Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relações humanas no trabalho, por exemplo, são necessárias pelo fato de que todos os
setores da vida exigem trabalho em grupo, o homem já não pode trabalhar sozinho. A
divisão do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da empresa mais dependente do
grupo, e dos indivíduos que o compõe. No trabalho, estas relações são necessárias, pois
toda empresa, seja ela de grande, médio ou pequeno porte, tem como principio de
funcionamento o trabalho em conjunto, a coletividade, pois a maioria das tarefas é
realizada por grandes grupos de pessoas, onde cada um tem sua função.
Pesquisas apontam que um dos problemas para a falta de produtividade no trabalho
muitas vezes está relacionado à insatisfação do trabalhador com o ambiente de trabalho
e às vezes também com as pessoas que ali estão, esta foi uma experiência feita por
Elton Mayo que segundo ele, para se chegar a solução dos problemas de relações
humanas foi preciso fazer experiências, que ligou a produtividade à satisfação dos
trabalhadores mudando o ambiente de trabalho e conhecendo cada individuo. Isso fez
com que ele chegasse à conclusão de que os indivíduos não podem ser tratados
isoladamente, mas sim como um grupo. O objetivo de cada indivíduo é o bem-estar, já o
da empresa é a eficiência, e isso acaba gerando conflitos, portanto, a função dela é
estabelecer um equilíbrio entre a produtividade e a satisfação dos trabalhadores.
É necessário conhecer o individuo para conhecer suas qualificações, suas necessidades
e limitações para que ele seja utilizado para ser útil dentro da empresa e que também
possa está realizado fazendo determinado trabalho, para a satisfação da empresa e do
trabalhador estar sempre produzindo qualitativamente.
Relações humanas está interligada com diversos fatores da vida social e individual da
pessoa, conceitos que escutamos desde que somos educados pela família, dentre eles
estão: educação, ética, moral, cultura, política, economia, modo de vida, condições de
trabalho, respeito mútuo, conscientização, solidariedade, trabalho em grupo, coletividade
e também a individualidade de cada ser humano, entre outros conceitos que sempre
ouvimos falar, mas que nem sempre são colocados em prática. Em suma pode-se dizer
que relações humanas está diretamente ligada ao fator respeito, respeito pelo
trabalhador e pelo seu trabalho, assim também do trabalhador para com a empresa, e os
demais colegas de trabalho, respeito mútuo pelo indivíduo e pelo seu trabalho.
Dois pontos são essenciais para que aconteça as Relações Humanas: COMUNICAÇÃO
E PERCEPÇÃO:
1
COMUNICAÇÃO:
É o instrumento essencial nas Relações Organizacionais, saber comunicar-se, é antes
de tudo, aperfeiçoar-se para um melhor desempenho profissional em qualquer área a
qual se venha a exercer. Comunicar-se, não é somente falar com o ser humano e sim
coordenar cada palavra pronunciada, de maneira coerente. Quando se expressa de
maneira coerente, toda comunicação acompanha uma mensagem a ser interpretada, e
é de fundamental importância que a mensagem alcance seu objetivo.
A principal ferramenta da comunicação é a linguagem. Os elementos que constituem a
linguagem são: gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar
conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. A
linguagem é transmitida ou não através da palavra é o que
torna, por exemplo, o ser humano capaz de liderar e gerenciar,
esse é o seu instrumento mais poderoso.
Tipos de comunicação
Uma mensagem pode ser transmitida de modo:
Verbal: Refere-se às palavras expressas por meio da fala ou escrita.
Fisiológica: Decorrente do relacionamento entre as diferentes partes do nosso corpo e a
sua manifestação externa. Ex: Palidez e diminuição de pressão arterial ou sudorese e
alteração da temperatura corporal.
Não-verbal: Não está associada às palavras e ocorre por meio de gestos, silêncio,
expressões faciais, postura corporal, etc.
Feedback:
É o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu
desempenho no sentido de atingir seus objetivos.
Para que haja êxito na comunicação do feedback as barreiras devem ser rompidas e
estabelecida uma relação de confiança e segurança.
Importância do Feedback
É muito importante obter feedback, através dele podemos identificar necessidades e
responder aos seguintes questionamentos:
PERCEPÇÃO:
É o processo pelo qual se toma conhecimento do mundo externo. Perceber é trazer à
consciência o que acontece à nossa volta. Muitas vezes deixamos de perceber devido
ao autoritarismo das nossas ações e aos preconceitos. Perceber é interpretar a realidade
a partir dos próprios referenciais internos. Cada um percebe o que é mais significante
para si, de acordo com suas experiências, valores, etc. O que é evidente para um,
2
poderá não ser para o outro. O mesmo estímulo provoca percepções e reações
diferentes nas pessoas.
O processo de percepção inclui os sentidos (audição, visão, tato, olfato e paladar)
dirigidos ao mundo externo: fatos, pessoas e objetos.
A auto percepção é a maneira como acreditamos que seja nossa expressão verbal,
corporal,nossa fisionomia, nosso modo de anda, ela é muito importante ao se humano,
pois se nos conhecemos somos capazes direcionar melhor nossas atitudes, de modo
que estas não interfiram negativamente na nossa vida, sobretudo no nosso trabalho.
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES
Supervisionar e orientar a execução do serviço de vigilância, inspecionando os
postos de vigilância, visando detectar e corrigir anormalidades ou solucionar
problemas;
Supervisionar a manutenção da ordem interna em todas as áreas da empresa,
tomando as providências necessárias em caso de qualquer anormalidade;
Supervisionar o cumprimento das normas e resoluções dos órgãos públicos,
relativas ao serviço de segurança;
Preparar as escalas de trabalho e manter planos para casos de emergência,
visando garantir a continuidade do serviço;
Participar na elaboração do planejamento da segurança físico- patrimonial da
empresa;
Colaborar na elaboração de normas, regulamentos e procedimentos internos
relacionados com a segurança;
Preparar treinamentos para a equipe, conforme manual de vigilantes e de primeiros
socorros, visando aprimorar sua capacitação técnica.
