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SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM TRÊS FASES COM AQUECIMENTO

TRIDECANTER DCT JÚPITER 3

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
FOLHA DE DADOS DO TRIDECANTER

ESPECIFICAÇÃO MODELO DCT JÚPITER 3

• SISTEMA TRIDECANTER - PROCESSO


1 TRIDECANTER CENTRÍFUGO DCT JÚPITER 3
Modelo DCT JÚPITER 3
Capacidade máxima 20 m³/h
Quantidade 02 unidades
Aplicação
Temperatura de trabalho 95°C
Subitem 1.1 – Características técnicas
Peso estático 7.000 kg
Peso dinâmico 17.500 kg
Relação L/D 4,51
Força centrífuga máxima 2500 G
Potência motor 60 CV
Marca do motor WEG
Diâmetro alimentação da máquina Flange 1.1/2"
Regime de trabalho 24 h/dia
Fases de separação 3 fases (sólido/líquido1/líquido2)
Proteção do motor IP55
Estrutura externa Aço SAE 1020 com cobertura epóxi
Material do tambor (cone e cilindro) Aço inox AISI 414
Material das demais partes em contato com
Aço inox AISI 304
o produto
Rosca e caracol Revestidos com carbeto de tungstênio
Acionamento motor Inversor de frequência e caixa planetária
Raspador de sólidos Revestido com carbeto de tungstênio
Sensores de monitoramento de rotação Incluso
Placas substituíveis ajuste de nível saída do
Inclusos – 05 Conjuntos
líquido
Comando controlado por CLP
Tipo de acoplamento eixo motordecanter Direto
Amortecedor de vibração Inclusos (04)
Manual técnico operacional Incluso
Caixa de ferramentas com engraxadeiras Incluso
Mangote flexível Incluso – Aço inox AISI 304
Norma regulamentadora NR-12 Atendida
Subitem 1.2 - Painel elétrico
Quantidade carcaça 01 unidade por equipamento
Grau de proteção carcaça IP 54
Material Chapa de aço carbono
Tensão de trabalho 440 V

3
Tensão de comando 24 VCC
Frequência 60 Hz
Botão de emergência Instalação porta
Botão reset Instalação porta
NOTA: Conservar o painel elétrico em local arejado (livre de umidade, calor e poeira).
Subitem 1.2.1 – Acionamentos
Bomba de alimentação do tridecanter Inversor de frequência – Não incluso
Partida do motor da tridecanter Inversor de frequência (01)
Subitem 1.2.2 – Automação
Controlador lógico programável - CLP Incluso
Interface homem máquina - IHM 4"
Fonte de alimentação Incluso
NOTAS:
• IHM colorida para supervisão e operação com diagnóstico de falhas.
• Controle da máquina por CLP, o qual gerencia o equipamento, monitora rotação do
tambor e caracol separadamente, além da corrente do motor principal, protegendo
máquina em caso de sobrecarga, ou variação incomum nas velocidades provocadas por
entupimento ou escorregamento nas correias de transmissão.
• Controle da bomba de alimentação, com modulação da velocidade da mesma, evitando
sobrecarga da máquina, além de otimizar a capacidade produtiva.
• Modo de higienização automática, o qual com ciclos inteligentes de lavagem permite
uma limpeza eficiente de suas estruturas internas e redução no consumo de água.
• Comunicação para supervisão e controle via Ethernet pelo protocolo ModBus TCP.

1.1 BALANÇO DE MASSA – PROCESSO

PROCESSO Fase pesada


Compos. % kg
Água 91,87 7.414,00
SNO 6,83 551,5
Óleo 1,3 105
TOTAL 100% 8.070,50

ALIMENTAÇÃO

Compos. RANGE Q (m³/h)


Água 57,02% 42,56%
SNO 6,73% 9,20%
20
Óleo 36,25% 48,24%
Temp. (C 90 80

Solido Fase leve


Compos. % kg Compos. % kg
Água 72,8 2.920,00 Água 0,2 16
SNO 26,14 1048,5 SNO 0 0
Óleo 1,06 42 Óleo 99,8 7.903,00
TOTAL 100% 4.010,50 TOTAL 100% 7.919

4
SISTEMA TRIDECANTER - REPROCESSO
2 TRIDECANTER CENTRÍFUGO DCT JÚPITER 3
Modelo DCT JÚPITER 3
Capacidade máxima 20 m³/h
Quantidade 02 unidades
Aplicação
Temperatura de trabalho 95°C
Subitem 1.2 – Características técnicas
Peso estático 7.000 kg
Peso dinâmico 17.500 kg
Relação L/D 4,51
Força centrífuga máxima 2500 G
Potência motor 60 CV
Marca do motor WEG
Diâmetro alimentação da máquina Flange 1.1/2"
Regime de trabalho 24 h/dia
Fases de separação 3 fases (sólido/líquido1/líquido2)
Proteção do motor IP55
Estrutura externa Aço SAE 1020 com cobertura epóxi
Material do tambor (cone e cilindro) Aço inox AISI 414
Material das demais partes em contato com
Aço inox AISI 304
o produto
Rosca e caracol Revestidos com carbeto de tungstênio
Acionamento motor Inversor de frequência e caixa planetária
Raspador de sólidos Revestido com carbeto de tungstênio
Sensores de monitoramento de rotação Incluso
Placas substituíveis ajuste de nível saída do
Inclusos – 05 Conjuntos
líquido
Comando controlado por CLP
Tipo de acoplamento eixo motordecanter Direto
Amortecedor de vibração Inclusos (04)
Manual técnico operacional Incluso
Caixa de ferramentas com engraxadeiras Incluso
Mangote flexível Incluso – Aço inox AISI 304
Norma regulamentadora NR-12 Atendida
Subitem 1.2 - Painel elétrico
Quantidade carcaça 01 unidade por equipamento
Grau de proteção carcaça IP 54
Material Chapa de aço carbono
Tensão de trabalho 440 V
Tensão de comando 24 VCC
Frequência 60 Hz
Botão de emergência Instalação porta
Botão reset Instalação porta
NOTA: Conservar o painel elétrico em local arejado (livre de umidade, calor e poeira).

