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22/11/2021

A P R E S E N TA Ç Ã O :

DR. DOUGLAS MONTEIRO


CARGO

FISIOTERAPEUTA
22 DE NOV- 2021

MOVIMENTO
×
ANATOMOFISIOLOGIA
DO OMBRO

DR. DOUGLAS MONTEIRO

CINTURA ESCAPULAR

• Estabilidade & Mobilidade

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22/11/2021

ARTICULAÇÕES DA OMBRO

Ar t i c ul a ç õ e s s i no vi a i s : g leno um e r a l.

ARTICULAÇÕES DA OMBRO

Ar t i c ul a ç õ e s s i no vi a i s : a crô m i o - c la v i cu l a r.

COMPARTIMENTO SUBACROMIAL

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MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO:


EXTENSÃO E FLEXÃO

MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO: ABDUÇÃO E


ADUÇÃO NO PLANO FRONTAL COM EXTENSÃO E COM FLEXÃO

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MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO: RI E RE

MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO: PROJEÇÃO


ANTERIOR E POSTERIOR

MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO:


FLEXÃO E EXTENSÃO HORIZONTAL

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MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO: CIRCUNDUÇÃO

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CLAVÍCULA

• Tem forma de “S”


• Extremidade acromial.
• Extremidade esternal.
• Face articular acromial.
• Face articular esternal.

Palpação simultânea das curvaturas da


clavícula – palpação direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado.
• Fisioterapeuta: em pé, à frente do paciente.
• O fisioterapeuta posicionará os seus polegares na margem anterior da
clavícula, abrangendo todo o corpo do osso;
• Poderá perceber que, nos dois terços mediais, a curvatura é convexa, e,
no terço lateral, côncava.
CINTURA ESCAPULAR

Palpação simultânea das curvaturas da clavícula.


CINTURA ESCAPULAR

Palpação simultânea das curvaturas da clavícula –


palpação direta.

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ESCÁPULA

• Osso plano triangular;


• Situa-se: face póstero-lateral do
tórax (2ª a 7ª costela)
• Articula-se:
Lateral – Úmero e Clavícula
• Posição Anatômica

ESCÁPULA

• Espinha.
• Tubérculo deltóide da
espinha da escápula.
• Fossa supra-espinhal.
• Fossa infra-espinhal.
• Cavidade glenoidal.
• Tubérculo supraglenoidal.
• Tubérculo infraglenoidal.
• Colo da escapula.

ESCÁPULA

• Margem lateral.
• Margem medial.
• Margem superior.
• Ângulo superior.
• Ângulo inferior.
• Ângulo acromial.
• Ângulo medial.
• Ângulo lateral.
• Acrômio.
• Processo coracóide.
• Fossa subescapular.

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ESCÁPULA

Espinha da escápula– palpação direta


• 1ª possibilidade - posicionamento:
• Paciente: sentado.
• Fisioterapeuta: em pé, atrás do paciente.
• O fisioterapeuta palpará, em forma de pinça, com o polegar e o
indicador de suas mãos, a espinha da escápula.
CINTURA ESCAPULAR
CINTURA ESCAPULAR

Espinha da escápula - 2ª possibilidade - palpação direta

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Margem lateral do acrômio – palpação


direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado.
• Fisioterapeuta: em pé, ao lado do paciente.
• A partir do ângulo acromial, o fisioterapeuta continuará a palpação,
acompanhando o formato do osso, até perceber que, na região anterior
do acrômio, há uma superfície convexa, voltada ventralmente; terá
alcançado o seu ápice e, dessa forma, delimitado a sua margem lateral,
que se estende do ângulo acromial ao ápice do acrômio;
CINTURA ESCAPULAR

• Poderá, ainda, posicionar os seus polegares na região inferior da


margem lateral do acrômio, delimitando-o desde o ângulo acromial até
o ápice do osso.
CINTURA ESCAPULAR

Margem lateral do acrômio - palpação direta

Margem vertebral da escápula –


palpação direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado.
• Fisioterapeuta: em pé, atrás do paciente.
• O fisioterapeuta conduzirá o ombro do paciente para trás, com a sua
mão homolateral à palpação, mantendo seu braço ao lado do tronco,
para que a escápula se aproxime da coluna vertebral;
• Com a sua mão espalmada sobre a coluna vertebral do paciente, irá
CINTURA ESCAPULAR

deslizá-la lateralmente, indo ao encontro da margem vertebral da


escápula;
• Ao perceber uma resistência óssea, terá encontrado a margem vertebral
do osso; poderá observar que ela é bastante longa e convexa.