LIDERANÇA E GERECIAMENTO
Primeiramente, ser líder significa desenvolver a si mesmo, encontra recursos em si que
não sabia que tinha, o líder inspira outros para juntar-se a ele na estrada, então liderança
envolve habilidades de comunicar e influenciar. Liderança é uma combinação de quem
você é, habilidades e talentos que você tem e a sua compreensão da situação ou do
contexto em que você está. Um líder precisa olhar para frente, bem como prestar
atenção onde ele esteve e onde ele está agora. O líder vê além da situação imediata. Ele
vê o contexto da jornada inteira. Isso significa que ele precisa compreender o sistema do
qual faz parte, ver além do óbvio, sentir como os eventos se conectam a padrões mais
profundos, enquanto outros apenas vêem acontecimentos isolados.
4
Carteira Nacional de Vigilante e respectivo formulário de requerimento), n.° 836, de
18/08/2000 (que alterou dispositivos da Portaria n.° 891/99) e n.° 076, de 08/03/2005.
Paralelamente às inovações ocorridas na legislação de segurança privada, ocorreram
consideráveis mudanças na estrutura do Departamento de Polícia Federal relativamente
às unidades responsáveis pelo controle e fiscalização da atividade, estando, atualmente,
a cargo da Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada – CGCSP, em nível
central, e das Delegacias de Controle de Segurança Privada – DELESP e Comissões de
Vistoria – CV, em nível das Superintendências Regionais.
NECESSIDADE DE ATUALIZAÇÃO
A considerável gama de normas no âmbito do Departamento de Polícia Federal
regulando a segurança privada, aliada aos pareceres e orientações das 03 (três)
divisões da CGCSP (Divisão de Estudos, Legislação e Pareceres – DELP), (Divisão de
Controle Operacional de Fiscalização – DICOF) e (Divisão de Análise de Processos e
Expedição de Documentos – DAPEX), tornava o controle e a fiscalização da atividade
carente de uma norma atualizada que absorvesse todas as anteriores e afastasse as
divergências até então existentes, Portaria em vigor 387/2006 retificada pela 515/2007.
Órgãos Reguladores
5
Possuir instalações físicas adequadas, comprovadas mediante certificado de segurança,
observando-se: uso e acesso exclusivos ao estabelecimento, dependências destinadas
ao setor administrativo, dependências destinadas ao setor operacional, dotado de
sistema de comunicação, local seguro e adequado para a guarda de armas e munições,
construído em alvenaria, sob laje, com um único acesso, com porta de ferro ou de
madeira, reforçada com grade de ferro, dotada de fechadura especial, além de sistema
de combate a incêndio nas proximidades da porta de acesso, vigilância patrimonial ou
equipamentos elétricos, eletrônicos ou de filmagem, funcionando ininterruptamente,
comprovação, por parte da empresa, da contratação do efetivo mínimo de vigilantes
poderá ser feita até 60 (sessenta) dias após a publicação do alvará de funcionamento e
objeto social da empresa deverá estar relacionado, somente, às atividades de segurança
privada que esteja autorizada a exercer.
6
Aprovadas as instalações físicas, o certificado de segurança será autorizado pelo
Superintendente Regional, tendo validade até a próxima revisão de autorização de
funcionamento do estabelecimento.
A renovação do certificado de segurança constitui requisito para a revisão da autorização
de 27funcionamento do estabelecimento, devendo ser requerido juntamente com o
processo de revisão mediante a comprovação do recolhimento das taxas de vistoria das
instalações e de renovação do certificado de segurança.
Validade 12 (Doze) meses deverá ser revista
Autorização de funcionamento – art. 8º
Para obter autorização de funcionamento, as empresas de vigilância
patrimonial deverão apresentar requerimento dirigido ao Coordenador-
Geral de Controle de Segurança Privada, anexando os seguintes
documentos: cópia ou certidão dos atos constitutivos e alterações
posteriores, registrados na Junta Comercial ou Cartório de Pessoa
Jurídica, comprovante de inscrição nos órgãos fazendários federal,
estadual e municipal, certidões negativas de débito do FGTS, da
Previdência Social, da Receita Federal e da Dívida Ativa da União,
comprovante do capital social integralizado mínimo de 100.000 (cem
mil) UFIR, cópia da Carteira de Identidade, inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas, Título de Eleitor e Certificado de Reservista dos
administradores, diretores, gerentes e sócios, certidões negativas de
registros criminais expedidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar dos
Estados e da União, onde houver, e Eleitoral, relativamente aos sócios,
administradores, diretores e gerentes, das unidades da federação onde
mantenham domicílio e pretendam constituir a empresa, memorial
descritivo do uniforme dos vigilantes, mencionando apito com cordão,
logotipo da empresa, plaqueta de identificação, acompanhado de
fotografias, coloridas, de corpo inteiro do vigilante devidamente
fardado, de frente, costas e lateral e outro documentos.
Validade 12 (Doze) meses deverá ser revista.
Procedimentos operacionais
O supervisor deverá manter controle nos vigilantes acerca de sua documentação, escala
de serviço, armamento e munição, veículos, uniforme e CNV.
Todo procedimento operacional periodicamente deve ser ajustado ao desempenho do
serviço orientar os vigilantes fazer ciência de seu comprometimento com o posto.
Manter observância na Portaria 387 e suas alterações lembre-se a legislação é a bíblia
do supervisor.
7
Transporte de valores art.14
O exercício da atividade de transporte de valores, cuja propriedade e administração são
vedadas a estrangeiros, dependerá de autorização prévia do DPF, mediante o
preenchimento dos seguintes requisitos:
Possuir capital social integralizado mínimo de 100.000 (cem mil) UFIR, prova de que os
sócios, administradores, diretores e gerentes da empresa de segurança privada não
tenham condenação criminal registrada, contratar, e manter sob contrato, o mínimo de
16 (dezesseis) vigilantes com extensão em transporte de valores, comprovar a
propriedade de, no mínimo, 02 (dois) veículos especiais (Carro Forte), garagem
exclusiva para, no mínimo, 02 (dois) veículos especiais de transporte de valores, cofre
para guarda de valores e numerários, com os dispositivos de segurança necessários e
outros documentos.
Validade 12 (Doze) meses deverá ser revista.
Procedimentos operacionais
O supervisor deverá manter controle nos vigilantes acerca de sua documentação, escala
de serviço, armamento e munição, veículos (Carro forte), uniforme e CNV.
