depende de muitas
variáveis físicas, entre as quais a área da interface das fases, a taxa de transferência, por unidade
de área, dos componentes de uma para outra fase, e o tempo de contato. Estas variáveis estão,
por sua vez, influenciadas pelas características de construção dos estágios, pelas propriedades
físicas das fases e pelas razões das fases.
A eficiência mais comumente usada é definida como a razão entre o número de estágios
de equilíbrio calculado para uma dada separação e o número de estágios necessários para efetuar
esta separação. Esta é a eficiência global:
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onde os termos yn* e xn* representam a composição hipotética do vapor e do líquido que
estariam em equilíbrio ao deixarem o estágio real. Assim, EV e EL são razões entre a
modificação média real que ocorre nas composições do vapor e do líquido e a modificação que
ocorreria se todo o vapor e o líquido estivessem em equilíbrio com o líquido e o vapor que saem
realmente do estágio. A eficiência de Murphree pode ser usada no método gráfico de McCabe-
Thiele, traçando-se uma curva de separação real entre a curva de equilíbrio e as retas de
operação, a uma distância determinada pela eficiência. Os estágios são construídos, então, entre
a curva de separação real e as retas de operação.
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2. BIBLIOGRAFIA
6 - CALDAS, Jorge Navaes; LACERDA, Antônio Ignácio de . Internos de torres: pratos &
recheios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003. 466p. (Tecnologia brasileira) ISBN 8575110608
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