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Posicionamento Do Cranio e Da Face
Posicionamento Do Cranio e Da Face
Posicionamentos do Usuário
1 Considerações Iniciais
As radiografias de crânio e face são realizadas utilizando padrões de posicionamento
semelhantes, porém, específicos para cada região a ser estudada. As indicações podem
ser desde fraturas e luxação das ATMs até avaliação das estruturas aeradas dos seios
paranasais.
Para um correto posicionamento o profissional técnico em radiologia deve centralizar e
alinhar o usuário conforme a recomendação fornecida em cada uma das incidências e
posicionar o centro geométrico do feixe colimado (ou ponto central) coincidindo com o
centro do receptor de imagens (RI)
2 Abordagem ao Usuário
Após receber a requisição do exame, o técnico em radiologia deverá organizar a sala e
todos os objetos que serão utilizados para execução do mesmo. O próximo passo será
chamar o usuário, pelo nome completo e certificar-se de que ele é realmente a pessoa
que irá sofrer tal procedimento, pois, é relativamente comum, situações de homônimos e
trocas de exames.
Todos os usuários devem ser tratados de forma cordial e serem informados sobre os
procedimentos que serão realizados. A anamnese faz parte do processo inicial. Ela
consiste em um conjunto de perguntas predefinidas que permitirão ao técnico e ao médico
radiologista saber o motivo do exame, se o paciente já sofreu alguma cirurgia na região
de interesse, se teve alguma queda recente ou algum trauma, se pratica algum esporte,
entre outras questões relevantes para o exame, que irão gerar informações importantes
para os profissionais envolvidos na execução do exame e laudo do mesmo.
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Tecnóloga em Radiologia e Mestre em Engenharia Biomédica, ambos pela Universidade Tecnológica Federal do
Paraná. Professora e Coordenadora do Curso Técnico em Radiologia do Instituto Federal do Paraná.
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A próxima etapa é orientar o usuário a retirar quaisquer objetos radiopacos que possam
formar artefatos na imagem, como por exemplo, anéis, pulseiras, relógios e roupas
espessas e/ou com botões.
Em seguida, é obrigação do profissional técnico em radiologia, oferecer ao usuário toda
proteção radiológica, por meio de equipamentos de proteção individual (EPIs), necessária
e que não interfira na formação da imagem. Possíveis acompanhantes obrigatórios, isto é,
nos casos onde seja imprescindível a permanência de alguém na sala de exames por
Raios X, permanência esta exclusiva para a contenção do usuário durante a execução do
exame, por exemplo, em pacientes pediátricos, também devem receber todos os EPIs
para proteção radiológica.
Em caso de usuária, ou acompanhante (do sexo feminino) de usuário, em idade fértil,
deve-se obrigatoriamente questioná-la se está grávida, por razões de proteção
radiológica, sendo que a condição ideal é que ela não sofra o exame, se possível e, se for
acompanhante de usuário a mesma deverá ser substituída por outra pessoa. Em
quaisquer casos onde gestantes precisem ser expostas aos Raios X elas,
obrigatoriamente deverão fazer uso de todos os EPIs radiológicos, principalmente os de
proteção na região ventral.
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Para os ossos da face são realizadas as incidências:
incidência lateral para ossos da face (esquerda ou direita);
incidência parietoacantial usando o método de Waters para ossos da face
incidência axial PA de ossos da face com o método de Caldwell;
incidência lateral para ossos do nariz (esquerda e direita);
incidência axial AP para arcos zigomáticos usando o método de Towne modificado;
incidência submentovértice para zigomáticos;
incidência parieto-orbital para forames ópticos (direita e esquerda) usando o
método de Rhese.
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incidência axial lateral de mastóides usando o método de Schüller;
incidência axial AP para ossos temporais pelo método de Towne;
incidência submentovértice para estudo dos ossos temporais.