Os veículos especiais de transporte de valores somente poderão trafegar acompanhados
da via original ou cópia autenticada do respectivo certificado de vistoria, afixado na parte
de dentro do pára-brisa do veículo.
As empresas de transporte de valores autorizadas a funcionar na forma desta portaria
deverão comunicar o início de suas atividades à Secretaria de Segurança Pública da
respectiva Unidade da Federação.
As empresas de transporte de valores deverão utilizar uma guarnição mínima de 04
(quatro) vigilantes por veículo especial, no transporte de valores de instituições
financeiras, as empresas de transporte de valores deverão utilizar veículos especiais, de
8
sua posse ou propriedade, nos casos em que o numerário a ser transportado seja igual
ou superior a 20.000 (vinte mil) UFIR.
Nos casos em que o numerário a ser transportado for maior que 7.000 (sete mil) e
inferior a 20.000 (vinte mil) UFIR, poderá ser utilizado veículo comum, de posse ou
propriedade das empresas de transporte de valores, sempre com a presença de, no
mínimo, 02 (dois) vigilantes especialmente habilitados.
Nas regiões onde for comprovada a impossibilidade do uso de veículo especial, as
empresas de transporte de valores poderão ser autorizadas a efetuar o transporte por via
aérea, fluvial ou por outros meios.
A execução de transporte de valores iniciar-se-á, obrigatoriamente, no âmbito da
Unidade da Federação em que a empresa possua autorização.
A mudança do local onde o veículo especial estiver operando deverá ser previamente
comunicada à DELESP ou CV.
A desativação do veículo especial, e a eventual reativação, deverá ser precedida de
expedição do Certificado de Vistoria respectivo, observando o procedimento previsto em
legislação.
No caso de desativação temporária, a empresa comunicará à DELESP ou CV o motivo
da desativação bem como o local onde o veículo especial poderá ser encontrado.
As empresas de transporte de valores, as que possuem serviço orgânico de transporte
de valores e os estabelecimentos financeiros poderão proceder à alienação entre si, a
qualquer título, de seus veículos especiais, desde que haja a devida comunicação à
DELESP ou CV em até 05 (cinco) dias úteis, devendo o adquirente requerer a renovação
dos certificados de vistoria correspondentes, observando-se o procedimento previsto em
legislação.
Procedimentos operacionais
O supervisor deverá manter controle nos vigilantes acerca de sua documentação, escala
de serviço, armamento e munição, veículos, uniforme e CNV.
As empresas autorizadas a exercer a atividade de escolta armada deverão comunicar o
início de suas atividades à Secretaria de Segurança Pública da respectiva Unidade da
Federação.
9
Os vigilantes empenhados na atividade de escolta armada deverão compor uma
guarnição mínima de 04 (quatro) vigilantes, por veículo, já incluído o condutor, todos
especialmente habilitados.
Nos casos de transporte de cargas ou valores de baixo valor, a critério do contratante, a
guarnição referida no poderá ser reduzida até a metade.
A execução da escolta armada iniciar-se-á, obrigatoriamente, no âmbito da Unidade da
Federação em que a empresa possua autorização.
As empresas que exercerem a escolta armada cujos veículos necessitarem, no exercício
das atividades, transitar por outras unidades da federação, deverá comunicar a
operação, previamente, às unidades do DPF e do Departamento de Polícia Rodoviária
Federal - DPRF, e às Secretarias de Segurança Pública respectivas.
Procedimentos operacionais
O supervisor deverá manter controle nos vigilantes acerca de sua documentação, escala
de serviço, armamento e munição, veículos, uniforme e CNV.
O vigilante deverá utilizar em serviço traje adequado à missão, estabelecido pela
empresa, não assemelhado ao uniforme das forças de segurança pública, com logotipo,
visível ou não, portando todos os documentos aptos a comprovar a regularidade da
execução do serviço de segurança pessoal contratado.
As empresas autorizadas a exercer a atividade de segurança pessoal deverão
comunicar o início de suas atividades à Secretaria de Segurança Pública da respectiva
Unidade da Federação.
A execução da segurança pessoal iniciar-se-á, obrigatoriamente, no âmbito da Unidade
da Federação em que a empresa possua autorização.
As empresas que exercerem a atividade de segurança pessoal cujos vigilantes
necessitarem transitar por outras unidades da federação, deverão comunicar a
operação, previamente, às unidades do DPF e do DPRF, e às Secretarias de Segurança
Pública respectivas.
Procedimentos operacionais
O supervisor deverá manter controle nos vigilantes acerca de sua documentação, escala
de serviço, armamento e munição, veículos, uniforme, CNV e planos.
Os estabelecimentos financeiros que realizem guarda de valores ou movimentação de
numerário somente poderão utilizar vigilantes armados, ostensivos e com coletes à
prova de balas. (vigência a partir de 02.01.07, quanto à exigência de coletes à prova de
balas, conforme Despacho nº 6047/06-DG/DPF), e Portaria 191 do Ministério do
Trabalho (EPI).Os estabelecimentos financeiros que utilizarem portas de segurança
deverão possuir detector de metal portátil, a ser utilizado em casos excepcionais, quando
necessária a revista pessoal. (vigência a partir de 02.01.07, quanto à exigência de
detector de metal portátil, conforme Despacho nº 6047/06-DG/DPF).
Qualquer alteração nos planos de segurança deverá ser previamente autorizada pelo
DPF, seguindo o procedimento e legislação , configura também alteração do plano de
segurança qualquer mudança de endereço ou alteração física das instalações bancárias.
11
As empresas de segurança privada poderão dotar seus vigilantes de armas e munições
não-letais e outros produtos controlados, classificados como de uso restrito, para uso em
efetivo exercício, segundo as atividades de segurança privada.