5
Subitem 1.2.1 – Acionamentos
Bomba de alimentação do tridecanter Inversor de frequência – Não incluso
Partida do motor da tridecanter Inversor de frequência (01)
Subitem 1.2.2 – Automação
Controlador lógico programável - CLP Incluso
Interface homem máquina - IHM 4"
Fonte de alimentação Incluso
NOTAS:
• IHM colorida para supervisão e operação com diagnóstico de falhas.
• Controle da máquina por CLP, o qual gerencia o equipamento, monitora rotação do
tambor e caracol separadamente, além da corrente do motor principal, protegendo
máquina em caso de sobrecarga, ou variação incomum nas velocidades provocadas por
entupimento ou escorregamento nas correias de transmissão.
• Controle da bomba de alimentação, com modulação da velocidade da mesma, evitando
sobrecarga da máquina, além de otimizar a capacidade produtiva.
• Modo de higienização automática, o qual com ciclos inteligentes de lavagem permite
uma limpeza eficiente de suas estruturas internas e redução no consumo de água.
Comunicação para supervisão e controle via Ethernet pelo protocolo ModBus TCP.

2.1 BALANÇO DE MASSA – REPROCESSO

REPROCESSO Fase pesada


Compos. % kg
Água 97,18 16.208,16
SNO 2,52 420
Óleo 0,3 51,5
TOTAL 100% 16.679,66

ALIMENTAÇÃO

Compos. RANGE Q (m³/h)


Água 93,23% 89,82%
SNO 4,75% 7,39%
20
Óleo 2,03% 2,79%
Temp. (C 90 80

Solido Fase leve


Compos. % kg Compos. % kg
Água 72 2091 Água 0,2 0,84
SNO 27 780 SNO 0 0
Óleo 1 29 Óleo 99,8 419,5
TOTAL 100% 2.900,00 TOTAL 100% 420,34

6
3 SERVIÇOS
Montagem dos equipamentos Não inclusa
Startup Incluso (01 técnico – 08 dias)
Treinamento de operadores Incluso
Ajuste de parâmetros mecânicos e elétricos Incluso
Estadia, deslocamento e alimentação dos
Inclusa
técnicos da FAST
Emissão de relatório de startup Incluso
Entrega de manual Inclusa
NOTAS:
• Caso ocorram atrasos na montagem dos equipamentos, devido à falta dos itens de
responsabilidade do cliente, serão cobradas as horas paradas de nossos técnicos, sendo
o valor de R$ 180,00/h (de cada técnico).
4 BALANÇO DE MASSA – PROCESSO E REPROCESSO

FASE LEVE FASE PESADA SOLIDOS


Compos. % qtd % qtd % qtd
Água 0,2 16 91,87 7.414,00 72,8 2.920,00
PROCESSO SNO 0 0 6,83 551,5 26,14 1048,5
Óleo 99,8 7.903 1,3 105 1,06 42
Total 100% 7.919,00 100% 8.070,50 100% 4.010,50
Compos. % qtd % qtd % qtd
Água 0,2 0,84 97,18 16.208,16 72 2.091
REPROCESSO SNO 0 0 2,52 420 27 780
Óleo 99,8 419,5 0,3 51,5 1 29
Total 100% 420,34 100% 16.679,66 100% 2.900

4.1 GARANTIA OPERACIONAL:

PROCESSO: Perda máxima de óleo no Sistema de Clarificação Dinâmica de 0,40 a


0,60%/TRFF, com base no fluxograma abaixo (ANEXO I)

REPROCESSO: Perda máxima de óleo no Sistema de Clarificação Dinâmica com Processo


e Reprocesso de ≤ 0,35%/TRFF, com base no fluxograma abaixo (ANEXO I)

5 GARANTIA CONTRA DEFEITOS DE FABRICAÇÃO:

Tridecanter: Utilizando lubrificantes da marca FAST, 24 meses de garantia após fatura ou 8.000
horas de trabalho, o que ocorrer primeiro.

NOTA 1: A FAST reserva-se no direito de realizar alterações técnicas em seus produtos sem aviso
prévio, garantindo sempre os padrões de eficiência e parâmetros de performance funcional dos
equipamentos ofertados na proposta.

7
NOTA 2: No período de Garantia, a FAST se responsabiliza em cumprir o que dita nosso manual
de garantia, onde ressaltamos a troca de peça com defeitos de fabricação, sendo que, as peças
e/ou equipamentos comprados de terceiros segue o procedimento de garantia dos mesmos.
Sendo necessário, a ida de um técnico no período de garantia e constatado que é um problema
de garantia, não serão cobradas as horas trabalhadas do técnico, mas sim o seu deslocamento,
estadia e alimentação.

6 CONFIDENCIALIDADE:
Toda a informação manejada pela FAST em relação aos trabalhos e dados fornecidos pelo cliente
serão mantidos em absoluto sigilo. De igual maneira o cliente se compromete a manter em
reserva as informações compartilhadas através desta proposta e futuros intercâmbios de
informação técnica e/ou comercial associada.

7 EXCLUSÕES DA PROPOSTA
• Montagem dos equipamentos ofertados.
• Obra civil.
• Interligações elétricas (eletrocalhas, eletrodutos, cabos, etc).
• Interligações de vapor.
• Interligações hidráulicas:
o Tubulação hidráulica do tanque de aquecimento para alimentação do
tridecanter.
o Tubulação de saída de óleo fase leve;
o Tubulação de saída de óleo fase pesada;
o Tubulação hidráulica de água limpa para higienização do sistema.
• Bombas:
o Bomba de alimentação do tridecanter.
o Bomba de recalque de licor fase leve.
o Bomba de recalque de licor fase pesada.
• Tanques:
o Tanque de recepção de óleo (saída do tridecanter).
• Demais equipamentos:
o Moega para sólidos centrifugados.
o Medidor de vazão.
o Rosca transportadora de descarga de sólidos.
o Plataforma para tridecanter.
• Aterramento e SPDA.
• Qualquer tipo de acionamento não citado no Item Acionamentos.
• Qualquer sistema de infraestrutura (telefone, rede, fibra ótica, entre outros).
• Montagem dos itens fornecidos pelo cliente.
• Serviço de guincho/guindaste para descarga e movimentação dos equipamentos.
• Qualquer item necessário para o funcionamento do sistema não incluso na proposta.