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CINTURA ESCAPULAR

Margem vertebral da escápula - palpação direta

Ângulo inferior da escápula – palpação


direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado, com antebraço apoiado no dorso.
• Fisioterapeuta: em pé, atrás do paciente.
• O fisioterapeuta “abraçará” com o polegar e o indicador o ângulo
inferior da escápula.
CINTURA ESCAPULAR

Palpação da porção horizontal do


processo coracóide – palpação direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado ou em DD.
• Fisioterapeuta: em pé, à frente do paciente.
• O fisioterapeuta posicionará as polpas dos seus dedos
aproximadamente a 1 dedo e meio transverso, sob o terço lateral da
clavícula para palpar a porção horizontal do processo coracóide.
CINTURA ESCAPULAR

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CINTURA ESCAPULAR

Palpação da porção horizontal do processo


coracóide - palpação direta

ÚMERO

• Cabeça.
• Colo anatômico.
• Colo cirúrgico.
• Tubérculo maior.
• Tubérculo menor.
• Sulco intertubercular.
• Crista do tubérculo maior.
• Crista do tubérculo menor.
• Tuberosidade deltóidea.

OS “COLOS” DO ÚMERO

• Colo Anatômico • Colo Cirúrgico


• Representado por um sulco • Local comum de fraturas extra-
estreito que separa a cabeça dos articulares.
tubérculos. Dá inserção à cápsula
articular da articulação do ombro
e é perfurado por inúmeros
forames vasculares.

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Cabeça do úmero – palpação indireta


• 1ª possibilidade - posicionamento:
• Paciente: em DL.
• Fisioterapeuta: em pé, à frente ou atrás do paciente.
• O fisioterapeuta posicionará as polpas dos seus dedos na região axilar
do paciente, dorsalmente ao peitoral maior e ventralmente ao latíssimo
do dorso;
• Vagarosamente aprofundará seus dedos até perceber que não é mais
possível penetrar na região;
• Com sua outra mão posicionada no braço do paciente, resistirá a sua
abdução;
• Perceberá, na axila, que uma superfície óssea veio ao encontro de seus
dedos devido ao abaixamento da cabeça do úmero.
MMSS - OMBRO

Cabeça do úmero - 2ª possibilidade - palpação indireta

Tubérculo maior do úmero – palpação


direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado, membro superior em posição anatômica.
• Fisioterapeuta: em pé, ao lado do paciente.
• O fisioterapeuta posicionará as polpas do seu polegar e indicador na
margem lateral do acrômio;
• A partir desse ponto de referência, deslocará os seus dedos
aproximadamente a 1 dedo transverso, em direção caudal;
• Aprofundará a palpação nessa região , até encontrar, sob as fibras do
MMSS - OMBRO

músculo deltoide, uma estrutura rígida, relativamente grande, de


formato arredondado – terá encontrado o tubérculo maior do úmero.

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MMSS - OMBRO

Tubérculo maior do úmero - palpação direta

Tubérculo menor do úmero – palpação


direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado, membro superior em rotação lateral.
• Fisioterapeuta: em pé, ao lado do paciente.
• O fisioterapeuta posicionará a polpa do seu terceiro dedo no ápice do
processo coracóide;
• O indicador será colocado aproximadamente a um dedo transverso
lateralmente ao anterior, para encontrar o tubérculo menor do úmero;
• Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que realize os
MMSS - OMBRO

movimento de rotação medial e lateral do braço;


• Perceberá, sob o seu indicador, a movimentação do tubérculo menor.
MMSS - OMBRO

Tubérculo menor do úmero - palpação direta

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Latíssimo do dorso

• O: através da aponeurose
toracolombar nos processos
espinhosos de T6 à T12 e de todas
as vértebras lombares. Na crista
ilíaca e 3 costelas inferiores.
• I: crista do tubérculo menor do
úmero.
• A: estende, aduz e gira
medialmente o braço.

