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Resumo Esquemático de

Anatomia
Anatomia II.I – 2018/2019

EFM
“A juventude e o sonho não têm idade”
Conceitos Básicos
Anatomia II.I – 2018/2019
COMO DESCREVER EM ANATOMIA?
• Posição Anatómica de Referência

• Planos

• Movimentos em relação aos planos


COMO DESCREVER EM ANATOMIA?
• Posição Anatómica de Referência

• Planos

• Movimentos em relação aos planos


COMO DESCREVER EM ANATOMIA?
• Posição Anatómica de Referência

• Planos

• Movimentos em relação aos planos


OSTEOLOGIA Epífise

• Como é que descrevemos um osso?


• Identificar FÉMUR
• Classificar
• Placoide/achatado, Diáfise
OSSO LONGO
• Curto/cuboide
• Longo
• Paridade PAR

• Localizar COXA
Metáfise
• Orientar
• Descrever
OSTEOLOGIA
MIOLOGIA
• Identificação BICEPS BRAQUIAL
• Localização BRAÇO
• Forma LONGO
• Grupo Muscular ANTERIOR
• Plano Muscular SUPERFICIAL
• Inserções
• Tendão de origem Inserção fixa
• Tendão de Inserção Inserção móvel

• Ações
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Identificar

• Classificar

• Superfícies articulares

• Meios de união

• Sinovial

• Músculos peri-articulares

• Movimentos articulares
ARTROLOGIA Imóveis

• Como descrever uma articulação?


• Indentificar
Quanto à sua Cartilagíneas Fibrosas
• Classificar
mobilidade
• Superfícies articulares

• Meios de união

• Sinovial Móveis
• Músculos peri-articulares

• Movimentos articulares
ARTROLOGIA Sincondrose

Cartilagíneas

Sínfise

Imóveis
Suturas

Fibrosas Gonfoses

Classificações Artrodias Sindesmoses


Articulares

Ex. Glenoumeral,
Enartroses coxofemoral
(drebrum)

Ex. Rádio cubital


Trocartoses superior, úmero
radil
Móveis
Ex. Interfalângicas,
Trocleartroses úmero-cubital e
talocrural

Ex. radiocárpica
Condilartroses
(punho)

Epiartroses
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar Cartilagem
articular
• Classificar

• Superfícies articulares Menisco

• Meios de união Debrum/labrum


articular
• Sinovial

• Músculos peri-articulares

• Movimentos articulares
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar

• Classificar

• Superfícies articulares Cápsula articular

• Meios de união
Ligamentos
• Sinovial

• Músculos peri-articulares

• Movimentos articulares
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar

• Classificar

• Superfícies articulares

• Meios de união

• Sinovial

• Músculos peri-articulares

• Movimentos articulares
ARTROLOGIA
• Como descrever uma articulação?
• Indentificar

• Classificar

• Superfícies articulares

• Meios de união

• Sinovial

• Músculos peri-articulares

• Movimentos articulares
Resumo ARTROLOGIA
Artro-trocleo-
Articulação
meniscartrose
temporomandibular
conjugada
Crânio

Articulação dento-
Gonfose
alveolar

Condilartrose
Occípito-atloideia
conjugada

Atlanto-axoideia
Trocartrose
mediana

Coluna

Atlanto-axoideia
Artrodia conjugada
lateral

Sacrococcígea Sínfise

Tórax Costocondral Sincondrose


Menisco-
Esternoclavicular

Resumo ARTROLOGIA
efipiartrose

Acromioclavicular Artrodia

Úmero-cubital Trocleartrose

Cotovelo
BITROCO- Úmero-radial Trocartrose
TROCLEARTROSE

Rádio-cubital
Membro superior Trocartrose
proximal/superior

Rádio-cubital
Trocartrose
distal/inferior

Radiocárpica
Condilartrose
(punho)

Intermetacárpicas Artrodias

Interfalângicas Trocleartroses
Resumo ARTROLOGIA
Coxofermoral Enartrose

Bicondilo-trocleo-
Joelho
meniscartrose

Membro inferior Tibioperoneal Artrodia

Talocrural Trocleartrose

Metatarsicofalângicas Condilartroses
Crânio em Geral
Anatomia II.I – 2018/2019
Crânio Geral
Visão Anterior
Crânio Geral
Visão Lateral

Sutura
esfenofrontal Sutura escamosa

Legenda:
Násio
• Suturas
• Pontos Craniométricos

Sutura
esfenoparietal

Nota: Ptério em caso de fratura pode dar


hemorragia por passar lá artéria meníngea
média.
Ptério fronteira entre: frontal, esfenóide,
temporal e parietal (FETP)
Crânio Geral
Visão Posterior

Legenda:
• Suturas
• Pontos Craniométricos
Crânio Geral
Visão Superior

Legenda:
• Suturas
• Pontos Craniométricos

(Curiosidade)
Crânio Geral
Visão Inferior

Legenda:
• Suturas
Osso Frontal
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Frontal
Identificação: Osso Frontal
Classificação: Osso placóide
Paridade: Osso ímpar
Localização: Parte superior e anterior do crânio.
Orientação: A face convexa é anterior e a concava é posterior. A face
que apresenta duas cavidades (dois arcos) separadas por uma incisura
é inferior.
Descrição:
O osso frontal divide-se em 3 partes (escamosa, nasal e orbitária) e
contém 2 cavidades (seios frontais).
Frontal
Visão Anterior Margem superior ou parietal

Parte Escamosa

Tuberosidade frontal

Glabela
Linha temporal

Face temporal do frontal Arco superciliar Sutura metópica


Forame supra-orbitral
Incisura nasal • Feixe vásculo-nervoso
supra-orbitrário
Processo zigomático

Forame frontal
• Feixe vásculo-nervoso
frontal
Frontal
Visão Posterior ou
Endocraniana

Sulco do seio
sagital
Relaciona-se com Fossa frontal
lobo frontal do
cérebro

Crista frontal

Forame do Cego
Impressões digitais Eminências
• Prolongamento da dura-máter
mamilares
• Veia emissária do forame do
cego
Margem posterior ou esfenoidal
Frontal
Visão Inferior
Forame frontal
• Feixe vásculo-nervoso
Forame supra-orbitral frontal
• Feixe vásculo-nervoso
supra-orbitrário Espinha nasal
- Tróclea fibrocartilaginosa
Fóvea troclear através do qual o tendão do
obliquo superior atua
(cavidade pneumática) Abertura do seio frontal
Fossa da glândula lacrimal
Canal etmoidal anterior
Fossa orbital
Canal etmoidal posterior

Hemicélulas frontais
Incisura etmoidal
Visão Anterior

Visão Posterior

OSSO FRONTAL – AMOSTRA REAL


Visão Inferior
Osso Etmóide
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Etmóide
Identificação: Osso Etmóide
Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso ímpar
Localização: Parte central do andar anterior da base do crânio e contribui
para as paredes mediais da órbita, do septo nasal e do teto e paredes laterais
da cavidade nasal.
Orientação: A lâmina que apresenta numerosas foraminas é horizontal e
dela destaca- se um processo que é ântero-superior.
Descrição: Tem uma lâmina crivosa horizontal perfurada, uma lâmina
perpendicular mediana e dois labirintos laterais que contêm as células de ar
etmoidais. Superiormente possui a crista etmoidal.
Anterior Lâmina perpendicular
Fenda etmoidal
Etmóide Prolongamento da Crista de Galli ou Crista Etmoidal
Visão Superior dura-máter

Infundíbulo etmoidal
Forame etmoidal anterior
Feixe vásculo-nervoso Sulco etmoidal
etmoidal anterior

Canal etmoidal anterior


Feixe vásculo-nervoso
etmoidal anterior
Foraminas da lâmina crivada Lâmina crivosaSaída da base do crânio
do Nervo Olfativo (I)
Canal etmoidal posterior
Feixe vásculo-nervoso
Lâmina orbitral
Sulcos olfativos etmoidal posterior

Posterior
Anterior

Etmóide
Visão Inferior

Concha nasal média

Meato nasal médio

Processo uncinado

Posterior
Etmóide
Visão Anterior
Etmóide
Visão Posterior
Etmóide
Visão Lateral

Anterior Posterior
Etmóide
Visão Lateral Medial Superior

Anterior Posterior

Concha nasal (Zuckerkandl)


Meatos nasais supremos
Concha nasal suprema (Santorini)
Sulco retrobolhar Concha nasal superior
Bolha etmoidal Meato nasal superior
Concha nasal média
Meato nasal médio

Processo uncinado Sulco unci-bolhar


Articula-se com a concha nasal
inferior
Inferior
Etmóide
Visão Lateral Medial
Etmóide
Visão Lateral Medial
Etmóide e Meato Nasal Inferior
Seios, Meatos, fossas e drenagens nasais

As fossas nasais são duas cavidades localizadas de cada


lado linha média, entre as cavidades orbitárias e que
estão separadas pelo septo sagital.
Têm 3 cornetos/conchas constantes:
Superior e médio (etmóidais) e inferior (concha nasal
inferior).
Cada corneto/concha apresenta um meato (espaço)
entre a sua face lateral e parede lateral.
- Para o meato superior drenam o seio esfenoidal
- Para o meato médio drenam os seios maxilares e
frontal e as células etmoidais anteriores
- Para o meato inferior drena o canal lacrimonasal
Etmóide
Imagem Real
Osso Esfenóide
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Esfenóide
Identificação: Osso esfenóide
Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso ímpar
Localização: Parte central do crânio. Faz parte do andar médio da base do
crânio.
Orientação: A linha que une os pontos mais afastados do osso é anterior e
superior.
Descrição: Tem um corpo central, 1 par de asas maiores e 1 par de asas
menores que se expandem lateralmente a partir do corpo, e dois processos
pterigóideus que descendem a partir da junção do corpo e das asas maiores.
• Nervo oculomotor III
• Nervo troclear IV
• Ramos nasal, frontal e lacrimal do nervo
Esfenóide oftálmico (V1)
• Nervo Abducente (VI)
Visão Anterior Articulam-se com
células etmoidais
• Veia oftálmica superior
• Raiz simpática do gânglio ciliar

Ou vidiano
Nervo maxilar (V2) e
veias emissárias Feixe vásculo-
nervoso do canal
pterigoideu
Esfenóide
Visão Posterior

A Fossa Pterigoideia corresponde a face


posterior dos processos pterigoides e é
formada pela face lateral da lâmina medial e
Vomer
pela face medial da lâmina lateral.
Inserções:
- Músculo Tensor do Véu Palatino
- Músculo Pterigoideu Lateral Inserção do processo piramidal do palatino
- Músculo Pterigoideu Medial
- Aponevrose interpeterigoideia
Esfenóide
Visão Superior Anterior

Nervo óptico (II) e


artéria oftálmica

Hipófise

Nervo mandibular (V3)


Nervo petroso menor
(XI)
Ramo meníngeo da
artéria meníngea média
Veias emissárias

Artéria e veia meníngea


média
Ramo meníngeo do nervo
Posterior mandibular (V3)
Esfenóide
Visão Posterior

Hipófise (também denominada glândula pituitária) é uma glândula endócrina com cerca de 1 cm de
diâmetro alojada na sela túrcica ou fossa hipofisária do osso esfenoide na base do cérebro. Está
localizada abaixo do hipotálamo e posteriormente ao quiasma óptico, sendo ligada ao hipotálamo pela
haste pedúnculo hipofisário ou infundíbulo, é envolvida pela dura-máter (exceto o infundíbulo). A hipófise
é considerada uma "glândula mestra", pois secreta hormônios que controlam o funcionamento de outras
glândulas, sendo grande parte de suas funções reguladas pelo hipotálamo.
Esfenóide
Visão Orbital

• Feixe vascúlo nervoso infra-orbitário


• Ramo Zigomático do nervo maxilar (V2)
• Ramos orbitários do gânglio pterigo-palatino
• Veias anastemóticas entre a veia oftálmica inferior e o plexo pterigoideu
Anel Tendinoso de Zinn
O anel tendinoso de Zinn é uma estrutura que é
formada pelos músculos extrínsecos do olho e que
compreende o canal ótico e a fissura orbital superior. Este anel
ainda divide esta fissura em duas porções, a inferior que é
interior ao anel onde passam, de inferior para superior, os
ramos inferiores do nervo oculomotor, o nervo abducente, o
ramo nasociliar do nervo oftálmico e o ramo superior do nervo
oculomotor.
Superiormente e fora do anel, passam, de inferior
para superior, o ramo frontal do nervo oftálmico, o nervo
troclear, o ramo lacrimal do nervo oftálmico e, lateralmente, a
veia oftálmica superior.
Anel Tendinoso de Zinn
Músculos oculares extraoculares:
Quais é que são os músculos
extraoculares?
• Reto superior;
• Reto inferior;
• Reto medial;
• Reto lateral;
• Oblíquo superior do olho;
• Oblíquo inferior do olho;
• Levantador da pálpebra superior.

Estes músculos têm um tendão de


inserção comum, ao nível da
fissura orbitária superior – no anel
tendinoso de Zinn.
Nervo Óptico (II)

Canal óptico

Anel Tendinoso de Zinn


Artéria Oftálmica

Ramo Meníngeo
Recorrente
Músculos oculares extraoculares:
Nervo Troclear
(IV)

Nervo Lacrimal
(V1)
Fissura Orbitária
Superior
Nervo Frontal
(V1)
“Lágrima na
Fronte Patética” Veia Oftálmica
Superior
Fossa orbitária
Artéria
Recorrente
Meníngea

Nervo
Oculomotor (III)

Anel Tendinoso Nervo Nasociliar


de Zinn (V1)

Nervo Abducente
(VI)

Veia Oftálmica
Inferior

Nervo Zigomático
(V2)
Fissura orbitária
Inferior
Artéria
Infraorbitária

Nervo Infra
Orbitário (V2)
Seio Cavernoso
O seio cavernoso é um dos seios venosos da cabeça, que consiste numa “piscina” de sangue dentro de um desdobramento de dura-
máter (camada mais superficial das meninges).
• Na parede lateral, de superior para inferior:
(LOTOM 345.1.2)
 III Nervo Oculomotor
 IV Nervo Troclear
 V1 Nervo Oftálmico
 V2 Nervo Maxilar
• No meio do seio propriamente dito:
(MACINA 6)
 Artéria carótida interna (segmento cavernoso)
 VI Nervo Abducente (ínfero-lateral à artéria)

Relações no Seio Cavernoso


OSSO ESFENÓIDE – AMOSTRA REAL
Osso Temporal
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Temporal
Identificação: Temporal
Classificação: Irregular
Paridade: Osso par
Localização: Porção látero-inferior do crânio, inferiormente aos
parietais, anteriormente ao occipital e posteriormente ao esfenóide.
Orientação: Destaca-se um processo que emerge na face lateral
(exocraniana) para anterior.
Descrição: O temporal pode ser dividido em 5 porções: A parte
escamosa, a parte petrosa, a parte mastóidea, a parte timpânica e o
processo estiloide.
Temporal
Porção Escamosa
Visão Exocraniana

Anterior Porção Timpânica Posterior


• Veia emissária
mastóidea
• Ramo meníngeo da
artéria occipital

• Ramo timpânico anterior


Porção Petro-Mastoideia
da artéria maxilar
• Ligamento anterior do
martelo Porção Estiloideia
• Nervo corda do tímpano

• Ramalhete de Riolan (M.EH.EF.EF/L.EH.EM): constituído pelos músculos


estilohioideu, estilofaríngeo e estiloglosso e pelos ligamentos estilohioideu e estilomaxilar.
Ramalhete de Riolan

Ramalhete de Riolan: constituído pelos músculos


estilohioideu, estilofaríngeo e estiloglosso e pelos ligamentos
estilohioideu e estilomaxilar.
Temporal
Visão Endocraniana

• Contém o labirinto acústico Anterior


• Ramo auricular (Arnold)
Fissura petroescamosa
do nervo vago (X)

Posterior

• Canal endolinfático
• Vasos endolinfáticos
• Nervo facial (VII)
• Nervo vestíbulo-coclear
(VIII)
• Vasos labirínticos
• Filetes do canal
semicircular posterior
Meato Acústico Interno
O meato acústico interno em 4 quadrantes:
 Ântero-superior: nervo facial e nervo intermediário de wrisberg
 Ântero-inferior: nervo coclear
 Póstero-superior: NVS (nervo vestibular superior)
 Póstero-inferior: NVI (nervo vestibular inferior)

Nervo Vestibular
(Utrículo)

A P
Nervo Vestibular
(Sáculo)

I
• Artéria carótida interna
Temporal • Plexo venoso
pericarotídeo (Rektorzik)
Visão Inferior • Plexo nervoso simpático
carotídeo interno Medial

Lateral
• Ramo timpânico anterior
• Prolongamento do espaço da artéria maxilar
perilinfático do ouvido interno e • Ligamento anterior do
• Seio petroso inferior pequenos vasos martelo
• Nervo glossofarígeo (IX), vago (X), • Nervo corda do tímpano
Entre o temporal e o occipital
acessório (XI)
• Veia jugular interna
• Ramo meníngeo da artéria faríngea • Nervo timpânico de Jacobson
ascendente
• Ramo meníngeo da artéria occipital

• Nervo facial (VII)


• Vasos estilo-mastoideus
Fórame Lácero Fórame Jugular
Esfenóide com temporal Temporal com o occipital

Seio petroso inferior


Nervo
glossofaríngeo IX
Anterior
Septo fibroso
Nervosa
Nervo vago X
Nervo acessório XI
Espinnhas
Jugulares
(inicio) Veia jugular
interna
Língula Ramo meníngeo da
Interno Externo Posterior
Vascular artéria occipital
Artéria meníngea
Relação com Nervos Posterior
a carótida grandes
interna petrosos
Anterior

Forame Jugular
Forame Jugular (limites no osso temporal e occipital):
(Posterior) (Veia Jugular Interna no Seio Petroso Inferior) Posterior
- IX Nervo Glossofaríngeo
- X Nervo Vago
- Artéria meníngea média
- XI Nervo Acessório
(Anterior) (Artéria Carótida Interna – Canal Carotídeo)

Anterior Posterior
Nota: A nível cervical o X Nervo Vago
e a carótida interna comum e a veia
jugular estão envoltos por uma fáscia
– Bainha carótida.
Canal de Dorello
No bordo superior do rochedo do temporal, anteriormente à
chanfradura que se relaciona com o nervo trigémio (V), existem um
entalhe que juntamente com o ligamento petro esfenoidal de Gruber
delimita o Canal de Dorello.
É atravessado pelo nervo abducente VI.
OSSO TEMPORAL – AMOSTRA REAL
Osso Occipital
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Occipital
Classificação: Placóide
Paridade: Osso ímpar
Localização: Porção posterior da calvária - andar posterior da base do
crânio.
Orientação: A face côncava é anterior e o maior forame encontrado no
osso é inferior e horizontal.
Descrição: O occipital pode ser dividido em quatro partes: basilar
(anterior), escamosa (posterior e superior), e duas partes laterais
(condilares).
Posterior

Occipital
Visão Inferior

• Veia emissária condiliana posterior

• Nervo hipoglosso (XII)


• Artéria meníngea posterior
• Veia emissária condiliana
posterior Anterior
Posterior
Sulco do seio sagital superior
Occipital
Visão Endocraniana

Fossas cerebrais

Sulco do seio transverso


Forame magno
• Medula oblongata Eminência cruciforme
• Artérias vertebrais Protuberância occipital externa
• Raízes medulares do Nervo
Acessório XI

Fossas cerebelosas
Crista occipital interna

Forame medial do canal condilar


• Veia emissária condiliana posterior
Processo jugular
Forame lateral do canal do nervo hipoglosso
• Nervo hipoglosso (XII)
• Artéria meníngea posterior Processo intrajugular Clivo
• Veia emissária condiliana Tubérculo jugular
posterior Anterior
OSSO OCCIPITAL – AMOSTRA REAL
Osso Parietal
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Parietal
Classificação: Placóide
Paridade: Osso par
Localização: Calvária craniana: anteriormente ao occipital,
posteriormente ao frontal e superiormente aos temporais.
Orientação: A face convexa é externa, a margem talhada em bisel é
inferior e, dos dois ângulos relacionados com essa margem, o mais
agudo é anterior.
Descrição: O parietal apresenta uma forma quadrilátera, tendo 2 faces
e 4 margens.
Parietal
Visão Exocraniana Forame Parietal
• Veia emissária parietal de
Santorini
• Ramo meníngeo parietal
da artéria occipital
Tuberosidade parietal