Nas atividades de vigilância patrimonial e segurança pessoal, as empresas poderão
dotar seus vigilantes das seguintes armas e munições não-letais de curta distância (até
10 metros): borrifador (“spray”) de gás pimenta, arma de choque elétrico (“air taser”),
Nas atividades de transporte de valores e escolta armada, as empresas poderão dotar
seus vigilantes das seguintes armas e munições não-letais, de média distância (até 50
metros) e outros produtos controlados: borrifador (“spray”) de gás pimenta, arma de
choque elétrico (“air taser”), granadas lacrimogêneas (Capsaicina-OC ou
Ortoclorobenzalmalononitrilo-CS) e fumígenas, munições lacrimogêneas (OC ou CS) e
fumígenas, munições calibre 12 com balins de borracha ou plástico, cartucho calibre 12
para lançamento de munição não letal, lançador de munição não-letal no calibre 12 e
máscara contra gases lacrimogêneos (OC ou CS) e fumígenos.
12
quantidade adquirida, estoque anterior, quantidade consumida e total; e histórico do
consumo e utilização.
Procedimentos operacionais
Qualquer ocorrência envolvendo armas ou munição deverá ser comunicado a
DELESP/CV de imediato, e o demais procedimento embasará no ART.119 da Portaria
387/2006, como também o envolvimento dos seus vigilantes em outras ocorrências.
Apôs previa comunicação o procedimento apura-tório terá 10 (Dez) dias para ser
entregue no órgão competente.
Procedimentos operacionais
O supervisor tem obrigação de manter observância na emissão e no controle do
vencimento, a CNV deverá ser requerida pela empresa contratante à DELESP ou CV, ou
através das entidades de classe, até 30 (trinta) dias após a contratação do vigilante,
devendo- se anexar os seguintes documentos: Carteira de Identidade e CPF, CTPS, na
parte que identifique o vigilante e comprove vínculo empregatício com empresa
especializada ou executante de serviços orgânicos de segurança autorizada a funcionar
pelo DPF, 02 (duas) fotografias recentes do vigilante, de frente, colorida, de fundo
branco, tamanho 2 x 2 cm e comprovante de recolhimento da taxa de expedição de
carteira de vigilante, às expensas do empregador.
O protocolo do requerimento, de porte obrigatório pelo vigilante enquanto não expedida a
CNV, terá validade de 60 (sessenta) dias a partir do recebimento do pedido pelo DPF,
comprovará a regularidade do vigilante durante esse período.
Não sendo expedida a Carteira Nacional de Vigilante no prazo fixado no parágrafo
anterior, o Chefe da DELESP ou Presidente da Comissão de Vistoria poderão prorrogá-
lo por mais 60 (sessenta) dias, revalidando por esse período o prazo constante do
protocolo de entrega do formulário.
13
As empresas especializadas e as que possuem serviço orgânico de segurança que
contrariarem as normas de segurança privada ficarão sujeitas às seguintes penalidades,
conforme a gravidade da infração e levando-se em conta a reincidência e a condição
econômica do infrator: advertência, multa, de 500 (quinhentas) a 5.000 (cinco mil) UFIR,
proibição temporária de funcionamento e cancelamento da autorização de
funcionamento.
15
Proibição Temporária de Funcionamento
É punível com a pena de proibição temporária de funcionamento, que variará entre 03
(três) e 30 (trinta) dias, a empresa especializada e a que possui serviço orgânico de
segurança que realizar qualquer das seguintes condutas.
Incluir estrangeiro na constituição societária ou na administração da empresa, sem
amparo legal.
Ter na constituição societária, como sócio ou administrador, pessoas que tenham
condenação criminal registrada.
Não possuir pelo menos 02 (dois) veículos especiais em condições de tráfego, para as
empresas que exerçam a atividade de transporte de valores.
No caso de aplicação da pena de proibição temporária de funcionamento, as
Armas, munições, coletes à prova de balas e os veículos especiais deverão ser lacrados
pela DELESP ou CV, permanecendo, pelo período que durar a proibição, em poder da
empresa, mediante lavratura de termo de fiel depositário.
Na hipótese de regularização após a lavratura do auto de infração, e antes do trânsito
em julgado da decisão, a pena de proibição temporária de funcionamento poderá ser
convertida na pena de multa,
Se a empresa temporariamente proibida de funcionar não sanar, dentro do prazo de
cumprimento da pena, as irregularidades apontadas no processo administrativo que deu
origem à punição, será instaurado o competente processo de cancelamento da
autorização de funcionamento.
Cancelamento de funcionamento
É punível com a pena de cancelamento da autorização de funcionamento a empresa
especializada e a que possui serviço orgânico de segurança que realizar qualquer das
seguintes condutas.
Seus objetivos ou circunstâncias relevantes indicarem a prática de atividades ilícitas,
contrárias, nocivas ou perigosas ao bem público e à segurança do Estado e da
coletividade.
Possuir capital social integralizado inferior a 100.000 (cem mil) UFIR.
Deixar de comprovar, nos prazos previstos nos arts. 4º, § 1º e 14, § 2º, a contratação do
efetivo mínimo de vigilantes, necessário à atividade autorizada.
Deixar de possuir instalações físicas adequadas à atividade autorizada, conforme
aprovado pelo certificado de segurança.
Ter sido penalizado pela prática da infração prevista no art. 125, XXIII, e não regularizar
a situação após 30 (trinta) dias, contados do trânsito em julgado da decisão.
Deixar de sanar, dentro do prazo de cumprimento da pena, as irregularidades que
ensejaram a proibição temporária de funcionamento. A contumácia e outros.
Auto de Infração
A DELESP ou CV realizará fiscalizações nas empresas especializadas, nas que
possuem serviço orgânico de segurança e nos estabelecimentos financeiros, iniciando-
se:
16
De ofício, a qualquer tempo ou por ocasião dos requerimentos apresentados pelas
empresas especializadas, pelas que possuem serviço orgânico de segurança ou pelos
estabelecimentos financeiros.
Mediante solicitação da CGCSP, das entidades de classe ou dos órgãos de segurança
pública.
Mediante representação, havendo suspeita da prática de infrações administrativas.
Para os fins deste capítulo, observar-se-ão os prazos prescricionais previstos na Lei nº
9.873, de 23/11/1999. Constatada a prática de infração administrativa, a DELESP ou CV
lavrará. O respectivo Auto de Constatação de Infração e Notificação contendo data, hora,
local e descrição do fato, qualificação dos vigilantes e outras circunstâncias relevantes,
indicando o dispositivo normativo infringido, ressaltando-se que em caso de concurso
material de infrações será lavrado um ACI para cada infração constatada Para fins de
prova da infração, a DELESP ou CV poderá arrecadar os materiais utilizados, inclusive
armas, munições e coletes à prova de balas, realizarem fotografias, tomar depoimentos
de testemunhas ou vigilantes, assim como realizar outras diligências que se fizerem
necessárias, e outros.