8
SUMÁRIO

1.1 BALANÇO DE MASSA – PROCESSO .............................................................................................. 4

2.1 BALANÇO DE MASSA – REPROCESSO .......................................................................................... 6

1 Condições de garantia ................................................................................................................. 12

2 Instruções de segurança .............................................................................................................. 14

2.1 Operando o equipamento ......................................................................................................... 14

2.2 Manutenção do equipamento .................................................................................................. 15

2.3 Instalação elétrica ..................................................................................................................... 16

2.4 Local de instalação .................................................................................................................... 17

3 Descrições técnicas ...................................................................................................................... 18

3.1 Conjunto rotativo ...................................................................................................................... 18

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas ............................................. 18

3.3 Sistema de transmissão ............................................................................................................ 19

4 Orientações para instalação ........................................................................................................ 20

4.1 Transporte ................................................................................................................................. 20

4.2 Descarregamento/Içamento ..................................................................................................... 20

4.3 Procedimentos de instalação .................................................................................................... 20


4.3.1 Base da máquina .................................................................................................................. 20
4.3.2 Interligações hidráulicas ....................................................................................................... 21
4.3.3 Espaço necessário para manutenção ................................................................................... 24
4.3.4 Instalações elétricas ............................................................................................................. 24
4.3.5 Instalações de demais equipamentos do sistema (opcional) ............................................... 25
4.3.5.1 Tanque de aquecimento: .................................................................................................. 25

5 Princípio de operação do Tridecanter .......................................................................................... 27

5.1 Fluxograma da operação .......................................................................................................... 27

6 Procedimentos de Partida ........................................................................................................... 30

9
6.1 Antes da partida........................................................................................................................ 30

6.2 Partida do Tridecanter .............................................................................................................. 30

7 Recomendações especiais ........................................................................................................... 32

8 Procedimento de higienização ..................................................................................................... 33

8.1 Higienização .............................................................................................................................. 33


8.1.1 Importância da higienização ................................................................................................. 34

8.2 Higienização do tubo de alimentação ....................................................................................... 35

8.3 Recomendações de tubulação para higienização correta ........................................................ 35

8.4 Higienização intensa ................................................................................................................. 37

9 Operações de rotina .................................................................................................................... 38

9.1 Manutenção ordinária .............................................................................................................. 38


9.1.1 Conjunto rotativo ................................................................................................................. 38
9.1.2 Sistema de transmissão ........................................................................................................ 38

9.2 Lubrificação ............................................................................................................................... 38


9.2.1 Redutor com caixa satélite ................................................................................................... 39
9.2.2 Rolamentos ........................................................................................................................... 40
9.2.2.1 Rolamento do caracol .................................................................................................. 40
9.2.2.2 Rolamento do mancal .................................................................................................. 41

10 Regulagem dos parâmetros de operação..................................................................................... 42

10.1 Substituição dos tubos de regulagem ....................................................................................... 42

10.2 Substituição dos pentes de regulagem ..................................................................................... 43

11 Anomalias de funcionamento ...................................................................................................... 45

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente................................................................ 45

11.2 Conjunto tambor-rosca entupido .............................................................................................. 45

11.3 Máquina com vibrações ............................................................................................................ 46

11.4 Ruído nas peças de transmissão ............................................................................................... 46

10
11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente
demorado ............................................................................................................................................... 47

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal ...................................................... 47

11.7 Partida demasiadamente brusca .............................................................................................. 47

11.8 O sedimento sólido não separa ................................................................................................. 47

11.9 Velocidade do tambor e caracol iguais ..................................................................................... 48

12 Sensores ...................................................................................................................................... 49

13 Lista de componentes.................................................................................................................. 50

13.1 Montagem ponteira DCT .......................................................................................................... 50

13.2 Caixa redutora........................................................................................................................... 51

13.3 Caracol ...................................................................................................................................... 53

13.4 Tambor ...................................................................................................................................... 54

13.5 Conjunto rotativo ...................................................................................................................... 55

13.6 Mancais ..................................................................................................................................... 56

13.7 Polias ......................................................................................................................................... 57

13.8 Motor ........................................................................................................................................ 58

13.9 Estrutura e descarga do produto .............................................................................................. 59

13.10 Tubo de alimentação ............................................................................................................ 60

13.11 Proteções .............................................................................................................................. 61

14 Manutenção ................................................................................................................................ 62

15 Área requerida para manutenção das Tridecanters ..................................................................... 70

15.1 Tridecanter Júpiter 2 ................................................................................................................. 70

15.2 Tridecanter Júpiter 3 ................................................................................................................. 71

15.3 Tridecanter Júpiter 4 ................................................................................................................. 72

16 Içamento ..................................................................................................................................... 73

11
1 Condições de garantia

O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os
mesmos.

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são
cobertas por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de
operação, o que ocorrer primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de
peças para reposição daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das
mesmas ficarão a cargo da FAST, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e
alimentação do técnico serão de responsabilidade do cliente. O prazo de garantia está
assegurado para equipamentos que utilizam os lubrificantes FAST, serão considerados
equipamentos fora de garantia e nesses casos a FAST está isenta de qualquer custo que possa
incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e despesas de viagens com técnicos,
àqueles que:

• Seja constatado o não cumprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;


• Não utilizam lubrificantes FAST;
• Descumpriram orientações da equipe técnica da FAST ou do manual de operação do
equipamento;
• Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da FAST ou operaram
com fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do
produto a ser processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o
período de garantia, o cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da
FAST, ao mesmo caberá dar o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as
novas condições de trabalho, com ou sem modificações;
• Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir encargos em decorrência do evento danoso;

12
• Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes,
quedas, variações de voltagem elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer
ocorrência imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do
operador;
• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em
perfeito estado;

Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a presença
de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou alguma
intervenção técnica sem devida autorização.

Todo quadro de comando FAST é testado individualmente, passado a fase de startup não
possuem garantia assegurada pela FAST. A garantia dos componentes elétricos caberá ao
fornecedor dos mesmos.

Os equipamentos não produzidos pela FAST seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos
mesmos.

13
2 Instruções de segurança

Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR


LESÕES GRAVES OU DANOS MATERIAIS.
Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar, limpar ou
fazer manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem utilizar as proteções devidas;

2.1 Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação ou


material de processos diferentes dos indicados na documentação
presente ou ainda no acordo comercial sem antes consultar a
FAST;

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha
de dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos
inflamáveis, tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o tridecanter se o nível de vibração exceder 25 mm/s (RMS) / 12 GPP;

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou
provocar acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;

• Nunca tente dar partida no tridecanter com material de processo endurecido dentro do tambor;

14
• Não opere o tridecanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresentar rachaduras,
cavidades, furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não


introduza novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;

• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do tridecanter, pois pedaços sólidos expulsos
em alta velocidade poderão causar lesões;

• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às frequentes partidas e paradas.
Deixe esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

Em caso de emergência interromper todos os movimentos da


máquina acionando o botão de emergência presente no painel de
controle!