Latíssimo do dorso – abordagem


axilar – palpação direta
• Posicionamento:
• Paciente: em DL, braço em abdução máxima.
• Fisioterapeuta: em pé.
• O fisioterapeuta pedirá ao paciente que realize um movimento de adução,
rotação medial e extensão do braço que será resistido pela mão cefálica;
• Sua outra mão palpará, em “forma de pinça”, próximo à axila, o latíssimo do
dorso, de tal forma que o polegar estará posicionado na borda lateral do
músculo e os seus dedos estarão no sulco de acoplamento existente entre o
TRONCO - DORSO

próprio LD e o redondo maior.


TRONCO - DORSO

Latíssimo do dorso – abordagem axilar – palpação direta

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Peitoral maior
• O: cabeça clavicular: face anterior da
metade medial da clavícula.
• O: cabeça esternocostal: superfície
anterior do esterno e 6 primeiras
cartilagens costais.
• I: crista do tubérculo maior do
úmero.
• A: flexão, adução e RI do úmero.

Peitoral maior – porção clavicular -


palpação direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado.
• Fisioterapeuta: em pé, à frente do paciente.
• O fisioterapeuta irá resistir à elevação combinada à adução do braço do
paciente;
• Com a sua outra mão, palpará, em forma de pinça, a porção clavicular
do peitoral maior.
TÓRAX
TÓRAX

Peitoral maior – porção clavicular - palpação direta

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Deltóide
• O: espinha da escápula, acrômio e 1/3
lateral da clavícula.
• I: tuberosidade deltóide do úmero.
• A: porção anterior: flete e RI do braço.
• A: porção média: abduz o braço.
• A: porção posterior: estende e RE do
braço.

Deltóide – porção média - palpação


direta
• Posicionamento:
• Paciente: sentado ou em DL.
• Fisioterapeuta: em pé, atrás ou à frente do paciente.
• O fisioterapeuta resistirá à abdução do braço do paciente;
• O deltoide médio ficará tenso, e poderá ser visualizado;
• Suas margens anterior e posterior poderão ser palpadas pelo fisioterapeuta.
ROTADORES DO OMBRO

• Em alguns indivíduos, é possível a visualização do formato bipeniforme da


porção média do deltoide.

Visualização da porção média do deltoide.


ROTADORES DO OMBRO

Palpação das margens anterior e posterior da


porção média do deltoide – palpação direta.

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Subescapular (Manguito rotador)

O: fossa subescapular.
I: tubérculo menor do úmero.
A: RI do braço. Ajuda a manter a
cabeça do úmero na cavidade
glenóide da escápula.

Subescapular– palpação direta


• Posicionamento:
• Paciente: em DL, com braço abduzido.
• Fisioterapeuta: em pé, à frente ou atrás do paciente.
• O fisioterapeuta entrará com as polpas de seus dedos na região axilar do
paciente, dorsalmente ao peitoral maior e ventralmente ao latíssimo do
dorso;
• Pedirá ao paciente que desfaça a abdução e, a partir desse posicionamento,
ROTADORES DO OMBRO

irá aprofundar a palpação, indo na direção da face anterior da escápula;


• Solicitará ao paciente que realize a rotação medial do braço;
• Sob as polpas de seus dedos, na profundidade, o fisioterapeuta perceberá
que o subescapular está se contraindo.
ROTADORES DO OMBRO

Subescapular – palpação direta.

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Supraespinhal (Manguito rotador)

O: fossa supra-espinhal da
escápula.
I: tubérculo maior do úmero.
A: inicia e ajuda o deltóide na
abdução do braço.

Supra-espinal – palpação direta


• Posicionamento:
• Paciente: sentado, com a cabeça inclinada para o lado da palpação.
• Fisioterapeuta: em pé, atrás do paciente.
• O fisioterapeuta posicionará o segundo e terceiro dedos de sua mão
contralateral à palpação, superiormente à espinha da escápula, na fossa
supra-espinal;
• Com a mão homolateral à palpação posicionada no braço do paciente,
MANGUITO ROTADOR

resistirá à sua abdução;


• Sob os dedos da mão contralateral, perceberá, na profundidade, a contração
do supra-espinal.
MANGUITO ROTADOR

Supra-espinal – palpação direta.

