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O Português vem do Latim vulgar, sabe-se que o latim era uma língua
corrente de Roma. Roma, destinada pela sorte e valor de suas bases,
conquista, através de seus soldados, regiões imensas. Com as conquistas vai
o latim sendo levado a todos os rincões pelos soldados romanos, pelos
colonos, pelos homens de negócios. As viagens favoreciam a difusão do latim.
Primeiramente o latim se expande por toda a Itália, depois pela Córsega e
Sardenha, plenas províncias do oeste do domínio colonial, pela Gália, pela
Espanha, pelo norte e nordeste da Récia, pelo leste da Dácia, surgindo daí as
línguas românicas ou novilatinas. São línguas românicas porque tiveram a
mesma origem: ao latim vulgar. Essas línguas são, na verdade, continuação do
latim vulgar. Essas línguas românicas são: português, espanhol, catalão,
provençal francês, italiano, rético, sardo e romeno.
A formação e a própria evolução da língua portuguesa contam com um
elemento decisivo: o domínio romano, sem desprezar por completo a influência
das diversas línguas faladas na região antes do domínio romano sobre o latim
vulgar, o latim passou por diversificações, dando origem a dialectos que se
denominava romanço Com várias invasões barbaras no século V, e a queda do
Império Romano no Ocidente, surgiram vários destes dialectos, e numa
evolução constituíram-se as línguas modernas conhecidas como: neolatinas.
Na Península Ibérica, várias línguas se formaram, entre elas o catalão, o
castelhano, o galego-português, deste último resultou a língua portuguesa.
Cruzeta- cabide; Rodilha- pano da loiça; Açoteia- Terraço; Estrafegar- Dar uma
tareia; Marafado- Furioso, Irrequiéto; Diéb- Diabo; etc…
Amantizade – Alguém que vive maritalmente com outra pessoa sem contudo
ter casado para o efeito. União de facto. (Ex: ‘A Maria e o Manel vivem
amantizades’)
Destrocar – Trocar uma nota de dinheiro de alto valor para ficarmos com notas
mais pequenas. (Ex: ‘Ó ti-Tonho, destroque aqui esta nota, faz-afor.’)
Este são só alguns exemplos, fica o link para que possa consultar a obra na
integra:
https://vitormadeira.wordpress.com/2011/09/30/dicionario-algarvio-de-termos-e-
dizeres-do-algarve-ja-com-o-nove-acorde-ortugrafique/
https://www.youtube.com/watch?v=CER_gX7NKek
webgrafia:
https://maisalgarve.pt/noticias/regionais/8280-expressoes-algarvias-te-dieb-
falas-algarvio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto_algarvio
Base Portuguesa
E meste pa nho ben li
Ele (haver) mister (de) para senhor vem ali
Ele precisa (de) que o senhor/você venha cá
Mina pikina ka pidji ku bóka
Menina pequena ficar pedir com boca
A criança pede com a boca
Ngê tamé ka pidji ku uê
Alguém tamanho ficar pedir com olho
O adulto pede com os olhos
Crioulos afro-portugueses
Crioulos da Alta-Guiné
o Cabo Verde (Crioulo de Cabo Verde ou Kauberdianu)
Crioulos de Sotavento
Crioulo da Brava
Crioulo do Fogo
Crioulo de Santiago
Crioulo do Maio
Crioulos de Barlavento
Crioulo da Boa Vista
Crioulo do Sal
Crioulo de São Nicolau
Crioulo de São Vicente
Crioulo de Santo Antão
o Guiné-Bissau (Crioulo da Guiné Bissau ou Kriol)
o Casamança (Crioulo de Casamança)
o São Tomé
São-tomense ou Forro
Angolar
o Príncipe
Principense ou Lunguyê
o Ano Bom
Fá d'Ambô ou Anobonense
Crioulos indo-portugueses
Índia
o Diu (Língua dos velhos)
o Damão (Língua da casa)
o Bombaim (Crioulo indo-português de Bombaim)
o Korlai (Crioulo indo-português de Korlai)
o Quilom (Crioulo indo-português de Quilom)
o Tellicherry (Crioulo indo-português de Tellicherry)
o Cananor (Crioulo indo-português de Cananor)
o Mangalore (Crioulo indo-português de Mangalore)
o Cochim e Vaipim (Crioulo indo-português de Cochim)
o Costa de Coromandel (Crioulo indo-português da Costa de
Coromandel)
Índia e Bangladesh
o Bengala (Crioulo indo-português de Bengala)
Sri Lanca (Crioulo indo-português do Sri Lanca)
o Trincomalee e Batticaloa
o Mannar
Crioulos malaio-portugueses
Malásia (Kristang)
o Malaca
o Kuala Lumpur
o Singapura
Indonésia
o Java (Crioulo português de Java)
o Flores (Crioulo português de Flores)
o Ternate (Portugis)
o Ambon (Portugis)
o Macassar (Portugis)
Timor (Crioulo português de Bidau)
Malaio Manado, crioulo de base malaia com forte influência portuguesa
(Indonésia)
Crioulos sino-portugueses
https://www.youtube.com/watch?v=Hin8RdZ1IJU
https://www.youtube.com/watch?v=P8Z-ia184Tg
A designação mais correcta desta língua é «crioulo cabo-verdiano», mas no
uso diário, a língua é simplesmente chamada de «crioulo» pelos seus falantes.