2.2 Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos nessa


documentação, sendo realizada apenas por pessoal treinado e com
os devidos equipamentos de proteção. Não utilize novos
procedimentos sem autorização prévia da FAST, antes de iniciar a
manutenção verifique se todos os equipamentos se encontram
desligados. Para maior segurança desligue a chave geral.

• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem
dos equipamentos;

• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize apenas


lubrificantes recomendados pela FAST;

15
• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura
de fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente
que pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

• Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força
tenha sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do tridecanter, pois as peças específicas são balanceadas
em cada unidade;

• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;


Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso de
dúvida entre em contato com os técnicos da FAST.

2.3 Instalação elétrica

• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica
Local;

• Certifique-se de que a voltagem e a frequência estejam de acordo com as placas dos motores e
dos outros equipamentos elétricos;

• Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

• O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando
desta forma problemas com os componentes elétricos;

• Não deixe cabos elétricos sobre o chão;

16
2.4 Local de instalação

• A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

• Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca
e do tambor para as operações de manutenção, conforme desenhos em anexo.

17
3 Descrições técnicas

3.1 Conjunto rotativo

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo


sentido, mas com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste,
o avanço axial do produto sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação, já no


percurso troncocônico concentram-se, drenando o liquido e são descarregados da
máquina no fim do percurso.

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao


eixo principal da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da
força centrífuga.

As duas saídas das fases separadas (sólido e liquido) estão nas extremidades opostas do
tambor, a saída do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do liquido clarificado
na extremidade cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica


do mesmo e é jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior
da armação da máquina. Neste estão parafusadas duas chapas, as quais tem a finalidade
de raspar o produto, permitindo que o produto se solte das paredes da câmara.

O liquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais


comandam o nível de liquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e,
consequentemente, do nível de liquido dentro do tambor depende do tipo de produto
a ser tratado e dos resultados que se deseja alcançar.

18
Ao regular o nível através dos pentes deve-se garantir que todos os pentes tenham a
mesma numeração. Já o óleo presente no produto será removido do tambor através
dos tuchos, os quais deverão ser regulados de acordo com a aplicação do equipamento.
Todos os tuchos deverão conter mesma numeração.

3.3 Sistema de transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma


transmissão com correias.

Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa


satélite.

Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter


a melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

19
4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarregamento/Içamento
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir
as condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso
dinâmico da máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída com Viga I ou H
em aço, desde que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da
máquina. São fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O
nivelamento da máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar
desnivelada.

Figura 1-Instalação da tridecanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

20
A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para
serem soldadas em estruturas metálicas ou espera chumbada no concreto.

4.3.2 Interligações hidráulicas


A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o
Tridecanter Centrífugo é feita através de tubo flexível.

Figura 2 – Tubo de alimentação da máquina com tubo flexível com malha de inox e extremidades
flangeadas e resistente a altas temperaturas.

A saída do clarificado e a do óleo, pelos tubos de descarga devem operar livres, sem conexões
como joelhos ou curvas de 90° para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações
também devem contemplar chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O
mais adequado é que sejam ligadas por mangote flexível e, no caso das partes líquidas,
resistente à alta temperatura, conforme indicado nas figuras 3 e 4 a seguir.

21
Figura 3 - Instalação da tubulação hidráulica e descarga da caixa bipartida de óleo clarificado através
mangote flexível resistente a alta temperatura e curvas de raio longo.

22
Figura 4 - Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Figura 5- Furo de drenagem

23
O furo de drenagem, Figura 6, deve também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações
verticais, comprimento máximo até o piso prevendo descarte em canaletas ou juntamente com
o clarificado.

4.3.3 Espaço necessário para manutenção

Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca
e do tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos no capítulo 15.

Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina sugere-se, também, a instalação de


uma monovia com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da
monovia, o cliente deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas

O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando
desta forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Figura 6-Exemplo de quadro de comando da Tridecanter

24
Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada
(OFF). Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de
motor instalado (220/380/440/660V) e a voltagem da rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina
e a proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme
mostra figura abaixo.

Figura 7 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

4.3.5 Instalações de demais equipamentos do sistema (opcional)

4.3.5.1 Tanque de aquecimento:

a. Deverá ser instalado próximo ao tridecanter, evitando que a temperatura do produto


sofra queda acentuada antes de entrar no tridecanter.

25
b. Verificar as ligações do controlador PT 100, para que atinja a temperatura de 95°C, e
desta forma, acionar a bomba de alimentação (bomba do tipo helicoidal).

Figura 8 - Tanque de aquecimento

c. Verificar o intertravamento da bomba de alimentação com o quadro de comando, e se


a mesma está modulando conforme corrente do motor do Tridecanter FAST.

26
5 Princípio de operação do Tridecanter

5.1 Fluxograma da operação

O óleo vegetal deverá ser reservado em um tanque com agitação e posteriormente bombeado
para o tanque de aquecimento. Após o aquecimento, este produto é bombeado para o
tridecanter centrífugo (DCT). O tridecanter apresenta elevada eficiência na redução da umidade
do produto, onde a disposição do produto desaguado se torna mais viável técnica e
economicamente, e a obtenção de um óleo de alta qualidade, adequado para venda. O
clarificado do tridecanter deverá retornar para o tanque de equalização e passar novamente
pelo tratamento pressuposto.

O funcionamento do tridecanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em


determinada força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólida - líquido1 - líquido2 acontece no interior de um tambor rotativo com formato
cilíndrico tronco-cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é
descarregada de maneira continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o
tambor. Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do
tambor, as quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do
tambor os sólidos são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por
entre as espirais da rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida
purificada e clarificada sai por via de pentes sem exercício de pressão.

27
Figura 9 e 11 - Fluxograma do sistema de separação de óleo de Dendê FAST

28
Figura 11 - Reprocesso

29
6 Procedimentos de Partida
Para não danificar peças do equipamento, o tridecanter é
transportado calçado e com as correias soltas. Antes de
realizar o startup do equipamento, o operador deverá
proceder à retirada dos calços e regulagem das correias.

6.1 Antes da partida

Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua
maioria apenas uma das bombas estará em funcionamento.

