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Laudo de Vistoria

Disciplina: Manifestações Patológicas nas Construções


Turma: T9_9N
Aluno: Savyo Matheus dos Santos Oliveira
Aluno: Francisco Samuel Júnior dos Santos
Escola: Prefeito José Maria Monteiro (Itarema – Almofala -CE)
1. Fotos
2. Problema
3. Possível solução

Figura 1 Ceramica - Descolada


Figura 2 Ceramica
Figura 3 Ceramica Descolada
Problema constatado
O deslocamento é uma das patologias mais comum desse tipo de revestimento, e até
considerado a mais grave. Isto é um problema caso chegue acontecer em fachadas
ocasionando riscos graves aos usuários.

Sintomas
- Deslocamento e queda das placas cerâmicas da parede, podendo também se
deslocar o emboço junto com as placas;

- Estufamento; cerâmica “inchada”, volumosa - Perda de aderência e

apresentando sonoridade cava.

O que faz a cerâmica soltar?


- Saturação, imersão das placas em água antes do assentamento, no caso de serem assentadas
com argamassa colante, ou o oposto, isto é, não molhar antes do assentamento, quando
feito com argamassa tradicional;

- Especificação incorreta da placa cerâmica;

- Especificação incorreta do rejunte;

- Dosagem incorreta da argamassa de assentamento;

- Presença de outras patologias, como umidade provocada por vazamento e infiltrações nas
paredes onde as cerâmicas estão ( PS: Foi constatada na escola);

- Sujeira excessiva na cerâmica, como exemplo poeira, fungos;

- Movimentação da estrutura junto a alvenaria;

Possível Solução
Primeiramente devem ser sanadas outras patologias causadoras, como umidade,
vazamentos, etc.

Em seguida deve-se remover o revestimento cerâmico comprometido, conforme o


diagnóstico realizado, e reassentá-lo, observando-se os seguintes procedimentos:

 limpar bem a superfície, removendo-se sujeiras, pulverulências,


eflorescências, substâncias gordurosas, bolor, etc. Para isso, dependendo da
extensão da parede, pode-se utilizar broxa, escova de fio de aço, escovação
seguida de lavagem com mangueira ou água pressurizada. Se houver bolor
deve-se fazer a lavagem com água sanitária na proporção indicada pelo
fabricante, seguida de enxágue com água limpa;
 verificar o estado do emboço onde será reassentada a cerâmica, fazendo-se
o teste do bate-choco. Se forem identificadas áreas com som cavo,
 remover o emboço nesses locais; se for em área de piso realizar o mesmo
teste no contrapiso, com um bastão de madeira;
 reexecutar o emboço, ou contrapiso;

 nas áreas onde o emboço ou contrapiso estiver aderido, verificar o estado


da sua superfície, friccionando-a com uma escova de fio de aço. Caso
esteja ocorrendo desagregação, escovar e remover a camada desagregada
até encontrar material firme e coeso;
 a regularização do emboço ou contrapiso nos locais onde sua superfície foi
parcialmente removida deve ser feita com argamassa colante (a mesma
usada para assentamento da cerâmica). A espessura dessa camada de
regularização não deve exceder a 10 mm. Caso a espessura seja maior
devese fazer o enchimento com as técnicas de execução do emboço e do
contrapiso.

Conclusão
Percebe o quão importante deve ser feito a recuperação da cerâmica e como ela pode
prejudicar esteticamente o estabelecimento além da própria segurança, caso a situação
seja em fachadas, no entanto é um problema comum que pode ser evitado seguindo às
normas de procedimentos vigentes.
Caso esteja com esse problema, não é necessário retirar todo o resto da cerâmica ou
mesmo uma substituir por outra, somente seguir as normas vigentes, conseguirá
recuperar a cerâmica.

PS: O exemplo citado acima é uma patologia constatada na escola Prefeito José Maria
Monteiro no qual estou trabalhando.

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