Posterior
Anterior Linha temporal superior

Linha temporal inferior


Parietal
Fovéola granular (Pacchioni)
Visão Exocraniana

Fossa parietal

Posterior Anterior
Sulcos da artéria meníngea
média (folha de figueira)
Osso Maxila
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Maxila
Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso par
Localização: Parte média e anterior da face, superiormente à cavidade
bucal e inferiormente às cavidades orbitárias.
Orientação: A margem alveolar é inferior sendo os alvéolos mais
pequenos anteriores.
Descrição: Cada maxila possui um corpo e quatro processos: processos
zigomático, frontal, alveolar e palatino.
Maxila
Visão Lateral Sulco do saco lacrimal
Crista lacrimal anterior
Canal infra-orbital • Feixe váculo-nervoso
infra-orbitário

Sulco infra-orbital
Espinha zigomática
Incisura nasal Margem inferior da fissura infra-orbital
inferior
Anterior Forame infra-orbitral Foraminas alveolares Posterior
• Feixe vásculo-nervosos
Processo zigomático alveolares póstero-superior

Fossa canina Tuberosidade da maxila

Fossa incisiva
Eminência canina

• Terminaçáo dos vasos


grandes palatinos
Maxila
Visão Lateral

Sulco do nervo maxilar

Canais alveolares postero-superiores


• Feixes vásculos-nervosos alveolares póstero-superiores

Dentes da maxila
Maxila
Concha lacrimal
Visão Medial

Processo frontal
Crista etmoidal
Seio maxilar
• Feixe vásculo-nervoso palatino maior
• Feixe vásculo-nervoso palatino médio Sulco lacrimal
• Feixe vásculo-nervoso palatino posterior
Crista conchal
Canal palatino maior
Posterior Anterior
Processo palatino Crista incisiva
Crista incisiva

Canal incisiva
Palato duro Sulcos dos vasos palatinos
Crista nasal
Fossa Infratemporal (ou Pterigo-Maxilar)

A Fossa Infratemporal:
Conteúdo:
- Músculo pterigoideu lateral e medial
- Aponevrose interpterigoideia
- Artéria Maxilar Interna
- Veia Maxilar interna
- Nervo Maxilar (V2)
- Nervo Mandibular (V3)

Limites:
 Anterior: Tuberosidade do maxilar superior
 Posterior: Região parotídea
 Medial: Processo Pterigoide + faringe
 Lateral: Ramo ascendente da mandíbula
 Superior: Grande asa do esfenóide + região temporal
V3 – Tronco Terminal Anterior
Fossa Pterigo-Palatina

A Fossa Pterigo-Palatina corresponde a um


prolongamento da fossa infratemporal.
Atravessada por:
- Nervo Maxilar (V2)
- Nervo vidiano ou peterigoideu
- Gânglio esfenopalatino
- Artéria esfeno-palatina
Constituição:
- Anterior: tuberosidade da maxila
- Posterior: processo pterigoide
- Medial: Lâmina vertical do palatino e na parte superior
buraco esfeno palatino
- Lateral: Fissura pterigo-maxilar
- Superior: Cavidade do orbitária através da fissura orbitária
inferior e ainda pela grande asa do esfenóide
• Vasos esfenopalatinos
• Nervo nasopalatino
Osso Palatino
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Palatino
Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso par
Localização: Posteriormente na cavidade nasal, entre as maxilas e os
processos pterigoideus dos esfenóides.
Orientação: Das duas lâminas que constituem o osso e se conjugam em
ângulo reto, a menor é inferior e horizontal.
Descrição: Constituido por duas lâminas (horizontal e perpendicular)
dispostas em forma de L e três processos (piramidal, orbital e
esfenoidal).
Palatino
Visão Posterior
Palatino
Visão
Lateral/Medial

Anterior Posterior
Osso Mandibula
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Mandibula
Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso ímpar
Localização: Parte central e inferior da face. Articula-se com os dois ossos
temporais.
Orientação: A margem alveolar é superior e a concavidade do osso é
posterior. Dá-se ao osso uma ligeira inclinação ântero-inferior.
Descrição: A mandíbula é o maior, mais forte e mais inferior osso da face.
Tem um corpo curvado horizontalmente que é convexo anteriormente e dois
grandes ramos que ascendem posteriormente. O corpo da mandíbula
sustenta os dentes inferiores no interior do processo alveolar. Os ramos
originam os processos coronoide e condilar. Cada côndilo articula-se com o
osso temporal adjacente na articulação temporomandibular (ATM).
Mandibula Mandibula
Visão Anterior Visão Medial
Posterior
Mandibula
Visão Lateral

• Feixe vásculo-nervoso
massetérico

Anterior Posterior
Botoeira Retrocondiliana
V3 – Tronco de Juvara
Terminal Posterior
A Botoeira Retrocondiliana de Juvara é compreendida entre o ligamento esfenomandibular medialmente e
o colo do côndilo da mandíbula, inferior e lateralmente.
Espaço que permite a comunicação entre a fossa infra-temporal (anterior) e a região parotídea (posterior)
Passa lá de superior para inferior (NVA):
- Nervo aurículo-temporal, terminal do tronco terminal posterior do mandibular (V3)
- Veia Maxilar interna
- Artéria
OSSO MANDIBULA – AMOSTRA REAL
Base do Crânio
Anatomia II.I – 2018/2019
Base do Crânio
Visão Inferior
Base do Crânio
Visão Superior
gfg
gg
gg
g
(em conjunto com o occipital)
Base do Crânio
Andares/Limites

A base do crânio forma o assoalho da cavidade craniana e pode ser dividida em três fossas ou
andares:
A fossa anterior, também chamada de andar superior da base do crânio, é formada pelas lâminas
orbitais do frontal, pela lâmina crivosa do etmóide e pelas asas menores e parte anterior do esfenóide.
LIMITE ANTERIOR: Bossa frontal média
LIMITE POSTERIOR: Pequenas asas do esfenóide e limite anterior do tubérculo da sela turca (esfenóide)
A fossa média, também chamada de andar médio da base do crânio, é formada anteriormente pelas
asas menores do esfenóide, posteriormente pela porção petrosa do osso temporal e lateralmente pelas escamas
do temporal, osso parietal e asa maior do esfenóide.
LIMITE ANTERIOR: Pequenas asas do esfenóide e limite anterior do tubérculo da sela turca (esfenóide)
LIMITE POSTERIOR: Bordo superior do rochedo temporal e bordo posterior do processo clinoide posterior da
sela turca (esfenóide)
A fossa posterior, também chamada de andar inferior, é constituída pelo dorso da sela e clivo do
esfenóide, pelo occipital e parte petrosa e mastóidea do temporal. Essa é a maior fossa do crânio e também
abriga o maior forame do crânio, o forame magno.
LIMITE ANTERIOR: Bordo superior do rochedo temporal e bordo posterior do processo clinoide posterior da sela
turca (esfenóide)
LIMITE POSTERIOR: Linha nucal do occipital
Base do Crânio
Resumo Buracos

Prolongamento
Forame cego
da duramatér
Buracos do
Andar anterior
Crânio
Foramina Filetes do nervo
cribiformes olfativo I
Nervo maxilar V2

Forame redondo
Base do Crânio Veias emissárias

Resumo Buracos
Nervo mandibular
V3

Nervo petroso
menor
Forame oval
Ramo meníngeo
acessório da artéria
meníngea média

Veias emissárias

Buracos do Crânio Andar Médio


Artéria carótida
Interno
interna
Forame Lácero
Nervos grandes
Externo
petrosos

Artéria e veia
meníngea média
Forame espinhoso
Ramo meníngeo do
nervo mandibular

Artéria carótida
interna
Canal carótido
Plexo venoso
pericarotídeo
Nervo óptico

Canal Óptico
Base do Crânio Artéria oftálmica

Resumo Buracos Ramo meníngeo


recorrente

Nervo Lacrimal
V1
Fissura orbitária
superior
Nervo Frontal V1

Nervo Troclear
IV
Buracos do
Andar Médio
Crânio
Nervo
Oclomutor III

Nervo Nasociliar
(Anel de zinn)
V1

Nervo
Abducente VI

Veia oftálmica
inferior

Nervo
zigomático V2
Fissura orbitária
inferior
Artéria
infraorbitária

Nervo
infraorbitário V2
Ant/Sup: Nervo
Facial VII

Base do Crânio Ant/Inf: Nervo


Coclear VIII

Resumo Buracos Meato acústico


interno
Post/Sup: Nervo
Vestibular VIII
(Utrículo)

Post/Inf: Nervo
Vestibular VIII
(Sáculo)

Seio Petroso
Inferior
Anterior
Nervo
Glossofaríngeo IX
Anterior

Nervo Vago X

Posterior
Nervo Acessório
Forame jugular
XI
Buracos do Crânio Andar posterior
Inicio da veia
jugular interna

Artéria meníngea
Posterior
posterior

Ramo meníngio
Medula Oblogata
occipital

Nervo Acessório
Forame magno
XI

Artérias vertebrais

Nervo Hipoglosso
XII
Canal Hipoglosso
Artéria meníngea
posterior
Músculos do Olho
Anatomia II.I – 2018/2019
Esfíncter da
pupila

Músculos do Olho Músculos


intraoculares
Dilatador da
pupila

Ciliar

Músculo reto
superior

Músculo reto
inferior

Músculo reto
Músculos do medial
Olho Músculos
extraoculares
Músculo reto
lateral

Músculo oblíquo
superior

Músculo oblíquo
inferior

Músculo
elevador da
Músculos das pálpebra
pálpebras Músculo
orbicular da
órbita
Músculos extraoculares
Músculos do Olho
Músculos de pálpebras
Músculos do Olho
Músculos da Língua
Músculos da Língua
Músculos da Língua
Músculos da Língua
Inervação da Língua
Inervação da Língua
Componente Sensorial

o Nervo Facial (VII par) via Nervo Corda do


Tímpano  2/3 anteriores
o Nervo Glossofaríngeo  1/3 posterior
o Nervo Vago (X Par)  Base da língua e epiglote

Componente Sensitiva

o Nervo Trigémio (V par)  2/3 anteriores


o Nervo Glossofaríngeo (IX Par) 1/3 posterior
o Nervo Vago (X Par)  Base da língua e epiglote

Componente Motora

o Nervo Hipoglosso (XII Par)


o Nervo Vago (X Par)  músculo palato-glosso
Músculos Mastigadores
Anatomia II.I – 2018/2019
Músculos Mastigadores Temporal Função: Elevação da
mandíbula

Função: Elevação da
Masséter mandíbula
Músculos
Mastigadores
Pterigóideo Função: Elevação da
medial mandíbula

Pterigóideo Função: Lateralidade


e didução da
lateral mandíbula
Músculos Mastigadores

Lâmina Superficial da Fáscia Temporal

Músculo Pterigoideu Lateral


Músculo Pterigoideu
Músculo Temporal Medial
Músculo Masséter (Parte Profunda)
Músculo Masséter

Músculo Masséter (Parte Superficial)


Músculos Mastigadores
Músculo temporal:

Inserção Fixa: Linha curva temporal inferior (fossa temporal)


Inserção móvel: Processo coronóide

Ação: Elevação da Mandíbula


Músculos Mastigadores
Músculo masséter:

Inserção fixa: Arcada zigomática


Inserção móvel: Ângulo do ramo ascendente da mandíbula

Ação: Elevação da Mandíbula


Músculos Mastigadores
Músculo pterigoideu medial:

Inserção fixa: Processo Pterigoíde do Esfenóide


Inserção móvel: Face medial do ângulo da mandíbula e do
ramo ascendente da mandíbula

Ação: Elevação da Mandíbula


Músculos Mastigadores
Músculo pterigóideo lateral:

Inserção Fixa: Asa lateral do processo pterigoideu do esfenóide


Inserção móvel: Colo do côndilo da mandíbula (Articulação
Têmporo-mandibular).

Ação: Lateralidade/Didução da mandibular e Propulsão da


mandíbula
Músculos da Mímica
Músculos da Mímica
Articulação Temporo
Mandibular
Anatomia II.I – 2018/2019
Articulação Temporo Mandibular
Classificação: Artro-Trocleo-Meniscartrose Conjugada
Superfícies Articulares:
• Temporal
• Mandibula
Meios de união
• Cápsula articular
• Ligamentos principais:
• Ligamento lateral
• Ligamento medial
• Ligamentos acessórios:
• Ligamento esfeno-mandibular
• Ligamento estilo-mandibular
• Ligamento ptérigo-mandibular
• Membranas sinoviais (temporal e mandibular)
• Movimentos da articulação (Músculos Mastigadores)
• Abaixamento e elevação da mandíbula
• Protusão e retropulsão da mandíbula
• Lateralidade ou didução
Articulação Temporo Mandibular
Membrana Sinovial Superior
Superfície articular temporal e fossa
mandibular do temporal

Disco Interarticular
Cápsula Articular

Superfície articular da mandíbula


Membrana Sinovial Inferior
Articulação Temporo Mandibular

Cápsula Articular
Ligamento Medial

Ligamento Lateral
Ligamento Esfeno-
Ligamento Estilo- mandibular
Ligamento Ptérigo-
Mandibular
mandibular
Tronco-Abdomen
Anatomia II.I – 2018/2019
Osteologia da Coluna
Vertebral
Anatomia II.I – 2018/2019
Osteologia Coluna Vertebral
3-5 V. Cervicais
2-9 V. Torácicas
Comuns 1-4 V. Lombares
Isólogas 6-7 V. Cervicais
Típicas Especiais 1 e 10-12 V. Torácicas
(verdadeiras) 5 V. Lombar
Heterólogas Atlas e axis

Vértebras

Alomórficas Sacro e coccix


Atípicas Occipital
(soldadas) Esfeno-parietal
Alotróficas Vertebras cranianas Esfeno-frontal
Etmoido-nasal
Coluna Vertebral
Generalidades
Coluna Vertebral
Generalidades
A coluna vertebral não é retilínea.
Descreve quatro curvaturas no plano
sagital:
 Lordose cervical
 Cifose torácica
 Lordose lombar
 Cifose sacrococcígea
Coluna Vertebral
Generalidades

As vértebras não são sempre iguais ao longo da coluna


vertebral, diferindo de região para região e até mesmo
dentro de cada. Podemos então dividir a coluna vertebral
em 4 regiões distintas:
- cervical (C1 – C7);
- dorsal ou torácica (D ou T1 – T12);
- lombar (L1 – L5);
- sacrococcígea que pode ser dividida no sacro e no
cóccix (S1 – S5; Co1 – Co4).
Coluna Vertebral
Modelo de uma vértebra típica:
-Identificação: Vértebra
-Paridade: ímpar
-Localização: coluna vertebral
-Classificação: osso curto
-Orientação: a porção mais volumosa é anterior e o processo mais saliente é pôstero-
inferior.
-Descrição: Cada vértebra pode ser dividida em 2 porções: o corpo vertebral e o arco
vertebral, sendo que deste último se destacam, no total, 7 processos: 1 processo
espinhoso, 2 processos transversos e 4 processos articulares (2 superiores e 2 inferiores).
Características Gerais - Vértebras
Processo articular
Arco vertebral
Incisura vertebral superior
Incisura vertebral inferior Lâminas arco vertebral

Foramen Processo
vertebral transverso
Processo
Corpo espinhoso
vertebral

Incisura
intervertebral
Pedículo arco vertebral

Vertebras torácicas sobrepostas (vista face superior)


Vertebras cervicais (C1-C7)
Tubérculos processo espinhoso
Processo articular
superior Processo espinhoso
Lâmina arco vertebral
Tubérculo
posterior Foramen
vertebral

Tubérculo Sulco N. espinhal


anterior únco
Foramen Processo
Corpo vertebral
transversário transverso

Vertebra cervical (vista face superior)


Atlas

Arco posterior do atlas


Tubérculo Posterior
Sulco da artéria vertebral
Massa
lateral
Face articular inferior
Fóvea do dente
do áxis

Face articular superior


Arco Anterior do Atlas Tubérculo Anterior do Atlas
Identificação: Atlas ou 1ºVertebra Cervical (C1)
Atlas Classificação: Osso curto ou cuboide;
Paridade: Osso ímpar;
Localização: Na coluna cervical, inferiormente à base
do occipital e superiormente ao bordo superior do
áxis.
Orientação: Dos dois arcos que reúnem as massas
laterais, o mais curto é anterior. Nas massas laterais,
as superfícies articulares em forma de palmilha, são
superiores.
Descrição: O atlas estende-se mais transversalmente
do que as outras vértebras cervicais.

Características específicas do atlas: Vértebra


incompleta: não possui corpo vertebral (substituído
pelo processo odontoide do áxis).
Áxis

Ápice do dente
Dente Crista mediana anterior

Processo articular superior

Crista mediana anterior


Áxis
Áxis
Identificação: Áxis ou 2ºVertebra Cervical (C2)
Classificação: Osso curto
Paridade: Osso ímpar
Localização: Coluna cervical, inferiormente ao
atlas e superiormente a C3.
Orientação: O processo em forma de dente é
ântero-superior.
Hemifóvea articular superior

Coluna Torácica

Articulação com
Hemifóvea articular inferior
cabeça costelas

Vértebra dorsal (face lateral)

Processo espinhoso
Lâmina arco vertebral

Foramen
Face articular da vertebral Processo transverso
cabeça da costela

Corpo vertebral
Vértebra dorsal (face superior)
Processo mamilar

Vértebras Lombares Tubérculo acessório

Processo articular inferior


Vertebra lombar (vista face lateral)

Processo articular
superior Processo espinhoso

Foramen
vertebral
Processo transverso

Corpo vertebral

Vertebra lombar (vista face superior)


Sacro
Forame superior do canal sagrado Processo articular
Asa do Sacro Face articular L5
do sacro

Crista sagrada lateral


Face articular
Forame sagrado posterior do sacro
Sulco transverso Crista sagrada medial Tuberosidade
Foraminas sagradas sacral
Sulco sagrado
anteriores
Corpos vertebrais Crista sagrada mediana

Hiato sacral Corno sacral


Linha transversa
Cóccix
Corno coccígeo

Corno lateral do cóccix

Ápice do cóccix
Sacro e Cóccix

Classificação: curto;
Paridade : ímpar;
Localização: região posterior da bacia óssea, inferiormente à
coluna lombar e entre os dois ossos ilíacos;
Orientação: a porção mais espessa é superior e a sua face
côncava é anterior e olha um pouco para inferiormente.
Osteologia do Tórax
Anatomia II.I – 2018/2019
Esterno
Incisura jugular
Incisura clavicular

Manúbrio
Ângulo do Esterno (Louis)
Crista manúbrio esternal

Corpo
Incisuras não articulares Incisuras articulares condrais

Fóvea supraxifóide
Crista xifo-esternal Processo xifóide
Forame xifóide
Costelas

Cabeça da costela
Faces articulares da
cabeça da costela
Colo da costela
Face anterior do tubérculo da costela

Ângulo da Costela
Corpo (2) e sulco (3) costal
Miologia do Pescoço
Anatomia II.I – 2018/2019
Músculo longo Função: Flexão da coluna vertebral e ligeira rotação
do pescoço homolateral
Músculo longo
da cabeça Função: Flexão da cabeça e rotação homolateral
Sub-grupo

Músculos do Pescoço anterior Músculo Reto


anterior da
cabeça
Músculo reto
Função: Flexão da cabeça e inclinação homolateral

Grupo Pré- lateral da Função: Inclinação homolateral da cabeça e pescoço


vertebral cabeça
Músculo
escaleno
anterior
Músculo
Sub-grupo Função: Elevação das 1ªs duas costelas
escaleno
lateral
médio
Músculo
escaleno
posterior

