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Anatomia
Anatomia II.I – 2018/2019
EFM
“A juventude e o sonho não têm idade”
Conceitos Básicos
Anatomia II.I – 2018/2019
COMO DESCREVER EM ANATOMIA?
• Posição Anatómica de Referência
• Planos
• Planos
• Planos
• Localizar COXA
Metáfise
• Orientar
• Descrever
OSTEOLOGIA
MIOLOGIA
• Identificação BICEPS BRAQUIAL
• Localização BRAÇO
• Forma LONGO
• Grupo Muscular ANTERIOR
• Plano Muscular SUPERFICIAL
• Inserções
• Tendão de origem Inserção fixa
• Tendão de Inserção Inserção móvel
• Ações
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Identificar
• Classificar
• Superfícies articulares
• Meios de união
• Sinovial
• Músculos peri-articulares
• Movimentos articulares
ARTROLOGIA Imóveis
• Meios de união
• Sinovial Móveis
• Músculos peri-articulares
• Movimentos articulares
ARTROLOGIA Sincondrose
Cartilagíneas
Sínfise
Imóveis
Suturas
Fibrosas Gonfoses
Ex. Glenoumeral,
Enartroses coxofemoral
(drebrum)
Ex. radiocárpica
Condilartroses
(punho)
Epiartroses
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar Cartilagem
articular
• Classificar
• Músculos peri-articulares
• Movimentos articulares
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar
• Classificar
• Meios de união
Ligamentos
• Sinovial
• Músculos peri-articulares
• Movimentos articulares
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar
• Classificar
• Superfícies articulares
• Meios de união
• Sinovial
• Músculos peri-articulares
• Movimentos articulares
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar
• Classificar
• Superfícies articulares
• Meios de união
• Sinovial
• Músculos peri-articulares
• Movimentos articulares
Resumo ARTROLOGIA
Artro-trocleo-
Articulação
meniscartrose
temporomandibular
conjugada
Crânio
Articulação dento-
Gonfose
alveolar
Condilartrose
Occípito-atloideia
conjugada
Atlanto-axoideia
Trocartrose
mediana
Coluna
Atlanto-axoideia
Artrodia conjugada
lateral
Sacrococcígea Sínfise
Resumo ARTROLOGIA
efipiartrose
Acromioclavicular Artrodia
Úmero-cubital Trocleartrose
Cotovelo
BITROCO- Úmero-radial Trocartrose
TROCLEARTROSE
Rádio-cubital
Membro superior Trocartrose
proximal/superior
Rádio-cubital
Trocartrose
distal/inferior
Radiocárpica
Condilartrose
(punho)
Intermetacárpicas Artrodias
Interfalângicas Trocleartroses
Resumo ARTROLOGIA
Coxofermoral Enartrose
Bicondilo-trocleo-
Joelho
meniscartrose
Talocrural Trocleartrose
Metatarsicofalângicas Condilartroses
Crânio em Geral
Anatomia II.I – 2018/2019
Crânio Geral
Visão Anterior
Crânio Geral
Visão Lateral
Sutura
esfenofrontal Sutura escamosa
Legenda:
Násio
• Suturas
• Pontos Craniométricos
Sutura
esfenoparietal
Legenda:
• Suturas
• Pontos Craniométricos
Crânio Geral
Visão Superior
Legenda:
• Suturas
• Pontos Craniométricos
(Curiosidade)
Crânio Geral
Visão Inferior
Legenda:
• Suturas
Osso Frontal
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Frontal
Identificação: Osso Frontal
Classificação: Osso placóide
Paridade: Osso ímpar
Localização: Parte superior e anterior do crânio.
Orientação: A face convexa é anterior e a concava é posterior. A face
que apresenta duas cavidades (dois arcos) separadas por uma incisura
é inferior.
Descrição:
O osso frontal divide-se em 3 partes (escamosa, nasal e orbitária) e
contém 2 cavidades (seios frontais).
Frontal
Visão Anterior Margem superior ou parietal
Parte Escamosa
Tuberosidade frontal
Glabela
Linha temporal
Forame frontal
• Feixe vásculo-nervoso
frontal
Frontal
Visão Posterior ou
Endocraniana
Sulco do seio
sagital
Relaciona-se com Fossa frontal
lobo frontal do
cérebro
Crista frontal
Forame do Cego
Impressões digitais Eminências
• Prolongamento da dura-máter
mamilares
• Veia emissária do forame do
cego
Margem posterior ou esfenoidal
Frontal
Visão Inferior
Forame frontal
• Feixe vásculo-nervoso
Forame supra-orbitral frontal
• Feixe vásculo-nervoso
supra-orbitrário Espinha nasal
- Tróclea fibrocartilaginosa
Fóvea troclear através do qual o tendão do
obliquo superior atua
(cavidade pneumática) Abertura do seio frontal
Fossa da glândula lacrimal
Canal etmoidal anterior
Fossa orbital
Canal etmoidal posterior
Hemicélulas frontais
Incisura etmoidal
Visão Anterior
Visão Posterior
Infundíbulo etmoidal
Forame etmoidal anterior
Feixe vásculo-nervoso Sulco etmoidal
etmoidal anterior
Posterior
Anterior
Etmóide
Visão Inferior
Processo uncinado
Posterior
Etmóide
Visão Anterior
Etmóide
Visão Posterior
Etmóide
Visão Lateral
Anterior Posterior
Etmóide
Visão Lateral Medial Superior
Anterior Posterior
Ou vidiano
Nervo maxilar (V2) e
veias emissárias Feixe vásculo-
nervoso do canal
pterigoideu
Esfenóide
Visão Posterior
Hipófise
Hipófise (também denominada glândula pituitária) é uma glândula endócrina com cerca de 1 cm de
diâmetro alojada na sela túrcica ou fossa hipofisária do osso esfenoide na base do cérebro. Está
localizada abaixo do hipotálamo e posteriormente ao quiasma óptico, sendo ligada ao hipotálamo pela
haste pedúnculo hipofisário ou infundíbulo, é envolvida pela dura-máter (exceto o infundíbulo). A hipófise
é considerada uma "glândula mestra", pois secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras
glândulas, sendo grande parte de suas funções reguladas pelo hipotálamo.
Esfenóide
Visão Orbital
Canal óptico
Ramo Meníngeo
Recorrente
Músculos oculares extraoculares:
Nervo Troclear
(IV)
Nervo Lacrimal
(V1)
Fissura Orbitária
Superior
Nervo Frontal
(V1)
“Lágrima na
Fronte Patética” Veia Oftálmica
Superior
Fossa orbitária
Artéria
Recorrente
Meníngea
Nervo
Oculomotor (III)
Nervo Abducente
(VI)
Veia Oftálmica
Inferior
Nervo Zigomático
(V2)
Fissura orbitária
Inferior
Artéria
Infraorbitária
Nervo Infra
Orbitário (V2)
Seio Cavernoso
O seio cavernoso é um dos seios venosos da cabeça, que consiste numa “piscina” de sangue dentro de um desdobramento de dura-
máter (camada mais superficial das meninges).
• Na parede lateral, de superior para inferior:
(LOTOM 345.1.2)
III Nervo Oculomotor
IV Nervo Troclear
V1 Nervo Oftálmico
V2 Nervo Maxilar
• No meio do seio propriamente dito:
(MACINA 6)
Artéria carótida interna (segmento cavernoso)
VI Nervo Abducente (ínfero-lateral à artéria)
Posterior
• Canal endolinfático
• Vasos endolinfáticos
• Nervo facial (VII)
• Nervo vestíbulo-coclear
(VIII)
• Vasos labirínticos
• Filetes do canal
semicircular posterior
Meato Acústico Interno
O meato acústico interno em 4 quadrantes:
Ântero-superior: nervo facial e nervo intermediário de wrisberg
Ântero-inferior: nervo coclear
Póstero-superior: NVS (nervo vestibular superior)
Póstero-inferior: NVI (nervo vestibular inferior)
Nervo Vestibular
(Utrículo)
A P
Nervo Vestibular
(Sáculo)
I
• Artéria carótida interna
Temporal • Plexo venoso
pericarotídeo (Rektorzik)
Visão Inferior • Plexo nervoso simpático
carotídeo interno Medial
Lateral
• Ramo timpânico anterior
• Prolongamento do espaço da artéria maxilar
perilinfático do ouvido interno e • Ligamento anterior do
• Seio petroso inferior pequenos vasos martelo
• Nervo glossofarígeo (IX), vago (X), • Nervo corda do tímpano
Entre o temporal e o occipital
acessório (XI)
• Veia jugular interna
• Ramo meníngeo da artéria faríngea • Nervo timpânico de Jacobson
ascendente
• Ramo meníngeo da artéria occipital
Forame Jugular
Forame Jugular (limites no osso temporal e occipital):
(Posterior) (Veia Jugular Interna no Seio Petroso Inferior) Posterior
- IX Nervo Glossofaríngeo
- X Nervo Vago
- Artéria meníngea média
- XI Nervo Acessório
(Anterior) (Artéria Carótida Interna – Canal Carotídeo)
Anterior Posterior
Nota: A nível cervical o X Nervo Vago
e a carótida interna comum e a veia
jugular estão envoltos por uma fáscia
– Bainha carótida.
Canal de Dorello
No bordo superior do rochedo do temporal, anteriormente à
chanfradura que se relaciona com o nervo trigémio (V), existem um
entalhe que juntamente com o ligamento petro esfenoidal de Gruber
delimita o Canal de Dorello.
É atravessado pelo nervo abducente VI.
OSSO TEMPORAL – AMOSTRA REAL
Osso Occipital
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Occipital
Classificação: Placóide
Paridade: Osso ímpar
Localização: Porção posterior da calvária - andar posterior da base do
crânio.
Orientação: A face côncava é anterior e o maior forame encontrado no
osso é inferior e horizontal.
Descrição: O occipital pode ser dividido em quatro partes: basilar
(anterior), escamosa (posterior e superior), e duas partes laterais
(condilares).
Posterior
Occipital
Visão Inferior
Fossas cerebrais
Fossas cerebelosas
Crista occipital interna
Posterior
Anterior Linha temporal superior
Fossa parietal
Posterior Anterior
Sulcos da artéria meníngea
média (folha de figueira)
Osso Maxila
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Maxila
Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso par
Localização: Parte média e anterior da face, superiormente à cavidade
bucal e inferiormente às cavidades orbitárias.
Orientação: A margem alveolar é inferior sendo os alvéolos mais
pequenos anteriores.
Descrição: Cada maxila possui um corpo e quatro processos: processos
zigomático, frontal, alveolar e palatino.
Maxila
Visão Lateral Sulco do saco lacrimal
Crista lacrimal anterior
Canal infra-orbital • Feixe váculo-nervoso
infra-orbitário
Sulco infra-orbital
Espinha zigomática
Incisura nasal Margem inferior da fissura infra-orbital
inferior
Anterior Forame infra-orbitral Foraminas alveolares Posterior
• Feixe vásculo-nervosos
Processo zigomático alveolares póstero-superior
Fossa incisiva
Eminência canina
Dentes da maxila
Maxila
Concha lacrimal
Visão Medial
Processo frontal
Crista etmoidal
Seio maxilar
• Feixe vásculo-nervoso palatino maior
• Feixe vásculo-nervoso palatino médio Sulco lacrimal
• Feixe vásculo-nervoso palatino posterior
Crista conchal
Canal palatino maior
Posterior Anterior
Processo palatino Crista incisiva
Crista incisiva
Canal incisiva
Palato duro Sulcos dos vasos palatinos
Crista nasal
Fossa Infratemporal (ou Pterigo-Maxilar)
A Fossa Infratemporal:
Conteúdo:
- Músculo pterigoideu lateral e medial
- Aponevrose interpterigoideia
- Artéria Maxilar Interna
- Veia Maxilar interna
- Nervo Maxilar (V2)
- Nervo Mandibular (V3)
Limites:
Anterior: Tuberosidade do maxilar superior
Posterior: Região parotídea
Medial: Processo Pterigoide + faringe
Lateral: Ramo ascendente da mandíbula
Superior: Grande asa do esfenóide + região temporal
V3 – Tronco Terminal Anterior
Fossa Pterigo-Palatina
Anterior Posterior
Osso Mandibula
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Mandibula
Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso ímpar
Localização: Parte central e inferior da face. Articula-se com os dois ossos
temporais.
Orientação: A margem alveolar é superior e a concavidade do osso é
posterior. Dá-se ao osso uma ligeira inclinação ântero-inferior.
Descrição: A mandíbula é o maior, mais forte e mais inferior osso da face.
Tem um corpo curvado horizontalmente que é convexo anteriormente e dois
grandes ramos que ascendem posteriormente. O corpo da mandíbula
sustenta os dentes inferiores no interior do processo alveolar. Os ramos
originam os processos coronoide e condilar. Cada côndilo articula-se com o
osso temporal adjacente na articulação temporomandibular (ATM).
Mandibula Mandibula
Visão Anterior Visão Medial
Posterior
Mandibula
Visão Lateral
• Feixe vásculo-nervoso
massetérico
Anterior Posterior
Botoeira Retrocondiliana
V3 – Tronco de Juvara
Terminal Posterior
A Botoeira Retrocondiliana de Juvara é compreendida entre o ligamento esfenomandibular medialmente e
o colo do côndilo da mandíbula, inferior e lateralmente.
Espaço que permite a comunicação entre a fossa infra-temporal (anterior) e a região parotídea (posterior)
Passa lá de superior para inferior (NVA):
- Nervo aurículo-temporal, terminal do tronco terminal posterior do mandibular (V3)
- Veia Maxilar interna
- Artéria
OSSO MANDIBULA – AMOSTRA REAL
Base do Crânio
Anatomia II.I – 2018/2019
Base do Crânio
Visão Inferior
Base do Crânio
Visão Superior
gfg
gg
gg
g
(em conjunto com o occipital)
Base do Crânio
Andares/Limites
A base do crânio forma o assoalho da cavidade craniana e pode ser dividida em três fossas ou
andares:
A fossa anterior, também chamada de andar superior da base do crânio, é formada pelas lâminas
orbitais do frontal, pela lâmina crivosa do etmóide e pelas asas menores e parte anterior do esfenóide.
LIMITE ANTERIOR: Bossa frontal média
LIMITE POSTERIOR: Pequenas asas do esfenóide e limite anterior do tubérculo da sela turca (esfenóide)
A fossa média, também chamada de andar médio da base do crânio, é formada anteriormente pelas
asas menores do esfenóide, posteriormente pela porção petrosa do osso temporal e lateralmente pelas escamas
do temporal, osso parietal e asa maior do esfenóide.
LIMITE ANTERIOR: Pequenas asas do esfenóide e limite anterior do tubérculo da sela turca (esfenóide)
LIMITE POSTERIOR: Bordo superior do rochedo temporal e bordo posterior do processo clinoide posterior da
sela turca (esfenóide)
A fossa posterior, também chamada de andar inferior, é constituída pelo dorso da sela e clivo do
esfenóide, pelo occipital e parte petrosa e mastóidea do temporal. Essa é a maior fossa do crânio e também
abriga o maior forame do crânio, o forame magno.