Disposição Final
As atividades de vigilância patrimonial, de transporte de valores, de escolta armada e de
segurança pessoal poderão ser executadas por uma mesma empresa, desde que
devidamente autorizada em cada uma destas atividades.
Verificar a legislação acerca do pleito é função do supervisor de segurança patrimonial.
17
(3.0) Noções de Direito Trabalhista
Divisão
Direito individual do trabalho: o ramo que tem por objeto as relações individuais, ou
seja, entre empregado e empregador, observando os direitos cabíveis.
Direito coletivo do trabalho: é o ramo que se ocupa do estudo das relações coletivas
de trabalho, envolvendo as categorias de empregado e empregador, organização
sindical.
18
FONTES
Art. 8º CLT, São fontes do direito do trabalho: a Constituição Federal, as Leis Ordinárias,
as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT), os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs),
as sentenças normativas, os regulamentos de empresas, a jurisprudência, a doutrina e
os costumes.
NATUREZA JURÍDICA
A teoria que fundamenta esta relação é de contratualismo, que considera a relação entre
empregado e empregador um contrato; o seu fundamento reside numa tese: a vontade
das partes é a causa insubstituível e única que pode constituir o vínculo jurídico. A lei
brasileira define a relação entre empregado e empregador como um contrato, mas afirma
que o contrato corresponde a uma relação de emprego.
Quanto à forma: pode ser verbal ou escrito, a relação jurídica pode ser formada pelo
ajuste expresso escrito, pelo ajuste expresso verbal ou pelo ajuste tácito.
Quanto à duração: há contratos por prazo indeterminado e contratos por prazo
determinado; a diferença entre ambos depende simplesmente de ver se na sua formação
as partes ajustaram ou não o seu termo final; se houve o ajuste o quanto ao termo final,
o contrato será por prazo determinado; a forma comum é o contrato por prazo
indeterminado. No tocante aos direitos dos empregados contratados por prazo
19
determinado, o empregado não recebe aviso prévio e a multa de 40% do FGTS (que
seria uma forma de indenização).
Por outro lado possui o direito às férias, ao 13º salário e a levantar o FGTS. Além
disso, o empregado, ao ser dispensado, receberá eventual indenização correspondente
à metade dos salários do período restante do contrato de trabalho. Do contrário, se o
empregado pede demissão antes do prazo, a indenização corresponde aos prejuízos
causados ao empregador, sendo a indenização limitada, possuindo como teto a metade
do salário do período que faltava para o término do contrato. Por último, é possível, por
determinação legal, a rescisão recíproca, assegurando as partes os direitos de rescindir
o contrato unilateralmente e antecipadamente ao término do contrato, não havendo,
nesse caso que se falar em indenização.
Contrato de trabalho individual: é o acordo, tácito ou expresso, formado entre
empregador e empregado, para a prestação de serviço pessoal, contendo os elementos
que caracterizam uma relação de emprego.
Contrato de trabalho coletivo: é o acordo de caráter normativo, formado por uma ou
mais empresas com entidades sindicais, representativas dos empregados de
determinadas categorias, visando a autocomposição de seus conflitos coletivos.
20
salário família, assistência aos dependentes, seguro contra acidente de trabalho e
licença maternidade por adoção.
Autônomo: o elemento de distinção é a subordinação, pois o autônomo trabalha sem
subordinação, assumindo o risco de sua atividade econômica, é pessoa física também,
atuando sem fiscalização de horário; e a cada atividade este emite um documento
denominado RPA (recibo de pagamento autônomo), devendo ser inscrito no órgão de
classe respectivo, como OAB, CRO, CRM, e recolher contribuição obrigatória ao INSS.
São autônomos, por exemplo: advogado, médico, engenheiro, vendedor, representante
comercial, eletricista, encanador, chaveiro, pintor, marceneiro.
Avulso: é o trabalhador portuário, cujos serviços eram prestados com intermediação dos
sindicatos. Hoje existe a OGMO (Órgão de Gestão de Mão de obra) do trabalho
portuário, estabelecendo as regras para atividades como capatazia, estiva, conferência
de cargas, conserto, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados. Apesar
de não serem empregados a Constituição Federal, no art. 7º, assegura direitos
semelhantes.
Temporário: é aquele contratado por uma empresa especializada em locações de mão
de obra, para suprir necessidades transitórias dos clientes e para acréscimo
extraordinário de tarefas, por exemplo: contratação pelas lojas no período de festas.
Algumas regras devem ser observadas: o contrato de trabalho é sempre escrito, o prazo
máximo é de três meses, (prorrogáveis somente com autorização do Ministério do
Trabalho), a remuneração deve ser equivalente à recebida pelos empregados da mesma
categoria da empresa tomadora, jornada de oito horas com no máximo duas horas
extras, repouso semanal remunerado, adicional por trabalho noturno, FGTS e proteção
previdenciária. Mas este trabalhador não tem direito a: 13º salário, aviso prévio, multa de
40% do FGTS.
Empregado rural: é o trabalhador que presta serviços em propriedade rural,
continuadamente e mediante subordinação ao empregador, assim entendida, toda
pessoa que exerce atividade agroeconômica; o contrato de trabalho rural pode ter
duração determinada e indeterminada; são admitidos contratos de safra; seus direitos
que já eram praticamente igualados aos do urbano, foram pela CF/88 totalmente
equiparados; o trabalhador de indústria situada em propriedade rural é considerado
industriário e regido pela CLT e não pela lei do trabalho rural (TST, Enunciado nº. 57);
são estes: o tratorista, o colono, o motorista, o médico veterinário que desempenham
funções para empregador rural.
Cooperado: é a espécie de trabalhador que agrupado a outros, forma uma sociedade
civil sem fins lucrativos, não havendo vinculo empregatício entre a sociedade cooperativa
e os associados, nem entre os associados e os tomadores de serviços, por viverem num
regime de colaboração; mas as sociedades cooperadas devem observar dois princípios:
da dupla qualidade, em que o cooperado é ao mesmo tempo cliente e cooperado, e
retribuição pessoal diferenciada, pois a existência das cooperativas se dá pelo aumento
no trabalho e atividades humanas.