Condução do exame:
Para a incidência axial AP de crânio usando o método de Towne o usuário deve estar em
decúbito dorsal ou em ortostase, centralizado em relação ao receptor de imagem (RI) e
alinhado com o eixo longitudinal do RI; certificar-se que não haja rotação alguma. Abaixar
o queixo para que a linha órbito meatal (LOM) fique perpendicular ao receptor de imagem.
O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir 6 cm acima da
glabela, com feixes de Raios X angulados podalicamente em 30º. A distância foco-
receptor de imagens (DFRI) é de 1 metro e a colimação deve ser feita de forma que toda
a cabeça esteja incluída (Figura 1). A respiração deve ser interrompida.
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Figura 1- Incidência axial AP de crânio pelo método de Towne.
Condução do exame:
Para a incidência axial PA de crânio usando o método de Caldwell o usuário deve estar
em decúbito ventral ou em ortostase, centralizado em relação ao receptor de imagem e
alinhado com o eixo longitudinal do receptor de imagem, certificar-se que não haja
rotação alguma. Abaixar o queixo para que a linha órbito meatal (LOM) fique
perpendicular ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do
receptor de imagem e incidir de modo que saia exatamente sobre o násio, com feixes de
Raios X angulados podalicamente em 15º. A distância foco-receptor de imagens é de 1
metro e a colimação deve ser feita de forma que toda a cabeça esteja incluída (Figura 2).
A respiração deve ser interrompida.
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Figura 2 - Incidência axial PA de crânio pelo método de Caldwell.
Condução do exame:
O usuário deve permanecer em decúbito ventral com inclinação a 45° da superfície da
mesa para o lado de interesse - ou em ortostase - em oblíqua. Posicionar a cabeça em
lateral verdadeira, sem rotações, certificando que o plano médio sagital do crânio esteja
paralelo ao receptor de imagem. O lado de interesse para o exame deve estar mais
próximo ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor
de imagem e incidir perpendicularmente, 5 cm superior e anterior ao meato acústico
externo (MAE), com uma distância foco-receptor de imagem de 1 metro. A colimação
deve ser feita de forma que toda a cabeça esteja incluída (Figura 3). A respiração deve
ser interrompida.
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Figura 3 - Incidência lateral de crânio.
Condução do exame:
Para a incidência axial AP para sela turca usando o método de Towne o usuário deve
estar em decúbito dorsal ou em ortostase, centralizado em relação ao receptor de
imagens (RI) e alinhado com o eixo longitudinal do RI, certificar-se que não haja rotação
alguma. Abaixar o queixo para que a linha infra-órbito meatal (LIOM) fique perpendicular
ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de
imagem e incidir 4 cm acima do arco superciliar, com feixes de Raios X angulados
podalicamente em 30º para visualização primária de clinoides anteriores e de 37º para
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clinoides posteriores. A distância foco-receptor de imagens é de 1 metro. Colimar um
campo de aproximadamente 10 x 10 cm (Figura 4). A respiração deve ser interrompida.
Figura 4 - Incidência axial AP de crânio para sela turca pelo método de Towne.
Condução do exame:
O usuário deve permanecer em decúbito ventral com inclinação a 45° da superfície da
mesa para o lado de interesse ou em ortostase, em oblíqua. Posicionar a cabeça em
lateral verdadeira, sem rotações, certificando que o plano médio sagital do crânio esteja
paralelo ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor
de imagens e incidir perpendicularmente a 2 cm superior e 2 cm anterior ao meato
acústico externo (MAE), com uma distância foco-receptor de imagens de 1 metro e a
colimação deve ser feita para um campo de aproximadamente 10 x 10 cm (Figura 5). A
respiração deve ser interrompida.
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Figura 5 - Incidência lateral de crânio para sela turca.