Plano Músculo Função: Elevação do hioide e a abaixamento da


Profundo Geniohioide mandíbula

Músculo Função: Elevação do hioide e a abaixamento da


Grupo Plano Médio
Milohioide mandíbula
Suprahioide
Músculos Músculo
Anteriores Digástrico Função: Elevação do hioide e levação da mandíbula
Plano
do Pescoço Superficial
Músculo
Estilohioide Função: Elevação do hioide

Músculo
Tirohioide
Função: Depressão do osso hioide
Plano
Profundo
Músculo
Esternotiroide Função: Movimento descendente da laringe
Grupo
Infrahioide
Músculo
Omohioide Função: Depressão do osso hióide
Plano
Superficial
Músculo Função: Abaixamento do hioide
Esternohioide
Plastima
Grupo Função: Abaixamento da mandíbula
Superficial Esternocleido
mastóideu
Função: flexão da cabeça, inclinação homolateral e
(ECM) rotação contralateral
Músculos do Pescoço
Grupo Pré-vertebral
Subgrupo anterior

Longo da Cabeça Longo do Pescoço

Inserção superior: Processo bacilar do Inserção Medial: Corpos vertebrais de C5-T3


occipital Inserção Lateral: Tubérculos anteriores dos
Inserção inferior: Tubérculos processos de C2-C7
anteriores dos processos transversos
de C3-C6 Ação: Flexão da coluna vertebral e ligeiro
movimento de rotação homolateral
Ação: Flexão da Cabeça e rotação
homolateral
Músculos do Pescoço
Grupo Pré-vertebral
Subgrupo anterior Reto Anterior da Cabeça

Inserção superior: Processo basilar do occipital


Reto Lateral da Cabeça
Inserção inferior: Raiz anterior do processo do
atlas

Ação: Flexão da cabeça e inclinação homolateral

Inserção superior: Processo jugular do


occipital
Inserção inferior: Raiz anterior do
processo transverso do atlas

Ação: Inclinação homolateral da cabeça


e do pescoço
Músculos do Pescoço
Grupo Pré-vertebral
Subgrupo lateral

GENERALIDADE COMUM
Inserção superior: Tubérculos anteriores dos
processos transversos de C2
Escaleno Médio
Inserção inferior: Face superior das primeiras
e 2ªas costelas Escaleno Anterior
Escaleno Posterior
Ação: Elevação das 2 primeiras costelas
Inserção Superior: Face anterior do corpo da
Músculos do Pescoço mandíbula
Inserção inferior: Face anterior do corpo do hioide

Ação: Se o ponto fixo for a mandíbula eleva o hioide, se


Inserção posterior: Face anterior do
o ponto fixo for o hioide abaixa a mandíbula
corpo do osso hioide
Inserção anterior: Espinha mentoniana Milohioideu
(linha média da mandibula) Grupo Suprahioide
Plano Médio
Ação: Se o ponto fixo for a mandíbula
eleva o hioide, se o ponto fixo for o
hioide abaixa a mandíbula

Geniohioideu

Grupo Suprahioide
Plano Profundo
Músculos do Pescoço Inserção superior: Processo estiloide do osso temporal
Inserção inferior: Face anterior do osso hioide

Ação: Elevação do hioide


Grupo Suprahioide
Plano Superficial

Estilohioideu

Digástrico

Inserção superior: Processo mastoide do osso temporal


Inserção inferior: Margem inferior da mandibula

Ação: Elevação do osso hioide e abaixamento da


mandíbula
Músculos do Pescoço Inserção superior: Face inferior do osso hioide
Inserção inferior: Lâminas da face lateral cartilagem
tiroide da laringe
Grupo Infrahioide
Plano profundo Ação: Depressão do osso hioide

Tirohioideu

Esternotiroideu

Inserção superior: Lâminas da face lateral


cartilagem tiroide da laringe
Inserção inferior: Face posterior do manúbrio
esternal

Ação: Movimento descendente da laringe


Músculos do Pescoço Grupo Infrahioide
Plano superficial
Inserção superior: Margem
inferior do corpo do hioide
Inserção inferior: Margem
superior da escápula
Omohioideu
Ação: Depressão do osso hioide

Esternohioideu

Inserção superior: Margem inferior


do osso hioide
Inserção inferior: Face posterior da
face esternal da clavícula

Ação: Abaixamento do osso hioide


Inserção superior: Bordo inferior da mandíbula
Inserção inferior: Cintura escapular

Músculos do Pescoço Ação: Puxa para baixo a pele do mento e da comissura


labial (auxilia na abertura da boca)

Esternocleidomastoideu

Plastima
Inserção superior: Face lateral do processo mastoide do
osso temporal
Inserção inferior: Face anterior do manúbrio e face superior
da clavícula
Grupo Superficial
Ação: Flexão da cabeça, inclinação homolateral e rotação
contralateral
Reto posterior
menor Função: Extensão da cabeça

Reto posterior
Função: Extensão da cabeça e rotação contralateral

Músculos do Pescoço
maior

Oblíquo
Função: Extensão da cabeça e rotação contralateral
inferior
Grupo
Profundo
Oblíquo Função: Extensão da cabeça , inclinação homolateral e
superior rotação contralateral

Multífido

Interespinhosos

Semi-
espinhoso Função: Extensão da cabeça e inclinação homolateral

Músculos Grupo do Longuíssimo da


Função: Extensão da cabeça e inclinação homolateral
cabeça
Posteriores Semi-
espinhoso e
do Pescoço Longuíssimo Longuíssimo do Função: Extensão da coluna vertebral e inclinação
da Cabeça pescoço homolateral

Porção cervical
do músculo
iliocostal

Função: Extensão da cabeça , inclinação homolateral e


Grupo do Esplénio
rotação contralateral
Esplénio e
Levantador da
Escápula Levantador da
Função: Elevação da escápula
escápula

Grupo Função: Elevação do ombro e tronco, inclinação e rotação


Trapézio
Superficial contralateral
Músculos do Pescoço
Inserção superior: Crista occipital
Inserção inferior: Tubérculo posterior
do atlas

Ação: Extensão da cabeça


Oblíquo superior

Reto posterior menor Inserção superior: Linha nucal


Inserção inferior: Face superior do
processo transverso do atlas

Ação: Extensão da cabeça; inclinação


homolateral da cabeça; rotação
Grupo Profundo
contra lateral da cabeça.
Músculos do Pescoço
Inserção Superior: Parte lateral da
linha nucal
Inserção inferior: Processo
espinhoso do áxis

Ação: Extensão da cabeça; rotação


contra lateral da cabeça

Oblíquo inferior
Reto posterior maior

Inserção superior: processo transverso do atlas


Grupo Profundo Inserção distal: processo espinhoso do áxis

Ação: Extensão da Cabeça; rotação contra lateral da


cabeça
Músculos do Tronco

Semiespinhal

Multífido

Grupo Profundo
Músculos do Tronco

Espinhosos do Pescoço

Interespinhoso dos lombos

Grupo Profundo
Inserção superior: Margem posterior

Músculos do Pescoço do processo mastoide do temporal


Inserção inferior: Processos articulares
de C3-T1

Grupo do Semi-espinhoso e Ação: Extensão da cabeça; inclinação


Longuíssimo da Cabeça homolateral da cabeça

Longuíssimo da Cabeça
Longuíssimo do Pescoço
Semiespinhoso (da cabeça)
Inserção superior: Processos transversos
de C3-C7 Inserção superior: Linha nucal do
Inserção inferior: Processos transversos occipital
de T1 Inserção inferior: Processos
espinhosos de C7-T1
Ação: Extensão da coluna cervical;
inclinação homolateral da coluna cervical Ação: Extensão da cabeça; inclinação
homolateral da cabeça
Músculos do Pescoço
Grupo do Esplénio e Levantador da Escápula

Esplénio (cabeça (1) e pescoço(2))

Inserção superior: Margem posterior do


processo mastoide / Metade inferior do
ligamento nucal
Inserção inferior: Processos espinhosos de de
C7-T5

Ação: Extensão da cabeça; inclinação e


rotação homolateral da cabeça;
Músculos do Pescoço
Grupo do Esplénio e Levantador da Escápula

Levantador da Escápula

Inserção superior: Processos transversos de


C1-C5
Inserção inferior: Angulo súpero-medial da
escápula

Ação: Elevação da escápula


Músculos do Pescoço
Grupo Superficial

Trapézio

Inserção medial: Linha nucal do occipital e vértice dos


processos espinhos de C7-T10
Inserção lateral: Cintura escapular (clavícula, acrómio
e espinha da escápula)

Ação: Elevação do ombro e tronco, inclinação e


rotação contra lateral da cabeça
Massa comum
dos eretores da
coluna

Transverso-
espinhosos

Músculos do Tronco Plano Profundo


Longuíssimo do
Tórax
Função: Ereção da coluna

Íliocostal

Serrátil Póstero-
superior Função: Músculo inspirador
Plano dos
Serráteis
Posteriores
Serrátil Póstero-
Grupo Posterior Função: Músculo expirador
inferior

Roboide Maior
Plano dos Função: Elevação e direção para medial da espátula
Romboides
Romboide Menor

Latíssimo do Função: Adução do braço, inclinação e rotação contralateral


Músculos dorso do tronco
Posteriores Plano Superficial
do Tronco Função: Elevação do ombro e tronco, inclinação e rotação
Trapézio
contralateral da cabeça
Intertransversos

Grupo Médio

Quadrado lombar Função: Inclinação homolateral da coluna lombar

Psoas-Ilíaco

Grupo Anterior Função: Flexão do tronco e rotação contralateral, e flexão


da coxa sobre a pelve
Psoas Menor
Grupo Posterior
Plano Profundo
Músculos do Tronco
Ação comum: Ereção da coluna

Longuíssimo do tórax
Iliocostal

Massa comum dos eretores da coluna


Grupo Posterior
Plano dos Serráteis Posteriores
Músculos do Tronco
Inserção medial: processos espinhosos de C7-T3
Inserção distal: Margem lateral das 1ªs 5 costelas

Ação: Musculo inspirador (respiração)

Serrátil posterior superior

Inserção medial: processos espinhosos de T11-L3


Inserção distal: Margem lateral das costelas 9, 10,
11 e 12
Serrátil posterior inferior
Ação: Musculo expirador (respiração)
Grupo Posterior
Músculos do Tronco Plano dos Rombóides

Generalidades
Inserção medial: processos espinhosos de C7-T4 Romboide menor
Inserção lateral: margem medial da escápula

Ação: Elevação e direção para medial da escápula Romboide maior


Grupo Posterior
Músculos do Tronco Plano Superficial

Inserção medial: Processos espinhosos de T5


a T12
Inserção lateral: Sulco intertubercular do
úmero

Ação: Adução do braço, inclinação e rotação


contra lateral do tronco
Trapézio

Inserção medial: Linha nucal do occipital e vértice dos


processos espinhos de C7-T10
Inserção lateral: Cintura escapular (clavícula, acrómio
e espinha da escápula)
Latíssimo do dorso
Ação: Elevação do ombro e tronco, inclinação e
rotação contra lateral da cabeça
Grupo Médio
Músculos do Tronco
Inserção inferior: Lábio interno da crista ilíaca
Inserção superior: Margem inferior da 12ª costela

Ação:
CRISTA ÍLIACA COMO PONTO FIXO: inclinação
homolateral da coluna vertebral; depressão da 12ª Quadrado dos Lombos
costela
COLUNA VERTEBRAL COMO PONTO FIXO: inclinação
homolateral da pélvis
Ação PSOAS:
PÉLVIS COMO PONTO FIXO: Flexão da coxa sobre a
Músculos do Tronco pélvis e sua rotação lateral
Grupo Anterior
FÉMUR COMO PONTO FIXO: flexão do tronco e rotação
contralateral

Inserção superior: Corpos de T12 e L1 e disco


intervertebral
Inserção inferior: porção superior da eminência
iliopúbica
Ação: Flexão da pélvis sobre a coluna lombar Psoas maior
Psoas menor
Ilíaco

Inserção superior: fossa ilíaca; lábio interno da crista


ilíaca; ligamento iliolombar; porção lateral da asa do
sacro;
Inserção inferior: lateralmente ao tendão do psoas
maior/trocânter menor por tendão individualizado
Transverso do
Grupo Profundo
tórax

Músculos do Tórax Subcostal


Plano Interno
Intercostal
íntimo

Músculos Grupo Intercostal


Plano Médio
da Região Intercostal interno
Ântero-
Lateral do Intercostal
externo
Tórax Plano Externo
Elevador das
costelas
Peitoral Menor Função: Abaixa a escápula e as costelas

Peitoral Maior Função: Adutor e rotador medial do úmero


Grupo
Superficial
Subclávio Função: Desce a clavícula e a escápula

Função: Báscula da escápula e eleva as costelas – músculo


Serrátil Anterior inspirador
Transverso do Tórax

Subcostal
Músculos do Tórax
Grupo Profundo

Transverso do tórax
Músculos do Tórax
Grupo Intercostal

Subcostal

Levantadores das costelas curtos

Intercostal

Levantadores das costelas longos


Músculos do Tórax Inserção Lateral: Face inferior da clavícula
Inserção Medial: Face superior da 1ª costela e cartilagem costal
Grupo Superficial
correspondente
Músculo subclávio
Ação:
1ª COSTELA COMO PONTO FIXO: desce a clavícula e
consequentemente a escápula
CLAVÍCULA COMO PONTO FIXO: eleva a 1ª costela (músculo inspirador
acessório)

Músculo Peitoral
Músculo Peitoral Menor
Maior
Inserção proximal: Processo coracoide da escápula
Inserção Medial: Margem anterior da clavícula; face anterior do Inserção distal: Margem superior da 3ª à 5ª costela
esterno;
Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero Ação:
COSTELAS COMO PONTO FIXO: baixa a espádua
Ação: Adutor e rotador medial do úmero ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: eleva as costelas
ÚMERO COMO PONTO FIXO: eleva a grelha costal (músculo inspirador acessório)
Músculos do Tórax
Grupo Superficial

Inserção Proximal: Margem medial da escápula


Inserção medial: Face lateral da 1ª à 10ª costela

Músculo Serrátil
Anterior Ação: Mantém a escápula aplicada contra o tórax

PAREDE TORÁCICA COMO PONTO FIXO: desloca a escápula para a frente e


para fora- desloca superiormente o ângulo lateral da escápula e eleva o
ombro – Movimento de báscula
ESCÁPULA COMO PONTO FIXO: eleva as costelas (músculo inspirador acessório)
Músculos do Abdomen
Oblíquo externo Função: Flexão do tórax

Músculos largos do Função: Abaixamento das costelas e tórax (expiração) e


Oblíquo interno rotação homolateral do tórax
abdómen

Função: Músculo expirador, comprime e protege os órgãos


Transverso do abdómen abdominais
Músculos Ântero-
Laterais do Abdómen

Reto do abdómen Função: Flexão do tronco

Músculos longos do
abdómen

Piramidal Função: Tensão sobre a porção inferior da linha alba


Músculos do Abdomen

Linha alba
Obliquo externo do abdómen

Inserção lateral: Digitações musculares e tendinosas nas 7 ou 8


últimas costelas e linha alva
Inserção inferior e medial: Espinha púbica e crista pectínea

Ação: Flexão do tórax


Músculos do Abdomen

Inserção posterior: Margem inferior das últimas 4


cartilagens costais
Inserção inferior: Sínfise púbica
Inserção lateral: Crista ilíaca

Ação: Abaixamento das costelas e tórax (expiração) e


rotação homolateral do tórax
Obliquo interno do abdómen
Músculos do Abdomen
Inserção posterior: Face medial dos 6 últimos arcos
costais; lábio medial da crista ilíaca e 1/3 lateral do
ligamento inguinal
Inserção distal: Linha alba; púbis, sínfise pública;
espinha púbica e crista pectínea

Ação: Músculo expirador, comprime os órgãos


abdominais
Músculo transverso do abdómen

Linha semilunar
Músculos do Abdomen
Inserção superior: 5ª, 6ª e 7ª cartilagem costal e processo xifoide
Inserção inferior: Margem superior e anterior do púbis

Ação: Flexão do tronco

Reto do Abdómen

Inserção superior: Linha alba


Inserção inferior: Púbis e sínfise púbica

Ação: Tensão sobre a porção inferior da linha alba

Piramidal
Diafragma
Diafragma:
É músculo achatado e digástrico. Separa a cavidade abdominal da cavidade torácica, sendo que
a sua face superior convexa está voltada para o tórax, e sua face inferior côncava está voltada para o
abdómen. Apresenta duas cúpulas , uma direita e uma esquerda. O fígado eleva a cúpula direita e o
coração cria uma depressão na esquerda.
É constituído por uma porção central fibrosa (centro tendinoso) e uma porção periférica
muscular.

Funções: O diafragma é o grande musculo ventilador.


Durante a inspiração, este músculo contrai-se e ao aplanar-se aumenta o volume do toráx e
para compensar a diminuição da pressão intrapleural, o ar tende a entrar nos pulmões.
Durante a expiração, o diafragma relaxa e move-se para cima e o ar é expelido dos pulmões.

Inervação: O diafragma recebe a sua inervação motora através dos nervos frénicos – plexo cervical.
Parte esternal
Parte fibrosa ou centro tendinoso
Diafragma Parte muscular

Parte costal
Pilar principal esquerdo

Parte lombar
Ligamento arqueado lateral
Pilar principal direito
Ligamento arqueado medial

Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifoide e corpos vertebrais das
vértebras lombares superiores
Inserção: No tendão central (aponeurose)
Inervação: Nervo Frênico (C3 – C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção)
Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos
pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto)
Diafragma

Folículo anterior
Fita semicircular inferior

Folículo direito

Folículo esquerdo Forame da Veia Cava Inferior

Hiato esofágico

Hiato aórtico Fita semicircular superior


Ílio-coccígeo

Músculos do Períneo Plano


Elevador do
ânus
Pubo-coccígeo

Profundo
Isquiococcígeo Pubo-retal

Transverso
profundo
Plano Médio
Esfíncter
externo da
uretra
Músculos do
Períneo Bulbo-
esponjoso

Ísquio-
Triângulo cavernoso
Urogenital
(anterior) Transverso
superficial
Plano
Superficial Constritor da
vulva (mulher)

Esfíncter
Triangulo Anal
externo do
(posterior)
ânus
Resumo Miologia
Artrologia do Tronco
Anatomia II.I – 2018/2019
Charneira Suboccipital
A charneira suboccipital é o conjunto de articulações e
ligamentos que asseguram a ligação do occipital à coluna
vertebral cervical. Destas articulações, temos as articulações
entre o occipital e o atlas, entre o occipital e o áxis e entre o
atlas e o áxis.
Charneira Suboccipital

Articulação
Atlanto-occipital

Articulação
Charneira
Atlanto-Axial
Suboccipital
Lateral

Articulação
Atlanto-Axial
Mediana
Charneira Suboccipital
A Chaneira Suboccipital é constituída por três articulações:
 Articulação atlanto-occipital entre os côndilos occipitais e os processos
articulares do atlas
 Bi-condiloartrose - flexão e de extensão cabeça e inclinação lateral;
 Articulação atlanto-axial laterais, massas laterais do atlas e às superfícies
articulares superiores do áxis;
 Artrodia conjugada – rotação lateral da cabeça;
 Articulação atlanto-axial mediana, parte anterior do dente com o arco
anterior do atlas;
 Trocartrose– rotação lateral da cabeça.
Charneira Suboccipital
Planos ligamentares
1. Ligamento longitudinal anterior;
2. Ligamentos atlanto-occipitais e atlanto-
axial anterior;
3. Ligamentos do ápice do dente e alares;
4. Ligamento cruciforme do atlas;
5. Ligamento occipito-axial;
6. Ligamento longitudinal posterior.