Terceirizado: é a transferência legal do desempenho de atividades de determinada
empresa, para outra empresa, que executa as tarefas contratadas, de forma que não se
estabeleça vínculo empregatício entre os empregados da contratada e a contratante; é
permitida a terceirização de atividade-meio (aquelas que não coincidem com os fins da
empresa contratante) e é vedada a de atividades-fim (são as que coincidem).
21
Diretor de sociedade: não é empregado; é mandatário, pois a relação jurídica que o
vincula à sociedade é de mandato e não de emprego, mas para caracterização é
fundamental a subordinação.
Empregador: é a pessoa física ou jurídica que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços, equiparando-se a
este o profissional liberal, a instituição de beneficência, as associações recreativas e
outras instituições sem fins lucrativos.
22
obter a carteira profissional. A CLT proíbe o trabalho do menor de 12 anos, a CF/88,
elevou essa idade para 14, salvo em se tratando de aprendiz; mesmo quando o contrato
é nulo, por ser o agente incapaz, os direitos trabalhistas são assegurados ao
trabalhador.
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADO
Conceito legal de transferência: é o ato pelo qual o empregado passa a trabalhar em
outra localidade, diferente da que resultar do contrato, desde que importar em mudança
do seu domicílio.
A transferência será lícita: se houver a concordância do empregado pois, sem sua
anuência é lícita a transferência em caso de necessidade de serviço, mediante o
pagamento de adicional de transferência de 25%, e ocorrendo a extinção do
estabelecimento em que trabalhar o empregado. Além do requisito do consentimento do
23
empregado, faz-se necessária a demonstração da necessidade de prestação de serviços
em outra localidade para que haja a transferência.
REMUNERAÇÃO
Salário: é a soma de todas as atribuições econômicas pagas diretamente pelo
empregador ao empregado como contraprestação pelo trabalho realizado, devendo
estas ser em parcelas fixas e variáveis. É a soma de tudo aquilo que é pago com
habitualidade, exemplo, horas extras, prêmio, adicional noturno desde que habituais. As
parcelas variáveis são de dois tipos: ajuda de custo, paga pelo empregador com a
finalidade de cobrir despesas do empregado, devendo este prestar contas, e esta tem
natureza indenizatória; diária é o segundo tipo de parcela, sendo o valor fixo pago ao
empregado, sendo desnecessária a prestação de contas do valor recebido, por parte do
empregado.
Remuneração: é a soma do salário e dos valores que o empregado recebe
habitualmente de terceiros, é o caso por exemplo, da gorjeta. A distinção importa para
alguns títulos contratuais que usam como base aquela primeira, por exemplo: aviso
prévio, hora extra, adicional noturno e de insalubridade, são pagos somente sobre o
salário. Já 13º salário, férias e FGTS são calculados sobre a remuneração.
Proventos: é o beneficio pago pela previdência ao inativo.
Meios De Pagamento
Via de regra o salário deve ser pago em moeda corrente do país, mas na zona urbana
poderá ocorrer o pagamento em cheque ou depósito em conta bancária. Também é meio
de pagamento o salário em utilidades, ou seja, são fornecidas pelo empregador ao
empregado com contraprestação ao serviço realizado: alimentação, vestuário, contudo,
pelo menos 30% do salário deverão ser pagos em dinheiro. E vale mencionar que
instrumentos de trabalho, como uniforme, educação, transporte ida e volta do trabalho,
assistência médica hospitalar, seguro de vida, previdência privada, não integram o
salário.
FGTS
Visa a proporcionar recursos que, administrados pela Caixa Econômica Federal, são
investidos em habitação, saneamento básico, infra-estrutura urbana e na construção de
habitações populares. É o depósito bancário de 8% da remuneração do empregado, em
conta bancária vinculada, como se fosse uma “poupança” ao empregado, para levantá-la
24
nas hipóteses legais, por exemplo, dispensa sem justa causa. Tal valor deve ser
recolhido até o dia 7º de cada mês. Os beneficiários deste são os empregados
contratados pelo regime da CLT, os avulsos, os empregados rurais e os trabalhadores
temporários; contudo servidores públicos civis ou militares, trabalhadores eventuais ou
autônomos, não fazem jus a este benefício. Os casos de saques destes
valores estão disponíveis em lei, são alguns destes: falecimento do trabalhador, doença
grave, despedida imotivada, aposentadoria e outros.
JORNADA DE TRABALHO
Este é o tempo em que o empregado está à disposição do empregador em razão do
contrato de trabalho, executando ordens. A CF, no art. 7º prevê a duração de trabalho
não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultadas a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção
coletiva. Algumas profissões possuem jornadas especiais e diferenciadas, por exemplo:
cabineiro de elevador, operador cinematográfico, bancários, empregados no serviço de
telefonia, ferroviários, jornalistas. É admitida legalmente a prorrogação da jornada de
trabalho em qualquer situação, mas a lei fixa o adicional de 50%. E se tal prorrogação
estiver prevista no contrato, o empregado deverá cumpri-la, mas existem duas hipóteses
em que a prorrogação é obrigatória: serviço inadiável, o que não pode ser interrompido,
exemplo, serviço de concretagem e, por motivo de forca maior, é o imprevisto, por
exemplo: explosão.
Segurança Do Trabalho
É o conjunto de medidas que versam sobre condições específicas de instalação do
estabelecimento e de suas máquinas, visando à garantia do trabalhador contra natural
exposição aos riscos inerentes à prática da atividade profissional.
Higiene do trabalho: É uma parte da medicina do trabalho, restrita às medidas
preventivas, enquanto a medicina abrange as providências curativas; é a aplicação dos
sistemas e princípios que a medicina estabelece para proteger o trabalhador, prevendo
ativamente os perigos que, para a saúde física ou psíquica, se originam no trabalho; a
eliminação dos agentes nocivos ao trabalhador constitui o objeto principal da higiene
laboral.
