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INSTITUTO DE NORMATIZAÇÃO E PREVENÇÃO A

RISCOS LABORAIS

RISCOS INTRA-HOSPITALARES

Autor: Enrique Carrasco / Nicolau Bello 1


E-mail:- nicobelo@hotmail.com
RUÍDO

• SOM DESAGRADÁVEL OU IRRITANTE E NÃO DESEJADO

EFEITOS NA SAÚDE

Hipoacusia neurosensorial
Irritabilidade
Aumento sustenido da discriminação de
cores
Alteração do sono
Fatigabilidade

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POSTOS DE TRABALHO EXPOSTOS

• ODONTOLOGIA
• SALAS DE GESSO
• CALDEIRAS
• SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
• ESTERILIZAÇÃO
• LAVANDERIAS

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
•Avaliar o risco, efetuando medições com serviços competentes, ou unidades especializadas.
•Eliminar a fonte que provoca o ruído
•Definir a lista de pessoas expostos ao risco.
•Iniciar seguimento:
•Exames dos expostos, Audiometría de “base”, em seguida, uma audiometría cada dois anos
•Prescrição, aquisição de EPI adequados ao tipo de ruído e ao posto de trabalho.
•Entrega de capacitação sobre o tema e de elementos que permitam aos trabalhadores
superar o período de adaptação aos EPI.
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RADIAÇÕES IONIZANTES
• EFEITOS NA SAÚDE

• SOMÁTICOS:
• Algumas horas de irradiação (se és aguda): aumento da T°,
náuseas, vómitos.
• Alguns dias: dores difusas, trocas de fórmula sanguínea.
• Algumas semanas: queda de cabelo, manchas vermelhas.
• Alguns meses: ulcerações, morte de tecidos afetados.
• Alguns anos ou dezenas de anos: cataratas, leucemia e outros
canceres.

• GENÉTICOS:
• Quando manifiestam-se no organismo dos descendentes dos
indivíduos irradiados. Aumento de mal-formações congênitas,
microcefalia, debilidade mental.

• DOSES:
• Para pessoas Profissionalmente expostas 1.5rem/año

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POSTOS DE TRABALHOS EXPOSTOS:

• Pessoal de Serviços de Radiologia dental e médica.


• Pessoal manipulando equipamentos móveis de raios x ( salas).
• Pessoal de Laboratórios de Medicina nuclear (Isótopos Radioativos).

NORMATIVA VIGENTE: O pessoal exposto a


radiações ionizantes deve:

• Ser informado préviamente dos riscos implícitos de seu trabalho, da


forma segura e técnica para realiza-lo.
• Das medidas de prevenção que deve adotar para efetuar o trabalho e
dos EPI que deve utilizar.
• Cumprir as normas de segurança desenvolvidas para cada tipo de
exposição.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• Avaliar o risco, desde o ponto de vista ambiental. Efetuar medições.
• Determinar nomes de pessoas expostas.
• Verificar o uso de dosímetro de forma correta.
• Envio sistemático para leituras e seguimento dos funcionários.
• Capacitar sobre radioproteção (ao menos uma vez por ano).
• Verificar que todos os operadores de equipamentos radiológicos
possuam sua licença de operação e curso de radioproteção.
• Efetuar o seguimento e controles médicos que procedam aos
trabalhadores expostos, segundo resultados de dosimetrías (eventual
troca de posto de trabalho se assim for necessário).
• Corrigir os problemas do tipo ambiental que aumentam a exposição ao
risco.
• Utilizar elementos de proteção pessoal (aventais, luvas com chumbo).