Condução do exame:
O usuário deve permanecer em decúbito ventral com inclinação a 45° da superfície da
mesa para o lado de interesse - ou em ortostase - em oblíqua. Posicionar a cabeça em
lateral verdadeira, sem rotações, certificando que o plano médio sagital do crânio esteja
paralelo ao receptor de imagem (RI). O lado de interesse deve estar mais próximo ao RI.
O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir
perpendicularmente, na porção central - entre o MAE e a borda anterior do zigoma - com
uma distância foco-receptor de imagens de 1 metro e a colimação deve ser feita
contemplando todos os ossos da face (Figura 6). A respiração deve ser interrompida.
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Figura 6 - Incidência lateral para ossos da face.
Condução do exame:
Para a incidência parietoacantial para ossos da face usando o método de Waters o
usuário deve estar em decúbito ventral ou em ortostase, centralizado em relação ao
receptor de imagem e alinhado com o eixo longitudinal da mesa e do receptor de imagem,
certificar-se que não haja rotação alguma. Elevar o queixo para que a linha mento meatal
(LMM) fique perpendicular ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o
centro do receptor de imagem e incidir de modo que saia exatamente sobre o acantion,
com feixes de Raios X perpendiculares. A distância foco-receptor de imagens é de 1
metro e a colimação deve ser feita de modo que toda a cabeça apareça na imagem
(Figura 7). A respiração deve ser interrompida.
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Figura 7 - Incidência parietoacantial para ossos da face pelo método de Waters.
Condução do exame:
Para a incidência axial PA de ossos da face usando o método de Caldwell o usuário deve
estar em decúbito ventral ou em ortostase, centralizado em relação ao receptor de
imagem (RI) e alinhado com o eixo longitudinal do RI; certificar-se que não haja rotação
alguma. Abaixar o queixo para que a linha órbito meatal (LOM) fique perpendicular ao
receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e
incidir de modo que saia sobre o nasion, com feixes de Raios X angulados podalicamente
em 15º. A distância foco-receptor de imagens é de 1 metro e a colimação deve ser feita
de forma que todos os ossos da face estejam incluídos (Figura 8). A respiração deve ser
interrompida.
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Figura 8 - Incidência axial PA de ossos da face pelo método de Caldwell.
Condução do exame:
O usuário deve permanecer em decúbito ventral com inclinação a 45° da superfície da
mesa para o lado de interesse - ou em ortostase - em oblíqua. Posicionar a cabeça em
lateral verdadeira, sem rotações, certificando que o plano médio sagital do crânio esteja
paralelo ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor
de imagem e incidir perpendicularmente a 1 cm abaixo do nasion, com uma distância
foco-receptor de imagens de 1 metro e a colimação deve ser feita para contemplar toda a
estrutura do nariz (Figura 9). A respiração deve ser interrompida. Usar fatores elétricos
adequados para garantir a visualização das estruturas.
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Figura 9 - Incidência lateral para ossos do nariz.
Condução do exame:
Para a incidência axial AP para arcos zigomáticos usando o método de Towne modificado
o usuário deve estar em decúbito dorsal ou em ortostase, centralizado e alinhado com o
eixo longitudinal do receptor de imagem, certificar-se que não haja rotação alguma.
Abaixar o queixo para que a linha órbito meatal (LOM) fique perpendicular ao receptor de
imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir 2,5
cm acima da glabela, com feixes de Raios X angulados podalicamente em 30º. A
distância foco-receptor de imagens é de 1 metro e a colimação deve contemplar a área
dos arcos zigomáticos (Figura 10). A respiração deve ser interrompida.
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Figura 10 - Incidência axial AP para arcos zigomáticos – método de Towne modificado.