Obrigações Da Empresa
Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, instruir os
empregados, por meio de ordens de serviço, relativamente às precauções a tomarem, no
sentido de evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; adotar as medidas
determinadas pelo órgão regional competente; facilitar o exercício da fiscalização pela
autoridade competente.
Obrigações Do Empregado
Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais
e colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos legais envolvendo segurança e
medicina do trabalho.
Insalubridade
São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condição ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente
e do tempo de exposição aos seus efeitos, o exercício do trabalho em condições
26
insalubres assegura ao trabalhador o direito ao adicional de insalubridade, que será de
40, 20 ou 10%, do salário mínimo regional. Esta poderá ser neutralizada ou eliminada
por intermédio da adoção de medidas especiais ou pela utilização de equipamento de
proteção individual. A classificação do grau de insalubridade em mínimo, médio ou
máximo deve ser realizada através de perícia a cargo de médico do trabalho ou
engenheiro do trabalho, devidamente registrado no Ministério do Trabalho.
Vale mencionar que o adicional de periculosidade não se cumula com o de
insalubridade, logo o empregado deverá optar, pelo adicional que lhe for mais favorável.
Periculosidade
São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos,
em condições de risco acentuado e o trabalho nessas condições, dá ao empregado o
direito ao adicional de periculosidade, cujo valor é de 30% sobre seu salário contratual.
Também são inclusas nesta categoria atividades com energia elétrica, operações
perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas. O adicional devido à
categoria independe se a exposição é intermitente ou permanente. Também deve ser
apurada através de perícia a cargo do médico do trabalho ou engenheiro do trabalho
devidamente inscrito nos órgãos.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Aspectos constitucionais: na CF/88, há nítida valorização do Direito Previdenciário, ao se
trazer para o seu bojo um capítulo versando sobre a Seguridade Social. A partir desse
momento a Previdência Social, a Assistência Social e a Saúde passaram a fazer parte
do gênero Seguridade Social, o que não era previsto antes, constituindo, dessa forma,
um ramo específico do Direito Constitucional, a Seguridade Social se fortaleceu com
princípios próprios, aplicáveis aos benefícios previdenciários e assistenciais. A
seguridade social visa ao bem estar social, para que se preserve a dignidade da pessoa
humana, e aquela que é vista como um sistema composto de vários subsistemas, que
são:
Saúde: é um direito de todos e dever do Estado garanti-la ao seres humanos e preservá-
la na medida do possível, por isso a previsão constitucional da criação do SUS (Sistema
Único de Saúde), em que se busca uma ação conjunta entre os entes da federação.
Assistência social: este também é direito de todos, representada por um conjunto de
atividades estatais voltadas para o atendimento dos hipossuficientes beneficiando-os
com dinheiro, assistência à saúde, fornecimento de alimentos, com os seguintes
objetivos: proteger a família, maternidade, infância, adolescência e velhice entre outras.
O INSS atua nesta área, quando cede um salário beneficio à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso, que não consiga se sustentar.
Previdência social: é um sistema organizado de forma geral, de caráter contributivo e
filiação obrigatória, visando a cobertura dos riscos de doenças, invalidez, morte e idade
avançada, entre outros. Esta é administrada pelo INSS.
Sistemas de financiamento dos benefícios: são dois, os sistemas de capitalização e o
de repartição. Capitalização é a formação de capital financiador das prestações futuras;
tem origem nos critérios que são observados nos seguros privados; repartição é a
27
distribuição imediata dos recursos captados, o que é feito em curto prazo, sem
capitalização, evitando-se a depreciação do capital que se forma.
Plano de Custeio: é o programa orçamentário das arrecadações dos recursos que vão
financiar os sistemas e que tem um aspecto macro, que envolve problemas sobre renda
nacional e redistribuição; no aspecto micro, o plano consiste na definição das pessoas
que estarão obrigadas a efetuar o recolhimento de contribuições.
Sistemas de custeio: compreendem o estudo das bases de contribuições, dos
recolhimentos, dos obrigados ao custeio e dos tipos de custeio a cargo de cada pessoa;
a seguridade deve ser financiada por toda a sociedade.
Contingências: são as situações que devem ser protegidas, as mais comuns são a
alteração da saúde de uma pessoa, a incapacidade para o trabalho, a velhice, o
desemprego, as necessidades familiares e, dentre estas, a morte, protegendo-se os
dependentes; os tipos de benefícios guardam correspondência com as contingências
protegidas.
Seguridade complementar: é a permissão do Estado para que, além do sistema oficial,
coexistam sistemas confiados à iniciativa privada; funda-se na constatação de que o
Estado não tem condições de prover às necessidades de toda a população ou provê-las
de modo adequado.
Custeio do Sistema: é o estudo e a definição legal do financiamento do sistema de
previdência e assistência social, das pessoas que devem pagá-lo, dos critérios que
devem ser adotados para a captação dos recursos e dos respectivos valores
correspondentes aos diversos pagamentos; a CF/88 deixa bem claro os três princípios
informadores de sua estrutura:
Universalidade de cobertura, significando que todos devem contribuir;
A equanimidade na forma de participação no custeio, regra de justiça social cuja
finalidade é distribuir os ônus adequadamente, de modo que a maior participação deve
ser exigida daqueles que estão em condições de pagar mais; A diversidade da base de
financiamento, forma de ampliar os critérios adotados para a obtenção dos recursos, não
os limitando a uma única forma de obtenção. O financiamento da seguridade social
resulta das receitas provenientes da União, das contribuições sociais e de outras fontes
(Leis, 8.221/91, 8.444/92 e 9.032/95).
Beneficiários da previdência social: são segurados obrigatórios da Previdência Social,
as pessoas físicas que estão enumeradas no art. 11 da Lei 8.213/91 e no Decreto
611/92); os dependentes do segurado, que são as pessoas que, segundo a lei, vinculam-
se economicamente a ele, estão enumerados no art. 16.
28
permanecer nessa condição; corresponde a uma renda mensal de 100% do salário de
benefício, inclusive a decorrente de acidente de trabalho.
Aposentadoria por tempo de serviço: é devida após 35 anos de trabalho ao homem e,
após 30, à mulher; será proporcional aos 30 anos de trabalho para o homem e 25 para a
mulher.
