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Química Verde

Economia Atómic
11ºB - ESPAN / Tiago Salgueiro / João Freitas / Rodrigo Pinto / Rodrigo Ascensão


ECONOMIA ATÓMICA 1
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Introduçã
O conceito de química verde surgiu de uma variedade de ideias e esforços
de pesquisa existentes por volta da década de 1990, no contexto de resolver os
problemas de poluição química e esgotamento de recursos. O desenvolvimento
da química verde na Europa e nos Estados Unidos originou uma mudança nas
estratégias de resolução de problemas ambientais.
Sabemos que somos capazes de criar processos materiais e produtos
ecológicos que podem prevenir a contaminação do ambiente. Por meio dessa
prática designada por química verde, podemos fazer alternativas para substâncias
perigosas para o planeta. É necessário criar processos materiais que reduzam o
desperdício e diminuam a demanda por recursos naturais. Fazendo tudo isto,
ainda é possível mantermos o crescimento da economia e das oportunidades,
oferecendo produtos e serviços baratos para a crescente população mundial.
Dentro das várias ideias pertencentes à química verde encontra-se a ideia de
economia atómica.

O que é economia atómica


A economia atómica é um dos 12 princípios da química verde.
A energia atómica é a energia libertada numa reação nuclear, ou seja, em
processos de transformação dos núcleos atómicos. Alguns isótopos de certos
elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou
elementos por meio de reações nucleares, emitindo energia durante esse
processo. Este processo baseia-se no princípio da equivalência massa-energia,
proposto por Albert Einstein, segundo o qual durante reações nucleares ocorre
transformação de massa em energia.
A tecnologia nuclear tem como uma das principais finalidades gerar energia
elétrica. Isto acontece pois aproveita-se o calor emitido na reação para aquecer a
água até que se torna em vapor, fornecendo energia a um gerador.

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Como determinar a economia atómica

Habitualmente, para se quantificar o rendimento de uma s ntese em


laboratório, realiza-se o cálculo de rendimento teórico com base no reagente
limitante e aplica-se a fórmula do rendimento.
(%R) = (rendimento do produto obtido/rendimento te rico do produto) x 100

No entanto, o resultado desse cálculo indicará somente a quantidade de


produto que se obteve com a realização da síntese, não mostrando a quantidade
de reagente em excesso, solventes e auxiliares que fizeram parte do rendimento
encontrado.

Esta fórmula permite-nos saber a quantidade de átomos iniciais incorporados


no produto desejado. Contudo, nem sempre é poss vel calcular o peso molecular
dos subprodutos de uma reação, pois muitas vezes a identificação destes é
desconhecida ou é de dif cil determinação, tornando inviável a realização do
cálculo por este método. De outra forma, pode-se realizar um cálculo semelhante,
baseado na Lei de Conservação da massa, tendo a designação de percentual de
economia de átomos.
(%A) = (M.M. do produto desejado/ ΣM.M. de todas subst ncias produzidas)
x 100

Reações átomo-e ciente


São consideradas reações átomo-eficientes aquelas onde se consegue
converter o máximo de átomos dos reagentes no produto final, de modo que, se
resultarem subprodutos da reação, estes deverão ser água e/ou substâncias que
não sejam potenciais degradantes do meio ambiente. Em geral, s nteses
realizadas com um único passo reacional são mais átomo-económicas do que as
que utilizam mais etapas, visto que durante o desencadeamento das reações de
múltiplas etapas está envolvido o desperd cio de reagentes e a formação de
rejeitos.

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Reações aplicando a economia atómic


A economia de átomos é uma preocupação diferente do rendimento
químico, porque um processo de alto rendimento ainda pode resultar em
subprodutos substanciais.
Se o produto desejado tiver um enantiômero, a reação precisa ser
suficientemente estereosseletiva, ou seja, duas substancias apresentam a mesma
forma molecular e estrutura, isto mesmo quando a economia de átomos é de
100%.
A hidrogenação catalítica chega mais perto de ser uma reação ideal
amplamente praticada tanto industrialmente quanto academicamente.
Reações pobres em economia atómica são comuns na química fina ou na
síntese de produtos farmacêuticos, e especialmente em pesquisa, onde o objetivo
de produzir prontamente e de forma confiável uma ampla gama de compostos
complexos leva ao uso de reações versáteis e confiáveis, mas com economia
atómica pobre. Por exemplo, a síntese de um álcool é facilmente realizada por
redução de um éster com hidreto de alumínio e lítio, mas a reação produz um
floco volumoso de sais de alumínio, que devem ser separados do produto álcool
sendo descartados. O custo dessa eliminação de materiais perigosos pode ser
considerável.

Conclusã
Com este trabalho foi possível perceber em que consiste a economia
atómica assim como o seu surgimento na sociedade.
A economia atómica é importante para nos ajudar a poupar o máximo de
recursos possíveis evitando o desperdício sendo que assim podemos ajudar o
planeta.

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