1. Verificar se as seguintes válvulas estão abertas:


• Válvula da bomba de alimentação do tanque de aquecimento; caso o tanque seja
alimentado por gravidade, verificar as válvulas e tubulação de alimentação.

• Válvula da bomba de alimentação do tridecanter;

• Válvulas solenoides de vapor estão operando corretamente (abrindo e fechando


conforme necessidade);

• Verificar se todas as entradas e saídas do tridecanter (inclusive de gases) estão


livres.

2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem


da rede de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão
as correias de transmissão entre o motor e o tambor ou dando uma curta partida no
motor principal.
7. Verificar se o tridecanter está higienizado e sem material no seu interior;

6.2 Partida do Tridecanter

1. Abastecer o tanque de aquecimento com produto;

30
2. Ligar o sistema de aquecimento no automático;
3. Verificar nível de produto dentro do tanque de aquecimento. Priorizar para que este
tanque esteja sempre no nível máximo;
4. Processar apenas após o produto ter aquecido durante um tempo de 40 a 60 minutos
na temperatura de 95⁰C a 98⁰C;
5. Ligar o tridecanter e esperar atingir a rotação nominal;
6. Monitorar vibração no tridecanter. Em caso de alta vibração ou desarme por erro de
sobrecorrente no motor do tridecanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
7. Acionar a bomba de alimentação de produto;
8. Verificar a qualidade das fases líquidas (clarificado e óleo) descarregados. Caso o teor
de sólidos esteja excessivo em algumas das fases (maior do que o limite estabelecido no
contrato de venda), monitorar os parâmetros: temperatura do produto, tempo de
cozimento do produto e vazão da bomba de alimentação;
9. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no
tanque de aquecimento, visualizar a qualidade dos produtos descarregados e monitorar
mudanças de vibração e ruído;
10. Ao final de operação fazer limpeza automática no tridecanter (verificar capítulo da
higienização).

31
7 Recomendações especiais

• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em uma caçamba, esteira ou transportador de rosca;
• É absolutamente necessário evitar o entupimento do produto de descarga do sólido com
produto desidratado, incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma;
• As fases líquidas devem ser descarregadas por gravidade, diretamente ou por tubulação
livre até o destino;
• A alimentação do produto a ser tratado não deve ter variações quantitativas ou qualitativas
para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de processo;
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais
como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da
FAST perdem a sua garantia;
• A temperatura do produto aquecido deverá sempre estar em torno de 95 a 98⁰C;
• O tempo de cozimento de produto não deverá ser menor que 40 minutos e não deverá
exceder a duas horas;
• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio
de motobombas;
• A concentração de sólidos na entrada do tridecanter não deverá exceder ao limite exposto
na folha de dados;
• Evitar deixar produto no tanque de aquecimento. Não processar produto “velho”,
proveniente de um dia anterior de trabalho;
• Evitar aquecer, resfriar e reaquecer o produto;
• É importante conservar o nível do tanque de aquecimento no máximo;
• Não obstruir saída de gases (ar quente) do tridecanter;
• Efetuar a higienização do tridecanter a cada parada ou a cada 20 horas de operação.

32
8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o término das


operações do dia. Não efetuar esse processo poderá criar
problemas durante a próxima partida do equipamento (excessiva
absorção de potência no motor principal).

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de


parada da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da
máquina. Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

Atenção: Esta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior fermentação do


produto no tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes móveis fiquem presas
às partes fixas da máquina. Não efetuar esse processo, criará problemas na próxima partida
(excessiva absorção de potência no motor principal).

A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de higienização


ocorrerá normalmente.

Para a higienização proceder da seguinte forma:

1. Fechar o registro de produto e abrir o de água, caso o ponto de água limpa estiver antes
da bomba. Á água deve ser quente, com temperatura do processo de limpeza acima de
60o C. Caso a empresa não possua água quente, deverá efetuar a limpeza com 1% de
NaOH;
2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá
estar sem produto;

33
3. Com o tridecanter em funcionamento, passe o tridecanter da função “produção” para
“higienização”. A máquina entrará em processo de limpeza, contando tempo para
executar a desaceleração, entrando em ciclos de higienização. Valores são programados
via IHM. O processo de higienização terminará quando a máquina executar todos os
ciclos. Ao final desse passo a bomba de alimentação é desligada juntamente com
tridecanter. Durante a higienização deve-se manter a vazão da bomba de alimentação
em aproximadamente 50% da vazão de operação; Antes de qualquer partida a válvula
de desvio deverá estar na posição de desvio para clarificado, para que toda água que
fica represada dentro do tridecanter seja drenada no processo de partida. A mesma
deve ficar na posição do fluxo do produto apenas quando o tridecanter estiver no modo
produção;

4. Para a nova partida, fechar o registro de alimentação de água e abrir a alimentação do


produto. Ligar o tridecanter e acionar o modo “produção”;
5. A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de
higienização;
6. Com o equipamento desligado, emergência acionada ou com modo manutenção
acionado (caso exista no seu sistema) e a chave geral desligada, as tampas de proteção
do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma vez por semana.

NOTA: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados, tendo a possibilidade de


alterá-los, caso seja necessário. Para alterá-los entrar em contato com a Assistência Técnica
da FAST.

8.1.1 Importância da higienização

• Desobstrução dos pontos de saída da máquina.


• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por
esse fim.
• Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto.
• Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis
desarmes.
• Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

34
8.2 Higienização do tubo de alimentação

A fim de evitar quebras do tubo de alimentação recomenda-se que quinzenalmente o tubo de


alimentação seja higienizado. Para isso seguir o procedimento indicado abaixo:
1. Com o equipamento desligado, soltar os parafusos que prendem o tubo de alimentação;
2. Remover o tubo de alimentação e higienizá-lo;
3. Higienizar, também, o orifício de encaixe do tubo de alimentação com o auxílio de uma barra
de ferro (vergalhão de construção) para facilitar a remoção de materiais incrustados na parede
do orifício.
8.3 Recomendações de tubulação para higienização correta

Para o correto funcionamento do tridecanter, é fundamental efetuar o processo de higienização.


Para isto, segue fotos abaixo para orientação da correta instalação de tubulação para atender o
sistema de higienização.

35
Figura 102 –instalação de tubulação para desvio de fluxo de água no óleo.

36
8.4 Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o produto
encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto
apropriado.