Aposentadoria por idade: alcançada certa idade o segurado tem direito ao descanso,
como contrapartida dos serviços que prestou durante a vida; é a concedida ao segurado
que completar 65 anos, se homem, e 60, se mulher, reduzidos esses limites para 60 e 55
anos, para os exercestes de atividades rurais.
Aposentadoria especial: será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta lei,
ao segurado que tiver trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme a atividade
profissional, sujeito as condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física; consistirá numa renda mensal equivalente a
100% do salário de benefício.
Salário-família: será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o
doméstico e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de
filhos ou equiparados (art. 65).
Pensão por morte: será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data do óbito ou da decisão judicial, no caso de morte
presumida (art.74); a renda mensal é de 100% do salário de benefício.
Auxílio-reclusão: será devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, sendo
obrigatório, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de
permanência na condição de presidiário.
Salário maternidade: é devido a segurada empregada, a trabalhadora avulsa e a
empregada doméstica, durante 28 dias antes e 92 dias depois do parto, observadas as
situações e condições previstas na legislação (art. 71).
Seguro desemprego: tem a finalidade de prover assistência financeira temporária ao
trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta,
e auxiliar na busca de novo emprego; sua duração é de 3 a 5 meses.
Acidente de trabalho: é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII, do art. 11 da lei,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (Lei. 8.213/91, art.
19).
Auxílio acidente: é concedido como indenização, ao segurado, após a consolidação
das lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza que impliquem a redução da
capacidade funcional; o seu valor mensal e vitalício é de 50% do salário de benefício; é
devido aos segurados empregados, avulsos e segurados especiais (Lei 9.032/95); o
recebimento de salário ou concessão de outro benefício não prejudicará a continuidade
do recebimento do auxílio acidente.
29
(5.0)NOÇÕES SEGURANÇA FÍSICA DE INSTALAÇÕES
O que é Segurança Física de Instalações?
Princípios Gerais:
30
Triângulo do ato ilícito:
Grau de Segurança
Treinamento:
Integração da Empresa = Procedimentos e Normas...
Procedimentos = São as ordens a serem cumpridas, mencionadas e publicadas por
circulares internas, naquela empresa.
31
Normas = São o que pode e o que não pode ser feito, realizado no ato de trabalho do
P.S.
Em visão mais ampla visa atingir o propósito de: proteger, coibir ou neutralizar ações de
agentes agressores, para isso, tem que fazer uma “análise de risco” do local, levando-se
em consideração os pontos positivos e negativos.
O que vamos proteger (O que protegeremos)?
A que riscos estão sujeitos (Quantos protegerão)?
Iniciando o Plano:
Arquivar tudo o que for registrado e realizado no posto de serviço, por um prazo mínimo
de 02 (Dois) anos. Controlar e organizar a troca de uniformes dos funcionários
(Vigilante), respeitando o dissídio coletivo da categoria, verificar armamento, munições,
cinto, coldre, colete balístico e todo material de apoio.
32
Implementação da Segurança:
Plano de Emergência:
São “ações táticas” utilizadas para casos rápidos de ocorrências, na qual são criados, e
colocados dentro do plano de segurança, treinados pelos próprios funcionários
colaboradores da empresa, juntamente com a segurança patrimonial e a segurança do
trabalho, os quais já são capacitados para esse tipo de situação.
Exemplos: Em caso de Incêndio, Alagamentos, Vazamento de produtos químicos,
Desabamento de Estruturas de Alvenarias, Socorro ou Resgate de Funcionários,
Evacuação do local para os pontos de encontro e muitos outros...
Plano de Contingência
É uma segunda opção de resolver os problemas anormais, caso aja falha geral do S.I.S
(Sistema Integrado de Segurança).
Podemos também classificar, como uma sobre saída de fatos emergenciais inesperados,
do qual não poderia acontecer, de forma que o primeiro plano resolveria caso não
falhasse.
Esta é uma das partes mais sensível de passar aos demais da empresa, na qual
teremos que mobilizar tanto o pessoal da área de segurança patrimonial, quanto a todos
os departamentos e setores da empresa, para poder executarem tudo o que foi
elaborado e previsto...
5 w 2H
Técnicas de como descrever e elaborar um relatório, ganhando tempo, até que você
chegue à base e passe a limpo, tudo o que foi rascunhado...
Exemplos:
O QUE? QUEM? QUANDO? ONDE? COMO? POR QUÊ?
33
Sistema de proteção
São dispositivos e atividades implantadas nas empresas para compor medidas de
segurança física. Como exemplo de sistema de proteção, tem- barreiras físicas, alarmes,
CFTV, controle de acesso, sistema de comunicação entre outros.
CONCEITO DE SENSORES
Especificações
Alcance Maximo (15) quinze metros.
Abertura de 90 a 100 graus.
CERCA ELÉTRICA
A cerca elétrica é o único equipamento do sistema de alarme que possui legislação,
sendo assim um equipamento seguro e confiável.
Lei de Nº 7613 sancionada em 30 de junho de 2004 que estabeleci normas de instalação
e manutenção.
Altura mínima é de 2 metros e 10 centímetro, as placas de advertência são de 10 em 10
ou de 4 em 4 metros. O choque é do tipo pulsativo, sendo aplicado a cada 1,2 segundos
com duração de um milésimo de segundo e voltagem de 8.000 a 12.000v de corrente
alternada.
O órgão responsável por fiscalizar é o CREA-PB.
Obs.: para o projeto da cerca elétrica ser aprovado é necessário que seja assinado um
documento Junto ao CREA-PB.
RONDA DO SUPERVISOR
O homem de segurança com a função de supervisor deve circular pelos postos de serviço,
inspecionando a regularidade das atividades realizadas por seus subordinados, checar as
condições de segurança nos postos e o desempenho dos vigilantes, fazer contato com o cliente,
ocorrência nos postos, podendo ser encarregado por entrega de documentos, fechamento de
posto de vigilante, substituição de vigilante entre outros. O Supervisor deve definir os seus
trajetos (postos que ele deve visitar dentro de seu período de trabalho). Em áreas muito extensas
poderá existir também a atividade de supervisor interno, cuja função é a verificação e
acompanhamento do trabalho dos demais vigilantes
35
ANOTAÇÕES:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
__________________________________________________________
36