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POR:
KAYLLA NASCIMENTO SANTOS
Ilhéus / BA.
2018
Os textos discorrem sobre aspectos relacionados a gramática e ao seu
posicionamento no ensino escolar.
Uma visão bastante equivocada, porque não existem erros em língua falada
ou escrita, ou que haja uma linguagem padrão. O padrão de uma linguagem é a
comunicação e o que perdura é o falar de acordo com a imposição de uma classe
social dominante para discriminar outras pessoas. A atribuição do rótulo de “certo” e
“errado” provém muito de quem lança esse rótulo e de que lugar na estrutura social
essa pessoa se encontra, pois a língua popular é tão produtiva e relevante quanto a
língua padrão. Desta forma, apesar de os gramáticos normativos identificarem que
existem diferentes modalidades, idioletos e dialetos que fundam-se nas condições
sociais, econômicas e políticas, eles não apreciam essas variantes.
Segundo Bagno (1999), não é necessário falar e escrever de forma dita ser a
adequada para saber e aprender gramática. Logo, o papel da escola não é obrigar
os alunos a memorizar regras da gramática tradicional, mas cabe à escola a formar
bons usuários da língua escrita e falada sempre respeitando a individualidade de
cada um, tendo sempre em vista que a criança é um produto do meio onde reside.
Referências