37
9 Operações de rotina

9.1 Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis é indicado que sejam seguidas
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:

9.1.1 Conjunto rotativo

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se aparecem
anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

9.1.2 Sistema de transmissão

• Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando necessário;


• Controlar a voltagem das correias e fazer regulagem quando necessário.

9.2 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem
ser bem fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da

 FAST em relação a danos resultantes do uso incorreto.

Para troca do tipo de graxa utilizada, o equipamento deverá ser


desmontado e todos os rolamentos e a graxas removidas, lavando
os próprios rolamentos com gasolina ou um detergente similar.
Outras peças podem ser limpas eliminando a graxa usada. Após
esse procedimento, o novo tipo de graxa pode ser aplicado.

A troca do lubrificante (óleo/graxa) durante o período de garantia


resulta na perda da mesma.

38
9.2.1 Redutor com caixa satélite
O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, verificar o nível de óleo
quinzenalmente e substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de
aproximadamente 7,15L. Para realizar as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 680 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1. Com o equipamento desligado, emergência acionada e a chave geral desligada, remover
a proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3. Verificar as marcações na parte externa do redutor, nível máximo e mínimo;
4. Verificar o nível do óleo quinzenalmente segundo o procedimento a seguir:
a. Girar o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte inferior do furo do bujão;
b. A posição da caixa deverá permanecer entre as duas marcações (máximo e
mínimo), conforme indicado na imagem;
5. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, para que não
ocorram danos ao equipamento. Caso seja necessário, quando o óleo estiver abaixo do
nível recomendado, efetuar o preenchimento até a marca indicada, tangenciando o
início da rosca na parte interna da caixa;
6. Verificar o nível de óleo sempre com o equipamento “frio”.

39
NOTA 1: Se for necessário injetar mais 500 ml de lubrificante, entrar em contato com a
assistência técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer
a quebra do redutor.

Demais considerações sobre lubrificação:

• Trocar arruela de alumínio quando danificada.


• Passar veda-rosca na tampa do botijão ou ainda LOCTITE 515 com ativador T 7471.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência
Técnica da FAST.

9.2.2 Rolamentos

O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme
Tabela 1.

Usando maiores quantidades que as recomendadas, haverá um excesso de


graxa e, portanto, problemas de temperaturas elevadas nos rolamentos ou
até falhas nos rolamentos.

NOTA: Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os


rolamentos dos mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar
o equipamento. Com o equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento
da rosca (até visualizar graxa de boa qualidade no retorno).

9.2.2.1 Rolamento do caracol

Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da


ponteira. Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 1 abaixo.

40
9.2.2.2 Rolamento do mancal

Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 1
abaixo, uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da
temperatura, gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo,
consequentemente reduzindo a vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do
sólido, ponto 02 da Tabela 01, poderá ocasionar a passagem de lubrificante para partes
adjacentes da máquina, entre elas as correias de transmissão, as quais pela presença da graxa
perderão sua capacidade de aderência. A introdução da graxa no vão dos rolamentos é efetuada
através de bomba manual de pistão que faz parte do fornecimento da máquina.

Tabela 1 - Planilha de lubrificação

Ponto de Tempo de
Quantidade de graxa Lubrificante
lubrificação operação

01 – Mancal 01 24 horas 18 a 20 gramas FAST Grease

02 – Mancal 02 24 horas 10 a 15 gramas FAST Grease

03 – Rolamento da 120 gramas


72 horas FAST Grease
rosca (Ou até visualizar saída de graxa limpa)

NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para
melhorar a adesividade da graxa.

41
10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo


deve ser executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de


sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

A possibilidade de separação líquido-sólido é também condicionada pela formação da camada


sólida no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com
substâncias sólidas, mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na
formação desta camada. Se isto acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto
período de funcionamento inicial da máquina, o produto alimentando por outro, se possível do
mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Tridecanter Centrífugo são fornecidos uma série de pentes de regulagem, os
quais possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor Além dos pentes, são
fornecidos os tubos de regulagem (tubo pescador) para regulagem da qualidade do óleo.

10.1 Substituição dos tubos de regulagem

Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da máquina;


• Desenrosca-se a porca do tubo pescador (4);
• Remova o tubo pescador (5);
• Caso existam anéis de vedação, cuidar para não os danificar. Havendo necessidade de
substituição, favor substituir todos.

42
Montagem:

• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas proceda à montagem em ordem
inversa;
• Todos os tubos de regulagem devem ser todos do mesmo comprimento;
• Havendo necessidade de substituição dos anéis de vedação, favor substituir todos;
• Todos os tuchos devem ter o mesmo número.

10.2 Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da máquina;


• Retirar o parafuso Allen (7 e 8);
• Retirar o labirinto da ponteira do líquido (2);
• Retire os pentes de regulagem (3);

Montagem:

• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem
inversa;
• Todos os pentes de regulagem devem ter o mesmo número.

43
Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de
separação é a variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, para
este consulte a Assistência Técnica da FAST.

A determinação das regulagens depende do tipo do produto a ser tratado e dos resultados que
se deseja alcançar.

44
11 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e
de pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.

11.2 Conjunto tambor-rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Acionar o botão de emergência;


• Retirar as tampas de proteção do equipamento;
• Injetar água (preferencialmente quente) no tambor, pelo tubo de alimentação;
• Suspender o motor e soltar as correias;
• Travar a polia do caracol e movimentar manualmente o tambor no sentido horário
(sentido de funcionamento da máquina) ou travar a polia do tambor e movimentar
manualmente a polia do caracol no sentido anti-horário (sentido contrário ao de
operação da máquina). Se necessário, remover os pentes para facilitar a desobstrução;
• Verificar através das saídas do equipamento se há descarga de material;
• Se a rosca estiver livre, montar novamente as correias;
• Montar as tampas de proteção do equipamento;
• Soltar o botão de emergência e dar reset;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;

45
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso
necessário à intervenção da Assistência Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o


eixo de entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

11.3 Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em


função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e
substituí-los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha:
substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca:
verificar qual parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso
contrário, consultar a Assistência Técnica FAST.

11.4 Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los por peças originais;


• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos
no óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a voltagem ou substituí-las.

46
11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente
demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou tensão nominal da rede inferior à do


motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da


carcaça.

11.7 Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Parâmetros do inversor desprogramados  Reprogramar valores corretos no inversor.

11.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca:
agir nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor.
Consultar a Assistência Técnica FAST.