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CALOR AMBIENTAL

Resultante da combinação de T°, humidade, velocidade do ar e


atividade física a que está submetido um indivíduo em seu ambiente de
trabalho
• EFEITOS NA SAÚDE

Transtôrnos Gerais
• Golpe de calor: T° corporal de 40 a 43 C°, delírio, convulsões.
Coma, morte após 24hrs ou dentro dos 12 primeros dias.
• Síncope ou deficiencia circulatória: decaimento, desmaio,
pulso fraco, pele húmida e fría, vasodilatação periférica, T°
nem sempre alta.
• Desidratação: cansaço, irritabilidade, taquicardia, febre. Se
apresenta como perda corporal (5 - 8%); se é 10% és
incapacitante; 15% é mortal por shock e olighoemia.
• Cãimbras ou deficiência de sal: náuseas, vómitos, cansaço e
cãimbras. A sudoração continua provoca perdas de sal.
• Anidrosis ou deficiência de suor: cansaço e T° que pode
chegar ao colapso, molestias gerais, salpullidos sin purito y
poliura.
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Trastôrnos cutâneos:
• Miliaria branca (sudamina).
• Miliaria vermelha (erupção vermelha).

Transtôrnos Psico-neuróticos:

• Fatiga tropical com perda de capacidade para o trabalho e apatía.

POSTOS DE TRABALHOS EXPOSTOS:


• Salas de caldeiras
• Serviços de Esterilização
• Serviços de Alimentação
• Salas de recém nascidos
• Unidades de Lavanderias
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Avaliar o risco, desde o ponto de vista ambiental


• Dispor barreiras para isolar a FONTE de calor.
• Estabelecer pausas durante a jornada de trabalho.
• Uso de roupa adequada e calçado que permita a perda de
calor.
• Hidratar para repôr as perdas líquidas.
• Efetuar o seguimento e os controles médicos que procedam
aos trabalhadores expostos.
• capacitar sobre o tema a todos os funcionários.
• gerar boas condições de trabalho, para não apresentar este
tipo de risco.
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ILUMINAÇÃO

• EFEITOS NA SAÚDE
Uma má ou deficiente iluminação produz doenças
diretamente nos olhos como: irritação, cansaço ocular,
dores de cabeça ou fadiga.

• POSTOS DE TRABALHOS EXPOSTOS


Em geral todos os postos de trabalho, em menor ou maior
grau estejam diretamente as condições inerentes de
iluminação.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• analizar cada posto de trabalho em materia das
necessidades de iluminação.
• Realizar medições das condições atuais de iluminação.
• confrontar iluminação existente com a requerida, em
qualidade e quantidade. Autor: Enrique Carrasco / Nicolau Bello 10
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RISCOS QUÍMICOS
• ÓXIDO DE ETILENO: Gás altamente tóxico, inflamável, inodoro, seu
límite máximo permitido no ambiente é de 0,8ppm. Este gás utiliza-se
como agente de esterilização de materiais não descartáveis
(sondas,soros,cânulas).

• EFEITOS SOBRE A SAÚDE.


Intoxicação aguda
• efeitos locais: lesões irritativas e alergias cutâneas, conjuntivitis e
queimaduras cornéas e cataratas.
• Efeitos gerais: alterações digestivas, respiratórias, neurológicas,
hematológicas.
Em intoxicação crônica
• alterações neurológicas (encefalopatías, polineuritis) e
neurovegetativas
• abortos e partos pre-maturos
• efeitos mutágenos
• cancer Autor: Enrique Carrasco / Nicolau Bello 11
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Postos de Trabalho Expostos:

Operadores de esterilizadores com óxido de etileno.


Pessoal que trabalha em Serviço de Esterilização, sala de operações.

Nota: a exposição é geralmente muito por debaixo dos Límites Máxímos


Permitidos; sem mudança, as medições devem ser efetuadas durante os
momentos nos quais se saca o material.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• Substituir o risco (esterilização com plasma e peróxido de hidrôgenio)
• Centralização dos esterilizadores de óxido de etileno.
• Avaliar o risco.
• Equipamento adequado, funcionamento e manutenção por pessoal
qualificado.
• Determinar o número de pessoas expostas.
• Exames médicos anuais dos expostos, seguimento e controle
• Capacitação constante ao pessoal que elabora o serviço e ao auxiliar
novo.
• Verificar o uso de EPIAutor: Enrique Carrasco / Nicolau Bello 12
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FORMALDEHIDO

É um elemento inflamável, incolor, com odor penetrante e fácilmente detectável


ao olfato. Utiliza-se em forma de gás, aerosol ou líquido. E no meio hospitalar
utiliza-se para a esterilização de instrumentos endoscópicos, em hemodiálises e
conservação de peças em anatomía patológica.