Condução do exame:
O usuário deve estar em decúbito dorsal ou em AP ortostático para realizar a incidência
submentovértice para arcos zigomáticos. Centralizar o usuário em relação ao receptor de
imagem (RI) e alinhá-lo com o eixo longitudinal da mesa e do RI, certificar-se que não
haja rotação alguma. Elevar o queixo para que a linha infra-órbito meatal (LIOM) esteja
paralela ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor
de imagem e incidir 4 cm abaixo das sínfise da mandíbula e entre os arcos zigomáticos,
com feixes de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem. A distância foco-receptor
de imagens é de 1 metro e a colimação deve ser feita nas margens da cabeça (Figura
11). A respiração deve ser interrompida. Usar fatores elétricos adequados para garantir a
visualização das estruturas.
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Figura 11 - Incidência submentovértice para arcos zigomáticos.
Condução do exame:
Para a incidência parieto-orbital para forames ópticos usando o método de Rhese o
usuário deve estar em decúbito ventral ou em ortostase, centralizado em relação ao
receptor de imagem e alinhado com o eixo longitudinal da mesa e do receptor de imagem,
certificar-se que não haja rotação alguma. Elevar o queixo para que a linha acantiomeatal
(LAM) fique perpendicular ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o
centro do receptor de imagem e incidir de modo que saia na parte inferior da órbita de
interesse, com feixes de Raios X perpendiculares. A distância foco-receptor de imagens é
de 1 metro e a colimação deve ser feita para um campo de 10 x 10 cm (Figura 12). A
respiração deve ser interrompida.
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Figura 12 - Incidência parietoorbital pelo método de Rhese.
Condução do exame:
Para as incidências PA ou axial PA de mandíbula o usuário deve estar em decúbito
ventral, centralizado em relação ao receptor de imagem e alinhado com a linha média da
mesa, certificando-se que não haja rotação. Abaixar o queixo para que a linha orbito-
meatal (LOM) fique perpendicular ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir
com o centro do receptor de imagem e incidir de modo que saia no acântion (para axial
PA de 20º até 25º cefálico), ou entre os lábios (para PA com feixes perpendiculares). A
distância foco-receptor de imagens é de 1 metro e a colimação deve ser feita de forma
que toda a mandíbula esteja incluída (Figura 13). A respiração deve ser interrompida.
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Figura 13 - Incidências PA ou axial PA para mandíbula.
Condução do exame:
Posicionar o usuário em decúbito dorsal ou em ortostase para fazer a incidência
submentovértice para mandíbula. Centralizar o usuário em relação ao receptor de imagem
(RI) e alinhá-lo com o eixo longitudinal da mesa e do RI, certificar-se que não haja rotação
alguma. Elevar o queixo para que a linha infra-órbito meatal (LIOM) esteja paralela ao
receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e
incidir 4 cm abaixo das sínfise da mandíbula e entre os ângulos da mandíbula, com feixes
de Raios X perpendiculares ao receptor de imagem. A distância foco-receptor de imagem
é de 1 metro e a colimação deve ser feita nas margens da cabeça (Figura 14). A
respiração deve ser interrompida.
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Figura 14 - Incidência submentovértice para mandíbula.
Condução do exame:
Para a incidência axial AP para articulações temporomandibulares usando o método de
Towne modificado o usuário deve estar em decúbito dorsal ou em ortostase, centralizado
e alinhado com o eixo longitudinal do receptor de imagem, certificar-se que não haja
rotação alguma. Abaixar o queixo para que a linha infra-órbito meatal (LIOM) fique
perpendicular ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do
receptor de imagem e incidir de modo a atravessar o nível das ATMs, com feixes de Raios
X angulados podalicamente 42º à LIOM (Figura 15). A distância foco-receptor de imagens
é de 1 metro e a colimação deve contemplar as laterais, na região das ATMs. A
respiração deve ser interrompida.
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Figura 15 - Incidência axial AP para ATMs pelo método de Towne modificado.