47
11.9 Velocidade do tambor e caracol iguais

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pinos de segurança quebrado: verificar se há pinos quebrados, caso estejam quebrados,


retirar os pinos que apresentaram problema e montar os pinos novos (sempre em
sentido opostos um ao outro);
• Correias frouxas ou desgastadas: fazer o reaperto das correias ou substituí-las;
• Tambor entupido: ver item 11.2.

48
12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


corrente do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina
para cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

Os sensores 01 e 02 monitoram a rotação do tambor e do caracol, os parâmetros de rotação são


previstos na programação do equipamento, caso ocorra alguma falha ou sobrecarga que altere
os parâmetros programados, um alarme será apresentado no painel e o equipamento
automaticamente desligado.

49
13 Lista de componentes

13.1 Montagem ponteira DCT

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO ALLEN CAB. CHATA DIN7991 M12 X 80 INOX 304 A2
02 01 FIXADOR DO ROLAMENTO DO CARACOL
03 01 PINO GUIA DO TAMBOR
04 02 BUCHA FIXADORA DO ROLAMENTO
05 01 ANEL O'RING DIN3771 D98 X D3,0 VITON 70 SHA
06 02 ROLAMENTO DE ESF. CONT. ANG. 7228 D140 X D250 X 72 M C3
07 01 ANEL O'RING DIN3771 D240 X D3 VITON 70 SHA
08 01 SUPORTE X´RING EXTERNO
09 02 ANEL X'RING D190 X D177 X 7 VITON 70 SHA
10 01 BUCHA DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
11 02 ANEL O'RING DIN3771 D140 X D5,5 VITON 70 SHA
12 01 PONTEIRA DO LIQUIDO
13 04 PENTE SAIDA CLARIFICADO
14 16 PARAFUSO ALLEN CAB. CHATA DIN7991 M06 X 12 INOX 304 A2
15 01 ANEL O'RING DIN3771 D420 X D4 VITON 70 SHA
16 01 ANEL FIXAÇÃO DOS PENTES
17 08 PARAFUSO ALLEN COM CAB. CHATA DIN916 M10 X 30 INOX 304 A2
18 02 TAMPÃO DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
19 04 PORCA DO TUBO PESCADOR DCT
20 04 ANEL O'RING DIN3771 D38 X D3 VITON 70 SHA
21 04 TUBO PESCADOR DCT

50
13.2 Caixa redutora

51
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 ROLAMENTO DE ROLOS CILIND. NU 2212 ECJ Ø60 X Ø110 X 28 C3
02 01 EIXO ENTRADA DO REDUTOR
03 04 PARAFUSO ALLEN DIN912 M16 X 100 INOX 304 A2
04 01 RETENTOR D25 X D32 X 6 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
05 01 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR
06 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6210 D50 X D90 X 20 A C3
07 01 ANEL ELASTICO EXTERNO DIN472 D50
08 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D60
09 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 16012 D60 X D95 X 11 A C3
10 01 CUBO
11 01 ANEL ELASTICO INTERNO DIN472 Ø95
12 01 COROA JUPITER
13 08 PARAFUSO ALLEN DIN912 M10 X 35 INOX 304 A2
14 01 PINHÃO
15 01 ROLAMENTO AUTOCOMP. DE ESFERAS 16004 Ø20 X Ø42 X 8 A C3
16 01 PLANETARIO JUPITER
17 01 ALEN O'RING DIN3771 D339 X D10 VITON 70 SHA
18 01 ANEL ELASTICO INTERNO DIN471 D140
19 02 ANEL ELASTICO EXTERNO DIN471 D80
20 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6216 D80 X D140 X 26 A C3
21 01 EIXO SAIDA DO REDUTOR
22 01 PINO GUIA DA CAIXA
23 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR
24 01 ROLAMENTO DE AGULHAS NKI 85/26 Ø85 X Ø115 X 36 A
25 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D85
26 02 RETENTOR D85 X D110 X 13 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
27 01 ALEN O'RING DIN3771 D120 X D2,5 VITON 70 SHA
28 01 SUPORTE DOS RETENTORES
29 01 RETENTOR D85 X D125 X 13 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
30 01 TAMPA DO SUPORTE DOS RETENTORES
31 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08 X 65

52
13.3 Caracol

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 02 ANEL X'RING D190 X D177 X 7 VITON 70 SHA
02 01 SUPORTE INTERNO X’RING
03 01 ANEL O'RING DIN3771 D240 X D3 VITON 70 SHA
04 01 CARACOL
05 01 CUBO ENTALHADO
06 10 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M16 X 35 INOX 304 A2

53
13.4 Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 BUCHA DE SAÍDA DO SÓLIDO
02 02 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M16 X 35 INOX 304 A2
03 02 RASPADOR DE SOLIDO
04 01 MONTAGEM CONE
05 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M16 X 70 INOX 304 A2
44 DCT JUPITER 02
60 DCT JUPITER 03
76 DCT JUPITER 04
06 PINO GUIA DO TAMBOR
03 DCT JUPITER 02
04 DCT JUPITER 03
05 DCT JUPITER 04
07 MONTAGEM CONE
08 MONT. CILINDRO MÓDULO
01 DCT JUPITER 02
02 DCT JUPITER 03
03 DCT JUPITER 04
09 01 MONTAGEM CILINDRO

54
13.5 Conjunto rotativo

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 16 PARAFUSO COM CAB. DIN912 M16 X 80 INOX 304 A2
02 01 PONTEIRA DO LIQUIDO DCT
03 01 PINO GUIA PONTEIRA DO LIQUIDO
04 01 CARACOL
05 01 TAMBOR
06 01 CAIXA REDUTORA
07 12 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M16X 140 INOX 304 A2
08 01 PINO GUIA DO REDUTOR