LIMITE ANTERIOR: Bordo superior do rochedo temporal e bordo posterior do processo clinoide posterior da sela
turca (esfenóide)
LIMITE POSTERIOR: Linha nucal do occipital
Base do Crânio
Resumo Buracos
Prolongamento
Forame cego
da duramatér
Buracos do
Andar anterior
Crânio
Foramina Filetes do nervo
cribiformes olfativo I
Nervo maxilar V2
Forame redondo
Base do Crânio Veias emissárias
Resumo Buracos
Nervo mandibular
V3
Nervo petroso
menor
Forame oval
Ramo meníngeo
acessório da artéria
meníngea média
Veias emissárias
Artéria e veia
meníngea média
Forame espinhoso
Ramo meníngeo do
nervo mandibular
Artéria carótida
interna
Canal carótido
Plexo venoso
pericarotídeo
Nervo óptico
Canal Óptico
Base do Crânio Artéria oftálmica
Nervo Lacrimal
V1
Fissura orbitária
superior
Nervo Frontal V1
Nervo Troclear
IV
Buracos do
Andar Médio
Crânio
Nervo
Oclomutor III
Nervo Nasociliar
(Anel de zinn)
V1
Nervo
Abducente VI
Veia oftálmica
inferior
Nervo
zigomático V2
Fissura orbitária
inferior
Artéria
infraorbitária
Nervo
infraorbitário V2
Ant/Sup: Nervo
Facial VII
Post/Inf: Nervo
Vestibular VIII
(Sáculo)
Seio Petroso
Inferior
Anterior
Nervo
Glossofaríngeo IX
Anterior
Nervo Vago X
Posterior
Nervo Acessório
Forame jugular
XI
Buracos do Crânio Andar posterior
Inicio da veia
jugular interna
Artéria meníngea
Posterior
posterior
Ramo meníngio
Medula Oblogata
occipital
Nervo Acessório
Forame magno
XI
Artérias vertebrais
Nervo Hipoglosso
XII
Canal Hipoglosso
Artéria meníngea
posterior
Músculos do Olho
Anatomia II.I – 2018/2019
Esfíncter da
pupila
Ciliar
Músculo reto
superior
Músculo reto
inferior
Músculo reto
Músculos do medial
Olho Músculos
extraoculares
Músculo reto
lateral
Músculo oblíquo
superior
Músculo oblíquo
inferior
Músculo
elevador da
Músculos das pálpebra
pálpebras Músculo
orbicular da
órbita
Músculos extraoculares
Músculos do Olho
Músculos de pálpebras
Músculos do Olho
Músculos da Língua
Músculos da Língua
Músculos da Língua
Músculos da Língua
Inervação da Língua
Inervação da Língua
Componente Sensorial
Componente Sensitiva
Componente Motora
Função: Elevação da
Masséter mandíbula
Músculos
Mastigadores
Pterigóideo Função: Elevação da
medial mandíbula
Disco Interarticular
Cápsula Articular
Cápsula Articular
Ligamento Medial
Ligamento Lateral
Ligamento Esfeno-
Ligamento Estilo- mandibular
Ligamento Ptérigo-
Mandibular
mandibular
Tronco-Abdomen
Anatomia II.I – 2018/2019
Osteologia da Coluna
Vertebral
Anatomia II.I – 2018/2019
Osteologia Coluna Vertebral
3-5 V. Cervicais
2-9 V. Torácicas
Comuns 1-4 V. Lombares
Isólogas 6-7 V. Cervicais
Típicas Especiais 1 e 10-12 V. Torácicas
(verdadeiras) 5 V. Lombar
Heterólogas Atlas e axis
Vértebras
Foramen Processo
vertebral transverso
Processo
Corpo espinhoso
vertebral
Incisura
intervertebral
Pedículo arco vertebral
Ápice do dente
Dente Crista mediana anterior
Coluna Torácica
Articulação com
Hemifóvea articular inferior
cabeça costelas
Processo espinhoso
Lâmina arco vertebral
Foramen
Face articular da vertebral Processo transverso
cabeça da costela
Corpo vertebral
Vértebra dorsal (face superior)
Processo mamilar
Processo articular
superior Processo espinhoso
Foramen
vertebral
Processo transverso
Corpo vertebral
Ápice do cóccix
Sacro e Cóccix
Classificação: curto;
Paridade : ímpar;
Localização: região posterior da bacia óssea, inferiormente à
coluna lombar e entre os dois ossos ilíacos;
Orientação: a porção mais espessa é superior e a sua face
côncava é anterior e olha um pouco para inferiormente.
Osteologia do Tórax
Anatomia II.I – 2018/2019
Esterno
Incisura jugular
Incisura clavicular
Manúbrio
Ângulo do Esterno (Louis)
Crista manúbrio esternal
Corpo
Incisuras não articulares Incisuras articulares condrais
Fóvea supraxifóide
Crista xifo-esternal Processo xifóide
Forame xifóide
Costelas
Cabeça da costela
Faces articulares da
cabeça da costela
Colo da costela
Face anterior do tubérculo da costela
Ângulo da Costela
Corpo (2) e sulco (3) costal
Miologia do Pescoço
Anatomia II.I – 2018/2019
Músculo longo Função: Flexão da coluna vertebral e ligeira rotação
do pescoço homolateral
Músculo longo
da cabeça Função: Flexão da cabeça e rotação homolateral
Sub-grupo
Músculo
Tirohioide
Função: Depressão do osso hioide
Plano
Profundo
Músculo
Esternotiroide Função: Movimento descendente da laringe
Grupo
Infrahioide
Músculo
Omohioide Função: Depressão do osso hióide
Plano
Superficial
Músculo Função: Abaixamento do hioide
Esternohioide
Plastima
Grupo Função: Abaixamento da mandíbula
Superficial Esternocleido
mastóideu
Função: flexão da cabeça, inclinação homolateral e
(ECM) rotação contralateral
Músculos do Pescoço
Grupo Pré-vertebral
Subgrupo anterior
GENERALIDADE COMUM
Inserção superior: Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C2
Escaleno Médio
Inserção inferior: Face superior das primeiras
e 2ªas costelas Escaleno Anterior
Escaleno Posterior
Ação: Elevação das 2 primeiras costelas
Inserção Superior: Face anterior do corpo da
Músculos do Pescoço mandíbula
Inserção inferior: Face anterior do corpo do hioide
Geniohioideu
Grupo Suprahioide
Plano Profundo
Músculos do Pescoço Inserção superior: Processo estiloide do osso temporal
Inserção inferior: Face anterior do osso hioide
Estilohioideu
Digástrico
Tirohioideu
Esternotiroideu
Esternohioideu
Esternocleidomastoideu
Plastima
Inserção superior: Face lateral do processo mastoide do
osso temporal
Inserção inferior: Face anterior do manúbrio e face superior
da clavícula
Grupo Superficial
Ação: Flexão da cabeça, inclinação homolateral e rotação
contralateral
Reto posterior
menor Função: Extensão da cabeça
Reto posterior
Função: Extensão da cabeça e rotação contralateral
Músculos do Pescoço
maior
Oblíquo
Função: Extensão da cabeça e rotação contralateral
inferior
Grupo
Profundo
Oblíquo Função: Extensão da cabeça , inclinação homolateral e
superior rotação contralateral
Multífido
Interespinhosos
Semi-
espinhoso Função: Extensão da cabeça e inclinação homolateral
Porção cervical
do músculo
iliocostal
Oblíquo inferior
Reto posterior maior
Semiespinhal
Multífido
Grupo Profundo
Músculos do Tronco
Espinhosos do Pescoço
Grupo Profundo
Inserção superior: Margem posterior
Longuíssimo da Cabeça
Longuíssimo do Pescoço
Semiespinhoso (da cabeça)
Inserção superior: Processos transversos
de C3-C7 Inserção superior: Linha nucal do
Inserção inferior: Processos transversos occipital
de T1 Inserção inferior: Processos
espinhosos de C7-T1
Ação: Extensão da coluna cervical;
inclinação homolateral da coluna cervical Ação: Extensão da cabeça; inclinação
homolateral da cabeça
Músculos do Pescoço
Grupo do Esplénio e Levantador da Escápula
Levantador da Escápula
Trapézio
Transverso-
espinhosos
Íliocostal
Serrátil Póstero-
superior Função: Músculo inspirador
Plano dos
Serráteis
Posteriores
Serrátil Póstero-
Grupo Posterior Função: Músculo expirador
inferior
Roboide Maior
Plano dos Função: Elevação e direção para medial da espátula
Romboides
Romboide Menor
Grupo Médio
Psoas-Ilíaco
Longuíssimo do tórax
Iliocostal
Generalidades
Inserção medial: processos espinhosos de C7-T4 Romboide menor
Inserção lateral: margem medial da escápula
Ação:
CRISTA ÍLIACA COMO PONTO FIXO: inclinação
homolateral da coluna vertebral; depressão da 12ª Quadrado dos Lombos
costela
COLUNA VERTEBRAL COMO PONTO FIXO: inclinação
homolateral da pélvis
Ação PSOAS:
PÉLVIS COMO PONTO FIXO: Flexão da coxa sobre a
Músculos do Tronco pélvis e sua rotação lateral
Grupo Anterior
FÉMUR COMO PONTO FIXO: flexão do tronco e rotação
contralateral
Subcostal
Músculos do Tórax
Grupo Profundo
Transverso do tórax
Músculos do Tórax
Grupo Intercostal
Subcostal
Intercostal
Músculo Peitoral
Músculo Peitoral Menor
Maior
Inserção proximal: Processo coracoide da escápula
Inserção Medial: Margem anterior da clavícula; face anterior do Inserção distal: Margem superior da 3ª à 5ª costela
esterno;
Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero Ação:
COSTELAS COMO PONTO FIXO: baixa a espádua
Ação: Adutor e rotador medial do úmero ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: eleva as costelas
ÚMERO COMO PONTO FIXO: eleva a grelha costal (músculo inspirador acessório)
Músculos do Tórax
Grupo Superficial
Músculo Serrátil
Anterior Ação: Mantém a escápula aplicada contra o tórax
Músculos longos do
abdómen
Linha alba
Obliquo externo do abdómen
Linha semilunar
Músculos do Abdomen
Inserção superior: 5ª, 6ª e 7ª cartilagem costal e processo xifoide
Inserção inferior: Margem superior e anterior do púbis
Reto do Abdómen
Piramidal
Diafragma
Diafragma:
É músculo achatado e digástrico. Separa a cavidade abdominal da cavidade torácica, sendo que
a sua face superior convexa está voltada para o tórax, e sua face inferior côncava está voltada para o
abdómen. Apresenta duas cúpulas , uma direita e uma esquerda. O fígado eleva a cúpula direita e o
coração cria uma depressão na esquerda.
É constituído por uma porção central fibrosa (centro tendinoso) e uma porção periférica
muscular.
Inervação: O diafragma recebe a sua inervação motora através dos nervos frénicos – plexo cervical.
Parte esternal
Parte fibrosa ou centro tendinoso
Diafragma Parte muscular
Parte costal
Pilar principal esquerdo
Parte lombar
Ligamento arqueado lateral
Pilar principal direito
Ligamento arqueado medial
Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifoide e corpos vertebrais das
vértebras lombares superiores
Inserção: No tendão central (aponeurose)
Inervação: Nervo Frênico (C3 – C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção)
Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos
pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto)
Diafragma
Folículo anterior
Fita semicircular inferior
Folículo direito
Hiato esofágico
Profundo
Isquiococcígeo Pubo-retal
Transverso
profundo
Plano Médio
Esfíncter
externo da
uretra
Músculos do
Períneo Bulbo-
esponjoso
Ísquio-
Triângulo cavernoso
Urogenital
(anterior) Transverso
superficial
Plano
Superficial Constritor da
vulva (mulher)
Esfíncter
Triangulo Anal
externo do
(posterior)
ânus
Resumo Miologia
Artrologia do Tronco
Anatomia II.I – 2018/2019
Charneira Suboccipital
A charneira suboccipital é o conjunto de articulações e
ligamentos que asseguram a ligação do occipital à coluna
vertebral cervical. Destas articulações, temos as articulações
entre o occipital e o atlas, entre o occipital e o áxis e entre o
atlas e o áxis.
Charneira Suboccipital
Articulação
Atlanto-occipital
Articulação
Charneira
Atlanto-Axial
Suboccipital
Lateral
Articulação
Atlanto-Axial
Mediana
Charneira Suboccipital
A Chaneira Suboccipital é constituída por três articulações:
Articulação atlanto-occipital entre os côndilos occipitais e os processos
articulares do atlas
Bi-condiloartrose - flexão e de extensão cabeça e inclinação lateral;
Articulação atlanto-axial laterais, massas laterais do atlas e às superfícies
articulares superiores do áxis;
Artrodia conjugada – rotação lateral da cabeça;
Articulação atlanto-axial mediana, parte anterior do dente com o arco
anterior do atlas;
Trocartrose– rotação lateral da cabeça.
Charneira Suboccipital
Planos ligamentares
1. Ligamento longitudinal anterior;
2. Ligamentos atlanto-occipitais e atlanto-
axial anterior;
3. Ligamentos do ápice do dente e alares;
4. Ligamento cruciforme do atlas;
5. Ligamento occipito-axial;
6. Ligamento longitudinal posterior.
Sinovial
Charneira Suboccipital
Pontos Fracos do Abdómen
Anatomia II.I – 2018/2019
Pontos fracos do abdómen
O tema dos pontos fracos da parede abdominal é
complexo, mas de grande importância clinica e cirúrgica.
Entre os vários músculos da parede ântero-lateral do
abdómen e as suas fascias vão existir soluções de continuidade
(em parte devido à posição bípede), que levam ao risco de
patologia, como é o caso das hérnias.
Pontos fracos do abdómen
A parede abdominal apresenta diversas camadas.
De superficial para profundo temos:
Pele
Panículo adiposo
Fascia superficial
Tecido celular subcutâneo
Camada muscular (constituída por vários músculos)
Fascia transversalis
Peritoneu
Pontos fracos do abdómen Linha de
A parede abdominal apresenta diversas
Spiegel
zonas de menor resistência que podem permitir a
passagem de estruturas ou vísceras intrabdominais – Linha
Triângulo
tratam-se de verdadeiros “pontos fracos” da parede Alba
abdominal. Lombar
Estas regiões de fraqueza surgem pela Superior
disposição dos diversos planos musculares
sobrepostos entre si, pela existência de vários
orifícios vásculo-nervosos que atravessam esses
vários planos, ou por vezes devido a alterações Buraco Triângulo
congénitas. M.P.F Lombar
PONTOS FRACOS:
Triângulo de Jean-Louis Petit; Inferior
Quadrilátero de Grynfeltt;
Linha de Spiegel;
Linha alba;
Umbigo; Canal Canal
Buraco músculo-pectíneo; inguinal crural
Canal inguinal.
Triângulo Lombar Inferior
Morfologia Externa: O umbigo(1) é uma depressão cupuliforme elíptica, limitada pelo debrum umbilical(2), e que continua sem demarcação com os tegumentos
vizinhos. Interiormente, apresenta o sulco umbilical(4) – que marca o ponto em que termina o panículo adiposo, e portanto a pele e a fáscia transversalis estão
diretamente inseridas no anel fibroso, determinando o anel umbilical. Este sulco circunda o tubérculo umbilical(3), com a cicatriz umbilical(5) no seu vértice.
Buraco Músculo-Pectíneo
É bissetado pelo ligamento inguinal, sendo dividido em 2
orifícios secundários: o orifício inguinal superiormente, e o
orifício femoral inferiormente.
O buraco músculo-pectíneo constitui o verdadeiro ponto de
fraqueza da zona inguinal.