EFEITOS SOBRE A SAÚDE


• AGUDOS: dermatitis, conjuntivitis, laringitis, asma.
• CRÓNICOS: efeitos mutágeneos e cancerígenos em exposição crônica
sobre límites permitidos e sem proteção adequada.

Postos de Trabalho Expostos


• Serviço de Anatomía Patológica
• Endoscopía
• Hemodiálises
• Esterilização
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Medir a concentração ambiental


• Corrigir as deficiencias de instalação
• Definir o pessoal exposto em permanência
• Exames médico anual dos expostos, exames
complementares segundo prescrição médica.
• Seguimento e controle correspondente
• Verificação da existência e uso de EPI
• Capacitação dos funcionários expostos ao risco, e
as medidas de prevenção ambiental e proteção
pessoal.
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GASES ANESTÉSICOS

GASES MAIS UTILIZADOS


• Halogêneo
• Éter
• Clorofórmio Metoxiflurano

FONTES DE GASES ANESTÉSICOS

• Escapes de circuito de baixa e alta pressão.


• Técnicas de Criocirugía
• Erros de manipulação ou técnica
• Saída de gases excedentes dos respiradores mecânicos.

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EFEITOS SOBRE A SAÚDE
• Efeitos Hepáticos e renais, aumento de alterações da função renal a que seriam
mais sensível as mulheres expostas.
• Efeitos sobre o sistema nervoso, algumas alterações de conduta e de
concentração estão sendo descritos.
• Efeitos irritativos das vías respiratórias superiores: laringitis, traqueitis,
eventuais crises de asma.

Postos de Trabalho Expostos

• Funcionarios de Centros Cirúrgicos. Primeiro grau para anestesistas.


• Dentistas.

Recomenda-se não expor a gases anestésicos:

• Funcionários com dano hepático ou renal


• Mulheres gravidas, mulheres em períodos de amamentação.
• Asmáticos Autor: Enrique Carrasco / Nicolau Bello 16
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Efetuar um cadastro dos anestésicos utilizados no


estabelecimento.
• Medir as concentrações ambientais nos centros cirúrgicos.
• Corrigir, se é necessário, o ambiente ( implementar um
bom sistema de extração de ar)
• determinar o total dos funcionários expostos ao risco
• Controle médico. Exames complementares se é necessário
• Capacitação sobre o risco, precauções, medidas de
proteção.
• Seguimento anual de expostos.

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RISCOS BIOLÓGICOS
• HEPATITIS B

• INFECÇÃO POR HIV

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HEPATITIS B
A hepatitis B é uma enfermidade de elevada freqüência que constitue um
problema de saúde pública nos países em desenvolvimento.
FONTES DE INFECÇÃO

• Os pacientes agudos são contagiosos durante as últimas semanas do


período de incubação e algum tempo depois da aparição da ictericia.
Também são contagiosos os portadores do virus (10% das pessoas que
são padecidos da enfermidade)

• Os fluidos biológicos contaminantes tais como: sangue, secreções


vaginais, saliva, urina, fezes, semen.

• Existe também transmissão por inoculação percutânea e vía venérea (o


uso de elementos de asseio pessoal de pacientes)

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Postos de Trabalhos Expostos

• Unidades de Diálises
• Cirurgía ( Transplantes )
• Anatomía Patológica
• Laboratório
• Banco de Sangue
• Odontologia
• Serviços de Urgência
• Lavanderias com uma probabilidade muito baixa.
• Unidades de Emergência Adulto ou Infantil (
extrair sangue)

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO GERAIS

• Uso de material corto-pulçante desejável.