55
13.6 Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 150 INOX 304 A2
02 01 TAMPA ENTRADA MANCAL
03 02 SENSOR PT 100
04 02 SENSOR DE VIBRAÇÃO VKV021
05 01 GRAXEIRA RETA 1/8" BSP 28 FIOS
06 01 MANCAL SÓLIDO
07 01 DISCO DE RET. MANCAL DO SÓLIDO
08 01 ROLAMENTO DE ROLOS CILIND. NU 1032 D160 X D240 X 38 A C3
09 01 LABIRINTO DO MANCAL DO SÓLIDO
10 01 DISCO EXPULSOR MANCAL SÓLIDO
11 01 TAMPA DO MANCAL SÓLIDO
12 01 MONTAGEM TAMBOR
13 01 TAMPA DO MANCAL LÍQUIDO
14 01 DISCO EXPULSOR MANCAL LÍQUIDO
15 02 ALEN O'RING DIN3771 D162 X D3 VITON 70 SHA
16 01 LABIRINTO DO MANCAL DO LÍQUIDO
17 01 ROLAMENTO DE ESFERA 6228 M C3
18 01 MANCAL LIQUIDO
19 01 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL DO LÍQUIDO
20 01 DISCO DE FIXAÇAO
21 06 PARAFUSO ALLEN DIN912 M10 X 35 INOX 304 A2
22 01 SEPARADOR DO MANCAL
23 01 FLANGE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
24 01 RETENTOR D88,9 X D114 X 13 VITON MOLA INOX RR DIN3760
25 03 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08X20 INOX 304 A2
26 01 SUPORTE TUBO DE ALIMENTAÇÃO (Ø3")
27 04 ARRUELA LISA DIN125A 16MM
28 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16X230 INOX 304 A2

56
13.7 Polias

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 50 INOX 304 A2
02 01 ARRUELA DO REDUTOR
03 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M10 X 20 INOX 304 A2
04 01 CHAPA DO SENSOR CUBO DE SEGURANÇA
05 01 PINO DE SEGURANÇA
06 12 PARAFUSO ALLEN DIN912 M10 X 45 INOX 304 A4
07 01 FIXADOR PINO DE SEGURANÇA
08 01 POLIA DO REDUTOR
09 06 PARAFUSO ALLEN DIN912 M10 X 30 INOX 304 A4
10 01 SUPORTE POLIA DO REDUTOR
11 02 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6017-2RS1 D85 X D130 X 22
12 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO DIN471 D85
13 01 SUPORTE FIXAÇÃO DAS POLIAS
14 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 60 INOX 304 A2
15 06 POLIA DO TAMBOR JUPITER
16 02 RETENTOR D75 X D105 X 13 VITON 70 SHA MOLA INOX RR DIN3760
17 01 ALEN O'RING DIN3771 D112 X D3 VITON 70 SHA
18 01 PISTA DO REDUTOR
19 01 ALEN O'RING DIN3771 D60 X D3 VITON 70 SHA
20 01 CHAPA DO SENSOR POLIA DO TAMBOR
21 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M08 X 20 INOX 304 A2
22 01 BUCHA SACRIFICIO DA PONTEIRA
23 01 CHAVETA 9 X 14 X 60

57
13.8 Motor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M20 X 50 INOX 304 A2
02 02 ESTICADOR DO MOTOR
03 08 ARRUELA DO MANCAL
04 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X40 INOX 304 A2
05 22 ARRUELA LISA DIN125A M16 INOX 304 A2
06 01 MOTOR
07 04 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M16 X 90 INOX 304 A2
08 04 PORCA SEXTAVADA DIN934 M16 INOX 304 A2
09 01 ESTICADOR MOTOR/SUPORTE DO MOTOR
10 01 SUPORTE POLIAS DO MOTOR
11 01 POLIA DO MOTOR REDUTOR
12 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR JUPITER
13 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 80 INOX 304 A2
14 01 CORREIA MICRO V 825L
15 01 CORREIA MICRO V 825L
16 02 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916 M12X25 INOX 304 A2

58
13.9 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 ESTRUTURA
02 01 CARCAÇA DO LIQUIDO
03 04 PINO GUIA DO MANCAL
04 08 ARRUELA DO MANCAL
05 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M 20 X 100 INOX 304 A2
06 01 CONJUNTO DO TAMBOR
07 02 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M 12 X 25 INOX 304 A2
08 02 ARRUELA LISA DIN125A M 12 INOX 304 A2
09 02 SENSOR DE RPM
10 01 SUPORTE DO SENSOR
11 01 CARCAÇA DO SOLIDO

59
13.10 Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 SUPORTE TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 01 BUCHA DE APERTO
03 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
04 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M12 X 60 INOX 304 A2
05 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO

60
13.11 Proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 CHAPA FIXAÇÃO DO AMORTECEDOR
02 04 CALÇOS
03 32 ARRUELA LISA DIN125A M16 INOX 304 A2
04 32 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M16 X 30 INOX 304 A2
05 04 AMORTECEDOR DE VIBRAÇÃO
06 01 ESTRUTURA DCT
07 02 DISCO DE SEGURANÇA
08 24 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M 16 X 45 INOX 304 A2
09 01 CARCAÇA SUPERIOR DO LÍQUIDO DCT COM VEDAÇÃO
10 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M 16 X 60 INOX 304 A2
11 30 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M 16 X 40 INOX 304 A2
12 01 PROTEÇÃO TAMBOR
13 01 PROTEÇÃO CARCAÇA SÓLIDO
14 01 PROTEÇÃO DAS POLIAS
15 01 MONTAGEM DISCO DE SEGURANÇA SUP.
16 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M 10 X 20 INOX 304 A2
17 01 TAMPA INSPEÇÃO DAS POLIAS
18 02 PLACA MARCA FAST
19 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M 08 X 20 INOX 304 A2

61
14 Manutenção

1. Remover proteção do tambor;

2. Remover suporte dos sensores para evitar danos;

62
3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02)
e remover as correias (03);

4. Remover os parafusos dos mancais;

63
5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento;

6. Desmontagem das polias e cubo de segurança;

64
7. Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M16 (05);

8. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M16 (07);

65
9. Soltar os parafusos do caracol através do furo (01);

10. Montar o gabarito de montagem/desmontagem do caracol. Roscando o parafuso (03)


pelo furo do tampão no caracol. Desroscar a porca M20 (02) até remover o caracol da
ponteira;

66
11. Remover suporte (02) do rolamento;

12. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M20;

67
13. Montagem do rolamento usando o gabarito (02) e (03);

14. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor;

68
15. Desmontar as polias do motor;

16. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M27 (01);

17. Para montagem, proceder a ordem inversa.

69
15 Área requerida para manutenção das Tridecanters

As áreas delimitadas pelas linhas tracejadas devem ser respeitadas para melhor operação e
manutenção do equipamento.

15.1 Tridecanter Júpiter 2

70
15.2 Tridecanter Júpiter 3

71
15.3 Tridecanter Júpiter 4

72
16 Içamento

73

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