Sinovial
Charneira Suboccipital
Pontos Fracos do Abdómen
Anatomia II.I – 2018/2019
Pontos fracos do abdómen
O tema dos pontos fracos da parede abdominal é
complexo, mas de grande importância clinica e cirúrgica.
Entre os vários músculos da parede ântero-lateral do
abdómen e as suas fascias vão existir soluções de continuidade
(em parte devido à posição bípede), que levam ao risco de
patologia, como é o caso das hérnias.
Pontos fracos do abdómen
A parede abdominal apresenta diversas camadas.
De superficial para profundo temos:
 Pele
 Panículo adiposo
 Fascia superficial
 Tecido celular subcutâneo
 Camada muscular (constituída por vários músculos)
 Fascia transversalis
 Peritoneu
Pontos fracos do abdómen Linha de
A parede abdominal apresenta diversas
Spiegel
zonas de menor resistência que podem permitir a
passagem de estruturas ou vísceras intrabdominais – Linha
Triângulo
tratam-se de verdadeiros “pontos fracos” da parede Alba
abdominal. Lombar
Estas regiões de fraqueza surgem pela Superior
disposição dos diversos planos musculares
sobrepostos entre si, pela existência de vários
orifícios vásculo-nervosos que atravessam esses
vários planos, ou por vezes devido a alterações Buraco Triângulo
congénitas. M.P.F Lombar
PONTOS FRACOS:
 Triângulo de Jean-Louis Petit; Inferior
 Quadrilátero de Grynfeltt;
 Linha de Spiegel;
 Linha alba;
 Umbigo; Canal Canal
 Buraco músculo-pectíneo; inguinal crural
 Canal inguinal.
Triângulo Lombar Inferior

Triângulo Lombar Inferior (Triângulo de Jean-Louis Petit)

Este triângulo é limitado posteriormente pelo


bordo anterior do músculo latíssimo do dorso,
anteriormente pelo bordo posterior do músculo grande
oblíquo e inferiormente pela crista ilíaca.
Triângulo Lombar Superior
Triângulo Lombar Superior (também designado quadrilátero
de Grynfeltt ou triângulo de Grynfeltt-Lesshaft):

Este ponto fraco localiza-se no 2º plano músculo-


aponevrótico abdominal (plano intermédio).
É limitado medialmente pelo bordo lateral do
subgrupo dos extensores da coluna, anteriormente pelo bordo
posterior do músculo oblíquo interno, póstero-superiormente
pelo bordo anterior do músculo serrátil póstero-inferior e
ântero-superiormente pela 12ª costela.
Esta área é profundamente ocupada pela aponevrose
do transverso, reforçada na parte medial do triângulo lombar
superior pelo músculo quadrado lombar.
Linha Semilunar de Spiegel
Os músculos oblíquo externo, oblíquo interno e
transverso terminam a alguma distância do bordo externo
do grande reto por uma larga aponevrose.
A origem destas aponevroses não é feita ao
mesmo nível para os três músculos.
De lateral para medial, a do oblíquo externo é a
primeira a ser formada, anteriormente à espinha ilíaca
ântero-superior; de seguida é a do oblíquo interno; por fim,
a do transverso.
A linha do transverso é linha de transição
músculo-aponevrótica do músculo transverso.
O termo “área semi-lunar” é preferível ao de
“linha”, correspondendo à zona de transição entre as fibras
músculo-aponevróticas do transverso, e o bordo externo da
bainha do grande reto.
Linha Alba

É um rafe tendinoso entre os dois retos abdominais resultante do


entrecruzamento e decussação das fibras aponevróticas terminais dos músculos
largos do abdómen desde o processo xifóide até à sínfise púbica, passando pela
cicatriz umbilical.
A porção supra-umbilical é mais larga e apresenta uma menor
resistência, dado que afasta os retos abdominais da linha média. Nesta porção, a
linha alba é perfurada por diversos orifícios vásculo-nervosos.
A sua porção infra-umbilical é muito mais delgada e constitui uma
lâmina densa.
Esta linha é especialmente visível em pessoas magras, musculadas e
em grávidas (diástase).
Umbigo
O umbigo é uma estrutura propícia a ponto fraco, dado
ser a última estrutura do abdómen a encerrar. Situa-se sobre a
linha alba e superiormente à linha arcuata.
Está ao nível de L4-L5.
É uma cicatriz circular resultante da obturação, após o
nascimento, dos orifícios por onde passavam os elementos do
cordão umbilical.

Curiosidade: Inervado por T10

Morfologia Externa: O umbigo(1) é uma depressão cupuliforme elíptica, limitada pelo debrum umbilical(2), e que continua sem demarcação com os tegumentos
vizinhos. Interiormente, apresenta o sulco umbilical(4) – que marca o ponto em que termina o panículo adiposo, e portanto a pele e a fáscia transversalis estão
diretamente inseridas no anel fibroso, determinando o anel umbilical. Este sulco circunda o tubérculo umbilical(3), com a cicatriz umbilical(5) no seu vértice.
Buraco Músculo-Pectíneo
É bissetado pelo ligamento inguinal, sendo dividido em 2
orifícios secundários: o orifício inguinal superiormente, e o
orifício femoral inferiormente.
O buraco músculo-pectíneo constitui o verdadeiro ponto de
fraqueza da zona inguinal.
O canal inguinal corresponde a um espaço que
Canal Inguinal atravessa as diversas camadas da parede abdominal anterior,
tendo assim relação com as formações músculo-aponevróticas
da região inguino-abdominal. As dimensões do canal variam
com a idade e, apesar de este se encontrar em ambos os sexos,
encontra-se mais desenvolvido no sexo masculino. Apresenta
uma direção oblíqua, 4 paredes (anterior, superior, inferior e
posterior) e 2 orifícios: os orifícios superficial e profundo do
canal inguinal.
Hérnias
Uma hérnia corresponde à saída do conteúdo de uma
cavidade, através dos vários planos músculo-aponevróticos que o
deveriam conter. A hérnia desenvolve-se através de um orifício ou de
um ponto fraco natural da parede abdominal. O saco herniário
comunica com a grande cavidade peritoneal por um segmento
reduzido, o colo herniário.
A hérnia aumenta progressivamente de dentro para fora, sob
o efeito da pressão abdominal. Todos os pontos fracos da parede
abdominal podem ser a sede de hérnias: as hérnias da virilha (inguinais
e femorais) e as hérnias umbilicais são as mais frequentes.
Todas as hérnias podem complicar-se devido a
estrangulamento. O estrangulamento da víscera herniada e dos seus
vasos conduz, em algumas horas, à necrose visceral irreversível: é uma
urgência cirúrgica.
Membro Superior
Anatomia II.I – 2018/2019
Membro Superior
OSTEOLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Clavícula
Classificação: Osso Longo
Paridade: Osso Par
Localização: Região anterossuperior do tórax, desde o esterno até ao
acrómio
Orientação: Das duas extremidades, a mais achatada é lateral, sendo
que a face mais rugosa dessa extremidade é inferior. Das duas margens
dessa extremidade, a côncava é anterior.
Osso Clavícula
Visão superior

Face articular para Face articular para


o crómio o esterno e 1ª
cartilagem costal
Extremidade
acromial da clavícula Corpo da Clavícula Extremidade esternal da
clavícula

Parte Anterior
A diáfise apresenta-se convexa anteriormente
Osso Clavícula
Visão inferior

Sulco do músculo Impressão do ligamento


subclávio costoclavicular
Linha trapezóide
Tubérculo coronóide

Parte Posterior
A diáfise apresenta-se côncava posteriormente
Osso Clavícula
Osso Escápula
Classificação: Osso placóide
Paridade: Osso par
Localização: Porção superior e posterolateral do tórax, cobrindo parte
da segunda à sétima costelas.
Orientação: Face côncava é anterior. Dos três bordos o menor é
superior. Dos três ângulos, o que apresenta uma superfície articular é
lateral.
Espinha da escápula
Osso Escápula Face articular acromial
Fossa supra-espinhal com a clavícula

Visão posterior

Acrómio

Fossa infra-espinhal Sulco espinho-glenoidal

Sulco espinho-glenoidal
Osso Escápula Incisura escapular

Processo coracóide

Visão anterior
Tubérculo supraglenoidal
Cavidade glenoidal
Colo da escápula

Tubérculo infra-glenoidal Fossa Subescapular


Osso Úmero
Classificação: Osso Longo
Paridade: Osso Par
Localização: Único constituinte do esqueleto do braço, articulando-se
com a escápula, o rádio e a ulna/cúbito.
Orientação: A extremidade com uma superfície articular em forma de
esfera é superior e esta superfície é medial. Nesta extremidade existem
duas tuberosidades das quais a menor é anterior. O osso tem uma
inclinação para baixo e para dentro.
Descrição: O úmero é o osso mais longo e maior do membro superior,
possui duas extremidades, epífases, e uma diáfise.
Tubérculo maior Cabeça do úmero

Osso Úmero
Tubérculo menor
Colo do úmero

Sulco intertubercular
Visão anterior

Tuberosidade para o Corpo do úmero


músculo deltóide
Forame nutritivo do úmero

Fossa radial Fossa coronóide

Capítulo do úmero

Tróclea do úmero
Osso Úmero
Visão posterior

Sulco do nervo radial

Fossa do olecrânio
Epicôndilo medial
Epicôndilo lateral
Sulco do nervo ulnar/cubital
Resumo
Visão anterior
Resumo
Visão posterior
Osso Ulna/Cúbito
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso par
Localização: Osso medial ao rádio no antebraço, entre o úmero e o
carpo
Orientação: A extremidade superior é a mais volumosa, da qual a
incisura maior é anterior e outra incisura lateral.
Descrição: A ulna tem duas epífises e uma diáfise, articulando-se com o
rádio e com o úmero e com os ossos do carpo.
Olecrânio

Osso Ulna/Cúbito
Bico do processo coronóide
Incisura troclear

Incisura radial
Extremidade superior da ulna/cúbito
Visão anterior Processo coronóide

Forame nutritivo da ulna/cúbito

Corpo da ulna/cúbito
Olecrânio

Osso Ulna/Cúbito
Visão posterior

Crista longitudinal

Crista interóssea

Exterminada inferior da ulna/cúbito

Cabeça da ulna/cúbito
Processo estilóide da ulna/cúbito
Osso Rádio
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso Par
Localização: Lateralmente à ulna/cúbito, entre o úmero e o carpo.
Orientação: A extremidade mais volumosa é inferior. A face mais plana
dessa extremidade é anterior. Da mesma extremidade há um processo
que se destaca que é lateral.
Descrição: O rádio é o osso lateral do antebraço. Ele tem duas epífises,
uma proximal e uma distal, sendo que a distal é muito mais larga. A
diáfise alarga-se à medida que se aproxima à epífise distal, é convexa
lateralmente e côncava anteriormente na sua parte distal.
Osso Rádio
Tuberosidade do rádio
Visão anterior

Forame nutritivo do rádio

Corpo do rádio

Extremidade inferior do rádio

Incisura ulnar/cubital do rádio

Processo estilóide do rádio


Fóvea articular do rádio

Circunferência articular do rádio


Osso Rádio Cabeça do rádio Colo do rádio
Extremidade superior do rádio

Visão posterior
Resumo Antebraço
Visão anterior
Membro superior
Ossos da Mão
Visão anterior
Ossos da Mão - Carpo
Visão anterior Visão posterior
– Mão direita – Mão direita
Hamato Capitato
Trapezóide
Capitato

Trapezóide

Trapézio Hamato
Trapézio

Psiforme

Escafoide
Piramidal Semilunar Escafoide Piramidal
Semilunar
Ossos da Mão
Visão posterior

Visão Posterior
- Mão Direita

TRA-TRA-CA-HA
ES – SE – P I – (PI)
Membro Superior
MIOLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Subclávio Função: Desce a clavícula e escápula

Músculos do ombro Plano


Profundo
Peitoral Função: Baixa a escápula e eleva as costelas
Grupo Menor
Anterior
Plano
Peitoral Maior Função: Adutor e rotador medial do úmero
Superficial

Latíssimo do
Dorso
Supra- Função: Abdutor e rotador medial do braço
espinhoso
Músculos do Grupo Redondo
ombro Posterior Maior*
Infra-
espinhoso
Plano Coifa
dos Rotadores
*Função: Adutor e rotador medial do úmero e Redondo Função: Adutor e rotador do braço
elevação do ângulo inferior da escápula
Menor
Grupo Lateral Deltóide**
**Função: Abdutor do braço
Subescapular
***Função: Báscula da escápula e eleva as costelas Serrátil
(inspiração) Grupo Medial
Anterior***
Músculos do Subclávio, Peitoral Maior e
Grupo: Anterior
Menor Plano: Superficial (1) e Pronfundo (2 e 3) Inserção Medial: Face superior da 1ª costela e
Inserção Lateral: Face inferior da clavícula

Músculo subclávio cartilagem costal correspondente

Ação:
Abaixamento da clavícula e elevação da 1ª costela
(músculo inspirador acessório)

Músculo Peitoral
Músculo Peitoral Menor
Maior
Inserção proximal: Processo coracoide da escápula
Inserção Medial: Margem anterior da clavícula e face anterior do Inserção distal: Margem superior da 3ª à 5ª costela
esterno;
Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero Ação:
Abaixamento da escápula e elevação das costelas
Ação: Adutor e rotador medial do úmero e eleva a grelha costal
(músculo inspirador acessório)
Músculos Latíssimo do dorso
Grupo: Posterior
1 - Músculo Latíssimo do Dorso

Inserção Medial: Processos espinhosos de T7 a L5; crista ilíaca e face lateral da


8ª à 12ª costela

Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero

Ação:
Deslocação posterior e rotação medial do braço
Músculo Redondo Maior e Menor
Supra e Infraespinhoso
Grupo: Posterior
Inserção Medial: Fossa infraespinhosa
Inserção Lateral: Tubérculo maior do úmero
Redondo Infraespinhoso
Ação: Rotador lateral e adutor do braço extensor do braço

Inserção Medial: Fossa infraespinhal


Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero

Ação:
Redondo Maior Adutor e rotador medial do úmero e elevação do ângulo
inferior da escápula e do ombro
Músculo Redondo Maior e Menor
Supra e Infraespinhoso
Grupo: Posterior Inserção Medial: Fossa supraespinhal
Inserção Lateral: Porção superior do tubérculo maior do
úmero
Redondo Supraespinhoso
Ação:
Abdutor do braço; elevador do braço, aquando da rotação
lateral do úmero

Inserção Medial: Porção lateral da fossa infraespinhal


Inserção Lateral: Porção inferior do tubérculo maior do
Redondo Menor úmero

Ação:
Rotador lateral e adutor do braço extensor do braço
Músculo Subescapular
Inserção Medial: Toda a face anterior da escápula
Grupo: Posterior Inserção Lateral: Tubérculo menor do úmero

Ação:
Rotação medial do braço; adução do úmero

Músculo Subescapular
Grupo: Medial

Músculo Serrátil Anterior

Inserção Proximal: Margem medial da escápula


Inserção medial: Face anterior da 1ª à 10ª costela

Músculo Serrátil Inserções


Anterior Ação: Mantém a escápula aplicada contra o tórax
- Desloca superiormente o ângulo lateral da escápula e eleva o
ombro – Movimento de báscula
- Eleva as costelas (músculo inspirador acessório)
Grupo: Lateral
Músculo Deltóide
Músculos Deltóide

Inserções

Inserção Proximal: Margem lateral e anterior da clavícula e do acrómio


Inserção medial: Tuberosidade deltoide do úmero

Ação: Abdutor do braço


Músculos do braço

Resumo Esquemático: Plano Bicípite


Superficial Braquial

Grupo Anterior
Coracobraquial
Músculos do
Músculos flexores do Plano
antebraço
Braço Profundo
Braquial
Anterior

Grupo Tricípite
Posterior Braquial
Músculos extensores do
antebraço
Músculo Bicípite Braquial
Inserção proximal da porção longa : Cavidade glenoidal e Inserção proximal da porção curta:
tubérculo supraglenoidal Processo coracoide da escápula

Grupo: Anterior
Plano: Superficial
Porção longa

Porção curta

Ação: Flexor do antebraço sobre o braço. Quando atua sobre o


antebraço em pronação, faz primeiro a sua supinação e depois a
Inserção distal: Tuberosidade sua flexão.
radial Aponevrose
do músculo
bicípite
braquial
Músculo Coracobraquial e Braquial Anterior
Inserção proximal: Porção medial do vértice do
processo coracoide (escápula)

Grupo: Anterior
Plano: Profundo

Inserção proximal: Margem anterior Inserção distal: Face medial do úmero


e faces medial e lateral do úmero

Músculo Corobraquial

Músculo Braquial Anterior

Inserção distal: Processo


coronoide da ulna
Ação: Flexor e adutor do braço
Grupo: Posterior

Músculo Tricípite Braquial

Inserção proximal da porção


Inserção proximal da porção longa: medial e lateral: Face posterior
Tubérculo infraglenóide da do úmero (sulco radial)
escápula;

Porção longa Porção lateral

Porção medial

Inserção distal: Face superior do


olecrânio através do tendão comum do
Tricípite Braquial

Ação: Extensor do antebraço sobre o braço.


Resumo Músculos do Braço
Músculos do antebraço
Plano Profundo Pronador Quadrado Função: Pronação do antebraço e da mão

Flexor Profundo dos Função: Flexão da mão sobre o antebraço


dedos
Plano dos Flexores
Profundos
Flexor Longo do Função: Flexão da 1ª falange sobre o metacarpo
Polegar

Grupo Anterior
Plano dos Flexores Flexor Superficial Função: Flexão da mão sobre o antebraço
Superficiais dos Dedos

Músculos do
Grupo Posterior
Antebraço
Pronador Redondo Função: Pronação do antebraço e da mão

M
Grupo Lateral
Flexor Radial do E Função: Flexão da mão sobre o antebraço;
Carpo pronação da mão; abdução da mão
Plano dos D
Epicondialianos
Mediais Superficiais I
Função: Flexão da mão sobre o antebraço
Longo Palmar A
L
Flexor Ulnar/Cubital Função: Flexão e adução da mão
do Carpo
Grupo Anterior
Plano Profundo Músculo Pronador Quadrado

Inserção proximal: Margem medial e anterior da ulna (cúbito)


Inserção distal: Face anterior e anterior do rádio

Ação: Pronação do antebraço e da mão


Grupo Anterior
Plano Flexores Profundos Músculo Flexor Profundo dos dedos

Inserção proximal: Parte superior da face anterior e da ulna;


Direção: Dirigem-se inferiormente como quatro tendões e atravessam o canal do carpo
Inserção distal: Face anterior das falanges do 2º ao 5º dedo

Ação: Flexão da mão sobre o antebraço


Grupo Anterior
Plano Flexores Profundos

Inserção proximal: Face anterior do rádio e face lateral do processo


coronoide do úmero
Direção: Atravessa o canal do carpo, lateralmente aos tendões dos dedos
Inserção distal: Face anterior das falanges do polegar (1º dedo)

Ação: Flexão da 1ª falange sobre o metacarpo

Músculo Flexor Longo do Polegar


Grupo Anterior
Plano Flexores Superficiais Músculo Flexor Superficial dos dedos

Inserção proximal: face anterior do epicôndilo medial do úmero,


processo coronoide da ulna e margem anterior do rádio
Inserção distal: Face anterior das falanges do 2º, 3º, 4º e 5º dedo

Ação: Flexão da mão sobre o antebraço


Grupo Anterior
Plano Epicondialianos Mediais Superficiais Músculo Pronador Redondo

Inserção proximal: Processo coronoide da ulna


Inserção distal: Porção média da face lateral do rádio

Ação: Pronação do antebraço e da mão


Grupo Anterior
Plano Epicondialianos Mediais Superficiais

Inserção proximal: Epicôndilo medial (tendão comum)


Inserção distal: Face anterior do carpo

Ação: Flexão da mão sobre o antebraço; pronação da mão;


abdução da mão

Músculo Flexor Radial do Carpo


Grupo Anterior
Plano Epicondialianos Mediais Superficiais
Músculo Longo Palmar

Inserção proximal: Epicôndilo medial (tendão comum)


Inserção distal: Face anterior do carpo

Ação: Flexão da mão sobre o antebraço


Grupo Anterior
Plano Epicondialianos Mediais Superficiais

Inserção proximal: Margem medial do olecrânio e 2/3 superiores


da margem posterior da ulna (cúbito)
Inserção distal: Face anterior do pisiforme (carpo)