O nome «cabo-verdiano» ou «língua cabo-verdiana» foi proposto para quando
a língua estiver padronizada.
O crioulo cabo-verdiano reveste-se de particular importância para o estudo
da crioulística pelo facto de se tratar de o crioulo (ainda falado) mais antigo, por
ser o crioulo de base portuguesa com o maior número de falantes nativos, por
ser o crioulo de base portuguesa mais estudado, e por ser um dos poucos
crioulos em vias de se tornar uma língua oficial.
O crioulo cabo-verdiano reveste-se também de importância para o estudo
diacrónico da língua portuguesa pelo facto de o crioulo ter conservado algum
léxico, alguma fonologia e alguma semântica do português dos Sécs. XV a
XVII.
Apesar da pequenez territorial, a situação de insularidade fez com que cada
uma das nove ilhas desenvolvesse uma forma própria de falar crioulo. Cada
uma dessas nove formas é justificadamente um dialecto diferente, mas os
académicos em Cabo Verde costumam chamá-las de «variantes», que é o
termo que passaremos a empregar neste artigo.
Essas variantes podem ser agrupadas em duas grandes variedades. A Sul
temos a dos crioulos de Sotavento que engloba as variantes
de Brava, Fogo, Crioulo de Santiago e Maio.
A Norte temos a dos crioulos de Barlavento que engloba as variantes
de Boa Vista, Sal, São Nicolau, São Vicente e Santo Antão. Para mais
pormenores, consultar os artigos referentes a cada uma das variantes.
As autoridades linguísticas em Cabo Verde consideram o crioulo como uma
língua única, e não como línguas diferentes. Seguindo a política da Wikipédia,
neste artigo não será favorecido, nem se incidirá sobre uma variante
específica.
Como algumas formas lexicais do crioulo cabo-verdiano podem ser
diferentes conforme as variantes, por convenção, as palavras e as frases serão
apresentadas num modelo lexical de compromisso, numa espécie de «crioulo
médio» de forma a poder ser apreendido por um falante de qualquer das
variedades e para não ferir suscetibilidades. Sempre que necessário será
apresentada, imediatamente depois da palavra, a transcrição fonémica (ou por
vezes, a transcrição fonética) segundo o AFI. Quando as formas lexicais forem
demasiadamente diferentes será apresentado depois da palavra (entre
parêntesis) de que variante é originária a respectiva palavra.
Em alguns casos, o modelo lexical intermédio que será apresentado pode
não existir, mas será usado por motivos de comparação linguística. Aqui vão
dois exemplos:
O verbo *lumbú /lũˈbu/ que significa «pôr às costas», e deriva da palavra
portuguesa «lombo», já não existe. Sofreu uma dissimilação consonântica
em Sotavento (bumbú /bũˈbu/), sofreu uma dissimilação vocálica em São
Vicente e Santo Antão (lambú /lɐˈ̃ bu/) ou então os dois fenómenos em Boa
Vista, Sal e São Nicolau (bambú /bɐˈ̃ bu/). No entanto, aqui neste artigo será
utilizada a forma *lumbú.
A palavra portuguesa «joelho» deveria ter evoluído regularmente
para *djuêdju /ʤuˈeʤu/ em crioulo. No entanto, essa forma já não existe.
Em Brava, Fogo e Santiago a forma é duêdju /duˈeʤu/, em Maio, Boa
Vista, Sal e São Nicolau a forma é zuêdj’ /zuˈeʤ/, em São Vicente e Santo
Antão a forma é juêi’ /ʒuˈej/. A antiga forma do crioulo cabo-verdiano pode
ser atestada pelo crioulo guineense onde a palavra é djúdju /ˈʤuʤu/. Aqui
neste artigo será utilizada a forma *djuêdju.
De um ponto de vista linguístico as variantes mais importantes são as de
Fogo, Santiago, São Nicolau e Santo Antão, e qualquer estudo profundo do
crioulo deve ter em conta pelo menos estas quatro variantes. São as únicas
ilhas que receberam escravos directamente do continente africano, e são as
ilhas que possuem características linguísticas mais conservadoras e mais
distintas entre si.
De um ponto de vista social as variantes mais importantes são as de
Santiago e São Vicente, e qualquer estudo ligeiro do crioulo deve ter em conta
pelo menos estas duas variantes. São as variantes dos dois principais núcleos
urbanos (Praia e Mindelo), são as variantes com maior número de falantes e
são as variantes que têm uma tendência glotofagista sobre as variantes
vizinhas.
Webgrafia:
http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/geografia/crioulosdebaseport.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crioulos_de_base_portuguesa