O canal inguinal corresponde a um espaço que
Canal Inguinal atravessa as diversas camadas da parede abdominal anterior,
tendo assim relação com as formações músculo-aponevróticas
da região inguino-abdominal. As dimensões do canal variam
com a idade e, apesar de este se encontrar em ambos os sexos,
encontra-se mais desenvolvido no sexo masculino. Apresenta
uma direção oblíqua, 4 paredes (anterior, superior, inferior e
posterior) e 2 orifícios: os orifícios superficial e profundo do
canal inguinal.
Hérnias
Uma hérnia corresponde à saída do conteúdo de uma
cavidade, através dos vários planos músculo-aponevróticos que o
deveriam conter. A hérnia desenvolve-se através de um orifício ou de
um ponto fraco natural da parede abdominal. O saco herniário
comunica com a grande cavidade peritoneal por um segmento
reduzido, o colo herniário.
A hérnia aumenta progressivamente de dentro para fora, sob
o efeito da pressão abdominal. Todos os pontos fracos da parede
abdominal podem ser a sede de hérnias: as hérnias da virilha (inguinais
e femorais) e as hérnias umbilicais são as mais frequentes.
Todas as hérnias podem complicar-se devido a
estrangulamento. O estrangulamento da víscera herniada e dos seus
vasos conduz, em algumas horas, à necrose visceral irreversível: é uma
urgência cirúrgica.
Membro Superior
Anatomia II.I – 2018/2019
Membro Superior
OSTEOLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Clavícula
Classificação: Osso Longo
Paridade: Osso Par
Localização: Região anterossuperior do tórax, desde o esterno até ao
acrómio
Orientação: Das duas extremidades, a mais achatada é lateral, sendo
que a face mais rugosa dessa extremidade é inferior. Das duas margens
dessa extremidade, a côncava é anterior.
Osso Clavícula
Visão superior
Parte Anterior
A diáfise apresenta-se convexa anteriormente
Osso Clavícula
Visão inferior
Parte Posterior
A diáfise apresenta-se côncava posteriormente
Osso Clavícula
Osso Escápula
Classificação: Osso placóide
Paridade: Osso par
Localização: Porção superior e posterolateral do tórax, cobrindo parte
da segunda à sétima costelas.
Orientação: Face côncava é anterior. Dos três bordos o menor é
superior. Dos três ângulos, o que apresenta uma superfície articular é
lateral.
Espinha da escápula
Osso Escápula Face articular acromial
Fossa supra-espinhal com a clavícula
Visão posterior
Acrómio
Sulco espinho-glenoidal
Osso Escápula Incisura escapular
Processo coracóide
Visão anterior
Tubérculo supraglenoidal
Cavidade glenoidal
Colo da escápula
Osso Úmero
Tubérculo menor
Colo do úmero
Sulco intertubercular
Visão anterior
Capítulo do úmero
Tróclea do úmero
Osso Úmero
Visão posterior
Fossa do olecrânio
Epicôndilo medial
Epicôndilo lateral
Sulco do nervo ulnar/cubital
Resumo
Visão anterior
Resumo
Visão posterior
Osso Ulna/Cúbito
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso par
Localização: Osso medial ao rádio no antebraço, entre o úmero e o
carpo
Orientação: A extremidade superior é a mais volumosa, da qual a
incisura maior é anterior e outra incisura lateral.
Descrição: A ulna tem duas epífises e uma diáfise, articulando-se com o
rádio e com o úmero e com os ossos do carpo.
Olecrânio
Osso Ulna/Cúbito
Bico do processo coronóide
Incisura troclear
Incisura radial
Extremidade superior da ulna/cúbito
Visão anterior Processo coronóide
Corpo da ulna/cúbito
Olecrânio
Osso Ulna/Cúbito
Visão posterior
Crista longitudinal
Crista interóssea
Cabeça da ulna/cúbito
Processo estilóide da ulna/cúbito
Osso Rádio
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso Par
Localização: Lateralmente à ulna/cúbito, entre o úmero e o carpo.
Orientação: A extremidade mais volumosa é inferior. A face mais plana
dessa extremidade é anterior. Da mesma extremidade há um processo
que se destaca que é lateral.
Descrição: O rádio é o osso lateral do antebraço. Ele tem duas epífises,
uma proximal e uma distal, sendo que a distal é muito mais larga. A
diáfise alarga-se à medida que se aproxima à epífise distal, é convexa
lateralmente e côncava anteriormente na sua parte distal.
Osso Rádio
Tuberosidade do rádio
Visão anterior
Corpo do rádio
Visão posterior
Resumo Antebraço
Visão anterior
Membro superior
Ossos da Mão
Visão anterior
Ossos da Mão - Carpo
Visão anterior Visão posterior
– Mão direita – Mão direita
Hamato Capitato
Trapezóide
Capitato
Trapezóide
Trapézio Hamato
Trapézio
Psiforme
Escafoide
Piramidal Semilunar Escafoide Piramidal
Semilunar
Ossos da Mão
Visão posterior
Visão Posterior
- Mão Direita
TRA-TRA-CA-HA
ES – SE – P I – (PI)
Membro Superior
MIOLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Subclávio Função: Desce a clavícula e escápula
Latíssimo do
Dorso
Supra- Função: Abdutor e rotador medial do braço
espinhoso
Músculos do Grupo Redondo
ombro Posterior Maior*
Infra-
espinhoso
Plano Coifa
dos Rotadores
*Função: Adutor e rotador medial do úmero e Redondo Função: Adutor e rotador do braço
elevação do ângulo inferior da escápula
Menor
Grupo Lateral Deltóide**
**Função: Abdutor do braço
Subescapular
***Função: Báscula da escápula e eleva as costelas Serrátil
(inspiração) Grupo Medial
Anterior***
Músculos do Subclávio, Peitoral Maior e
Grupo: Anterior
Menor Plano: Superficial (1) e Pronfundo (2 e 3) Inserção Medial: Face superior da 1ª costela e
Inserção Lateral: Face inferior da clavícula
Ação:
Abaixamento da clavícula e elevação da 1ª costela
(músculo inspirador acessório)
Músculo Peitoral
Músculo Peitoral Menor
Maior
Inserção proximal: Processo coracoide da escápula
Inserção Medial: Margem anterior da clavícula e face anterior do Inserção distal: Margem superior da 3ª à 5ª costela
esterno;
Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero Ação:
Abaixamento da escápula e elevação das costelas
Ação: Adutor e rotador medial do úmero e eleva a grelha costal
(músculo inspirador acessório)
Músculos Latíssimo do dorso
Grupo: Posterior
1 - Músculo Latíssimo do Dorso
Ação:
Deslocação posterior e rotação medial do braço
Músculo Redondo Maior e Menor
Supra e Infraespinhoso
Grupo: Posterior
Inserção Medial: Fossa infraespinhosa
Inserção Lateral: Tubérculo maior do úmero
Redondo Infraespinhoso
Ação: Rotador lateral e adutor do braço extensor do braço
Ação:
Redondo Maior Adutor e rotador medial do úmero e elevação do ângulo
inferior da escápula e do ombro
Músculo Redondo Maior e Menor
Supra e Infraespinhoso
Grupo: Posterior Inserção Medial: Fossa supraespinhal
Inserção Lateral: Porção superior do tubérculo maior do
úmero
Redondo Supraespinhoso
Ação:
Abdutor do braço; elevador do braço, aquando da rotação
lateral do úmero
Ação:
Rotador lateral e adutor do braço extensor do braço
Músculo Subescapular
Inserção Medial: Toda a face anterior da escápula
Grupo: Posterior Inserção Lateral: Tubérculo menor do úmero
Ação:
Rotação medial do braço; adução do úmero
Músculo Subescapular
Grupo: Medial
Inserções
Grupo Anterior
Coracobraquial
Músculos do
Músculos flexores do Plano
antebraço
Braço Profundo
Braquial
Anterior
Grupo Tricípite
Posterior Braquial
Músculos extensores do
antebraço
Músculo Bicípite Braquial
Inserção proximal da porção longa : Cavidade glenoidal e Inserção proximal da porção curta:
tubérculo supraglenoidal Processo coracoide da escápula
Grupo: Anterior
Plano: Superficial
Porção longa
Porção curta
Grupo: Anterior
Plano: Profundo
Músculo Corobraquial
Porção medial
Grupo Anterior
Plano dos Flexores Flexor Superficial Função: Flexão da mão sobre o antebraço
Superficiais dos Dedos
Músculos do
Grupo Posterior
Antebraço
Pronador Redondo Função: Pronação do antebraço e da mão
M
Grupo Lateral
Flexor Radial do E Função: Flexão da mão sobre o antebraço;
Carpo pronação da mão; abdução da mão
Plano dos D
Epicondialianos
Mediais Superficiais I
Função: Flexão da mão sobre o antebraço
Longo Palmar A
L
Flexor Ulnar/Cubital Função: Flexão e adução da mão
do Carpo
Grupo Anterior
Plano Profundo Músculo Pronador Quadrado
N M
Extensor Curto F E Função: Extensão e abdução do 1º dedo
do Polegar E D
Plano Profundo
R I
Extensor Longo Função: Extensão do 1º dedo
do Polegar I A
Grupo Anterior O L
Extensor do R Função: Extensão do 2º dedo
Indicador
Músculos do
Grupo Posterior
Antebraço
Extensor dos Função: Extensão da mão sobre o antebraço (dedos
dedos do 2º ao 5º dedo)
Grupo Lateral M
Extensor do E Função: Extensão do 5º dedo
dedo mínimo D
Plano Superficial
Extensor I
ulnar/cubital do A Função: Extensão e adução da mão
carpo
L
Ancóneo Função: Extensão do antebraço
Grupo: Posterior
Músculo Abdutor Longo do Polegar
Plano Profundo
Grupo Anterior
Supinador Função: Supinação do Antebraço
S
Músculos do U
Grupo Posterior
Antebraço P
Extensor Radial E Função: Extensão e Abdução da mão
Curto do Carpo R
Grupo Lateral F
I
Extensor Radial Função: Extensão e Abdução da mão
C
Longo do Carpo
I
A
L Função: Flexão do antebraço sobre o braço;
supinação do antebraço apenas quando este está
Braquiorradial em completa pronação
Grupo: Lateral
Músculo Supinador
Grupo: Lateral Músculo Extensor Radial Curto do Carpo
Grupo da
Eminência Tenar
Oponente do Função: Oponência do 1º dedo
Polegar
Abdutor Curto do
Polegar Função: Abdução do 1º dedo
Interósseos
Função: Afasta os dedos de medial
Dorsais
Grupo dos
Interósseos
Interósseos Função: Apxóxima os dedos de medial
Palmares
Grupo da Eminência Tenar
Cavidade Glenoidal
Ligamento
umeral Ligamento coraglenoidal
transverso
A) Complexo Articular da Espádua
Glenoumeral
(Enartrose)
Articulações Acrómio-clavicular
Verdadeiras (Artrodia)
Subacromial
Complexo Articular
da Espádua
Articulações Falsas
Escápulo-torácica
Duas superfícies musculares
deslizam entre sim, tendo um
movimento aproximado ao de
uma articulação.
Intrínsecos da
escápula
Ligamentos
Escápula/estruturas
adjacentes
1. Articulação Glenoumeral (ombro)
Classificação: Enartrose
Nota: Também descrita como articulação do ombro, é a articulação central dos movimentos do braço e
do ombro, unindo o úmero à escápula. É a articulação MAIS móvel do corpo e onde ocorre mais
luxações.
Superfícies articulares:
a) Cabeça do úmero: Superfície com a forma de 1/3 esfera, coberta por
cartilagem articular
b) Cavidade glenóide: Ligeiramente irregular, sendo a irregularidade corrigida
pela cartilagem articular. Labrum glenóide permite essa adaptação.
Sinovial: Recobre toda a cápsula por dentro e reflete-se a nível das superfícies
articulares para as recobrir também. Na sua porção inferior ela é mais extensa
que a cápsula (em repouso), recesso axilar, para que quando existe abdução da
articulação esta acompanhe o movimento.
1. Articulação Glenoumeral
Meios de união: Forame oval (Weitbreacht)
a) Cápsula articular
b) Ligamentos
a) Ligamento glenoumeral superior: insere-se no
Ligamento
tubérculo supraglenoide. coracoglenoide
b) Ligamento glenoumeral médio: insere-se à frente do
ligamento glenoumeral superior e termina no
Forame
tubérculo menor. subcoracóide
c) Ligamento glenoumeral inferior: reforça a parte
inferior da cápsula articular.
d) Ligamento coracoumeral (independente da cápsula Forame oval (Weitbreacht)
Ligamento coracoumeral
articular): reforça superiormente a cápsula desde o
Ligamento glenoumeral superior
processo coracoide até dois feixes nos tubérculos.
e) Ligamento coracoglenoide (independente da cápsula
articular). Ligamento transverso
(Gordon Brodie)
c) Músculos periarticulares: Coifa dos rotadores
- Músculos subescapular
- Músculo redondo menor Ligamento glenoumeral inferior
- Músculo supra-espinhoso
- Músculo infra-espinhoso Ligamento glenoumeral médio
1. Articulação Glenoumeral
Movimentos: Realiza movimentos nos 3 eixos (todos os sentidos).
Flexão e extensão (movimentos no plano sagital)
Abdução e adução (movimento no plano transversal)
Rotação medial e lateral (no plano frontal)
Circundação
B) Articulação do Cotovelo
A articulação do cotovelo é constituída por três articulações:
Articulação úmero ulnar, que une o úmero à ulna;
Trocleartrose - flexão e de extensão do antebraço sobre o braço;
Articulação úmero-radial, que une o úmero ao rádio;
Trocartrose - flexão e de extensão do antebraço sobre o braço;
Articulação rádio-ulnar proximal, que une a extremidade proximal da ulna à
extremidade proximal do rádio;
Trocartrose - pronação e de supinação
Superfícies articulares:
a) Extremidade distal do rádio: Cavidade glenóide
b) Escafoide
c) Semilunar
d) Piramidal (Apenas se articula com o disco de fibrocartilagem (ligamento triangular))
Nota: Os ossos escafoide, semilunar e piramidal constituem o côndilo cárpico, tendo ligamentos
interósseos entre si.
Só o rádio articula com o carpo (o osso ulnar está separado do côndilo cárpico pelo ligamento
triangular) – daí ser Radiocárpica.
C) Articulação do Punho (Radiocárpica)
Meios de União:
a) Cápsula Fibrosa: É revestida por membrana sinovial. A cápsula é reforçada pelos ligamentos
radiocárpico e ulno-carpal palmares, radiocárpico dorsal e colaterais radial e ulnar do carpo.
b) Ligamentos:
Ligamento radiocárpico palmar
Ligamento radiocárpico dorsal
Ligamento colateral radial
Ligamento colateral ulnar
Fascículo ulno-carpal
Fascículo radio-carpal do ligamento radio-
do ligamento radio- carpal palmar
carpal palmar
Ligamento colateral
Ligamento colateral
radial
ulnar
• Artéria Axilar
• Artéria Braquial
• Artéria Radial
• Artéria Ulnar
• Artérias da Mão - Arcada palmar
- Arcada dorsal
1. Artéria Axilar
Instituto de Anatomia
Ramos colaterais
1ª porção:
Entre a clavícula e bordo superior do peitoral menor
Ramos colaterais:
Artéria Torácica Superior
2ª porção:
Situada atrás do peitoral menor
Ramos colaterais:
Artéria Toráco-Acromial
Artéria Torácica Lateral
3ª porção:
Desde o bordo inferior do peitoral menor ao bordo inferior do peitoral maior
Ramos colaterais:
Artéria Subescapular (Ramo Escapular Circunflexa e Ramo Toracodorsal)
Artéria Umeral Circunflexa Anterior
Artéria Umeral Circunflexa Posterior
1. Artéria Axilar 1ª Porção
Artéria Torácica
Superior
Vasculariza aos músculos peitorais e
região mamária
Instituto de Anatomia
Trajeto:
FOSSA AXILAR
Relações:
A artéria axilar entra na fossa axilar pelo vértice desta cavidade, limitada anteriormente pela clavícula e pelo
músculo subclávio, por dentro pela primeira costela e primeira digitação do músculo serrátil anterior sobre os quais ela se
aplica, por fora e atrás pela apófise coracoideia e pelo bordo superior da omoplata/escápula. Atravessa a fossa axilar até à
sua base, onde se torna em artéria braquial.