Condução do exame:
Para as incidências oblíquas axiais laterais das ATMs o usuário deve permanecer em
decúbito ventral com inclinação a 45° da superfície da mesa ou em ortostase. Posicionar
a cabeça angulada em 15° para anterior, de modo que a ATM de interesse fique paralela
ao receptor de imagem. Manter a boca fechada com dentes em oclusão para a primeira
radiografia e a boca aberta para a segunda imagem. O feixe central deve coincidir com o
centro do receptor de imagem e incidir 4 cm acima do meato acústico externo (MAE), com
feixes de Raios X angulados podalicamente em 15º. A distância foco-receptor de imagem
é de 1 metro e a colimação deve contemplar toda a região da ATM radiografada em um
campo de 10 x10 cm (Figura 16a e Figura 16b). A respiração deve ser interrompida
durante a exposição.
Obs: É comum realizar essas incidências em bilateral, formando, portanto, uma série de
quatro exames.
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Figura 16a - Incidência oblíqua axial lateral para Figura 16b - Incidência oblíqua axial lateral para
ATM pelo método de Law modificado com a boca ATM pelo método de Law modificado com a boca
fechada aberta.
Condução do exame:
O usuário deve permanecer em decúbito ventral. Posicionar a cabeça em lateral
verdadeira, sem rotações, certificando que o plano médio sagital esteja paralelo ao
receptor de imagem. O lado de interesse para o exame deve estar mais próximo ao
receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e
incidir podalicamente em 25º a 30º - 5 cm superior e 1,3 cm anterior ao meato acústico
externo (MAE) - com uma distância foco-receptor de imagem de 1 metro. A colimação
deve ser feita em um campo de 10 x10 cm na região da ATM avaliada (Figura 17a e
Figura 17b). A respiração deve ser interrompida.
Obs: É comum realizar essas incidências em bilateral, formando, portanto, uma série de
quatro exames.
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Figura 17a - Incidência axial lateral de ATM pelo método Figura 17b - Incidência axial lateral de ATM pelo
de Schüller com a boca fechada. método de Schüller com a boca aberta.
Condução do exame:
O usuário deve permanecer em ortostase. Posicionar a cabeça em lateral verdadeira, sem
rotações, certificando que o plano médio sagital esteja paralelo ao receptor de imagem e
a linha infra-órbito meatal (LIOM) esteja paralela à borda superior do receptor de imagem
(RI). O lado de interesse deve estar mais próximo ao RI. O feixe central deve coincidir
com o centro do receptor de imagem e incidir perpendicularmente, no centro, entre o
meato acústico externo (MAE) e o canto externo do olho, com uma distância foco-receptor
de imagem de 1 metro. A colimação deve ser feita contemplando todos os ossos da face
(Figura 18). A respiração deve ser interrompida.
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Figura 18 - Incidência lateral para seios paranasais.
Condução do exame:
Para a incidência axial PA para seios da face usando o método de Caldwell o usuário
deve estar em decúbito ventral ou em ortostase, centralizado em relação ao receptor de
imagem e alinhado com o eixo longitudinal do receptor de imagem, certificar-se que não
haja rotação alguma. Abaixar o queixo para que a linha órbito meatal (LOM) fique em 15º
com o receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de
imagem e incidir de modo que saia sobre o násio, com feixes de Raios X perpendiculares
ao receptor de imagem. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro e a colimação
deve ser feita contemplando todos os ossos da face (Figura 19). A respiração deve ser
interrompida.
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Figura 19 - Incidência PA de seios paranasais– método de Caldwell.
Condução do exame:
Para a incidência parietoacantial para seios paranasais usando o método de Waters o
usuário deve estar posicionado em AP ortostático, centralizado em relação ao receptor de
imagem e alinhado com o eixo longitudinal da mesa e do receptor de imagem, certificar-se
que não haja rotação alguma. Elevar o queixo para que a linha mentomeatal fique
perpendicular ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do
receptor de imagem e incidir de modo que saia exatamente sobre o acântion, com feixes
de Raios X perpendiculares. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro e a
colimação deve ser feita de modo que toda a cabeça apareça na imagem (Figura 20). A
respiração deve ser interrompida.