Ação: Flexão e adução da mão

Músculo Flexor ulnar/cubital do carpo


Músculos do antebraço
Abdutor Longo
do Polegar I Função: Abdução do 1º dedo

N M
Extensor Curto F E Função: Extensão e abdução do 1º dedo
do Polegar E D
Plano Profundo
R I
Extensor Longo Função: Extensão do 1º dedo
do Polegar I A
Grupo Anterior O L
Extensor do R Função: Extensão do 2º dedo
Indicador
Músculos do
Grupo Posterior
Antebraço
Extensor dos Função: Extensão da mão sobre o antebraço (dedos
dedos do 2º ao 5º dedo)
Grupo Lateral M
Extensor do E Função: Extensão do 5º dedo
dedo mínimo D
Plano Superficial
Extensor I
ulnar/cubital do A Função: Extensão e adução da mão
carpo
L
Ancóneo Função: Extensão do antebraço
Grupo: Posterior
Músculo Abdutor Longo do Polegar
Plano Profundo

Inserção proximal: Face posterior da ulna e do rádio


Inserção distal: Metacarpo do 1º dedo

Ação: Abdução do 1º dedo


Grupo: Posterior
Plano Profundo

Inserção proximal: Face posterior do corpo da ulna (cúbito)


Inserção distal: Face dorsal das falanges do 1º dedo

Ação: Extensão e abdução do 1º dedo

Músculo Extensor Curto do Polegar


Grupo: Posterior Músculo Extensor Longo do Polegar
Plano Profundo

Inserção proximal: Face posterior do corpo da ulna


Inserção distal: Base da face superior das falanges do 1º dedo

Ação: Extensão do 1º dedo


Grupo: Posterior
Plano Profundo

Inserção proximal: Face posterior do corpo da ulna


Inserção distal: Falanges do 2º dedo

Ação: Extensão do 2º dedo

Músculo Extensor do Indicador


Grupo: Posterior
Plano Superficial

Inserção proximal: Epicôndilo lateral


Inserção distal: Face posterior das falanges do 2º ao 5º dedo

Ação: Extensão da mão sobre o antebraço (dedos do 2º ao 5º dedo)

Músculo Extensor dos dedos


Grupo: Posterior Músculo Extensor do Dedo Mínimo
Plano Superficial

Inserção proximal: Epicôndilo lateral


Inserção distal: Face posterior da base da 3ª falange do dedo
mínimo

Ação: Extensão do 5º dedo


Grupo: Posterior
Plano Superficial

Inserção proximal: Epicôndilo lateral


Inserção distal: Metacarpo do 5º dedo

Ação: Extensão e adução da mão

Músculo Extensor Ulnar do Carpo


Grupo: Posterior Músculo Ancóneo
Plano Superficial

Inserção proximal: Epicôndilo lateral


Inserção distal: Face lateral do olecrânio e face posterior da ulna

Ação: Extensão do antebraço


Músculos do antebraço

Grupo Anterior
Supinador Função: Supinação do Antebraço
S
Músculos do U
Grupo Posterior
Antebraço P
Extensor Radial E Função: Extensão e Abdução da mão
Curto do Carpo R
Grupo Lateral F
I
Extensor Radial Função: Extensão e Abdução da mão
C
Longo do Carpo
I
A
L Função: Flexão do antebraço sobre o braço;
supinação do antebraço apenas quando este está
Braquiorradial em completa pronação
Grupo: Lateral

Inserção proximal: Epicôndilo lateral (tendão comum)


Inserção distal: Margem anterior do rádio

Ação: Supinação do Antebraço

Músculo Supinador
Grupo: Lateral Músculo Extensor Radial Curto do Carpo

Inserção proximal: Epicôndilo lateral (tendão comum)


Inserção distal: Metacarpo do 3º dedo

Ação: Extensão e Abdução da mão


Grupo: Lateral

Inserção proximal: Epicôndilo lateral (tendão comum)


Inserção distal: Parte lateral da face dorsal do 2º osso metacárpico

Ação: Extensão e Abdução da mão

Músculo Extensor Radial Longo do Carpo


Grupo: Lateral Músculo braquiorradial

Inserção proximal: Margem ântero-lateral do úmero


Inserção distal: Base do processo estiloide do rádio

Ação: Flexão do antebraço sobre o braço; supinação do antebraço apenas


quando este está em completa pronação
Grupo: Posterior
Plano Superficial
Grupo: Posterior
Plano Profundo
Grupo: Anterior
Plano Superficial
Grupo: Anterior
Plano Medial
Grupo: Anterior
Plano Profundo
Adutor do
Polegar Função: Adução do 1º dedo

Músculos da mão Flexor Curto do


Polegar
Função: Flexão do 1º dedo

Grupo da
Eminência Tenar
Oponente do Função: Oponência do 1º dedo
Polegar

Abdutor Curto do
Polegar Função: Abdução do 1º dedo

Oponente do Função: Oponência do 5º dedo


dedo mínimo

Músculos da Flexor Curto do Função: Flexão do 5º dedo


Mão dedo mínimo
Grupo da
Eminência
Hipotenar
Abdutor do dedo Função: Abdução do 5º dedo
mínimo

Palmar Curto Função: Tenciona a eminência hipotenar

Interósseos
Função: Afasta os dedos de medial
Dorsais
Grupo dos
Interósseos
Interósseos Função: Apxóxima os dedos de medial
Palmares
Grupo da Eminência Tenar

Inserção proximal: Tubérculo do osso escafoide


Inserção distal: Falange proximal do polegar

Ação: Adução do 1º dedo

Músculo Adutor do Polegar


Grupo da Eminência Tenar

Inserção proximal: Tubérculo do osso trapézio


Inserção distal: Falange proximal do polegar

Ação: Adutor do 1º dedo

Músculo Flexor Curto do Polegar


Grupo da Eminência Tenar

Inserção proximal: Tubérculo do osso trapézio


Inserção distal: Metacarpo do 1º dedo

Ação: Oponência do 1º dedo

Músculo Oponente do Polegar


Grupo da Eminência Tenar

Inserção proximal: Trapézio e trapezoide (e hamato)


Inserção distal: Falange proximal do polegar

Ação: Abdutor do polegar

Músculo Abdutor Curto do Polegar


Grupo da Eminência Hipotenar

Inserção proximal: Hamato


Inserção distal: Metacarpo do 5º dedo

Ação: Opõe o dedo mínimo ao polegar

Músculo oponente do dedo mínimo


Grupo da Eminência Hipotenar

Inserção proximal: Hamato


Inserção distal: Falange proximal do 5º dedo

Ação: Flexão do dedo mínimo

Músculo flexor curto do dedo mínimo


Grupo da Eminência Hipotenar

Inserção proximal: Pisiforme


Inserção distal: Falange proximal do dedo mínimo

Ação: Flexão e abdução do dedo mínimo

Músculo abdutor do dedo mínimo


Grupo da Eminência Hipotenar

Inserção proximal: Aponevrose palmar


Inserção distal: Margem medial da eminência hipotenar

Ação: Tenciona a eminência hipotenar

Músculo palmar curto


Grupo Interósseos

Ação: Flexão da falange proximal e extensão das restantes;


separam do eixo da mão os dedos em que se inserem

Músculos Interósseos dorsais


Grupo Interósseos

Ação: Flexão da falange proximal e extensão das restantes;


aproximam do eixo da mão os dedos em que se inserem

Músculos Interósseos palmares


Resumo Músculos da Mão
Membro Superior
ARTROLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Complexo Articular da Espádua
A) Complexo Articular da Espádua
Superfície articular do úmero da articulação do ombro
Cabeça do úmero

Cavidade Glenoidal

Cápsula articular Lábio Glenoidal


A) Complexo Articular da Espádua
Articulação do ombro vista anterior

Forame oval (Weitbrecht)

Ligamento
umeral Ligamento coraglenoidal
transverso
A) Complexo Articular da Espádua
Glenoumeral
(Enartrose)

Articulações Acrómio-clavicular
Verdadeiras (Artrodia)

Duas superfícies articulares ósseas


se coadaptam e articulam,
Esterno-clavicular
podendo ou não ter mobilidade. (Menisco-
efipinartrose)

Subacromial
Complexo Articular
da Espádua
Articulações Falsas

Escápulo-torácica
Duas superfícies musculares
deslizam entre sim, tendo um
movimento aproximado ao de
uma articulação.
Intrínsecos da
escápula

Ligamentos

Escápula/estruturas
adjacentes
1. Articulação Glenoumeral (ombro)
Classificação: Enartrose
Nota: Também descrita como articulação do ombro, é a articulação central dos movimentos do braço e
do ombro, unindo o úmero à escápula. É a articulação MAIS móvel do corpo e onde ocorre mais
luxações.

Superfícies articulares:
a) Cabeça do úmero: Superfície com a forma de 1/3 esfera, coberta por
cartilagem articular
b) Cavidade glenóide: Ligeiramente irregular, sendo a irregularidade corrigida
pela cartilagem articular. Labrum glenóide permite essa adaptação.

Sinovial: Recobre toda a cápsula por dentro e reflete-se a nível das superfícies
articulares para as recobrir também. Na sua porção inferior ela é mais extensa
que a cápsula (em repouso), recesso axilar, para que quando existe abdução da
articulação esta acompanhe o movimento.
1. Articulação Glenoumeral
Meios de união: Forame oval (Weitbreacht)
a) Cápsula articular
b) Ligamentos
a) Ligamento glenoumeral superior: insere-se no
Ligamento
tubérculo supraglenoide. coracoglenoide
b) Ligamento glenoumeral médio: insere-se à frente do
ligamento glenoumeral superior e termina no
Forame
tubérculo menor. subcoracóide
c) Ligamento glenoumeral inferior: reforça a parte
inferior da cápsula articular.
d) Ligamento coracoumeral (independente da cápsula Forame oval (Weitbreacht)
Ligamento coracoumeral
articular): reforça superiormente a cápsula desde o
Ligamento glenoumeral superior
processo coracoide até dois feixes nos tubérculos.
e) Ligamento coracoglenoide (independente da cápsula
articular). Ligamento transverso
(Gordon Brodie)
c) Músculos periarticulares: Coifa dos rotadores
- Músculos subescapular
- Músculo redondo menor Ligamento glenoumeral inferior
- Músculo supra-espinhoso
- Músculo infra-espinhoso Ligamento glenoumeral médio
1. Articulação Glenoumeral
Movimentos: Realiza movimentos nos 3 eixos (todos os sentidos).
 Flexão e extensão (movimentos no plano sagital)
 Abdução e adução (movimento no plano transversal)
 Rotação medial e lateral (no plano frontal)
 Circundação
B) Articulação do Cotovelo
A articulação do cotovelo é constituída por três articulações:
 Articulação úmero ulnar, que une o úmero à ulna;
 Trocleartrose - flexão e de extensão do antebraço sobre o braço;
 Articulação úmero-radial, que une o úmero ao rádio;
 Trocartrose - flexão e de extensão do antebraço sobre o braço;
 Articulação rádio-ulnar proximal, que une a extremidade proximal da ulna à
extremidade proximal do rádio;
 Trocartrose - pronação e de supinação

A articulação do cotovelo é classificada como uma bitroco-trocleartrose.


B) Articulação do Cotovelo
Superfícies articulares:
a) Extremidade inferior do úmero
- Tróclea (medialmente)
- Epicôndilos (lateralmente)
b) Extremidade superior da ulna
- Lateral: Face superior do processo coracóide
- Medial: Face anterior do olecrano, e revestida por
cartilagem
c) Extremidade superior do rádio
- Fóvea e circunferência articular
d) Meios de união:
o Cápsula articular
o Ligamento anular do rádio (circunda toda a cabeça do rádio)
o Ligamento colateral ulnar (Fixado no epicôndilo medial e no
ligamento anular do rádio)
o Ligamento colateral radial (Fixado no epicôndilo lateral e no
ligamento anular do rádio)
o Ligamento quadrado (une a ulna ao rádio)
e) Sinovial – A membrana sinovial da articulação do cotovelo
reveste a superfície interna da cápsula articular.
B) Articulação do Cotovelo
Superfície articular umeral da articulação do cotovelo Inserção antebraquial da
capsula articular

Inserção umeral da capsula articular


Extremidade superior da ulna
Extremidade superior do rádio

Superficies articulares da extremidade


inferior do úmero Superfície articular radial e ulnar da articulação do
cotovelo
B) Articulação do Cotovelo
C) Articulação do Punho (Radiocárpica)
Classificação: Condilartrose

Superfícies articulares:
a) Extremidade distal do rádio: Cavidade glenóide
b) Escafoide
c) Semilunar
d) Piramidal (Apenas se articula com o disco de fibrocartilagem (ligamento triangular))

Nota: Os ossos escafoide, semilunar e piramidal constituem o côndilo cárpico, tendo ligamentos
interósseos entre si.
Só o rádio articula com o carpo (o osso ulnar está separado do côndilo cárpico pelo ligamento
triangular) – daí ser Radiocárpica.
C) Articulação do Punho (Radiocárpica)
Meios de União:
a) Cápsula Fibrosa: É revestida por membrana sinovial. A cápsula é reforçada pelos ligamentos
radiocárpico e ulno-carpal palmares, radiocárpico dorsal e colaterais radial e ulnar do carpo.
b) Ligamentos:
 Ligamento radiocárpico palmar
 Ligamento radiocárpico dorsal
 Ligamento colateral radial
 Ligamento colateral ulnar

Movimentos: Flexão, extensão, adução, abdução e circundução.


C) Articulação do Punho (Radiocárpica)
Articulação radio-carpal vista anterior

Fascículo ulno-carpal
Fascículo radio-carpal do ligamento radio-
do ligamento radio- carpal palmar
carpal palmar
Ligamento colateral
Ligamento colateral
radial
ulnar

Articulação radio-carpal vista posterior


Membro Superior
VASCULARIZAÇÃO
Anatomia II.I – 2018/2019
Artérias do Membro Superior

• Artéria Axilar
• Artéria Braquial
• Artéria Radial
• Artéria Ulnar
• Artérias da Mão - Arcada palmar
- Arcada dorsal
1. Artéria Axilar
Instituto de Anatomia

A artéria axilar situa-se totalmente na região axilar, continuando a


artéria subclávia no ponto onde esta alcança o bordo lateral da primeira costela
e da primeira digitação do músculo serrátil anterior e penetra na fossa axilar
convertendo-se na artéria axilar.
Estende-se da face inferior da clavícula ao bordo inferior do peitoral
maior, onde continua como artéria braquial.

Artéria Artéria Artéria


Subclávia Axilar Braquial
Nota: A artéria axilar é acompanhada em toda a sua extensão pela veia axilar e pelos ramos
principais do plexo braquial.
1. Artéria Axilar
Instituto de Anatomia

Ramos colaterais
1ª porção:
Entre a clavícula e bordo superior do peitoral menor
Ramos colaterais:
 Artéria Torácica Superior

2ª porção:
Situada atrás do peitoral menor
Ramos colaterais:
 Artéria Toráco-Acromial
 Artéria Torácica Lateral

3ª porção:
Desde o bordo inferior do peitoral menor ao bordo inferior do peitoral maior
Ramos colaterais:
 Artéria Subescapular (Ramo Escapular Circunflexa e Ramo Toracodorsal)
 Artéria Umeral Circunflexa Anterior
 Artéria Umeral Circunflexa Posterior
1. Artéria Axilar 1ª Porção
Artéria Torácica
Superior
Vasculariza aos músculos peitorais e
região mamária

Instituto de Anatomia

Vasculariza os músculos peitoral maior,


Artéria Toráco- peitoral menor, deltoide e subclávio e
Acromial articulação esternoclavicular.
Ramos colaterais 2ª Porção
Artéria Torácica Vasculariza os músculos peitorais, o
Artéria Axilar
Lateral serrátil anterior , subescapular e gânglios
linfáticos axilares.

Vasculariza os músculos subescapular, parede


Artéria torácica, músculo deltoide, tricípite braquial,
Subescapular intercostais, serrátil anterior e pele que
recobre o latíssimo do dorso.

Artéria Umeral Vasculariza a articulação glenoumeral e


3ª Porção Circunflexa cabeça do úmero.
Anterior

Artéria Umeral Vasculariza o músculo deltoide, peitoral


maior, peitoral menor, tricípites
Circunflexa braquial e articulação glenoumeral.
Posterior
1. Artéria Axilar
Instituto de Anatomia

Trajeto:

A artéria axilar situa-se totalmente na região axilar,


continuando a artéria subclávia. Esta, no momento onde
alcança o bordo lateral da primeira costela e da primeira
digitação do músculo serrátil anterior, penetra a fossa axilar.
Começa ao nível do bordo posterior da clavícula e estende-se
até ao bordo inferior do músculo redondo maior, onde passa a
chamar-se de artéria braquial. O limite distal da artéria axilar é
o bordo inferior do peitoral maior.
1. Artéria Axilar
Instituto de Anatomia

FOSSA AXILAR

Relações:

Anteriormente: músculo subclávio e músculo peitoral menor


(Fascia clavipeitoral);
Posteriormente: músculos subescapular, redondo maior e
latíssimo do dorso;
Lateralmente: músculo coracobraquial, bicípite braquial e a
extremidade superior do sulco intertubercular do úmero;
Medialmente: músculo serrátil anterior.
1. Artéria Axilar

A artéria axilar entra na fossa axilar pelo vértice desta cavidade, limitada anteriormente pela clavícula e pelo
músculo subclávio, por dentro pela primeira costela e primeira digitação do músculo serrátil anterior sobre os quais ela se
aplica, por fora e atrás pela apófise coracoideia e pelo bordo superior da omoplata/escápula. Atravessa a fossa axilar até à
sua base, onde se torna em artéria braquial.
1. Artéria Axilar

Fossa Axilar
2. Artéria Braquial
Instituto de Anatomia

Trajeto:
A Artéria Braquial, situada na região anterior do
braço e do cotovelo, continua a axilar, estendendo-se desde o
músculo redondo maior até à prega do cotovelo (fossa ulnar),
onde se divide em dois ramos terminais: artéria radial e ulnar.

Artéria
Braquial
Ramos terminais
Artéria Artéria
Radial Ulnar
2. Artéria Braquial
Instituto de Anatomia

Canal Braquial
Relações musculares
Anteriormente: músculos coracobraquial e bíceps
braquial.
Posteriormente: músculos tríceps braquial e braquial.
Medialmente: Fáscia braquial.
Lateralmente: Músculo coracobraquial, e
inferiormente com o interstício celuloso que separa o
bíceps braquial do músculo braquial.

Relações nervosas
 Mediano (acompanha-a até ao cotovelo ficando
medialmente à artéria)
 Radial
 Ulnal
 Cutâneo medial do antebraço
2. Artéria Braquial
Instituto de Anatomia

Fossa Cubital
Corresponde a uma depressão triangular da
porção anterior da região do cotovelo.
Superiormente: limitada por uma linha que une
ambos os epicôndilos umerais
Medialmente: Bordo lateral do músculo pronador
redondo
Lateralmente: Bordo medial do músculo braquioradial

Na fossa cubital, a artéria braquial descende


na goteira bicipital profunda medial, limitada pelo
tendão do bicípites braquial.

O nervo mediado é medial à artéria


braquial.
2. Artéria Braquial
Instituto de Anatomia
Artéria braquial Ramo mais importante que outro ramo à artéria umeral profunda; vasculariza
parte lateral da articulação do cotovelo e o músculo tricípite braquial.
profunda

Artéria colateral Vasculariza músculos braquial e tricípites braquial e parte medial da articulação do
Ramos colaterais ulnar superior cotovelo.

Artéria colateral
Artéria Braquial Vasculariza o músculo tricípite braquial.
média

Artéria colateral Vasculariza o músculo braquial.


ulnar inferior

Artéria nutritiva Vasculariza o úmero.

do úmero
3. Artéria Radial
Instituto de Anatomia

Ramo de bifurcação lateral da artéria braquial.