1. Artéria Axilar
Fossa Axilar
2. Artéria Braquial
Instituto de Anatomia
Trajeto:
A Artéria Braquial, situada na região anterior do
braço e do cotovelo, continua a axilar, estendendo-se desde o
músculo redondo maior até à prega do cotovelo (fossa ulnar),
onde se divide em dois ramos terminais: artéria radial e ulnar.
Artéria
Braquial
Ramos terminais
Artéria Artéria
Radial Ulnar
2. Artéria Braquial
Instituto de Anatomia
Canal Braquial
Relações musculares
Anteriormente: músculos coracobraquial e bíceps
braquial.
Posteriormente: músculos tríceps braquial e braquial.
Medialmente: Fáscia braquial.
Lateralmente: Músculo coracobraquial, e
inferiormente com o interstício celuloso que separa o
bíceps braquial do músculo braquial.
Relações nervosas
Mediano (acompanha-a até ao cotovelo ficando
medialmente à artéria)
Radial
Ulnal
Cutâneo medial do antebraço
2. Artéria Braquial
Instituto de Anatomia
Fossa Cubital
Corresponde a uma depressão triangular da
porção anterior da região do cotovelo.
Superiormente: limitada por uma linha que une
ambos os epicôndilos umerais
Medialmente: Bordo lateral do músculo pronador
redondo
Lateralmente: Bordo medial do músculo braquioradial
Artéria colateral Vasculariza músculos braquial e tricípites braquial e parte medial da articulação do
Ramos colaterais ulnar superior cotovelo.
Artéria colateral
Artéria Braquial Vasculariza o músculo tricípite braquial.
média
do úmero
3. Artéria Radial
Instituto de Anatomia
Relações:
Ramo Cárpico
palmar
Ramo Palmar
Vasculariza os tegumentos e músculos da eminência tenar.
Ramos colaterais superficial
Ramo Cárpico
Artéria Radial
dorsal
Primeira artéria
metacárpica
dorsal
Artéria do 1º
dedo Vasculariza a pele e tecido subcutâneo do primeiro dedo.
Artéria radial do
2º dedo
4. Artéria Ulnar
Instituto de Anatomia
Artéria Braquial
No antebraço:
Posteriormente:
Pronador redondo
Arcada do músculo flexor superficial dos dedos
Tendão do músculo braquial
Flexor profundo dos dedos
Flexor profundo dos dedos
Anteriormente:
Músculo flexor cubital do carpo
No punho:
Pisiforme
(Medial)
Retináculo dos flexores Nervo Cubital e Artéria Cubital
(posteriormente)
4. Artéria Ulnar Artéria
recorrente
Irriga o pronador redondo, o flexor profundo dos
dedos, o flexor superficial dos dedos, o flexor cubital
Instituto de Anatomia do carpo, a ulna/cúbito e o nervo mediado
cubital
Irriga o nervo mediano
Artéria interóssea
comum
Ramos colaterais
Ramo cárpico
dorsal
Artéria Ulnar
Ramo cárpico
palmar
Ramo palmar
profundo
Ramo
anastomótico
palmar profundo
5. Arcadas Arteriais da Mão
5. Arcadas Arteriais da Mão
Arcada Palmar Irriga ossos e articulações cárpicas.
Cárpica
Arcada Arteriais
Cárpicas
Arcada Dorsal Irriga o território cutâneo entre metacarpos.
Cárpica
Artérias digitais
palmares comuns
Arcada
Superficial Irriga a maior parte do território digital.
Artérias digitais
palmares
próprias
Ramos
metacárpicos Irriga os 4 metacárpicos mediais.
palmares
Sistema
Superficial
Veias do
membro inferior
Sistema
Profundo
Veias do Membro Superior
Veia Cefálica do
Antebraço Veia Cefálica Veia Axilar Veia Subclávia
Sistema
Superficial
Veias Digitais
DORSAIS e
palmares Veia Basílica do
Antebraço
M
(lateral) (Radial)
(medial) (Cubital)
Veia Basílica Veia braquial Veia Axilar
Funções:
- Remoção de fluídos em excesso nos tecidos
corporais;
- Absorção dos ácidos graxos e transporte
subsequente de gordura para o sistema circulatório;
- Produção de células imunes (linfócitos B e T).
Gânglio de Virchow-Troisier
É um gânglio linfático localizado na fossa supraclavicular esquerda que recebe a linfa da
cavidade abdominal. Quando aumentado, indica cancro no abdómen, nomeadamente cancro
do estômago que se espalhou pelos vasos linfáticos da para-esofágica de Santos Ferreira. Por
isso é considerado um gânglio sentinela.
Sistema Linfático do Membro Superior
À semelhança da drenagem venosa, o membro superior apresenta dois sistemas de drenagem
linfática: um superficial e um profunda, caso se realizem superficialmente ou profundamente à fáscia
profunda do membro, respetivamente.
Tal como na drenagem venosa, os linfáticos superficiais drenarão para os linfáticos profundos, e
estes drenarão para o sistema venoso.
Tal como na drenagem venosa, uma descrição adequada e correta da drenagem linfática deverá
seguir um sentido distal-proximal, terminando no sistema venoso.
A porção terminal da drenagem linfática do membro superior corresponde aos gânglios
linfáticos profundos axilares apicais, cujos vasos eferentes originam o tronco linfático subclávio.
A sua terminação no sistema venoso é variável: pode drenar diretamente para o confluente
jugulosubclávio respetivo (também conhecido por “ângulo de Pirogoff”) ou para um dos seus vasos de
origem (ou veia subclávia, ou veia jugular interna); pode drenar para o tronco linfático jugular, resultante
da anastomose dos vasos eferentes dos gânglios cervicais profundos; à direita, pode drenar para o ducto
linfático direito (canal torácico direito; grande veia linfática) e à esquerda, pode drenar para o ducto
torácico (canal torácico).
Sistema Linfático do Membro Superior
Sistema Linfático Superficial:
GÂNGLIOS:
• Deltopeitorais
• Supratrocleares
• Escapulares
Inerva o músculo
Nervo subclávio
subclávio
Inervam músculos da
cintura escapular à
exceção do deltoide,
do espinhoso e do
infraescapular.
Plexo Braquial Inerva os músculos supra
e infra espinhosos e a
Nervo supraescapular
articulação escápula
umeral
Inerva o músculo
Nervo toracolombar
latíssimo do dorso
Inervam músculos da
cintura escapular à Inerva o músculo serrátil
Nervo longo torácico
exceção do deltoide, anterior
do espinhoso e do
infraescapular.
Inerva o músculo
Nervo da escápula levantador da escápula e
o romboide
Nervo músculo-
Sensitiva: Região lateral do antebraço
cutâneo
Plexo Braquial Motora: Músculos da região anterior do braço
Nervo mediano
Pisiforme
(Medial)
Retináculo dos flexores Nervo Cubital e Artéria Cubital
(posteriormente)
c) Nervo Radial
Plexo Braquial
Plexo Braquial
Plexo Braquial
Inervação mão
A inervação da mão é feita por três nervos: mediano, cubital e radial.
O nervo mediano, através do ramo palmar mediano, inerva a eminência tenar e a parte
lateral da palma da mão. Através dos seus terminais, inerva a face palmar do 1º, 2º e 3º dedos, a
metade lateral da face palmar do 4º dedo, a face dorsal da 2ª falange do 1º dedo, a face dorsal da 2ª
e 3ª falanges do 2º e 3º dedos e a metade lateral da face dorsal da 2ª e 3ª falanges do 4º dedo.
O nervo cubital, através do ramo cutâneo dorsal da mão, inerva a face dorsal do 5º dedo, a
face dorsal da 1ª falange do 4º dedo e a metade medial da face dorsal da 1ª falange do 3º dedo.
Através dos seus terminais inerva a parte medial da palma da mão, a face palmar do 5º dedo, a
metade medial da face palmar do 4º dedo e a face dorsal da metade medial da 2ª e 3ª Flanges do 4º
dedo.
O nervo radial, pelo seu ramo terminal anterior, inerva a eminência tenar, a face dorsal do
1º dedo, a face dorsal da 1ª falange do 2º dedo e a metade lateral da face dorsal da 1ª falange do 3º
dedo.
Plexo Braquial
Membro Inferior
Anatomia II.I – 2018/2019
Membro Inferior
OSTEOLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Ilíaco
Classificação: Osso placóide
Paridade: Osso par
Localização: Localiza-se na bacia, à frente e para fora do sacro e do cóccix
Orientação: A cavidade articular é lateral. A maior incisura no rebordo desta
cavidade é inferior e o maior ressalto que limita esta incisura é posterior.
Descrição: O ilíaco é grande e irregular. A face lateral tem um acetábulo
profundo que se articula com a cabeça do fêmur e tem também o forame
obturado. Por cima do acetábulo, o osso transforma-se em uma lâmina
ondulada que tem uma crista ilíaca curvada. O ilíaco articula-se, à frente,
com seu par e, posteriormente, com a região lateral do sacro para formar a
cintura pélvica.
Osso Ilíaco
Face Glútea
Linha glútea anterior
Forame nutritivo
(principal) Tuberosidade ilíaca
Fossa ilíaca
Linha glútea inferior Espinha ilíaca póstero-superior
Linha glútea posterior
Incisura inominada
Face semilunar Limbo do acetábulo Face auricular
Espinha ilíaca póstero-inferior
Fossa do acetábulo Incisura ísquio-púbica Incisura isquiática maior
Acetábulo Face correspondente ao acetábulo
Espinha isquiática
Incisura do acetábulo Incisura isquiática menor
Incisura ísquio-isquiática
Faceta da sínfise púbica
Forame obturado
Sulco obturador
Tubérculo obturador posterior
Tubérculo obturador anterior
Visão lateral Visão medial
Osso Ilíaco
Osso Fémur
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso par
Localização: Osso localiza-se na coxa e articula-se com o acetábulo e com a
extremidade superior da tíbia e rótula.
Orientação: A extremidade que tem uma superfície articular esférica é
superior. A superfície articular esférica olha para dentro, para cima e para
frente. Das tuberosidades da extremidade superior, a maior é anterior.
Descrição: O fémur é o osso mais longo e mais forte do corpo humano. A sua
diáfise, quase cilíndrica ao longo da maior parte de seu comprimento, é
arqueada para a frente.
Cabeça do fémur
Crista do glúteo médio Fossa trocantérica
Face póstero-
Face póstero- medial do corpo
Visão anterior Face anterior do lateral do corpo do fémur Visão posterior
corpo do fémur do fémur
Linha áspera
Fossa intercondiliar
Osso Fémur
Osso Tíbia
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso par
Localização: Localiza-se na parte medial da perna e articula-se com o
fémur e o tálus.
Orientação: A extremidade mais volumosa é superior. A faceta articular desta
extremidade é posterolateral. O processo da extremidade inferior é medial.
Osso Tíbia Face articular fibular
Côndilo lateral da tíbia Côndilo medial da tíbia
Tuberosidade da tíbia
Tubérculo da tíbia (Gerdy) Linha do músculo solhar
Maléolo medial
Visão anterior Visão posterior
Osso Tíbia
Área intercondilar posterior
Eminência intercondilar
* Patela
Face articular superior Face articular superior
lateral medial
Área intercondilar
Crista da fíbula
Crista interóssea
Forame nutritivo da fíbula
Corpo da fíbula
Sulco fibular
Maléolo Lateral
Visão anterior Visão posterior
Osso Tíbia e
Perónio
Ossos do Pé
Membro Inferior
Miologia
Anatomia II.I – 2018/2019
Glúteo Mínimo Função: Abdução da coxa
Músculos da Piriforme
Função: Abdução e rotação lateral da coxa;
Região Glútea
estabiliza a articulação coxofemoral
Quadrado
Femoral (ou Função: Adução e rotação lateral da coxa
Crural)
Músculos da
Região Glútea Obturador
Externo Função: Rotação lateral da coxa
Plano Superficial
Tensor da Fáscia Função: Extensão da perna e adução e rotação
Lata medial da coxa
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo
Obturador Externo
Gémeo Superior
Gémeo Inferior
Obturador Interno
Quadrado femoral
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo
Obturador Interno
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo
Gémeo Inferior
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo
Quadrado femoral
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Médio
Quadricípites
• Plano Profundo: Articular do Joelho e Quadríceps Vasto lateral
Grupo • Plano Superficial: Sartório* (encontra-se lateralmente ao vasto
intermédio e cobre grande parte da
Anterior sua extensão)
* Estes 3 músculos constituem a pata de ganso e inserem-se por um tendão conjunto na tíbia
Função: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a
Reto femoral pélvis
Músculos da
Grupo Posterior Semitendinoso* Função: Flexão da perna
Coxa
Bicípite Femoral
Músculos da Coxa
Tensor da Fáscia
Lata
Sartório/Costoreiro *Quadricipite
Reto Femoral
Vasto Medial
Vasto Intermédio
Vasto Lateral
Trato ílio-tibial
Tendão do músculo (Maissiat)
Quadricípite Femoral
Grupo: Anterior
Plano: Profundo
Músculos da Coxa
Sartório
Inserção Proximal: Face lateral da espinha ilíaca
Inserção Distal: Face medial da tíbia
Sartório
Ação: Flexão da perna sobre a coxa e da coxa sobre a bacia;
Reto Femoral
adução da perna.