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Figura 20 - Incidência parietoacantial para seios paranasais - método de Waters.
Condução do exame:
Para as incidências oblíquas axiais laterais da mastoide o usuário deve permanecer em
decúbito ventral com inclinação a 45° da superfície da mesa ou em ortostase. Posicionar
a cabeça angulada em 15° para anterior, de modo que a mastoide de interesse fique
paralela ao receptor de imagem. O ponto central deve coincidir com o centro do receptor
de imagem e incidir 2,5 cm acima e posterior ao meato acústico externo (MAE) da face
superior, para saírem na base da mastoide mais próxima ao receptor de imagem. Os
feixes de Raios X devem incidir angulados podalicamente em 15º. A distância foco-
receptor de imagem é de 1 metro e a colimação deve contemplar toda a região da
mastoide em um campo de 10 x 10 cm (Figura 21). A respiração deve ser interrompida
durante a exposição.
Obs: É comum realizar essas incidências em bilateral.
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Figura 21 - Incidência oblíqua axial lateral para mastoide – método de Law modificado.
Condução do exame:
Para as incidências oblíquas axiais anteriores das mastoides o usuário deve estar em
decúbito ventral ou em ortostase, centralizado e alinhado com o eixo longitudinal do
receptor de imagem (RI). Posicionar a face em oblíqua 45º ao RI, com o lado de interesse
mais próximo ao receptor de imagem centralizando a região mastóidea de interesse no
receptor de imagem. Manter a linha infra-órbito meatal (LIOM) perpendicular ao receptor
de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir
entre 7 a 10 cm posterior e 1,5 cm inferior ao meato acústico externo (MAE) da face
superior, para saírem na mastoide mais próxima ao receptor de imagem. Os feixes de
Raios X devem incidir angulados cefalicamente em 12º. A distância foco-receptor de
imagem é de 1 metro e a colimação deve contemplar toda a região da mastoide em um
campo de 10 x 10 cm (Figura 22). A respiração deve ser interrompida durante a
exposição.
Obs: É comum realizar essas incidências em bilateral.
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Figura 22 - Incidência oblíqua axial anterior para mastoide – método de Stenvers.
Condução do exame:
Para a incidência axial AP para mandíbula usando o método de Towne o usuário deve
estar em decúbito dorsal ou em ortostase, centralizado em relação ao receptor de imagem
e alinhado com o eixo longitudinal do receptor de imagem, certificar-se que não haja
nenhuma rotação. Abaixar o queixo para que a linha órbito meatal (LOM) fique
perpendicular ao receptor de imagem. O feixe central deve coincidir com o centro do
receptor de imagem e incidir 5 cm acima da glabela, com feixes de Raios X angulados
podalicamente em 30º. A distância foco-receptor de imagens é de 1 metro e a colimação
deve incluir toda a margem externa do crânio, contemplando as regiões mastóideas
(Figura 23). A respiração deve ser interrompida.
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Figura 23 - Incidência axial AP de mastoide pelo método de Towne.
Condução do exame:
O usuário deve permanecer em decúbito ventral. Posicionar a cabeça em lateral
verdadeira, sem rotações, certificando que o plano médio sagital esteja paralelo ao
receptor de imagem (RI). O lado de interesse para o exame deve estar mais próximo ao
RI. O feixe central deve coincidir com o centro do receptor de imagem e incidir
podalicamente em 25º a 30º - 4 cm superior e posterior ao MAE da face superior, para
sair na base mastóidea inferior. A distância foco-receptor de imagem é de 1 metro e a
colimação deve ser feita em um campo de 10 x 10 cm na região da mastoide avaliada
(Figura 24). A respiração deve ser interrompida.
Obs: É comum realizar essas incidências em bilateral.
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Figura 24 - Incidência axial lateral de mastoide– método de Schüller.
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