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Infraespinhal (Manguito rotador)

O: fossa infra-espinhal da escápula.


I: tubérculo maior o úmero.
A: RE do braço. Ajuda a manter a
cabeça do úmero na cavidade
glenóide da escápula.

Infra-espinal – palpação direta


• Posicionamento:
• Paciente: em DL, cotovelo flexionado a 90°.
• Fisioterapeuta: em pé.
• O fisioterapeuta irá repousar os seus dedos abaixo da espinha da escápula,
seguindo a orientação das fibras do infra-espinal: de trajeto ascendente, no
sentido medial para lateral;
• Com a sua outra mão posicionada no antebraço do paciente, resistirá à
ROTADORES DO OMBRO

rotação lateral do braço;


• Perceberá a tensão do músculo sob seus dedos que estão posicionados na
região infra-espinal.
ROTADORES DO OMBRO

Infra-espinal – palpação direta.

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Redondo menor (Manguito rotador)

O: borda lateral da escápula nos seus


2/3 craniais.
I: tubérculo maior do úmero.
A: RE do braço.

Redondo menor – palpação direta


• Posicionamento:
• Paciente: em DL, cotovelo flexionado a 90°.
• Fisioterapeuta: em pé, atrás do paciente.
• O fisioterapeuta traçará uma linha imaginária entre o ângulo inferior da
escápula e o ombro do paciente;
• Posicionará as polpas de seu 2º e 3º dedos sobre a linha imaginária, mais
precisamente inferiormente ao deltoide e superiormente ao redondo maior;
ROTADORES DO OMBRO

• Com a sua outra mão posicionada no antebraço do paciente, resistirá à sua


rotação lateral;
• Sob o 2º e 3º dedos, a contração do redondo menor será percebida.
ROTADORES DO OMBRO

Redondo menor – palpação direta.

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Manguito rotador

Redondo maior

O: borda lateral do ângulo inferior da


escápula.
I: crista do tubérculo menor do úmero
A: adução e RI do braço.

Redondo maior – palpação direta


• Posicionamento:
• Paciente: em DL.
• Fisioterapeuta: em pé, à frente ou atrás do paciente.
• O fisioterapeuta posicionará as polpas dos seus dedos lateral e superiormente
ao ângulo inferior da escápula, situando-os abaixo do redondo menor;
• Resistirá, com a sua outra mão posicionada no antebraço do paciente, à adução
combinada à rotação medial do braço;
ROTADORES DO OMBRO

• O músculo redondo maior ficará visível, evidenciando o seu formato


arredondado, e sua contração será percebida pelas polpas dos dedos do
fisioterapeuta;
• Poderá, também, palpá-lo em forma de pinça.

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Redondo maior – palpação direta.


ROTADORES DO OMBRO

Redondo maior – palpação em forma de pinça -


palpação direta.

• É resultado do efeito cumulativo das


passagens múltiplas dos tendões do manguito
rotador por baixo do arco coracoacromial.

• Redução do espaço subacromial 


anormalidades congênitas ou por procecessos
patológicos;

• Resulta em: irritação do tendão (supra-


espinhal) e hipertrofia da bursa subacromial;

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TIPOS DE ACRÔMIO
Variações anatômicas

- acrômio tipo I (plano) - 17-32% da população


- acrômio tipo II (curvo) – 40-45% da população
- acrômio tipo III (ganchoso) – 26-40% da população

Neer: 3 estágios

• Estágio I: Edema e hemorrágia;


• Estágio II: Fibrose e Tendinite;
• Estágio III: Lesões do manguito Rotador

Inflamação  fibrose  calcificação  ruptura

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“O seu crescimento profissional


é fruto do resultado benéfico
envolto de atitudes visionárias.”
Marcos Costa

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Douglas Monteiro Fisioterapia


Inpulse desenvolvimento

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