• Manejo cuidadoso de objetos corto-pulçantes ( agulhas, bisturís)
• Não recapsular as agulhas
• Eliminar o corto-pulçante em um envase hermético não susceptível a romperse
• Respeitar normas de isolamentos recomendadas para pacientes contaminados.
• Lavar as mãos cuidadosamente antes e depois de atender um paciente com
suspeita de hepatitis B, nos casos confirmados igual precausão. Usar sabão
antiséptico se fôr possível.
• Usar luvas e avental fechado em atenção de pacientes que se exponham
fluídos corporais contaminantes.
• Evitar hábitos que impliquem risco de infecção como:- ( pipetar com a boca
em laboratório, roer as unhas)
• Identificação clara e visível de amostras extraídas a pacientes confirmado com
hepatitis B
• Limpeza imediata das superficies contaminadas com sangue ou fluídos
• Notificação de todo acidente a IIHH, realização de protocolo específico de
profilaxia.

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Não esquecer que os casos de sorología não connhecida são os mais perigosos
porque o pessoal não toma precauções; por tanto, se recomenda fazer extensivas
estas precauções a todos os pacientes.

Em caso de acidente ou incidente corto-pulçante ( manejo imediato )


• Descontaminação de locais expostos. Na pele solução de sal e ou yodo nas
membranas das mucosas mediante irrigação com solução salina.
• Notificación IMEDIATA ao Comité IIHH
• Estudo sorológico basal para HIV e Hepatitis B da pessoa infectada. Estudos
que é voluntário.
• Estudo sorológico basal para VIH e Hepatitis B do paciente com cujo fluido se
contaminó o afetado ( se paciente é conhecido)
• Se efectuará seguimento sorológico a todo pessoal que sofra um acc/inc corto-
pulçante com elemento contaminado com fluídos.
• O seguimento sorológico incluem detecção de HIV as 6 semanas, 3 meses e
um ano posterior ao acidente.
• Profilaxis post-exposição
• Prevenção secundária: vacina hepatitis B
• Prevenção Primária: capacitação
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RISCO POR HIV

Devem-se respeitar as mesmas normas que tem sido mencionadas ao risco


Hepatitis B.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Identificação dos pacientes com evidência, clínica ou de


laboratório, de infecção por HIV e adoção juntamente com
eles de precauções específicas de controle da infecção
• Estabelecimento de procedimento de controle da infecção
em todos os pacientes que pertençam ao grupos de risco de
AIDS.
• Screening sorológico de todos os pacientes de grupo de
risco e adoção de procedimentos de controle da infecção
nos casos positivos.
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RISCOS GERAIS E DERIVADOS DA ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO

PATOLOGÍAS OSTEOMUSCULARES
são enfermidades emergentes no trabalho em saúde são fundamentalmente
osteomusculares.as mudanças nos processos de produção,
funcionalidade de tarefas, diminuição de pessoal, ademais da melhor
freqüência de pacientes com um menor tempo de estada em hospital,
são gerados a aparição de patologias ainda não evoluidas masivamente.

EFEITOS NA SAÚDE
• As tendinitis extremidades superiores.
• Tendosinovitis.
• Síndrome do tunel de carpo
• Lombago agúdo e crônico

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Identificação dos postos de trabalho, geradores de problemas, em cada


Serviço.
• Estudo de cargas em postos de trabalho afetados.
• Análisis da organização do processo de trabalho nos serviços com
ausentismo elevado.
• Correção de elementos físicos entôrno de instrumentos de trabalho que
contribuem a aumentar o esforço muscular (mobiliário mal adaptado,
iluminação deficiente, condições de manutenção de equipamentos de
má qualidade, etc.)
• Seguimento e controle médico de trabalhadores com dano osteo-
muscular.
• Reorganização do trabalho, rotação, eventual mudança de posto de
trabalho.

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RISCOS GERAIS
• RISCOS ELÉTRICOS

• SUPERFÍCIES DE TRABALHO

• ÁREAS CRÍTICAS

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