Vasto Medial
Vasto Lateral
+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo
Músculos da Coxa
Reto Femoral
Inserção Proximal: Face lateral da espinha ilíaca
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral (patela)
Sartório
Ação: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis
Reto Femoral
Vasto Medial
Vasto Lateral
+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo
Músculos da Coxa
Vasto Medial
Inserção Proximal: Linha áspera do fémur
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral
Sartório
Ação: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis (reto femoral)
Reto Femoral
Vasto Medial
Vasto Lateral
+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo
Músculos da Coxa
Vasto Lateral
Inserção Proximal: Trocânter maior do fémur
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral
Sartório
Ação: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis (reto femoral)
Reto Femoral
Vasto Medial
Vasto Lateral
+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo
Músculos da Coxa
Vasto Intermédio
Inserção Proximal: Linha áspera
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral
Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Medial
Músculos da Coxa
Pectíneo
Adutor Curto
Médio
Adutor Máximo
Grácil
Profundo
Adutor Longo
Superficial
Grupo: Anterior
Plano: Medial
Grácil
Pectíneo
Pectíneo
Inserção Proximal: Linha pectínea do
púbisInserção Distal: Linha áspera
Adutor Curto
Adutor Curto
Inserção Proximal: Corpo do púbis
Inserção Distal: Linha áspera
Adutor Longo
Grupo: Anterior
Plano: Medial
Músculos da Coxa
Adutor Máximo
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Linha áspera
Adutor Máximo
Grupo: Posterior
Músculos da Coxa
Semimebranoso
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia
Bicípite Femoral
(Porção curta)
Semimembranoso
Grupo: Posterior
Músculos da Coxa
Semitendinoso
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Face medial da tíbia
Bicípite Femoral
(Porção curta)
Semimembranoso
Grupo: Posterior
Músculos da Coxa
Bicípite Femoral
Inserção Proximal: Face posterior da tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Processo estiloide da fíbula (perónio)
Bicípite Femoral
(Porção curta)
Semimembranoso
Visão Posterior
Visão Anterior
Músculos da Perna Músculo tibial
anterior
Músculo extensor
Função: Flexão do pé
Músculo fibular
Plano Profundo Função: Abdução do pé; rotação lateral do pé
curto
Grupo lateral
Músculo fibular Função: Extensão do pé; abdução; rotação lateral
Plano Superficial
Músculos da longo (eversão)
Perna
Músculo popliteu
(+superior) Função: Flexão da perna; ligeira rotação medial
Músculo flexor
longo dos dedos Função: Flexão dos dedos (2ª a 5ª); extensão do pé
(+ medial) sobre a perna
Plano Profundo
Músculo tibial
posterior Função: Adução do pé; rotação medial do pé
Músculo flexor
Grupo Posterior londo do 1º dedo Função: Flexão da 1º dedo
(+lateral)
Músculo tricípide
crural
Plano Superficial Função: Extensão plantar do pé; adução do pé;
rotação medial do pé
Músculo plantar
Músculos da Perna
Músculo tibial
anterior
Músculo extensor
longo do 1º dedo
Músculos da
Grupo Anterior
Perna
Músculo extensor
longo dos dedos
(+ lateral)
Músculo fibular
terceiro
Grupo: Anterior
Músculos da Perna
Tibial anterior
Inserção Proximal: Tubérculo de Gerdy da tíbia
Inserção Distal: Cuneiforme
Músculos da Perna
Extensor Longo do Hálux
Inserção Proximal: Face medial da fíbula (perónio)
Inserção Distal: Falagens do hálux
Extensor longo do
hálux
Grupo: Anterior
Músculos da Perna
Extensor Longo dos Dedos
Inserção Proximal: Tuberosidade lateral da tíbia e face medial da
fíbula (perónio)
Inserção Distal: Falanges do 2º ao 5º dedos
Extensor longo
dos dedos
Grupo: Anterior
Músculos da Perna
Fibular terceiro
Inserção Proximal: 1/3 inferior da face medial da fíbula
Inserção Distal: Metatarso do 5º dedo
Fibular terceiro
(inconstante)
Músculos da Perna
Plano Músculo
Músculos da Grupo Profundo fibular curto
Perna lateral Plano Músculo
Superficial fibular longo
Grupo: Lateral
Plano: Profundo
Músculos da Perna
Fibular Curto
Inserção Proximal: 2/3 inferiores da face lateral da fíbula
Inserção Distal: Metatarso do 5º dedo
Fibular Curto
Grupo: Lateral
Plano: Superficial
Músculos da Perna
Fibular longo
Inserção Proximal: Cabeça da fíbula
Inserção Distal: Metatarso do 1º dedo
Fibular Longo
Músculos da Perna
Músculo
popliteu
(+superior)
Músculo flexor
longo dos dedos
(+ medial)
Plano Profundo
Músculo tibial
posterior
Músculo flexor
Músculos da londo do 1º
Grupo Posterior dedo (+lateral)
Perna
Gastrocnémios
(Gémeos)
Músculo
tricípide crural
Plano Superficial Solhar
Músculo plantar
Grupo: Posterior
Plano: Profundo
Músculos da Perna
Flexor londo dos
dedos
Músculos da Perna
Tibial Posterior
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia e face medial da
fíbula
Inserção Distal: Navicular
Músculos da Perna
Flexor longo do hálux
Inserção Proximal: ¾ inferiores da face posterior da fíbula
Inserção Distal: Falanges do 1º dedo
Músculos da Perna
Gastrocnémicos
Inserção Proximal:
Medial: Côndilo medial do fémur
Lateral: Côndilo lateral do fémur
Inserção Distal: Tendão de Aquiles, na metade inferior da face
Gastrocnémicos posterior do calcâneo
(gémeos)
Ação: Extensão plantar do pé; adução do pé; rotação medial
do pé
Tendão de Aquiles
Grupo: Posterior
Plano: Superficial
Músculos da Perna
Solhar
Inserção Proximal: Face posterior da cabeça
da fíbula
Inserção Distal: Tendão de Aquiles, na
metade inferior da face posterior do calcâneo
Músculo Extenso Curto do 1º Dedo Ação: Extensão das primeiras falanges dos 2º ao 5º dedos
Inserção Proximal: Face superior do calcâneo
Inserção Distal: Falange do 1º dedo
Músculos do Pé interósseos
plantares
Músculos
lumbricais
Função: Aproximam os dedos do eixo medial
Músculo adutor
do 1º dedo Função: Adutor do hallux
Plano Profundo
Músculos do Pé Região Plantar
Músculo Flexor
Curto do 1º dedo Função: Flexor do hallux
Grupo Medial
Músculo Abdutor
Plano Superficial Função: Abdutor do hallux
do 1º dedo
Músculo
oponente do 5º Função: Oponência do 5º dedo
dedo
Plano Profundo
Músculo flexor Função: Flexor do 5º dedo
do 5º dedo
Grupo Lateral
Músculos da Pé
Músculos Interósseos Plantares
Músculos da Pé
Músculo Quadrado Plantar
Lumbriais
Ação: Flexão da falange proximal; extensão da falange
média e da falange distal
Grupo: Médio
Plano: Superficial
Músculos da Pé
Músculos da Pé
Músculos da Pé
Músculos da Pé
Músculos da Pé
Ligamento Transverso
do Acetábulo
Cabeça do Fémur com as inserções da cápsula articular Acetábulo e as inserções da cápsula articular
Articulação da Anca
Fascículo superior do Ligamento em N
ligamento ílio-femoral (Welcker) Ligamento Ísquio-
Ligamento Ílio-femoral femoral
(Bertin)
Ligamento anular
(Weber)
Ligamento Pubo-
femoral
Fascículo inferior do
ligamento ílio-femoral
Fascículo médio do
ligamento da cabeça
do fémur
Ligamento da cabeça
do fémur Fascículo posterior do
ligamento da cabeça
do fémur
Superfícies articulares:
Cabeça do fémur
Face semilunar do acetábulo
Superfícies articulares da extremidade inferior do fémur Superfícies articulares da extremidade superior da tíbia
Articulação do Joelho
Asa Medial
Asa Lateral
Ligamento Anterior da
Cabeça da Fíbula
Membrana sinovial
anterior ao menisco
Membrana sinovial
Prolongamento inferior ao menisco
poplíteo da
membrana sinovial
Membrana Sinovial da Articulação do Joelho – Corte Sagital Membrana Sinovial da Articulação do Joelho – Face Lateral
Articulação do Joelho
Classificação: BICONDILO-TROCLEO-MENISCARTROSE
Podemos dividir a articulação do joelho em duas articulações secundárias:
• Articulação entre os côndilos do fémur e as superfícies articulares da tíbia
(apresentando cada uma destas um menisco). Tendo em conta as superfícies
articulares, pode ser classificada como uma bicondilo-meniscartrose.
• Articulação entre o fémur e a patela (rótula) que é classificada como
trocleartrose.
Articulação do Joelho
Superfícies articulares:
Ao nível da extremidade inferior do fémur:
Anteriormente temos a tróclea femoral que se articula com a patela. A sua
vertente lateral é mais larga do que medial.
Posteriormente temos as superfícies condilianas para a tíbia. O côndilo lateral
é mais largo e menos longo do que o medial.
As duas estão separadas pelas ranhuras condilo-trocleares.
Quanto à extremidade superior da tíbia:
Apresenta as duas superfícies articulares. As superfícies articulares da tíbia
são relativamente planas. Se não existisse mais nada aqui, esta articulação
seria extremamente instável.
É assim que entram os meniscos interarticulares ou fibrocartilagem semi-
lunares.
Os meniscos são fundamentais para corrigir a discordância das superfícies
articulares
Articulação do Joelho
Meniscos:
Menisco Medial (C)
Meniscos
Unidos
anteriormente
pelo Ligamento
Transverso Ligamento menisco-
Intermeniscal femoral posterior
(Wrisberg)
Menisco Lateral (O)
Ligamento menisco-
femoral anterior
Articulação
Ligamento menisco-
Plano Profundo ou
patelar lateral e
Capsular
medial
do Joelho Ligamentos
Anteriores da
Articulação do Joelho
Plano Médio ou
Tendinoso
Ligamento Patelar Insere-se superiormente no ápice da patela e
inferiormente na tuberosidade da fíbula
Plano Superficial ou
fascial ou
aponevrótico
Meios de União: Ligamento Colateral Insere-se superiormente no epicôndilo medial e inferiormente na porção superior
- Cápsula Articular tibial da face medial da tíbia
Ligamentos da
- Ligamentos Articulação do Joelho
Ligamento Colateral Insere-se superiormente no epicôndilo lateral e inferiormente na porção ântero-
fibular lateral da cabeça da fíbula
Ligamento Cruzando
Anterior Insere-se inferiormente na porção anterior e medial da eminência intercondilar
Ligamento Cruzando
Posterior Insere-se posteriormente à eminência intercondilar
Ligamentos
Posteriores da
Articulação do Joelho
Ligamento Poplíteo Estende-se do côndilo lateral do fémur até ao ponto em que se continua com o
Obliquo tendão do músculo semimembranoso
Ligamento Poplíteo
Arqueado Constituído por dois fascículos um da fíbula e outro da t´bia
Articulação do Joelho
Movimentos:
Flexão - Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso (posteriores da coxa),
assistido pelo grácil e sartório. Os ligamentos cruzados ajudam a limitar este
movimento
Extensão - Quadriceps femoral, em conjunto com o tensor da fáscia lata
Ligeira rotação medial e lateral
Articulação do Tornozelo (Talo-Crural)
Classificação: Trocleartrose
Superfícies articulares:
Face articular inferior da extremidade distal da tíbia (superiormente)
Face articular do maléolo lateral (lateralmente)
Face articular do maléolo medial (medialmente)
Tróclea do tálus
Nota: Estas superfícies são revestidas por cartilagem hialina. A superfície articular do tálus é mais
ampla anterior do que posteriormente, pelo que em dorsiflexão (flexão dorsal) a articulação é mais
estável, já que o tálus “encaixa” melhor com as restantes superfícies articulares.
Articulação do Tornozelo (Talo-Crural)
Meios de união:
Cápsula articular
Ligamento talo-fibular anterior e posterior
Ligamento calcâneo-fibular
Ligamento deltoideu
Artéria pudenda
interna
1.1. Artéria Obturadora
Trajeto:
- Parede lateral da pelve menor;
- Forame obturado;
- Face antero-medial da coxa
Ramos terminais:
Ramos Terminais
da Artéria
Obturadora Vasculariza a cabeça do fémur; articulação da anca.
Posterior (Origina a artéria da cabeça do fémur através de da anastomose com a artéria
glútea inferior)
1.2. Artéria Glútea Superior
Trajeto:
- Sai da pelve pela porção superior da incisura isquiática, superiormente ao músculo
piriforme.
Ramos terminais:
Ramos Terminais
da Artéria Glútea
Superior
Profundo Vasculariza músculo glúteo médio e músculo glúteo mínimo.
1.3. Artéria Glútea Inferior
Trajeto:
- Sai da pelve pela porção superior da incisura isquiática, inferiormente ao músculo
piriforme.
Ramos terminais:
Ramos Terminais
da Artéria Glútea
Inferior
Vasculariza músculos posteriores da coxa.
Descendentes Relaciona-se com o nervo isquiático menor.
1.4. Artéria Pudenda Interna
Trajeto:
- Sai da pelve pela incisura isquiática maior, contorna a espinha isquiática e reentra na
pelve pela incisura isquiática menor.
Ramos terminais:
Artéria Pudenda Vasculariza músculo glúteo máximo; músculos gémeos superior e inferior;
músculo piriforme e músculo obturado interno.
Interna
2. Artéria Femoral
Trajeto e relações:
O triângulo femoral (triângulo de Scarpa) corresponde ao espaço intermuscular, deprimido, da porção
ântero-medial da coxa proximal, sendo imediatamente distal ao ligamento inguinal. Aliás, este último constitui a
base (bordo superior) do triangulo femoral. O seu bordo lateral corresponde ao bordo medial do músculo
sartório. O seu bordo medial corresponde ao músculo adutor longo.
Canal femoral: No seu percurso pela coxa, a artéria femoral encontra-se envolvida, em conjunto com a
veia femoral, pela bainha femoral; esta não deverá ser confundida com o “canal femoral”, que corresponde
meramente ao compartimento linfático do espaço retro-inguinal.
Bainha femoral corresponde ao compartimento vascular do espaço retroinguinal, sendo limitado
anteriormente pelo ligamento inguinal, lateralmente pela fita ílio-pectínea, medialmente pelo ligamento lacunar
de Gimbernat (relaciona-se intimamente com o gânglio linfático de Cloquet), e posteriormente pelo ligamento
pectíneo de Cooper.
O orifício inferior da bainha femoral corresponde ao hiato adutor (classicamente descrito como “anel
do terceiro adutor”), compreendido entre os feixes médio e inferior do músculo adutor magno.1
Podemos distinguir três segmentos na bainha femoral, de acordo com as suas configurações e relações: um
segmento superior, ou bainha femoral propriamente dita; um segmento inferior ou canal dos adutores (canal de
Hunter); e um segmento intermédio, situado entre os dois anteriores
Bainha Femoral
Triangulo Femoral ou de Scarpa
Canal Femoral
Terminais:
Artéria Tibial Anterior
Tronco Tibio-fibular (posterior)
3. Artéria Poplítea
Artéria
Geniculares Vasculariza músculo vasto lateral e tegumentos da região ântero-lateral do joelho.
Superiores
Artéria Genicular
Colaterais Vasculariza ligamentos cruzados e a membrana sinovial da articulação do joelho.
Média
Artéria Poplítea
Artéria Genicular Vasculariza músculo poplíteo, articulação do joelho e tíbia
Medial Lateral
Cabeça medial do gastronémico
Perna esquerda
FOSSA POPLITEIA
Escavado Poplíteo
Medial Lateral
4. Artéria Tibial Anterior
Artéria Recorrente Contribui com o vários ramos para a rede arterial articular do joelho.
Tibial Anterior
Tibiofibular
O tronco tibiofibular é o ramo da Artéria Nutritiva
bifurcação posterior da artéria da Tíbia Nutre a tíbia ao penetrar o seu forame nutritivo.
poplítea.
Terminais:
Artéria Fibular
Artéria Tibial Posterior
7. Artéria Fibular
Artéria Nutritiva
Nutre a fíbula/perónio ao penetrar o seu forame nutritivo.
do Fíbula
Ramos
Vasculariza músculos adjacentes: solhar, tibial posterior, flexor longo do 1º dedo e peroniais.