Trajeto:
Estende-se sobre a face anterior do antebraço e sobre
a face dorsal do punho, desde a prega do cotovelo até à região
palmar.
Ao alcançar o processo estiloide do rádio vai para o
dorso da mão, perfura o 1º espaço interósseo para alcançar a
palma da mão e anastomosa-se com o ramo arterial palmar
profundo da artéria ulnar, constituindo assim a arcada arterial
palmar profunda.

Ao nível do punho situa-se na tabaqueira anatómica.

Nota: A artéria radial é comumente usa para colheitas de


gasimetrias arteriais.
Tabaqueira Anatómica
No punho, a artéria radial ao passar sob os tendões dos
músculos longo abdutor e curto extensor do 1º dedo, penetra na
tabaqueira anatómica.
A tabaqueira anatómica corresponde a uma depressão ou fossa
triangular, sendo limitada:
 Ântero-lateralmente pelos tendões dos músculos longo abdutor do
1º dedo (anteriormente) e curto extensor do 1º dedo
(posteriormente)
 Póstero-medialmente pelo tendão do longo extensor do 1º dedo.

É possível palpar diversas estruturas ósseas na profundidade


(pavimento) desta fossa, a saber (de proximal para distal): processo
estiloide do rádio, superfície convexa articular do escafoide, trapézio e
base do 1º metacarpo.
Tabaqueira Anatómica
Conteúdo:
 Artéria radial
 Veias satélites
 Tendões dos dois extensores radiais do
carpo
 Artéria principal do 1º dedo
 Ramo cárpico dorsal da artéria radial

A artéria radial atravessa a tabaqueira


anatómica na sua porção inferior.
3. Artéria Radial
Instituto de Anatomia

Relações:

No antebraço – Goteira do pulso:


Posteriormente (de superior para inferior):
 Músculo braquial
 Tendão do bicípites braquial
 Músculo supinador
 Músculo pronador redondo
 Feixe radial do músculo flexor superficial dos dedos
 Músculo longo flexor do 1º dedo
 Músculo pronador quadrado
 Epífise inferior do rádio
Anteriormente (na parte superior):
 Músculo braquiorradial
3. Artéria Radial Artéria
recorrente radial
Artéria dos epicôndilos laterais: irriga os músculos
braquiorradiais, longo extensor do carpo, braquial e bicípites
Instituto de Anatomia anterior braquial.

Ramo Cárpico
palmar

Ramo Palmar
Vasculariza os tegumentos e músculos da eminência tenar.
Ramos colaterais superficial

Ramo Cárpico
Artéria Radial
dorsal

Primeira artéria
metacárpica
dorsal

Artéria do 1º
dedo Vasculariza a pele e tecido subcutâneo do primeiro dedo.

Artéria radial do
2º dedo
4. Artéria Ulnar
Instituto de Anatomia

A artéria ulnar, mais volumosa do que a artéria


radial, corresponde ao ramo de bifurcação medial
da artéria braquial.
Situa-se na parte medial da região anterior do
antebraço e estende-se da prega do cotovelo até à
região palmar, onde termina ao formar a arcada
palmar superficial.

Artéria Braquial

Artéria Radial Artéria Ulnar

Arcada arterial Arcada palmar


palmar profunda superficial
4. Artéria Ulnar
Instituto de Anatomia
Nota: artéria satélite do nervo mediano, pode dar
origem ao síndrome do túnel cárpico por
Relações: compressão vascular.

No antebraço:
Posteriormente:
 Pronador redondo
 Arcada do músculo flexor superficial dos dedos
 Tendão do músculo braquial
 Flexor profundo dos dedos
 Flexor profundo dos dedos
Anteriormente:
 Músculo flexor cubital do carpo

No punho:
Pisiforme
(Medial)
Retináculo dos flexores Nervo Cubital e Artéria Cubital
(posteriormente)
4. Artéria Ulnar Artéria
recorrente
Irriga o pronador redondo, o flexor profundo dos
dedos, o flexor superficial dos dedos, o flexor cubital
Instituto de Anatomia do carpo, a ulna/cúbito e o nervo mediado
cubital
Irriga o nervo mediano
Artéria interóssea
comum

Ramos colaterais
Ramo cárpico
dorsal
Artéria Ulnar
Ramo cárpico
palmar

Ramo palmar
profundo

Ramo
anastomótico
palmar profundo
5. Arcadas Arteriais da Mão
5. Arcadas Arteriais da Mão
Arcada Palmar Irriga ossos e articulações cárpicas.
Cárpica
Arcada Arteriais
Cárpicas
Arcada Dorsal Irriga o território cutâneo entre metacarpos.
Cárpica

Artérias digitais
palmares comuns
Arcada
Superficial Irriga a maior parte do território digital.
Artérias digitais
palmares
próprias

Ramos
metacárpicos Irriga os 4 metacárpicos mediais.
palmares

Arcada Palmar Ramos


COMUNICAÇÃO ENTRE A ARCADA PALMAR E A DORSAL.
Profunda perfurantes

Ramos Irriga os ossos do carpo e as articulações intercárpicas.


recorrentes
6. Rede Arterial Peri-Articular do Cotovelo
Rede Arterial Peri-Articular do Cotovelo
A nível da face lateral da articulação, temos a rede arterial periepicondiliana lateral que é formada pela
anastomose entre os dois ramos da artéria umeral profunda (anterior e posterior) com as duas artérias recorrentes
radiais (a anterior é colateral da artéria radial e a posterior é ramo da artéria interóssea posterior, ramos da
interóssea comum, colateral da artéria cubital).
A nível da face medial da articulação, temos a rede arterial periepitrocleana (epitróclea=epicôndilo medial)
que é formada pela anastomose das artérias colaterais superior e inferior (ramos da artéria braquial, sendo que a
inferior tem dois ramos, um anterior e um posterior) com as duas artérias recorrentes cubitais (anterior e posterior,
ramos da recorrente cubital, colateral da artéria cubital).
Entre as duas faces existem anastomoses transversais, quer a nível da face anterior como da posterior. Uma
dessas anastomoses é providenciada pela ramificação supra-olecraniana do ramo posterior da artéria colateral
medial inferior.
Veias do Membro Superior
Veias do Membro Superior
O membro superior é drenado por dois sistemas venosos distintos: um venoso
superficial e outro venoso profundo, consoante se encontrem superficialmente ou
profundamente à fascia profunda do membro superior, respetivamente.
Estes dois sistemas venosos comunicam entre si por numerosas anastomoses.
A drenagem venosa é feita num sentido distal-proximal, tendo início nas várias
vénulas digitais da mão; mais ainda, o sangue contido no sistema superficial terá de alcançar
o sistema profundo de forma a regressar à circulação sistémica.
Veias do Membro Superior

Sistema
Superficial
Veias do
membro inferior
Sistema
Profundo
Veias do Membro Superior

Penetra para fáscia profunda


Anastomose com a veia no sulco do peitoral no bordo
mediana na fossa cubital do peitoral menor

Veia Cefálica do
Antebraço Veia Cefálica Veia Axilar Veia Subclávia
Sistema
Superficial
Veias Digitais
DORSAIS e
palmares Veia Basílica do
Antebraço
M
(lateral) (Radial)

(medial) (Cubital)
Veia Basílica Veia braquial Veia Axilar

Penetra para fáscia profunda


no “hiato basílico” ao nível da
metade do braço

As veias cefálica e basílica são as principais veias de


colheitas venosas para estudo analítico, bem como primeiro local
de opção de cateterização periférica.
Veias do Membro Superior

Veias Satélites Anastomosam-se Veia Braquial


Radiais (medial) no cotovelo dando
Arcada Venosa Medial Veia
Sistema Profundo PALMAR e dorsal origem a Veias Veia Axilar Subclávia
profunda Satélites Veia Braquial
Veias Satélites
Cubitais (lateral) Branquiais Lateral Drenam para a veia axilar perto
do bordo inferior do músculo
subescapular
Sistema Linfático Membro Superior
Sistema Linfático:
É uma rede complexa de vasos e estruturas pequenas
chamadas de nódulos linfáticos que transportam a linfa
dos tecidos de volta para o sistema circulatório.
Componente do sistema imunológico pois colabora com
os glóbulos brancos para proteção.

Funções:
- Remoção de fluídos em excesso nos tecidos
corporais;
- Absorção dos ácidos graxos e transporte
subsequente de gordura para o sistema circulatório;
- Produção de células imunes (linfócitos B e T).

Gânglio de Virchow-Troisier
É um gânglio linfático localizado na fossa supraclavicular esquerda que recebe a linfa da
cavidade abdominal. Quando aumentado, indica cancro no abdómen, nomeadamente cancro
do estômago que se espalhou pelos vasos linfáticos da para-esofágica de Santos Ferreira. Por
isso é considerado um gânglio sentinela.
Sistema Linfático do Membro Superior
À semelhança da drenagem venosa, o membro superior apresenta dois sistemas de drenagem
linfática: um superficial e um profunda, caso se realizem superficialmente ou profundamente à fáscia
profunda do membro, respetivamente.
Tal como na drenagem venosa, os linfáticos superficiais drenarão para os linfáticos profundos, e
estes drenarão para o sistema venoso.
Tal como na drenagem venosa, uma descrição adequada e correta da drenagem linfática deverá
seguir um sentido distal-proximal, terminando no sistema venoso.
A porção terminal da drenagem linfática do membro superior corresponde aos gânglios
linfáticos profundos axilares apicais, cujos vasos eferentes originam o tronco linfático subclávio.
A sua terminação no sistema venoso é variável: pode drenar diretamente para o confluente
jugulosubclávio respetivo (também conhecido por “ângulo de Pirogoff”) ou para um dos seus vasos de
origem (ou veia subclávia, ou veia jugular interna); pode drenar para o tronco linfático jugular, resultante
da anastomose dos vasos eferentes dos gânglios cervicais profundos; à direita, pode drenar para o ducto
linfático direito (canal torácico direito; grande veia linfática) e à esquerda, pode drenar para o ducto
torácico (canal torácico).
Sistema Linfático do Membro Superior
Sistema Linfático Superficial:
GÂNGLIOS:
• Deltopeitorais
• Supratrocleares
• Escapulares

O Sistema superficial perfura a fáscia profunda de


forma a drenar nos gânglios axilares.
Sistema Linfático do Membro Superior
Sistema Linfático Profundo:
GÂNGLIOS AXILARES: Existem numerosos gânglios linfáticos
axilares, que podem ser divididos em 5 grupos:
• Lateral (ou umeral),
• Peitoral (ou anterior),
• Subescapular (ou posterior),
• Central,
• Apical.

O grupo apical corresponde ao grupo terminal.


Coletivamente, drenam o membro superior, região mamária e
porção supraumbilical do tronco.

Nota: A pesquisa do gânglio de sentinela (representa o


primeiro gânglio da drenagem da axila) torna importante na
decisão cirúrgica e terapia adjuvante.
Vasos do Membro Superior
Membro Superior
Neurologia
Anatomia II.I – 2018/2019
Plexo Braquial
Plexo Braquial
Atinge o vértice da fossa axilar ao nível da articulação gleno-umeral.

Nervo do Inerva o músculo


peitoral lateral peitoral maior

Nervo do Inerva o músculo


Ramos Colaterais Ramo Anterior
peitoral medial peitoral menor

Inerva o músculo
Nervo subclávio
subclávio
Inervam músculos da
cintura escapular à
exceção do deltoide,
do espinhoso e do
infraescapular.
Plexo Braquial Inerva os músculos supra
e infra espinhosos e a
Nervo supraescapular
articulação escápula
umeral

Nervo superior do Inerva o músculo


subescapular subescapular

Nervo inferior do Inerva o músculo


subescapular subescapular

Ramos Colaterais Ramo Posterior

Inerva o músculo
Nervo toracolombar
latíssimo do dorso

Inervam músculos da
cintura escapular à Inerva o músculo serrátil
Nervo longo torácico
exceção do deltoide, anterior
do espinhoso e do
infraescapular.
Inerva o músculo
Nervo da escápula levantador da escápula e
o romboide
Nervo músculo-
Sensitiva: Região lateral do antebraço
cutâneo
Plexo Braquial Motora: Músculos da região anterior do braço

Nervo mediano

Sensitiva: Região medial da face palmar e


dorsal da mão
Ramo Anterior Nervo ulnar Motora: Músculos ulnar superior e flexor
profundo dos dedos, músculos da eminência
tenar com exceção do adutor e curto flexor do
1º dedo
Nervo braquial
cutâneo medial

Ramos Terminais Nervos apenas sensitivos


Nervo
(7 nervos mistos)
antebraquial
cutâneo medial
Sensitiva: Região póstero-lateral do ombro e
Nervo axilar ou braço
circunflexo Motora: Músculos deltoide, infraescapular e
espinhoso
Ramo Posterior
Sensitiva: Porção posterior do braço; porção
média da região anterior do antebraço;
Nervo radial metade lateral da face dorsal da mão (exceto
2ª e 3ª falanges
Motora: Músculos da região posterior do
braço, músculos dos grupos laterais e
posterior do antebraço.
a) Nervo Mediano
Origem: Fibras de C5, C6 e C7 do cordão lateral e fibras de C8 e D1 do
cordão medial
Funções:
- Sensitiva – Porção lateral da região palmar da mão; face dorsal das
últimas duas falanges do 1º, 2º, 3º e 4º dedos;
- Motora – Músculos do grupo anterior (à exceção do ulnar anterior e
flexor comum profundo) e músculos de eminência tenar (com
exceção do adutor e curto flexor do 1º dedo)
a) Nervo Mediano
Trajeto:
Região axilar (forma em “V” e no meio passa a artéria axilar). Desce na
porção medial do braço, juntamente com a artéria braquial, nervos músculo
cutâneo e ulnar, num canal formado por fáscias dos músculos córaco-
braquial e bícipetes anteriormente, do braquial posteriormente e pela fáscia
do braço medialmente.
Neste canal o nervo está lateralmente à artéria branquial.
No fim deste, atinge a goteira bicipital medial do cotovelo medialmente à
artéria. Caminha na linha média do antebraço, cruzando a artéria ulnar e
passando entre o flexor profundo e flexor longo do 1º dedo, acompanhado
da artéria do nervo mediano. Desce em direção à articulação do punho,
passa sob o retináculo dos flexores, num canal denominado de túnel cárpico
e já nas mãos divide-se nos seus ramos terminais.
a) Nervo Mediano
Lesões:
Síndrome do Túnel Cárpico
Lesão ao nível do ligamento de
Struther (aponevrose bicipital):
- Mão que benze (limitação da
flexão do 2º e 3º dedos)
- Mão de símio (1º e 2º dedos
fazem um ângulo de 90º)
a) Nervo Mediano
b) Nervo Cubital
b) Nervo Cubital
Lesões:
Síndrome do Canal de Guyon
(nervo cubital/ulnar)

Pisiforme
(Medial)
Retináculo dos flexores Nervo Cubital e Artéria Cubital
(posteriormente)
c) Nervo Radial
Plexo Braquial
Plexo Braquial
Plexo Braquial
Inervação mão
A inervação da mão é feita por três nervos: mediano, cubital e radial.
O nervo mediano, através do ramo palmar mediano, inerva a eminência tenar e a parte
lateral da palma da mão. Através dos seus terminais, inerva a face palmar do 1º, 2º e 3º dedos, a
metade lateral da face palmar do 4º dedo, a face dorsal da 2ª falange do 1º dedo, a face dorsal da 2ª
e 3ª falanges do 2º e 3º dedos e a metade lateral da face dorsal da 2ª e 3ª falanges do 4º dedo.
O nervo cubital, através do ramo cutâneo dorsal da mão, inerva a face dorsal do 5º dedo, a
face dorsal da 1ª falange do 4º dedo e a metade medial da face dorsal da 1ª falange do 3º dedo.
Através dos seus terminais inerva a parte medial da palma da mão, a face palmar do 5º dedo, a
metade medial da face palmar do 4º dedo e a face dorsal da metade medial da 2ª e 3ª Flanges do 4º
dedo.
O nervo radial, pelo seu ramo terminal anterior, inerva a eminência tenar, a face dorsal do
1º dedo, a face dorsal da 1ª falange do 2º dedo e a metade lateral da face dorsal da 1ª falange do 3º
dedo.
Plexo Braquial
Membro Inferior
Anatomia II.I – 2018/2019
Membro Inferior
OSTEOLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Osso Ilíaco
Classificação: Osso placóide
Paridade: Osso par
Localização: Localiza-se na bacia, à frente e para fora do sacro e do cóccix
Orientação: A cavidade articular é lateral. A maior incisura no rebordo desta
cavidade é inferior e o maior ressalto que limita esta incisura é posterior.
Descrição: O ilíaco é grande e irregular. A face lateral tem um acetábulo
profundo que se articula com a cabeça do fêmur e tem também o forame
obturado. Por cima do acetábulo, o osso transforma-se em uma lâmina
ondulada que tem uma crista ilíaca curvada. O ilíaco articula-se, à frente,
com seu par e, posteriormente, com a região lateral do sacro para formar a
cintura pélvica.
Osso Ilíaco
Face Glútea
Linha glútea anterior
Forame nutritivo
(principal) Tuberosidade ilíaca
Fossa ilíaca
Linha glútea inferior Espinha ilíaca póstero-superior
Linha glútea posterior
Incisura inominada
Face semilunar Limbo do acetábulo Face auricular
Espinha ilíaca póstero-inferior
Fossa do acetábulo Incisura ísquio-púbica Incisura isquiática maior
Acetábulo Face correspondente ao acetábulo
Espinha isquiática
Incisura do acetábulo Incisura isquiática menor
Incisura ísquio-isquiática
Faceta da sínfise púbica

Forame obturado
Sulco obturador
Tubérculo obturador posterior
Tubérculo obturador anterior
Visão lateral Visão medial
Osso Ilíaco
Osso Fémur
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso par
Localização: Osso localiza-se na coxa e articula-se com o acetábulo e com a
extremidade superior da tíbia e rótula.
Orientação: A extremidade que tem uma superfície articular esférica é
superior. A superfície articular esférica olha para dentro, para cima e para
frente. Das tuberosidades da extremidade superior, a maior é anterior.
Descrição: O fémur é o osso mais longo e mais forte do corpo humano. A sua
diáfise, quase cilíndrica ao longo da maior parte de seu comprimento, é
arqueada para a frente.
Cabeça do fémur
Crista do glúteo médio Fossa trocantérica

Fóvea da Cabeça do fémur Trocânter maior


Colo do fémur Linha intratrocantérica Crista intratrocantérica Trocânter menor
Crista do vasto medial
Tuberosidade glútea Linha pectínea

Osso Fémur Forame nutritivo do fémur

Face póstero-
Face póstero- medial do corpo
Visão anterior Face anterior do lateral do corpo do fémur Visão posterior
corpo do fémur do fémur
Linha áspera

Linha intercondilar Face poplítea


Faceta patelar Tubérculo supracondiliar
Tróclea do fémur Tubérculo do adutor magno
lateral
Tubérculo supracondiliar medial
Côndilo medial Côndilo lateral Epicôndilo lateral Epicôndilo medial

Fossa intercondiliar
Osso Fémur
Osso Tíbia
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso par
Localização: Localiza-se na parte medial da perna e articula-se com o
fémur e o tálus.
Orientação: A extremidade mais volumosa é superior. A faceta articular desta
extremidade é posterolateral. O processo da extremidade inferior é medial.
Osso Tíbia Face articular fibular
Côndilo lateral da tíbia Côndilo medial da tíbia
Tuberosidade da tíbia
Tubérculo da tíbia (Gerdy) Linha do músculo solhar

Forame nutritivo da tíbia


Corpo da tíbia
Face posterior da tíbia
Face lateral da tíbia
Margem anterior da tíbia Margem medial da tíbia
Face medial da tíbia Margem lateral da tíbia

Maléolo medial
Visão anterior Visão posterior
Osso Tíbia
Área intercondilar posterior

Eminência intercondilar

* Patela
Face articular superior Face articular superior
lateral medial
Área intercondilar