Musculares
Colaterais
peronial
fibular.
Artéria nutritiva
Vasculariza a tíbia.
da tíbia
Ramos
maleolares Vasculariza o tecido subcutâneo e pele posteriores ao tendão calcâneo.
mediais
Veia Glútea
Veias Tributárias Superior
da Veia Ilíaca
Interna Veia Glútea
Inferior
Veia Glútea
Pudenda Interna
Veias do Membro Inferior
Sistema
Superficial
Veias Tributárias
Sistema
da Veia Ilíaca
Profundo
Externa
Sistema
Perfurante
Veias do Membro Inferior
Veias Marginais Veia Grande
Mediais Safena
Sistema Arcada Venosa
Superficial Dorsal
Veias Marginais Veia Pequena
Laterais Safena
A Grande Safena ascende anteriormente ao maléolo medial, seguindo o seu trajeto medial à tíbia. Na
articulação do joelho passa posteromedialmente aos côndilos mediais da tíbia e do fémur. Atinge a parte medial
da coxa, perfura o hiato safeno e drena para a veia femoral.
A Pequena Safena ascende posteriormente ao maléolo lateral (pulso tibial posterior), seguindo o seu trajeto
ascendente paralelamente ao tendão do calcâneo. Inclina-se para medial para alcançar a linha média da face
posterior da perna. Aqui perfura a fáscia profunda e ascende o músculo gastronémico. Drena para a veia
poplítea superiormente à articulação do joelho.
Veias do Membro Inferior
Pé Arcada Venosa Dorsal
Distal
As veias profundas do
Veias tibiais anteriores membro inferior seguem o
Perna trajeto das artérias, sendo
duas para cada artéria e
Veias peronais/fibulares
Sistema Profundo apenas a artéria poplítea e a
artéria femoral são
Tronco venoso
tibioperoneal acompanhadas por uma única
veia.
Origem das veias tibiais
Fossa Poplitea Veia Poplitea anteriores e do tronco
venosos tibioperoneal
Coxa Proximal
Veia Ilíaca Externa
(Proximal ao espaço
retroinguinal)
Resumo
Sistema Linfático do Membro Inferior
Sistema Linfático:
É uma rede complexa de vasos e estruturas pequenas
chamadas de nódulos linfáticos que transportam a linfa
dos tecidos de volta para o sistema circulatório.
Componente do sistema imunológico pois colabora com
os glóbulos brancos para proteção.
Funções:
- Remoção de fluídos em excesso nos tecidos
corporais;
- Absorção dos ácidos graxos e transporte
subsequente de gordura para o sistema circulatório;
- Produção de células imunes (linfócitos B e T).
Sistema Linfático do Membro Inferior
Gânglio de Cloquet e importância clínica:
Importante gânglio de sentinela que se encontra na via
de disseminação para os gânglios pélvicos.
Daí que a sua avaliação, no que diz respeito à presença
ou não de metástases, seja fundamental de forma a
determinar a necessidade de dissecação dos gânglios
pélvicos.
Sistema Linfático do Membro Inferior
Os vasos linfáticos superficiais do membro inferior têm início nos plexos subcutâneos.
Distalmente, os vasos coletores abandonam o pé, acompanhando medialmente a veia grande
safena, ou lateralmente a veia pequena safena.
Drenam geralmente para os gânglios inguinais superficiais.
Plexo
Lombar
Plexo
Lombossacral
Plexo
Sagrado
Plexo Lombar
Estrutura do Plexo Lombar:
Nervo Iliohipogástrico
Nervo Ilioinguinal
Nervo Cutâneo Nervo Genitofemoral
Femural Lateral
Nervo Obturador
Nervo Femoral
Plexo Lombar
Estrutura do Plexo Lombar:
Considerações gerais:
O Plexo Lombar é constituído pelas anastomoses dos ramos anteriores dos nervos raquidianos
L1-L4.
Este plexo localiza-se no abdómen, em íntima relação com a face profunda dos músculos da
parede abdominal posterior, e está inteiramente contido entre os feixes do músculo psoas.
Os nervos periféricos que se originam deste plexo são responsáveis pela inervação da região
anterior e medial da coxa e contribui para a inervação da região urogenital.
O plexo lombar apresenta uma forma triangular de base nos buracos de conjugação das
vértebras L1 a L4.
Plexo Lombar
Plexo Lombar
Inervações do Plexo Lombar:
Inervação do
Plexo Lombar
Região Urogenital
Região anterior da
coxa
Região medial
da coxa
Plexo Lombar
Nervos
Raquidianos ou
Espinhais
Plexo Lombar
Ramos Ramos
Colaterais Terminais
Função:
Sensitivo
Plexo Lombar
B) Nervo Ilioinguinal (nervo pequeno abdómino-genital):
Função:
Sensitivo
Plexo Lombar
C) Nervo genitofemoral (nervo genitocrural):
Triangulo de Scarpa:
SAIL
Ramo Genital
Nervo
Genitofemoral
Ladeia as artérias ilíacas Ramo Femoral
comum e externa
Plexo Lombar
C) Nervo genitofemoral (nervo genitocrural):
Função:
Sensitivo
Plexo Lombar
D) Nervo Obturador:
O nervo obturador tem a sua origem no plexo lombar por três raízes provenientes
dos ramos anteriores de L2, L3 e L4. As raízes deste nervo dirigem-se para baixo e para
fora convergindo na espessura do músculo para formar o nervo obturador.
Trajeto:
O nervo obturador sai da espessura do músculo psoas pela sua vertente medial,
cruza a articulação sacroilíaca, por cima orifício pélvico superior e passa pelo ângulo de
bifurcação da artéria ilíaca comum. Continua-se pela face profunda da parede da cavidade
pélvica até atingir o forame obturado do osso ilíaco, onde se introduz no canal obturador,
juntamente com os vasos obturadores. Divide-se nos seus ramos terminais (anterior e
posterior) após sair do canal obturador, ou em alguns casos dentro do próprio canal.
Plexo Lombar
D) Nervo Obturador: Músculo Psoas
Articulação Sacroilíaca
Cavidade Pélvica
Músculos da Coxa
Nervo do
Músculo Adutor
Magno
Nervo do
Ramos Terminais Músculo Curto
Adutor
Nervo do
Músculo Grácil
Plexo Lombar
D) Nervo Obturador:
Obturador L2, L3 e L4
- Ramo anterior: Adutor Curto,
Adutor longo e Magno, Grácil e
Pectíneo
- Ramo posterior: Adutor magno
Função:
Sensitiva e
Motora
Plexo Lombar Obturador
Plexo Lombar
E) Nervo Cutâneo Femoral Lateral:
O nervo cutâneo femoral lateral origina-se normalmente da anastomose entre os
ramos anteriores de L2 e L3. Este nervo atravessa obliquamente a porção posterior do
músculo psoas major até emergir pelo seu bordo cutâneo ou pela sua vertente ântero-
lateral. Depois, cruza o músculo ilíaco e sai da bacia pela chanfradura situada entre as
duas espinhas ilíacas anteriores.
Na coxa, atravessa a porção mais espessa da fáscia lata, torna-se superficial,
passando externamente ao músculo sartório, e divide-se nos seus ramos terminais: ramo
glúteo e ramo femoral.
Plexo Lombar
E) Nervo Cutâneo Femoral Lateral:
Músculo Psoas
Músculo Ilíaco
Fascia Lata
Músculo Sartório
Ramo
Ramos Glúteo
Terminais Ramo
Femoral
Plexo Lombar
E) Nervo Cutâneo Femoral Lateral:
- Ramos
Cutâneo Femoral Musculares: Ilíaco,
L2 e L3 Psoas, Pectíneo,
Lateral Sartório e
Quadrícipe Femoral
Função:
Sensitivo
Cutâneo Femoral
Plexo Lombar Lateral
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:
O nervo femoral tem a sua origem na convergência de três raízes nervosas, cada
uma oriunda dos ramos posteriores dos nervos L2, L3 e L4, que se unem na espessura do
músculo Psoas.
O tronco do nervo femoral emerge do músculo psoas major pela sua vertente
lateral, percorre o espaço compreendido entre o músculo psoas maior e a com a veia
lombar ascendente, que está anteriormente ao nervo.
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:
Músculo Psoas
Fossa Ilíaca
Ramos
Ramos Cutâneos
Terminais Ramo
Musculares
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:
- Ramos
Musculares: Ilíaco,
Femoral Ramos posteriores
de L2 a L4
Psoas, Pectíneo,
Sartório e
Quadrícipe Femoral
Função:
Sensitiva e
Motora
Plexo Lombar Femoral
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:
Nervo safeno (Ramo terminal/Plano profundo do nervo femoral):
É um nervo exclusivamente sensitivo. Inicialmente situado lateralmente aos vasos femorais e
unido ao nervo dos vasto medial, desce ao longo da artéria femoral até à porção inferior do
hiato dos adutores.
Ramo cutâneo-
tibial
Ramos
Colaterais
Ramo cutâneo-
femoral
Nervo Safeno
Infrapatelar ou
infrarotuliano
Ramos
Terminais
Ramo cutâneo
medial da perna
Plexo Lombar
Lesões periféricas:
Nervo Comprimido
Cutâneo pelo Meralgia
Femoral Ligamento Parestésica
Lateral Inguinal
Manifestações:
• Parestesias
• Disestesias
• Hipostesias
Plexo Lombar
Lesões periféricas:
A meralgia parestésica é causada pela compressão do nervo cutâneo femoral lateral da coxa,
geralmente em sua passagem pelo ligamento inguinal próximo ao osso da bacia. Os sintomas mais comuns
são dor, calor, ardência ou diminuição da sensibilidade na parte lateral da coxa até o joelho. Geralmente
ocorre em pessoas obesas ou pelo uso de roupas e cintos apertados. Caminhar ou ficar em pé por muito
tempo é bastante incomodativo e o paciente sente alívio ao deitar, flexionar a coxa ou massageando a área
afetada.
Parestesia – Sensação anormal, que não seja um mero aumento ou perda da sensibilidade, experimentada
por doentes que sofrem de certas enfermidades nervosas. São parestesias os formigueiros, o prurido, os
afrontamentos, os adormecimentos, ou dormências, as sensações de queimadura sem objeto queimante.
Disestesia – Perturbação da sensibilidade, em particular da sensibilidade tátil. Sensação dolorosa e
persistente provocada por uma ligeira estimulação tátil da pele.
Hipostesias – Diminuição da sensibilidade táctil.
Plexo Lombar
Lesões periféricas:
Nervo
Femoral
Manifestações:
• Parésia do Músculo Quadrícipe
Femoral
Sinal de
Westphal • Abolição do Reflexo Rotuliano
• Parestesias
• Disestesias
• Hipostesias
Plexo Lombar
Semiologia:
Exame Físico Neurológico da Coluna Lombar:
1. Teste de Lasegue 1 2
2. Teste de Nachlas
3. Sinal de Hoover
4. Manobra de Valsalva
5. Sinal de Babinski
3 4 5
Plexo Lombar
Plexo Sacral
Plexo Sagrado
Plexo em forma de triângulo com vértice na grande chanfradura ciática.
Relações:
Na grande chanfradura ciática:
- Artéria isquiática
- Vasos pudendos
- Nervo obturado
Na coxa:
- Artéria grande ciática
- Longa porção do bicípite
- Bainha muscular
Nervo do
Nervo do glúteo
superior
Nervo do
piriforme
Nervo do gémeo
Ramos colaterais
superior
Nervo cutâneo
femoral posterior
Plexo Sagrado
O Nervo Ciático é o maior nervo do corpo humano. É um
ramo terminal do plexo sagrado.
Trajeto: Sai da cavidade pélvica pela incisura isquiática maior, por
baixo do músculo piriforme. Desce na região glútea e na região
posterior da coxa até à fossa poplítea onde se divide nos seus
dois ramos terminais:
Nervo Fibular
Comum
Ramos terminais
do nervo ciático
Nervo Tibial
Plexo Sagrado
Relações do Nervo Ciático:
Origem: lateral à artéria isquiática, à artéria pudenda interna e nervo pudendo
Região glútea: Músculo obturador interno (tendão obturador interno), músculos gémeo
pélvico inferior e superior e músculo quadrado femoral
Coxa (região posterior): Músculo adutor magno e linha áspera do fémur, músculos glúteo
máximo, vasto lateral e bicípite femoral
Metade inferior: Interstício formado pelo músculo bicípite femoral (lateral) e os músculos
semitendinosos e semimembranosos (medial)
Ciático
Plexo Sagrado
Ciático
Plexo Sagrado
Lesões:
Fibular comum:
- Sensitiva – tegumentos de região ântero-lateral da perna e dorsal do pé, menos a sua
margem lateral e as últimas falanges
- Motora – músculos da região ântero-lateral da perna e o músculo extensor curto dos
dedos
Lesão neste nervo origina “pé pendente” por perda da capacidade motora de dorsiflexão.
Plexo Sagrado Fibular comum
Plexo Sagrado
Ramos terminais do ciático:
Tibial (posterior):
- Sensitiva – região póstero-inferior da perna, lateral do tornozelo e do pé, face plantar e
porção dorsal da última falange de cada dedo
- Motora – músculos da região posterior da perna e plantar do pé.
Protuberância ou
Encéfalo
ponte
Sistema Nervoso
Central Bulbo raquidiano
Medula (Medulla
Oblongata)
Sistema Nervoso
Nervos Cranianos
Plexos Nervosos
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Dura-máter
Central (superficial/colagénio)
(Meninges – Tecido
conjuntivo) Espaço subdural
Aracnoide
Líquido
Cefalorraquidiano
(LCR)
Pia-máter
Sistema Nervoso
Sensibilidade de
vísceras
Sensibilidade do
Fibras sensitivas sistema nervoso
esquelético
Sensibilidade do
sistema nervoso
tegumentar
Componente motora
somática
Sinapses
– Sinais elétricos – Potenciais de ação
mediados por neurotransmissores
Sistema Nervoso
No Sistema Nervoso Central, a neuroglia é constituída por
astrócitos, oligodendrócitos, microglia e epêndima.
Função:
- Astrócitos – contribuem para a formação da barreira
hematoencefálica
- Oligodentrócitos – produzem mielina, tendo função equivalente às
células de Schawnn
- Microglia – sistema mononuclear fagocítico do SNC
- Células Ependimárias – revestem cavidades do SNC e produzem LCR
(Líquido Céfalo-Raquidiano)
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso - Substância cinzenta (núcleos)
Central - Substância branca (fibras nervosas/tratos)
Divisão
Anatómica
Sistema Nervoso
Periférico
Aferente
Sistema Nervoso Sistema Nervoso
(sensitivo)
Somático
Sistema Nervoso
Simpático
Sistema Nervoso
Autónomo
Sistema Nervoso
Parassimpático
Sistema Nervoso Localização:
Núcleos do
tronco cerebral
Neurónio pré-
ganglionar
Corno lateral da
medula espinal
Sistema Nervoso
Autónomo
Gânglios do
tronco simpático
Neurónio pós-
ganglionar Plexo autónomo
(vísceras e vasos
adjacentes)
Sistema Nervoso Localização:
Sistema Nervoso
Simpático Gânglios do
tronco simpático
Neurónio pós-
ganglionar Plexo autónomo
(vísceras e vasos
adjacentes)
A glândula suprarrenal constitui
Neurónio pré-
Neurónio pós-
exceção sendo o único órgão
ganglionar Ramos Inervação inervado diretamente for fibras
ganglionar
(sinapse)
simpáticas pré-ganglionares.