Área intercondilar anterior Incisura fibular

Face articular inferior para o


tálus

Visão extremidade superior Visão ínfero-lateral


Osso Perónio/Fíbula
Classificação: Osso longo
Paridade: Osso par
Localização: Osso lateral da perna que se articula com a tíbia em cima e com o tálus
e a tíbia inferiormente.
Orientação: A extremidade mais afiada do osso é inferior. A faceta articular desta
extremidade é medial. A fosseta relacionada com essa extremidade é posterior.
Descrição: A fíbula é delgada e tem uma cabeça proximal, um colo estreito, uma
diáfise longa e um maléolo lateral distal. A diáfise varia em forma, sendo
variavelmente moldada pelos músculos nela inseridos.
Osso Perónio/Fíbula Face articular da cabeça da fíbula
Ápice da cabeça Cabeça da fíbula
da fíbula Parte articular da cabeça da
fíbula Colo da fíbula

Crista da fíbula

Crista interóssea
Forame nutritivo da fíbula
Corpo da fíbula

Sulco fibular

Maléolo Lateral
Visão anterior Visão posterior
Osso Tíbia e
Perónio
Ossos do Pé
Membro Inferior
Miologia
Anatomia II.I – 2018/2019
Glúteo Mínimo Função: Abdução da coxa

Músculos da Piriforme
Função: Abdução e rotação lateral da coxa;

Região Glútea
estabiliza a articulação coxofemoral

Obturador Função: Rotação lateral da coxa


Interno

Plano Profundo Gémeo Superior Função: Rotação lateral da coxa

Gémeo Inferior Função: Rotação lateral da coxa

Quadrado
Femoral (ou Função: Adução e rotação lateral da coxa
Crural)
Músculos da
Região Glútea Obturador
Externo Função: Rotação lateral da coxa

Plano Médio Glúteo Médio Função: Abdução da coxa

Glúteo Máximo Função: Extensão e rotação lateral da coxa

Plano Superficial
Tensor da Fáscia Função: Extensão da perna e adução e rotação
Lata medial da coxa
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo

Inserção Proximal: Porção anterior e face anterior da crista ilíaca


Inserção Distal: Trocânter maior do fémur Glúteo Mínimo

Ação: Abdução da coxa


Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea Piriforme
Plano: Profundo
Inserção Proximal: Face anterior das vértebras 2ª, 3ª e
4ª sagradas
Inserção Distal: Trocânter maior do fémur

Ação: Abdução e rotação lateral da coxa; estabiliza a


articulação coxofemoral

Obturador Externo

Inserção Proximal: Face externa da membrana obturadora


Inserção Distal: Trocânter maior do fémur

Ação: Rotação lateral da coxa


Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo

Gémeo Superior

Gémeo Inferior

Obturador Interno

Quadrado femoral
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo

Inserção Proximal: Rebordo do forame obturado


Inserção Distal: Trocânter maior do fémur

Ação: Rotação lateral da coxa

Obturador Interno
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo

Inserção Proximal: Espinha isquiática


Inserção Distal: Trocânter maior do fémur

Ação: Rotação lateral da coxa


Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo

Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática


Inserção Distal: Trocânter do fémur (fossa trocantérica)

Ação: Rotação lateral da coxa

Gémeo Inferior
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Profundo

Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática


Inserção Distal: Linha intertrocantérica

Ação: Adução e rotação lateral da coxa

Quadrado femoral
Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea
Plano: Médio

Inserção Proximal: Lábio medial da crista ilíaca na face


glútea
Inserção Distal: Crista oblíqua do trocânter maior do
fémur Glúteo médio

Ação: Abdução da coxa


Músculos da Região Glútea
Grupo: Músculos da Região Glútea Inserção Proximal: ¼ posterior da crista ilíaca; crista sagrada mediana e
Plano: Superficial laterais; margens laterais do sacro e cóccix
Inserção Distal: Linha áspera do fémur
Glúteo Máximo Ação: Extensão e rotação lateral da coxa

Tensor da Fáscia Lata

Inserção Proximal: Lábio lateral da crista ilíaca


Inserção Distal: Tuberosidade lateral da tíbia e bordo
lateral da patela (rótula)

Ação: Extensão da perna e adução e rotação medial da


coxa
(Contrai-se ao mesmo tempo que o quadricípite)
Elevação da bolsa suprapatelar aquando da extensão da perna sobre a coxa. Reto femoral
(mais anterior)

Músculos da Coxa Vasto medial


(medial ao vasto intermédio na face
medial do fémur)

Quadricípites
• Plano Profundo: Articular do Joelho e Quadríceps Vasto lateral
Grupo • Plano Superficial: Sartório* (encontra-se lateralmente ao vasto
intermédio e cobre grande parte da
Anterior sua extensão)

• Plano Profundo: Adutor Máximo Vasto intermédio


Grupo • Plano Médio: Adutor Curto (mais profundo)

• Plano Superficial: Adutor Longo, Pectíneo e Grácil*


Medial
• Semimembranoso
• Semitendinoso*
Grupo • Bíceps Femoral
Posterior

* Estes 3 músculos constituem a pata de ganso e inserem-se por um tendão conjunto na tíbia
Função: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a
Reto femoral pélvis

Função: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a


Vasto medial pélvis (reto femoral)
Quadricípite
Femoral
Função: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a
Plano Profundo Vasto lateral pélvis (reto femoral)
Músculo
Músculos da Articular do
Grupo Anterior Joelho Vasto Função: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a
Coxa
intermédio pélvis (reto femoral)
Plano Superficial Sartório*
Função: Flexão da perna sobre a coxa e da coxa
sobre a bacia; adução da perna
Plano Adutor
Profundo Máximo
Plano Adutor Função: Adução e rotação lateral da coxa
Músculos Grupo Médio Curto
da Coxa Medial Adutor
Longo
Plano Função: Adução e rotação lateral da coxa (flexão da
Pectíneo coxa)
Superficial

Grácil* Função: Flexão e adução da coxa


Semimebranoso

Músculos da
Grupo Posterior Semitendinoso* Função: Flexão da perna
Coxa

Bicípite Femoral
Músculos da Coxa
Tensor da Fáscia
Lata

Sartório/Costoreiro *Quadricipite

Reto Femoral

Vasto Medial
Vasto Intermédio
Vasto Lateral
Trato ílio-tibial
Tendão do músculo (Maissiat)
Quadricípite Femoral
Grupo: Anterior
Plano: Profundo

Músculos da Coxa
Sartório
Inserção Proximal: Face lateral da espinha ilíaca
Inserção Distal: Face medial da tíbia
Sartório
Ação: Flexão da perna sobre a coxa e da coxa sobre a bacia;
Reto Femoral
adução da perna.
Vasto Medial
Vasto Lateral

+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo

Músculos da Coxa
Reto Femoral
Inserção Proximal: Face lateral da espinha ilíaca
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral (patela)
Sartório
Ação: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis
Reto Femoral

Vasto Medial
Vasto Lateral

+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo

Músculos da Coxa
Vasto Medial
Inserção Proximal: Linha áspera do fémur
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral
Sartório
Ação: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis (reto femoral)
Reto Femoral

Vasto Medial
Vasto Lateral

+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo

Músculos da Coxa
Vasto Lateral
Inserção Proximal: Trocânter maior do fémur
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral
Sartório
Ação: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis (reto femoral)
Reto Femoral

Vasto Medial
Vasto Lateral

+ Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Profundo

Músculos da Coxa
Vasto Intermédio
Inserção Proximal: Linha áspera
Inserção Distal: Tendão terminal do quadricípite femoral

Ação: Extensão da perna; flexão da coxa sobre a pélvis (reto femoral)

Vasto Intermédio
Grupo: Anterior
Plano: Medial

Músculos da Coxa

Pectíneo
Adutor Curto

Médio
Adutor Máximo
Grácil

Profundo
Adutor Longo

Superficial
Grupo: Anterior
Plano: Medial
Grácil

Músculos da Coxa Inserção Proximal: Sínfise Púbica


Inserção Distal: Parte medial da tíbia

Ação: Flexão e adução da coxa

Pectíneo

Pectíneo
Inserção Proximal: Linha pectínea do
púbisInserção Distal: Linha áspera

Ação: Adução e rotação lateral da coxa (flexão da Grácil


coxa)
Grupo: Anterior
Plano: Medial
Adutor Longo

Músculos da Coxa Inserção Proximal: Ângulo do púbis


Inserção Distal: Linha áspera

Ação: Adução e rotação lateral da coxa


(Flexão da coxa)

Adutor Curto
Adutor Curto
Inserção Proximal: Corpo do púbis
Inserção Distal: Linha áspera

Ação: Adução e rotação lateral da coxa


(Flexão da coxa)

Adutor Longo
Grupo: Anterior
Plano: Medial

Músculos da Coxa
Adutor Máximo
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Linha áspera

Ação: Adução e rotação lateral da coxa

Adutor Máximo
Grupo: Posterior

Músculos da Coxa
Semimebranoso
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia

Ação: Flexão da perna

Semitendinoso Bicípite Femoral


(Porção longa)

Bicípite Femoral
(Porção curta)
Semimembranoso
Grupo: Posterior

Músculos da Coxa
Semitendinoso
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Face medial da tíbia

Ação: Flexão da perna

Semitendinoso Bicípite Femoral


(Porção longa)

Bicípite Femoral
(Porção curta)
Semimembranoso
Grupo: Posterior

Músculos da Coxa
Bicípite Femoral
Inserção Proximal: Face posterior da tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Processo estiloide da fíbula (perónio)

Ação: Flexão da perna

Semitendinoso Bicípite Femoral


(Porção longa)

Bicípite Femoral
(Porção curta)
Semimembranoso
Visão Posterior

Visão Anterior
Músculos da Perna Músculo tibial
anterior

Músculo extensor
Função: Flexão do pé

Função: Extensão do hálux


longo do 1º dedo
Grupo Anterior
Músculo extensor
longo dos dedos Função: Extensão do 2º, 3º. 4º e 5º dedos
(+ lateral)

Músculo fibular Função: Flexão do pé; abdução; rotação lateral


terceiro (eversão)

Músculo fibular
Plano Profundo Função: Abdução do pé; rotação lateral do pé
curto
Grupo lateral
Músculo fibular Função: Extensão do pé; abdução; rotação lateral
Plano Superficial
Músculos da longo (eversão)
Perna

Músculo popliteu
(+superior) Função: Flexão da perna; ligeira rotação medial

Músculo flexor
longo dos dedos Função: Flexão dos dedos (2ª a 5ª); extensão do pé
(+ medial) sobre a perna
Plano Profundo
Músculo tibial
posterior Função: Adução do pé; rotação medial do pé

Músculo flexor
Grupo Posterior londo do 1º dedo Função: Flexão da 1º dedo
(+lateral)

Músculo tricípide
crural
Plano Superficial Função: Extensão plantar do pé; adução do pé;
rotação medial do pé
Músculo plantar
Músculos da Perna
Músculo tibial
anterior

Músculo extensor
longo do 1º dedo
Músculos da
Grupo Anterior
Perna
Músculo extensor
longo dos dedos
(+ lateral)

Músculo fibular
terceiro
Grupo: Anterior

Músculos da Perna
Tibial anterior
Inserção Proximal: Tubérculo de Gerdy da tíbia
Inserção Distal: Cuneiforme

Ação: Flexão do pé (adução e rotação medial do pé)


Tibial Anterior
Grupo: Anterior

Músculos da Perna
Extensor Longo do Hálux
Inserção Proximal: Face medial da fíbula (perónio)
Inserção Distal: Falagens do hálux

Ação: Extensão do hálux

Extensor longo do
hálux
Grupo: Anterior

Músculos da Perna
Extensor Longo dos Dedos
Inserção Proximal: Tuberosidade lateral da tíbia e face medial da
fíbula (perónio)
Inserção Distal: Falanges do 2º ao 5º dedos

Ação: Extensão do 2º, 3º. 4º e 5º dedos

Extensor longo
dos dedos
Grupo: Anterior

Músculos da Perna
Fibular terceiro
Inserção Proximal: 1/3 inferior da face medial da fíbula
Inserção Distal: Metatarso do 5º dedo

Ação: Flexão do pé; abdução; rotação lateral (eversão)

Fibular terceiro
(inconstante)
Músculos da Perna

Plano Músculo
Músculos da Grupo Profundo fibular curto
Perna lateral Plano Músculo
Superficial fibular longo
Grupo: Lateral
Plano: Profundo

Músculos da Perna
Fibular Curto
Inserção Proximal: 2/3 inferiores da face lateral da fíbula
Inserção Distal: Metatarso do 5º dedo

Ação: Abdução do pé; rotação lateral do pé

Fibular Curto
Grupo: Lateral
Plano: Superficial

Músculos da Perna
Fibular longo
Inserção Proximal: Cabeça da fíbula
Inserção Distal: Metatarso do 1º dedo

Ação: Extensão do pé; abdução; rotação lateral (eversão)

Fibular Longo
Músculos da Perna
Músculo
popliteu
(+superior)
Músculo flexor
longo dos dedos
(+ medial)
Plano Profundo
Músculo tibial
posterior

Músculo flexor
Músculos da londo do 1º
Grupo Posterior dedo (+lateral)
Perna

Gastrocnémios
(Gémeos)
Músculo
tricípide crural
Plano Superficial Solhar

Músculo plantar
Grupo: Posterior
Plano: Profundo

Músculos da Perna
Flexor londo dos
dedos

Flexor Longo dos Dedos


Inserção Proximal: Corpo da tíbia
Inserção Distal: Extremidade superior dos últimos 4
Poplíteo dedos
Poplíteo
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do fémur Ação: Flexão dos dedos (2ª a 5ª); extensão do pé
Inserção Distal: Face posterior da tíbia sobre a perna

Ação: Flexão da perna; ligeira rotação medial


Grupo: Posterior
Plano: Profundo

Músculos da Perna
Tibial Posterior
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia e face medial da
fíbula
Inserção Distal: Navicular

Tibial posterior Ação: Adução do pé; rotação medial do pé


Grupo: Posterior
Plano: Profundo

Músculos da Perna
Flexor longo do hálux
Inserção Proximal: ¾ inferiores da face posterior da fíbula
Inserção Distal: Falanges do 1º dedo

Ação: Flexão da 1º dedo


Flexor longo do
hálux
Grupo: Posterior
Plano: Superficial

Músculos da Perna
Gastrocnémicos
Inserção Proximal:
Medial: Côndilo medial do fémur
Lateral: Côndilo lateral do fémur
Inserção Distal: Tendão de Aquiles, na metade inferior da face
Gastrocnémicos posterior do calcâneo
(gémeos)
Ação: Extensão plantar do pé; adução do pé; rotação medial
do pé
Tendão de Aquiles
Grupo: Posterior
Plano: Superficial

Músculos da Perna
Solhar
Inserção Proximal: Face posterior da cabeça
da fíbula
Inserção Distal: Tendão de Aquiles, na
metade inferior da face posterior do calcâneo

Plantar Ação: Extensão plantar do pé; adução do pé;


Plantar
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fémur Solhar rotação medial do pé
Inserção Distal: Tendão do calcâneo;

Ação: Auxiliar débil do músculo tricipite Tendão de Aquiles


crural
Visão Posterior
Visão Anterior
Visão Anterior
Visão Posterior
Músculos do Pé
Extensor curto Função: Extensão das primeiras falanges dos 2º ao
dos dedos 5º dedos
Músculos do
Região Dorsal

Extensor curto Função: Extensão do 1º dedo
do 1º dedo
Músculos do Pé
Músculo Extensor curto dos dedos

Músculo Extenso Curto dos Dedos


Inserção Proximal: Face superior do calcâneo
Inserção Distal: Falanges dos últimos 4 dedos

Músculo Extenso Curto do 1º Dedo Ação: Extensão das primeiras falanges dos 2º ao 5º dedos
Inserção Proximal: Face superior do calcâneo
Inserção Distal: Falange do 1º dedo

Ação: Extensão do 1º dedo


Músculos
interósseos Função: Afastam os dedos do eixo medial
dorsais
Plano Profundo
Músculos

Músculos do Pé interósseos
plantares

Músculos
lumbricais
Função: Aproximam os dedos do eixo medial

Função: Extensão das falanges distais


Grupo Médio
Plano Médio
Músculo
Quadrado
Plantar
Função: Flexão do 2º ao 5ºs dedos
Músculo Flexor
Plano Superficial
Curto dos dedos

Músculo adutor
do 1º dedo Função: Adutor do hallux

Plano Profundo
Músculos do Pé Região Plantar
Músculo Flexor
Curto do 1º dedo Função: Flexor do hallux
Grupo Medial

Músculo Abdutor
Plano Superficial Função: Abdutor do hallux
do 1º dedo

Músculo
oponente do 5º Função: Oponência do 5º dedo
dedo
Plano Profundo
Músculo flexor Função: Flexor do 5º dedo
do 5º dedo
Grupo Lateral

Músculo Abdutor Função: Abdutor do 5º dedo


Plano Superficial
do 5º dedo
Grupo: Médio
Plano: Profundo

Músculos da Pé
Músculos Interósseos Plantares

Ação: Flexão da falange proximal dos dedos;


aproximam os 3º, 4º e 5º dedos (ou seja, os
últimos 3 dedos) do eixo do pé

Músculos Interósseos Dorsais


Ação: Flexão da falange proximal dos dedos; separam os
dedos do eixo do pé (ou seja, do 2º dedo)
Grupo: Médio
Plano: Médio

Músculos da Pé
Músculo Quadrado Plantar

Ação: Auxilia o músculo flexor longo dos


dedos no seu movimento ao corrigir o desvio
que este músculo provoca no seu movimento
de flexão dos dedos (devido à obliquidade
das suas fibras)

Lumbriais
Ação: Flexão da falange proximal; extensão da falange
média e da falange distal
Grupo: Médio
Plano: Superficial

Músculos da Pé

Músculo Flexor Curto dos Dedos

Inserção proximal: Face superior do calcâneo


Inserção distal: Falanges dos últimos 4 dedos

Ação: Flexão da 2ª falange dos últimos 4 dedos sobre a 1ª


falange e desta sobre o respetivo metatársico
Grupo: Medial
Plano: Profundo

Músculos da Pé

Músculo Adutor do 1º Dedo Músculo Flexor Curto do 1º Dedo


Inserção proximal: Tuberosidade medial Inserção proximal: Bordo inferior do
do calcâneo cuneiformes e no cuboide
Inserção distal: Face lateral das falanges Inserção distal: Falanges do 1º dedo
do 1º dedo Ação: Flexão do 1º dedo
Ação: Flexão e adução do 1º dedo
Grupo: Medial
Plano: Superficial

Músculos da Pé

Músculo Abdutor do 1º Dedo


Inserção proximal: Cuboide (obliquo)
Inserção distal: Metatarso do 1º dedo

Ação: Flexão e Abdução do 1º dedo


Grupo: Lateral
Plano: Profundo

Músculos da Pé

Músculo Flexor Curto do Dedo Mínimo


Inserção proximal: Metatarso do 5º dedo Músculo Oponente do Dedo Mínimo
Inserção distal: Falange proximal do 5º Inserção proximal: Base do 5º
dedo metatársico
Ação: Flexão da falange proximal do 5º Inserção distal: Metatarso do 5º dedo
dedo Ação: Desloca medialmente o 5º dedo
Grupo: Lateral
Plano: Superficial

Músculos da Pé

Músculo Abdutor do Dedo Mínimo


Inserção proximal: Tuberosidade lateral do calcâneo
Inserção distal: Falange proximal do dedo mínimo

Ação: Abdução do dedo mínimo


Membro Inferior
ARTROLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
Articulação da Anca
Fóvea da Cabeça do Cápsula Articular
Fémur
Cápsula Articular Cabeça do Fémur
Face Semilunar Acetábulo
Fascículos recorrentes
da cápsula Fossa do Acetábulo
Lábio do Acetábulo

Ligamento Transverso
do Acetábulo

Cabeça do Fémur com as inserções da cápsula articular Acetábulo e as inserções da cápsula articular
Articulação da Anca
Fascículo superior do Ligamento em N
ligamento ílio-femoral (Welcker) Ligamento Ísquio-
Ligamento Ílio-femoral femoral
(Bertin)
Ligamento anular
(Weber)