Sistema Nervoso Localização:
Núcleos de pares
cranianos III, VII, IX
e X (75% no X)
Neurónio pré-
ganglionar
Substância Cinzenta
da medula espinhal
de S2-S4
Sistema Nervoso
Gânglio Ciliar (III)
Parassimpático
Gânglio Ptérigo-
palatino (VII)
Neurónio pós- Porção
Gânglios periféricos
ganglionar craniana
Gânglio
Submandibular (VII)
Parassimpático = Vegetativo
Sistema Nervoso
Somático
Inervação de músculos
esqueléticos
Neurónios motoros do
SNP
Resposta Involuntária
Sistema Nervoso
Autónomo
Inervação de glândulas,
músculo cardíaco e
músculo liso
Sistema Nervoso Periférico
Sensibilidade em
Neurónios geral
aferentes
somáticos Sentidos
(exceção do
Neurónios paladar)
sensitivos do
SNP Sensibilidade
Neurónio das vísceras
eferentes
viscerais Sentido do
paladar
Pares Cranianos
Anatomia II.I – 2018/2019
Pares Cranianos
Pares Cranianos:
- Simétricos (pares)
- Origem na cavidade craniana
- Ao sair do crânio atravessam as meninges e ainda orifícios da base do
crânio
Origem:
Real: Núcleo ou gânglio nervoso (dentro do encéfalo) (à exceção do nervo
óptico (II) cuja origem real se encontra no globo ocular)
Aparente: Emergência do nervo no encéfalo
Origem aparente: não têm
I Olfativo
Pares Cranianos Sensorial Saída na base do crânio: Orifícios da lâmina
crivosa do etmóide
Origens aparentes
Pares Cranianos
Pares Cranianos
Considerações gerais dos Pares Cranianos do SNP:
Os pares cranianos são nervos responsáveis pela sensibilidade
geral da cabeça, sensibilidade associada aos sentidos (olfato, visão,
audição, paladar), motricidade dos músculos da cabeça e pescoço,
atividade parassimpática da cabeça e input parassimpático da grande
parte das vísceras toraco-abdominais.
Trajeto simplificado:
Lâmina crivosa do etmóide dá passagem aos filetes do nervo olfativo, que depois
confluem para o bulbo olfativo.
- Os filetes do nervo olfativo estendem-se sobre a parede óssea das fossas nasais,
escavando pequenos sulcos nessas estruturas, desde a mucosa olfativa até à lâmina crivosa
do etmóide.
Lesões:
Anósmia – perda do olfato
Hipósmia – diminuição do olfato
Por fraturas do andar superior do crânio, infeções, tumores…
II Nervo Óptico Tipo: Sensorial
Função: Visão
Lesão: Cegueira
(amaurose), hemianópsia
Nervo
Dentro
Oculomotor (III)
Músculos oculares extraoculares:
Nervo Nasociliar
(V1)
Nervo Abducente
(VI)
Ramo Meníngeo
Recorrente
Nervo Lacrimal
(V1)
Superior
Nervo Frontal
(V1)
Veia Oftálmica
Superior
Artéria
Fora Recorrente
Meníngea
Veia Oftálmica
Inferior
Nervo Zigomático
(V2)
Inferior
Artéria
Infraorbitária
Nervo Infra
Orbitário (V2)
II Nervo Óptico
Tipo: Puramente sensorial.
Trajeto:
- Passa no canal óptico juntamente com a artéria oftálmica, dentro do anel
de Zinn (confluência dos tendões dos músculos extra-oculares);
- Forma o quiasma óptico, em íntima relação com a face superior do corpo
do esfenóide (assenta no sulco quiasmático, anteriormente à face superior
do corpo do esfenóide, onde assenta a hipófise).
II Nervo Óptico
Lesões:
Cegueira/Amaurose (Glaucoma, traumatismos,
tumores,…)
Sindrome Macular (deficiência de vitamina B –
alcoolismo ou tabagismo)
Hemianopsia (escotoma) – Perda de uma
das metades de um campo visual
A Hemianopsia pode ser homónima se a
lesão ocorrer no trato óptico ou heterónima se for no
quiasma ópico.
Este ser um nervo diferente, no sentido em que é quase um prolongamento do
SNC (por exemplo, não tem células de Schawnn, mas sim oligodendrócitos). Neste
sentido, problemas que afetem o SNC (como EM, que é uma doença desmielinizante),
que não afetam outros pares cranianos, acabam por lesar apenas o nervo óptico, dada a
sua estreita proximidade com o SNC.
Tipo: Motor e
III Nervo Oculomotor parassimpático
Lesões: Estrabismo
divergente; diplopia; ptose;
midríase.
Função:
- Movimento ocular (orientação do globo ocular)
- Levantar e descair as pálpebras (músculo levantador da pálpebra)
- Constrição da pupila (ou miose - em respostas parassimpáticas)
- Acomodação do cristalino (= focagem – músculo ciliar)
4. Passa na fissura orbital superior, dentro do anel de Zinn, onde se divide em duas componentes: a
divisão superior (mais lateral) e a divisão inferior (mais medial).
III Nervo Oculomotor
Lesões:
Estrabismo divergente (desalinhamento ocular)
Diplopia (visão dupla)
Ptose (queda da pálpebra superior)
Midríase Pupilar
Oftalmoplegia
IV Nervo Troclear Tipo: Motor
Função: Movimentar o
músculo oblíquo superior
Trajeto simplificado:
1. É o único nervo que emerge da parte POSTERIOR do tronco cerebral (daí ser patético). Logo, é o nervo
oculomotor que tem o maior trajeto até ao seio cavernoso, estando mais vulnerável a lesões no seu
trajeto “pré-cavernoso”;
2. Seio cavernoso (na parede lateral; inferiormente ao III e superiormente ao V1);
3. Fissura orbitária superior, por fora do anel do Zinn, medialmente ao nervo lacrimal e frontal.
Lesões: Diplopia ao olhar para baixo e para dentro (um dos olhos consegue, o outro não, porque não tem
músculo oblíquo superior do olho).
Tipo: Motor
VI Nervo Abducente
Função: Contração do
músculo reto lateral
Trajeto simplificado:
1. Emerge do sulco bulbo-protuberancial.
2. Passa no meio do seio cavernoso, ínfero-lateralmente à artéria
carótida interna.
3. Passa pela fissura orbitária superior, dentro do anel de Zinn
(entre a divisão superior do oculomotor, que lhe é lateral, e o nervo
nasociliar (do V1), que lhe é medial).
Função: Sensibilidade de
toda a face (exceto gónio);
músculos mastigadores;
sensibilidade dos 2/3
anteriores da língua
Lesões: Perda de
sensibilidade da face
Testar:
V1 Tocar na Glabela
V2 Tocar no Forame Maxilar
V3 Reflexo mentoniano
Nervo
Nasociliar
V Nervo Trigémio
V1 Nervo
Nervo Frontal
Oftálmico
Nervo Lacrimal
Ramos labiais
Nervo
temporo-bucal
Nervo
temporo-
V3 Nervo massetérico
Mandibular
Nervo aurículo-
temporal
Nervo lingual
V Nervo Trigémio
Tipo: Nervo misto (sensitivo e motor).
Função:
- Sensitivo para toda a face exceto gónion que é inervado pelo plexo
cervical.
- Motor para músculos mastigadores (temporal, masséter, pterigoide
medial e pterigoide lateral) e outros 4 músculos (ventre anterior do
digástrico, milo-hioideu, tensor véu palatino, tensor do tímpano)
- Continua-se com o Gânglio de Gasser até dar origem aos seus 3 nervos
terminais
O nervo Nasociliar atravessa a fissura orbitária superior através do anel tendinoso comum, cruza o nervo
ótico de lateral para medial superiormente e acompanha a artéria oftálmica. Divide-se em dois ramos terminais ao
nível do canal etmoidal anterior.
Dá ainda colaterais, do qual se destaca o etmoidal posterior que se distribui pelas células etmoidais e
pelo seio do esfenóide, acompanhado pela artéria homónima. Em termos de terminais, o etmoidal anterior
ramifica-se na porção anterior do septo nasal e nos tegumentos do nariz. O inftratroclear ramifica-se na pele da
região intersupraciliar e nos tegumentos do nariz e vias lacrimais
V1 - Frontal
V1 Nervo Frontal
Ramos Terminais
Nervo Supratroclear
Nervo Supraorbitário
O nervo frontal atravessa a fissura orbitária superior fora do anel tendinoso comum. Passa entre o
elevador da pálpebra superior e o teto da órbita. Divide-se em dois ramos terminais, o supraorbitário que
inerva os tegumentos da região frontal, pálpebra superior, superciliar e raiz do nariz e o supratroclear que
inerva os tegumentos da pálpebra superior e da raiz do nariz.
V1 - Lacrimal
V1 Nervo Lacrimal
O nervo lacrimal atravessa a fissura orbitária superior fora do anel tendinoso comum,
ramificando-se na glândula lacrimal e na porção lateral da pálpebra superior. O nervo estabelece uma
anastomose com o nervo zigomático temporal e passa a transmitir as fibras vegetativas para a glândula
lacrimal.
V1 – Território funcional
V1 Território Funcional
Funções gerais: sensibilidade da pele da região frontal, pálpebra superior, mucosa da porção superior das fossas nasais,
seios frontais, esfenoides e etmoides, da duramáter frontal e occipital, bem como fibras para a secreção lacrimal.
V2 - Maxilar
V2 Nervo Maxilar
Ramos Colaterais
Ramo Meníngeo
Nervo Zigomático Ramos Terminais
Nervo Pterigopalatino Nervos Palpebrais
Ramos Alveolares superiores posteriores Nervos Nasais
Ramo Alveolar superior médio Nervos Labiais
Ramo Alveolar superior anterior
É um nervo exclusivamente sensitivo, que tem origem lateralmente ao nervo oftálmico, dirige-se
anteriormente e atravessa o foramen redondo, entrando na fossa pterigopalatina e depois entra na fossa
infratemporal. Passa depois pela fissura orbitária superior e pelo canal infraorbitário (onde adquire a designação
nervo infraorbitário), e acaba por atravessar o forâmen infraorbitário e desembocar na fossa canina.
Na fossa pterigopalatina, o nervo está superiormente à artéria maxilar e ao gânglio pterigopalarino, ao
qual comunica através de um nervo
V2 - Pterigopalatino
V2 Nervo Maxilar
NOTA: O nervo maxilar é exclusivamente sensitivo. Os seus músculos são inervados pelo nervo vago (X).
V2 - Pterigopalatino
V2 Nervo Pterigopalatino
Dos ramos colaterais, destaca-se o nervo zigomático que comunica com o nervo lacrimal através de
uma ansa, do qual surgem ramos lacrimais e o nervo zigomático temporal.
Destaca-se ainda o nervo pterigopalatino, que comunica com o gânglio homónimo através de ramos
comunicantes. Tem origem no nervo maxilar e dirige-se inferiormente e um pouco medialmente, após comunicar
com o gânglio origina 6 ramos terminais:
Os ramos orbitários que alcançam a mucosa do seio esfenoidal e das células etmoidais posteriores. Os
nervos nasais posteriores superiores ramificam-se na mucosa nasal. O nervo nasopalatino que termina na
mucosa da porção anterior do palato duro. O nervo palatino maior que termina na mucosa do palato mole e
duro. Os nervos palatinos menores que se distribuem na mucosa do palato mole. O nervo faríngeo termina na
mucosa da nasofaringe. Continuando os colaterais, os ramos alveolares superiores posteriores, médio e anterior
contribuem para a inervação dos molares, pré-molares, incisivos, caninos e do seio maxilar, formando o plexo
alveolar superior.
V2 - Infraorbitário
V2 Nervo Infraorbitário
Testar: Reflexo de ameaça (VII encerramento do olho) Origem aparente: sulco bulbo-protuberancial
Manobra de Foix Saída na base do crânio: Canal auditivo
Simetrias faciais interno e canal facial
Assobiar e sorrir
VII Nervo Facial (+ Nervo Intermediário de Wrisberg)
Tipo: Nervo completo (sensitivo, motor, sensorial e parassimpático)
Função: É por causa deste nervo que conseguimos fazer expressões com a nossa face; deixa-nos
sentir o sabor dos alimentos nos 2/3 anteriores da língua e dá-nos a capacidade de chorar ou de
salivar.
Função
Função motora Função Sensitiva Função Sensorial Parassimpática
• Músculos da mímica; • 1/3 médio do • Paladar dos 2/3 • Glândula lacrimal;
• Músculos do escalpe; pavilhão auricular; anterior da língua; • Glândula
• Músculo do estribo; • MAE; • Paladar do submandibular;
• Ventre posterior do • Membrana pavimento da • Glândula sublingual.
digástrico; timpânica. cavidade oral;
• Músculo estilo- • Paladar da abóbada
hioideu. palatina.
VII Nervo Facial
Trajeto:
As fibras chegam ao meato acústico interno, para onde também vai o vestíbulo-coclear.
Para que todos estes nervos passem ordeiramente, foi necessário dividir o meato acústico interno
em 4 quadrantes:
Ântero-superior: nervo facial e nervo intermediário de wrisberg
Ântero-inferior: nervo coclear
Póstero-superior: NVS (nervo vestibular superior)
Póstero-inferior: NVI (nervo vestibular inferior)
Depois o nervo facial e o nervo intermediário seguem um trajeto destinado exclusivamente para eles: o
canal do facial (3 partes)
VII Nervo Facial
Trajeto: S
Nervo Vestibular
(Utrículo)
A P
Nervo Vestibular
(Sáculo)
I
VII Nervo Facial
Trajeto:
Ramos
Terminais
VII Par – Nervo Facial - Terminais
VII Nervo Facial
VII Nervo Facial
NERVO PETROSO MAIOR – COLATERAL
INTERPRETROSO
Trajeto:
- Origina-se do vértice do gânglio geniculado
- Dirige-se anterior e percorre o canal do nervo petroso
maior
- Sai do rochedo do osso temporal através do hiato do
canal do nervo petroso maior/hiato de falópio (antero-
superior)
- Percorre um sulco até ao buraco lácero
- Nervo petroso maior + Nervo petroso profundo
(anastemosam-se) = Nervo do Canal Pterigoideu
(Vidiano)
- Desloca-se até ao gânglio Pterigo-palatino
- Fibras parassimpáticas que terminam nas glândulas
lacrimal e nas secretoras da mucosa palatina, faringe e
nasal
VII Nervo Facial
NERVO CORDA DO TÍMPANO – COLATERAL
INTERPRETROSO
Trajeto:
- Origina-se do 3º segmento do canal facial a cima do
buraco estilomastoideu
- Penetra a cavidade timpânica
- Percorre a parede lateral e depois inferior
- Percorre a fissura petro-timpânica juntamente com a
artéria timpânica anterior e o ligamento de martelo
- Cruz a espinha do osso esfenóide
- Percorre a fossa infratemporal (lateralmente à fáscia
interpterigoideia e medialmente à artéria meníngea
média, ao nervo aurículo-temporal (V3) e ao nervo
alveolar inferior (V3)
- Anastemosa-se com o nervo lingual
- Fornece fibras secretoras das glândulas submandibular
e sublingual e fibras gustativas dos 2/3 anteriores da
língua.
VII Nervo Facial
Lesões:
A paralisia facial pode ser periférica ( o nervo periférico está lesado) ou central (lesão ao nível do
encéfalo). Consoante a paralisia facial é periférica ou central, consoante a apresentação da paralisia facial.
A paralisia de Bell é uma paralisia facial idiopática periférica. Não tem que ser por lesão do facial no
interior do rochedo, pode ser lesão do facial periférico em qualquer lado.
Pessoas com este tipo de lesões acordam um dia e descobrem que não conseguem mexer
metade da face. Como se ela estivesse dormente.
Da mesma forma que ficamos com a perna dormente se nos sentarmos muito tempo por cima
do território de distribuição de um nervo, também o facial pode ser comprimido e provocar dormência e
paralisia na face (não conseguimos mexer os músculos da mímica).
Uma das complicações é xerostomia: como o facial também inerva músculos orbiculares do
olho, doente pode ter dificuldade em baixar as pálpebras, e isso induzirá secura no olho (xeroftalmia).
VII Nervo Facial
Lesões:
O que acontece?
Núcleo que contém as fibras motoras, na protuberância, chama-se núcleo motor do facial.
Divide-se em duas partes: a parte de cima destina-se à inervação dos músculos do andar superior da
face; parte de baixo destina-se à inervação dos músculos do andar inferior da face.
1. Se houver uma lesão periférica: as fibras dos dois andares perdem-se, e o doente não consegue
nem levantar as sobrancelhas nem sorrir na hemiface IPSILATERAL.
2. Se houver uma lesão central: o núcleo motor superior ainda consegue receber informação do córtex
motor ipsilateral, pelo que só o andar inferior da hemiface CONTRALATERAL é afetado.
VII Nervo Facial
VII Nervo Facial
Sistematizar funções do facial em conjunto com as fibras que possui:
Fibras motoras músculos da mimica, ventre posterior do digástrico, estilo-hioideu, músculos
auriculares, ventre occipital do occipito-frontal e estapédio.
Fibras sensitivas meato acústico externo e pavilhão auricular
Fibras sensoriais paladar dos 2/3 anteriores da língua
Fibras autonómicas (parassimpáticas) glândula lacrimal e glândulas submandibular e sublingual
VII Nervo Facial
VIII Nervo Vestíbulo-Coclear Tipo: Sensorial
Função: Equilíbrio
(“vestíbulo”); audição
(“coclear”)
Função: Permite-vos ter audição (nervo auditivo; inerva cóclea, daí “coclear”) e equilíbrio (inerva
vestíbulo, daí “vestíbulo”).
Trajeto simplificado:
- Emerge do sulco bulbo-protuberancial
- Divide-se em nervo coclear e nervos vestibulares superior e inferior
- Estes ramos atravessam o meato acústico interno e vão ter com as estruturas que estão destinados a
inervar (cóclea ou vestíbulo)
Lesões: causam perda total ou parcial de audição (cóclea) e marcha afetada (desequilíbrio) e
vertigens (vestíbulo).
VIII Par – Nervo Auditivo - Trajeto
VIII Nervo Vestíbulo-Coclear
Função
Função motora Função Sensitiva Função Sensorial Parassimpática
• Músculo • 1/3 posterior da • 1/3 posterior da • Glândula parótida.
estilofaríngeo. mucosa da língua; língua.
• Mucosa da faringe,
amígdalas e palato;
• Ouvido médio;
• Seio e corpo
carotídeos.
IX Nervo Glossofaríngeo
Tipo: Nervo completo (sensitivo, motor, sensorial e parassimpático!)
Função:
- Sensitivamente: dor/tato/temperatura do 1/3 posterior da língua e orofaringe; reflexo Aferente do
vómito.
- De forma motora: músculo estilo-faríngeo.
- Sensorialmente: paladar no 1/3 posterior da língua;
- Parassimpaticamente: secreção da glândula parótida.
- Referir também a inervação do seio carotídeo (barorrecetor – regulador da tensão arterial) e do corpo
carotídeo (quimiorrecetor – sensorial ao estímulos químicos (paladar e olfato))
Lesão: perda de paladar no 1/3 posterior da língua; perda de secreções da parótida; perda de
sensibilidade da faringe, da trompa de Eustáquio e caixa
NOTA: Lesões do forame jugular são muito debilitantes na qualidade de vida do doente (Síndrome de
Vernet)
IX Nervo Glossofaríngeo
Síndrome de Vernet:
O síndrome do Forame Jugular ou de Vernet é caracterizada pela parésia dos IX, X e XI pares
cranianos simultaneamente associada ou não à parésia do XII par.
Sintomas
Os sintomas desta síndrome são consequência direta das parésias associadas. Assim, num doente
afetado, teremos:
disfonia/rouquidão
abaulamento do palato mole
desvio da úvula para o lado afectado
disfagia
perda de sensibilidade do 1/3 posterior da língua
diminuição de secreções da glândula parótida
perda do reflexo do vómito
parésia do músculo esternocleidomastoideu e do músculo trapézio
Anterior
IX Nervo Glossofaríngeo
Forame Jugular (limites no osso temporal e occipital):
(Posterior) (Veia Jugular Interna no Seio Petroso Inferior) Posterior
- IX Nervo Glossofaríngeo
- X Nervo Vago
- Artéria meníngea média
- XI Nervo Acessório
(Anterior) (Artéria Carótida Interna – Canal Carotídeo)
Anterior Posterior
Nota: A nível cervical o X Nervo Vago
e a carótida interna comum e a veia
jugular estão envoltos por uma fáscia
– Bainha carótida.
IX Par – Nervo Glossofaríngeo
Colaterais
IX Nervo Glossofaríngeo
Ramos Colaterais
Ansa de Haller Anastomose com VII Par.
Nervo Timpânico de Jacobson Origina o plexo timpânico.
Ramos Carotídeos Inervam o seio e corpo carotídeos.
Contribuem para a formação do plexo intercarotídeo.
Nervo Completo
Função
Função motora Função Sensitiva Função Sensorial Parassimpática
• Músculos da faringe; • Inervação sensitiva da • Base da língua; • Vísceras cervicais,
• Músculos da laringe. região retro-auricular, • Epiglote e pregas torácicas e abdominais
pavilhão auricular e glosso-epiglóticas. (até ao cólon direito);
parte do MAE. • Seio Carotídeo.
Função:
Tossir, engolir, falar, vomitar
Nota: Ramo toráxico - origem dos nervos laríngeos recorrentes: o nervo laríngeo recorrente direito origina-se
do bordo inferior da artéria subclávia direita e o nervo laríngeo recorrente esquerdo origina-se no bordo inferior
da subclávia esquerda.
X Par – Nervo Vago - Trajeto
X Nervo Vago
X Par – Nervo Vago - Trajeto
X Nervo Vago
Na cavidade torácica, o nervo Vago estabelece relações diferentes consoante esteja à esquerda ou à direita.
O nervo vago direito passa entre a artéria subclávia direita e o ângulo jugulo-subclávio, descende
lateralmente ao tronco arterial braquio-cefálico e depois à traqueia e vai-se colocar posteriormente ao brônquio
direito e ao pedículo pulmonar. Nesta zona, ramifica-se para dar origem ao plexo pulmonar posterior. A partir daqui,
as suas ramificações descendem pela face posterior do esófago formando o plexo esofágico e, na proximidade do
hiato esofágico, unem-se novamente num só tronco (o tronco vagal posterior) que atravessa o hiato esofágico
posteriormente ao esófago.
O nervo vago esquerdo descende até á crossa da aorta e a partir daqui coloca-se posteriormente ao
pedículo pulmonar esquerdo, anteriormente à aorta torácica descendente. Nesta zona, ramifica-se também em vários
ramos que contribuem para a formação do plexo pulmonar posterior. Inferiormente, estes ramos descendem pela
face anterior do esófago contribuindo para a formação do plexo esofágico. Perto do hiato esofágico, estes ramos
unem-se num só tronco (o tronco vagal anterior) que atravessa o hiato esofágico anteriormente ao esófago.
Desta forma, o tronco vagal anterior e posterior atingem a cavidade abdominal. Nesta região, o tronco vagal
anterior continua pela face anterior do esófago até se ramificar pela face anterior do estômago, enquanto que o
tronco vagal posterior continua pela face posterior do esófago terminando ao ramificar-se em ramos que contribuem
para a formação do plexo celíaco e ramos que se distribuem pela face posterior do estômago.
X Par – Nervo Vago - Colaterais
X Nervo Vago
Ramos Cervicais
Ramos Torácicos
Ramos Abdominais
X Nervo Vago
Ramos Cervicais
o Ramo Auricular
o Ramos Faríngeos
o Ramos Cardíacos Cervicais
Superiores
o Nervo Laríngeo Superior
o Ramos Carotídeos
Quanto ao nervo laríngeo superior, tem origem no gânglio inferior do vago e dirige-se inferior,
anterior e medialmente contornando as artérias carótida interna e externa medialmente. Ao nível da origem
da artéria lingual e do corno maior do hioide, divide-se nos seus dois ramos terminais: um medial e um lateral.
O ramo medial vai atravessar a membrana tiro-hioideia com a artéria laríngea superior e ramificar-se
na mucosa da laringe e da faringe. No interior da laringe, estabelece uma importante anastomose com um
ramo do nervo laríngeo inferior ou nervo laríngeo recorrente que é a chamada ansa de Galeno.
O ramo lateral dirige-se inferiormente e vai inervar o músculo crico-tiroideu.
X Par – Nervo Vago - Colaterais
X Nervo Vago
Ramos Torácicos
O nervo laríngeo recorrente à direita tem origem ao nível da artéria subclávia direita, sendo que passa inferior e
depois posteriormente a esta artéria. Ascende no pescoço pelo sulco traqueo-esofágico e penetra o músculo constritor
inferior da faringe para alcançar a laringe.
O nervo laríngeo recorrente à esquerda tem origem ao nível da crossa da aorta, passando inferior e depois
posteriormente à porção horizontal da crossa. Ascende no pescoço primeiro no sulco traqueo-esofágico e depois aplicado
no bordo lateral esquerdo do esófago. Tal como o contralateral, penetra o músculo constritor inferior da faringe para
alcançar a laringe.
Os nervos laríngeos recorrentes ao longo do seu trajetos dão ramos para a faringe, laringe, traqueia e esófago.
São responsáveis por inervar todos os músculos da laringe (com exceção do crico-tiroideu), o constritor inferior da faringe,
entre outros.
X Par – Nervo Vago - Terminais
X Nervo Vago
Ramos Abdominais
Lesão do laríngeo recorrente (inerva todos os músculos exceto cricotiroideu): lesão induz rouquidão
(unilateral), asfixia (bilateral; porque pode fechar as cordas vocais, que fazem parte da laringe).
X Nervo Vago
XI Nervo Acessório Tipo: Motor
Função: Motilidade do
esternocleidomastóideo e
trapézio
Trajeto simplificado:
1. Também se pode chamar espinhal, porque possui uma raiz acessória (daí “acessório”) que vem da
medula espinhal.
2. Passa no forame jugular, posteriormente ao IX e X, mas anteriormente à veia jugular interna, que
está a ser formada a partir do seio sigmoideu.
3. Inerva o músculo trapézio e o esternocleidomastoideu.
Lesão: implica a paralisia destes dois músculos (pessoa não consegue fazer rotação contralateral da
cabeça e do pescoço, nem consegue elevar a escápula)
Uma forma muito simples de testarmos a função do nervo acessório é então testar a contração dos músculos
esternocleidomastoideu e trapézio. Para o primeiro, pedimos à pessoa que faça rotação contra lateral da cabeça
contra resistência. Para testar o trapézio, pedimos que eleve os ombros contra resistência.
XI Nervo Acessório
XII Nervo Hipoglosso Tipo: Motor
Função: Responsável por dar mobilidade à nossa língua (mas não afeta o paladar).
Hioglosso
Extrínsecos
Estiloglosso
Genioglosso
Músculos da
Língua Longitudinal
inferior
Longitudinal
superior
Intrínsecos
Longitudinal
vertical
Longitudinal
Transversal
XII Nervo Hipoglosso
Trajeto simplificado:
- Emerge do sulco ântero-lateral do bulbo;
- Sai do crânio pelo canal do hipoglosso (no occipital)
- Percorre espaço látero-faríngeo;
- Percorre região carotídea;
- Percorre região supra-hioideia;
- Termina ao nível da face lateral da língua.
Lesões: Pessoa não consegue pôr língua de fora nem falar ou mastigar como deve de ser (porque
língua não se mexe).
XII – Hipoglosso - lesão
XII Nervo Hipoglosso
Reflexo Fotomotor
- Componente Aferente: Nervo Óptico (II par)
- Componente Eferente: Nervo Oculomotor (III par)
Reflexo Corneano
- Componente Aferente: Nervo Oftálmico (V1)
- Componente Eferente: Nervo Facial (VII Par)
Consiste no encerrar bilateral dos olhos quando tocamos na córnea (o estimulo tem que ser sensitivo e não visual!)
Pares Cranianos - Reflexos
Semiologia
Reflexo do Vómito
- Componente Aferente: Nervo Glossofaríngeo (IX Par)
- Componente Eferente: Nervo Vago (X Par)
Inervação da Língua
Inervação da Língua
Componente Sensorial
Componente Sensitiva
Componente Motora
Sistema Sistema
Nervoso Nervoso
Periférico Central
Nervos Nervos
Cranianos Raquidianos
Plexo
Plexo Cervical Plexo Braquial Plexo Lombar Plexo Sagrado Plexo Pudendo
Sacrococcígeo
Sistema Nervoso
Plexo Cervical
C1-C4
Plexo Braquial
C5-T1
Sistema Nervoso Nervos Espinhais
Plexos Nervos
Periférico ou Raquidianos
Plexo Lombar
L1-L4
31 Pares
• Cervicais (8)
• Torácicos (12) Plexo Sagrado
• Lombares (5) L4-S3
• Sagrados (5)
• Coccígeo (1)
Sistema Nervoso
Como se processa a informação aos nervos raquidianos:
Os neurónios motores partem dos cornos anteriores da medula
enquanto que os neurónios sensitivos chegam aos cornos posteriores
da medula.
Sistema Nervoso
Plexos
Plexos
Considerações gerais:
- Plexo Cervical – Inervação motora e sensitiva da região do pescoço, bem como
do diafragma, da pleura, do pericárdio e do peritoneu através do nervo frénico.
- Plexo Braquial – Inervação motora e sensitiva de todo o membro superior e
ombro. Ainda inervação motora dos músculos peitorais.
- Plexo Lombar – Inervação motora e sensitiva da região antero-medial da coxa, da
região medial da perna, bordo medial do pé, bem como inervação sensitiva da
região perineal e região genital.
- Plexo Sagrado – Inervação sensitiva e motora do restante membro inferior,
nomeadamente da região posterior da coxa, da perna e do pé.
- Plexo Pudendo e coccígeo – Inervação motora dos músculos perineais, bem
como inervação sensitiva de genitais externos e da região anal (disfunções
sexuais)
Plexos
Considerações gerais:
- Dermátomo – área cutânea enervada por fibras sensitivas de um
nervo craniano ou raquidiano.
- Miótomo – grupo muscular inervado por fibras motoras de um único
nervo raquidiano.
Plexo Cervical
Plexo Cervical
Origem C1-C4 (contribuição de C5 para o nervo frénico).
Inerva o diafragma.
Inerva os músculos infrahioideus → fazem
Função depressão do hioide, auxiliando na deglutição e
fala.
Plexo Cervical