Ligamento Pubo-
femoral

Fascículo inferior do
ligamento ílio-femoral

Face anterior da articulação da anca Face posterior da articulação da anca


Articulação da Anca

Fascículo anterior do Membrana sinovial da


ligamento da cabeça cabeça do fémur
do fémur

Fascículo médio do
ligamento da cabeça
do fémur
Ligamento da cabeça
do fémur Fascículo posterior do
ligamento da cabeça
do fémur

Articulação da Anca – Abertura da Cabeça da Fémur Membrana sinovial da cabeça do fémur


Articulação da Anca
Classificação: Enartrose

Superfícies articulares:
 Cabeça do fémur
 Face semilunar do acetábulo

Nota: A face semilunar do acetábulo e cabeça do fémur (exceto a fóvea da cabeça do


fémur) são revestidos por cartilagem hialina. A fossa do acetábulo contém tecido
adiposo.
Articulação da Anca
Meios de união:
 Cápsula articular
Inserção: rebordo e lábio do acetábulo
 Ligamento da cabeça do fémur (intracapsular)
Inserção: da fóvea da cabeça do fémur até se inserir, anteriormente, na margem anterior da incisura
do acetábulo.
 Ligamento iliofemoral (extracapsular – anterior à articulação)
Inserção: o ápice na espinha ilíaca; a base na linha intertrocantérica
Impede a hiperextensão da articulação
 Ligamento pubofemoral (extracapsular – anterior-inferior à articulação)
Inserção: a base na eminência iliopúbica, ramo superior do púbis e membrana obturadora
Impede a excessiva abdução e extensão
 Nota: O ligamento iliofemoral e pubofemoral formam o Ligamento em N
(Welcker)
 Ligamento isquiofemoral (extracapsular – posterior à articulação)
Inserção: medialmente no ísquio e lateralmente no trocânter maior
Impede a excessiva extensão
Articulação da Anca
Sinovial:
Insere-se nas margens das superfícies articulares do
fémur e do acetábulo; forma uma “cobertura” à volta
do ligamento da cabeça do fémur. Cobre o colo do
fémur, refletindo-se, depois.
Articulação da Anca
Movimentos:

 Flexão - iliopsoas, reto femoral, sartório


 Extensão - glúteo máximo, semimembranoso, semitendinoso e bicípede femoral
 Abdução – glúteo médio, glúteo mínimo, piriforme, gémeo superior e inferior
 Adução – adutor longo, curto e magno, pectíneo e grácil
 Rotação medial - bicípede femoral, glúteo máximo, piriforme, gémeo superior e
inferior
 Rotação lateral – glúteo médio e mínimo, semitendinoso e semimembranoso
 Movimento de circundação – todos os anteriores conjugados
Articulação do Joelho
Inserção femoral da Ligamento transverso
cápsula articular Tróclea do Fémur intermeniscal (Winslow)
Área intercondilar anterior
Ligamento menisco-femoral
Menisco Medial anterior
Menisco Lateral
Côndilo Medial
Inserção tibial da cápsula
Côndilo Lateral Eminência intercondilar
articular
Face Articular Lateral
Face Articular Medial Superior
Superior
Fossa Intercondilar

Superfícies articulares da extremidade inferior do fémur Superfícies articulares da extremidade superior da tíbia
Articulação do Joelho

Asa Lateral da Patela


Asa Medial da Patela Ligamento Poplíteo Oblíquo

Ligamento menisco- Ligamento Poplíteo Arqueado


Ligamento menisco- patelar medial
patelar lateral Ligamento Patelar

Articulação do Joelho – Face Anterior Articulação do Joelho – Face Posterior


Articulação do Joelho

Asa Medial
Asa Lateral

Asa Lateral Ligamento Colateral fibular Ligamento menisco-patelar


lateral
Ligamento posterior da
Ligamento Colateral tibial
cabeça da fíbula

Articulação do Joelho – Face Medial Articulação do Joelho – Face Lateral


Articulação do Joelho

Ligamento Cruzado Posterior

Ligamento Cruzado Anterior

Ligamento Anterior da
Cabeça da Fíbula

Articulação do Joelho – Aberta


Articulação do Joelho
Prolongamento Prolongamento
suprapatelar suprapatelar

Membrana sinovial
anterior ao menisco

Membrana sinovial
Prolongamento inferior ao menisco
poplíteo da
membrana sinovial

Membrana Sinovial da Articulação do Joelho – Corte Sagital Membrana Sinovial da Articulação do Joelho – Face Lateral
Articulação do Joelho
Classificação: BICONDILO-TROCLEO-MENISCARTROSE
Podemos dividir a articulação do joelho em duas articulações secundárias:
• Articulação entre os côndilos do fémur e as superfícies articulares da tíbia
(apresentando cada uma destas um menisco). Tendo em conta as superfícies
articulares, pode ser classificada como uma bicondilo-meniscartrose.
• Articulação entre o fémur e a patela (rótula) que é classificada como
trocleartrose.
Articulação do Joelho
Superfícies articulares:
Ao nível da extremidade inferior do fémur:
 Anteriormente temos a tróclea femoral que se articula com a patela. A sua
vertente lateral é mais larga do que medial.
 Posteriormente temos as superfícies condilianas para a tíbia. O côndilo lateral
é mais largo e menos longo do que o medial.
 As duas estão separadas pelas ranhuras condilo-trocleares.
Quanto à extremidade superior da tíbia:
 Apresenta as duas superfícies articulares. As superfícies articulares da tíbia
são relativamente planas. Se não existisse mais nada aqui, esta articulação
seria extremamente instável.
 É assim que entram os meniscos interarticulares ou fibrocartilagem semi-
lunares.
 Os meniscos são fundamentais para corrigir a discordância das superfícies
articulares
Articulação do Joelho
Meniscos:
Menisco Medial (C)
Meniscos
Unidos
anteriormente
pelo Ligamento
Transverso Ligamento menisco-
Intermeniscal femoral posterior
(Wrisberg)
Menisco Lateral (O)
Ligamento menisco-
femoral anterior
Articulação
Ligamento menisco-
Plano Profundo ou
patelar lateral e
Capsular
medial

do Joelho Ligamentos
Anteriores da
Articulação do Joelho
Plano Médio ou
Tendinoso
Ligamento Patelar Insere-se superiormente no ápice da patela e
inferiormente na tuberosidade da fíbula

Plano Superficial ou
fascial ou
aponevrótico

Meios de União: Ligamento Colateral Insere-se superiormente no epicôndilo medial e inferiormente na porção superior
- Cápsula Articular tibial da face medial da tíbia
Ligamentos da
- Ligamentos Articulação do Joelho
Ligamento Colateral Insere-se superiormente no epicôndilo lateral e inferiormente na porção ântero-
fibular lateral da cabeça da fíbula

Ligamento Cruzando
Anterior Insere-se inferiormente na porção anterior e medial da eminência intercondilar

Ligamento Cruzando
Posterior Insere-se posteriormente à eminência intercondilar
Ligamentos
Posteriores da
Articulação do Joelho
Ligamento Poplíteo Estende-se do côndilo lateral do fémur até ao ponto em que se continua com o
Obliquo tendão do músculo semimembranoso

Ligamento Poplíteo
Arqueado Constituído por dois fascículos um da fíbula e outro da t´bia
Articulação do Joelho
Movimentos:
 Flexão - Bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso (posteriores da coxa),
assistido pelo grácil e sartório. Os ligamentos cruzados ajudam a limitar este
movimento
 Extensão - Quadriceps femoral, em conjunto com o tensor da fáscia lata
 Ligeira rotação medial e lateral
Articulação do Tornozelo (Talo-Crural)
Classificação: Trocleartrose

Superfícies articulares:
 Face articular inferior da extremidade distal da tíbia (superiormente)
 Face articular do maléolo lateral (lateralmente)
 Face articular do maléolo medial (medialmente)
 Tróclea do tálus
Nota: Estas superfícies são revestidas por cartilagem hialina. A superfície articular do tálus é mais
ampla anterior do que posteriormente, pelo que em dorsiflexão (flexão dorsal) a articulação é mais
estável, já que o tálus “encaixa” melhor com as restantes superfícies articulares.
Articulação do Tornozelo (Talo-Crural)
Meios de união:
 Cápsula articular
 Ligamento talo-fibular anterior e posterior
 Ligamento calcâneo-fibular
 Ligamento deltoideu

Mecânica articular – Movimentos:


Flexão dorsal (dorsiflexão) – limitada pela tensão do ligamento talo-fibular posterior e do ligamento
tíbio-talar posterior.
Extensão (flexão plantar) – limitada pela tensão do ligamento talo-fibular anterior e do ligamento
lateral.
Articulação do Tornozelo
Várias partes do ligamento deltoideo

Ligamento talo-fibular Ligamento talo-fibular anterior


posterior
Ligamento
calcâneo-fibular
Membro Inferior
VASCULARIZAÇÃO
Anatomia II.I – 2018/2019
Artérias do Membro Inferior
1. Artéria Ilíaca Interna
Artéria obturadora

A artéria Ilíaca Interna é o ramo de bifurcação


medial da artéria Ilíaca comum:
Artéria glútea - Origina-se ao nível da articulação sacro-
superior ilíaca;
Ramos Extrapélvicos
- Alcança a pelve;
da Artéria Ilíaca
- Na incisura isquiática maior origina ramos.
Interna
Artéria glútea
inferior

Artéria pudenda
interna
1.1. Artéria Obturadora
Trajeto:
- Parede lateral da pelve menor;
- Forame obturado;
- Face antero-medial da coxa

Ramos terminais:

Anterior Vasculariza músculo obturador externo; músculo pectíneo; músculos adutores;


músculo grácil.

Ramos Terminais
da Artéria
Obturadora Vasculariza a cabeça do fémur; articulação da anca.
Posterior (Origina a artéria da cabeça do fémur através de da anastomose com a artéria
glútea inferior)
1.2. Artéria Glútea Superior
Trajeto:
- Sai da pelve pela porção superior da incisura isquiática, superiormente ao músculo
piriforme.

Ramos terminais:

Superficial Vasculariza músculo glúteo médio e músculo glúteo máximo.

Ramos Terminais
da Artéria Glútea
Superior
Profundo Vasculariza músculo glúteo médio e músculo glúteo mínimo.
1.3. Artéria Glútea Inferior
Trajeto:
- Sai da pelve pela porção superior da incisura isquiática, inferiormente ao músculo
piriforme.

Ramos terminais:

Posteriores Vasculariza músculo glúteo máximo.

Ramos Terminais
da Artéria Glútea
Inferior
Vasculariza músculos posteriores da coxa.
Descendentes Relaciona-se com o nervo isquiático menor.
1.4. Artéria Pudenda Interna
Trajeto:
- Sai da pelve pela incisura isquiática maior, contorna a espinha isquiática e reentra na
pelve pela incisura isquiática menor.

Ramos terminais:

Artéria Pudenda Vasculariza músculo glúteo máximo; músculos gémeos superior e inferior;
músculo piriforme e músculo obturado interno.

Interna
2. Artéria Femoral
Trajeto e relações:
O triângulo femoral (triângulo de Scarpa) corresponde ao espaço intermuscular, deprimido, da porção
ântero-medial da coxa proximal, sendo imediatamente distal ao ligamento inguinal. Aliás, este último constitui a
base (bordo superior) do triangulo femoral. O seu bordo lateral corresponde ao bordo medial do músculo
sartório. O seu bordo medial corresponde ao músculo adutor longo.
Canal femoral: No seu percurso pela coxa, a artéria femoral encontra-se envolvida, em conjunto com a
veia femoral, pela bainha femoral; esta não deverá ser confundida com o “canal femoral”, que corresponde
meramente ao compartimento linfático do espaço retro-inguinal.
Bainha femoral corresponde ao compartimento vascular do espaço retroinguinal, sendo limitado
anteriormente pelo ligamento inguinal, lateralmente pela fita ílio-pectínea, medialmente pelo ligamento lacunar
de Gimbernat (relaciona-se intimamente com o gânglio linfático de Cloquet), e posteriormente pelo ligamento
pectíneo de Cooper.
O orifício inferior da bainha femoral corresponde ao hiato adutor (classicamente descrito como “anel
do terceiro adutor”), compreendido entre os feixes médio e inferior do músculo adutor magno.1
Podemos distinguir três segmentos na bainha femoral, de acordo com as suas configurações e relações: um
segmento superior, ou bainha femoral propriamente dita; um segmento inferior ou canal dos adutores (canal de
Hunter); e um segmento intermédio, situado entre os dois anteriores
Bainha Femoral
Triangulo Femoral ou de Scarpa

Canal Femoral

Canal dos Adutores ou


Canal de Hunter
2. Artéria Femoral
Artéria
Epigástrica Vasculariza os gânglios linfáticos inguinais superficiais, tecido subcutâneo e pele da região
epigástrica.
Superficial
Colaterais
Artéria Ilíaca Vasculariza os gânglios linfáticos inguinais superficiais, tecido subcutâneo e pele da região
Circunflexa epigástrica. (O seu território de irrigação é lateral ao da artéria epigástrica superficial)
Superficial
Artéria Femoral
Artéria Pudenda
Externa Vasculariza a região púbica.
A artéria femoral é a continuação Superficial
descendente da artéria ilíaca externa. Artéria Pudenda
Situa-se na parte ântero-medial da Externa Vasculariza pele perineal, o escroto ou grandes lábios da vulva.
coxa e estende-se desde o ligamento Profunda
inguinal até ao hiato adutor. Na sua
porção mais superior, encontra-se na Artéria Genicular Vasculariza o músculo vasto medial e o adutor magno e a articulação do joelho.

região do triângulo de Scarpa, sendo esta


uma região deprimida nos indivíduos magros, que ao ser
explorada manualmente, permite sentir o pulso femoral. Artéria Femoral Vasculariza músculos adutores, extensores e flexores – quase a totalidade dos músculos da coxa
RAMO MAIS VOLUMOSO.
Profunda
Inferiormente ao hiato adutor, passa
a designar-se por artéria popliteia.
3. Artéria Poplítea
A artéria popliteia continua a artéria femoral.
Tem início no hiato adutor, atravessa de superior para inferior a fossa popliteia e termina na
arcada tendinosa do solhar, onde origina os seus ramos terminais. A sua direção não é retilínea. Ela dirige-
se primeiro obliquamente para baixo e fora, alcança a metade da fossa popliteia e descende depois
aproximadamente verticalmente até ao anel tendinoso do músculo solhar, onde se bifurca nos seus ramos
terminais: a artéria tibial anterior e o tronco tibioperoneal.

Terminais:
 Artéria Tibial Anterior
 Tronco Tibio-fibular (posterior)
3. Artéria Poplítea
Artéria
Geniculares Vasculariza músculo vasto lateral e tegumentos da região ântero-lateral do joelho.

Superiores

Artéria Genicular
Colaterais Vasculariza ligamentos cruzados e a membrana sinovial da articulação do joelho.
Média
Artéria Poplítea
Artéria Genicular Vasculariza músculo poplíteo, articulação do joelho e tíbia

A artéria poplítea é a continuação da Inferior


artéria femoral. Estende-se do hiato
do músculo adutor magno até alcança
As duas artérias surais nascem posteriormente à articulação do joelho, e destinam-se à irrigação
o arco tendinoso solhar onde se
bifurca.
Artérias surais do gastrocnémio, do solhar e do plantar.
3. Artéria Poplítea
REDE ARTERIAL PERIARTICULAR DO JOELHO:
Existe uma complexa rede anastomótica perirotuliana, à semelhança daquelas presentes
na região coxofemoral, periescapular e no cotovelo. São vários os vasos envolvidos, a saber:
artérias geniculares superiores, média e inferiores, ramos da artéria popliteia; artéria genicular
descendente da artéria femoral; ramo descendente da artéria femoral circunflexa lateral, ramo da
artéria femoral profunda; artérias recorrentes tibiais anterior e posterior, ambas ramos da artéria
tibial anterior; artéria peroneal circunflexa, ramo da artéria tibial posterior.
A artéria recorrente tibial medial, ramo do tronco tibioperoneal, também participa na
constituição desta rede perirotuliana, anastomosando-se com ramos arteriais da face medial do
côndilo medial da tíbia.
Escavado Poplíteo
Tendão do bicípite femoral
Limites do escavo poplíteo :
Tendão dos músculos semitendinoso e
semimembranoso
Soalho: fáscia do músculo poplíteo

Medial Lateral
Cabeça medial do gastronémico

Cabeça lateral do gastronémico

Perna esquerda
FOSSA POPLITEIA
Escavado Poplíteo

Medial Lateral
4. Artéria Tibial Anterior
Artéria Recorrente Contribui com o vários ramos para a rede arterial articular do joelho.
Tibial Anterior

Colaterais Artéria Recorrente


Tibial Posterior Vasculariza a articulação tibio-fibular superiro
Artéria Tibial (inconstante)
Anterior

A artéria tibial anterior origina-se ao


Artéria Maleolar
Vasculariza tegumentos maleolares mediais.
nível do arco tendinoso do músculo Ântero-medial
solhar. Alcança a região anterior da
perna e o retináculo dos músculos
extensores onde se continua com a Artéria Maleolar
Vasculariza tegumentos maleolares laterais.
artéria dorsal do pé. Ântero-Lateral
Terminal:
 Artéria Pediosa
5. Artéria Pediosa ou Dorsal do Pé
Sistema arterial dorsal do pé:
Porção final da artéria tibial anterior se localiza na região
antero-medial do tornozelo, seus pricipais ramos são:
 Artéria dorsal do 1º metatarsal
 Artéria plantar profunda
 Artéria arqueada
 Artéria tarsal lateral

A anastomose entre a artéria arqueada e tarsal lateral


formam a arcada dorsal (alça arterial).
PALPAÇÃO DO PULSO PEDIOSO

5. Artéria Pediosa/Pulso Pedioso

A artéria dorsal do pé (também conhecida por artéria pediosa, daí o termo


“pulso pedioso” utilizado na clínica aquando da palpação deste vaso)
corresponde à continuação da artéria tibial anterior.
PALPAÇÃO: face dorsal do pé na continuidade do 1º espaço interósseo
6. Tronco Tibiofibular
Artéria
Colaterais Recorrente Tibial
Tronco Medial Vasculariza o músculo solhar.

Tibiofibular
O tronco tibiofibular é o ramo da Artéria Nutritiva
bifurcação posterior da artéria da Tíbia Nutre a tíbia ao penetrar o seu forame nutritivo.

poplítea.

Terminais:
 Artéria Fibular
 Artéria Tibial Posterior
7. Artéria Fibular
Artéria Nutritiva
Nutre a fíbula/perónio ao penetrar o seu forame nutritivo.
do Fíbula

Ramos
Vasculariza músculos adjacentes: solhar, tibial posterior, flexor longo do 1º dedo e peroniais.
Musculares
Colaterais

Artéria Fibular Ramo perfurante Irriga o tarso.

A artéria fibular é o ramo da Ramo


bifurcação lateral do tronco tibo- comunicante Anastemosa-se com a artéria tibial posterior.

peronial
fibular.

Anastemosa-se com a artéria tibial posterior.


Ramos calcâneos
Terminais:
 Artéria Fibular Anterior
 Artéria Fibular Posterior
8. Artéria Tibial Posterior
Ramos Vasculariza músculos tegumentos do calcâneo.
calcaneanos É uma das zonas de compromisso em úlceras por pressão.

Artéria nutritiva
Vasculariza a tíbia.
da tíbia

Colaterais Artéria Peronial


Circunflexa
Artéria Tibial
Posterior Ramo
Comunicante Anastemosa-se com a artéria fibular.
tibial

Ramos
maleolares Vasculariza o tecido subcutâneo e pele posteriores ao tendão calcâneo.

mediais

Terminais: Artéria do Canal Irriga o talús.


 Artéria Plantar Medial Társico
 Artéria Plantar Lateral
9. Artérias Plantares
Artérias plantares:
Artéria tibial posterior divide-se em artéria plantar medial e lateral:

Artéria plantar medial:


Ramo da artéria tibial posterior. Possui ramos profundo e superficiais.
Ramo profundo para a musculatura do hálux.
Ramos superficiais para pele, face medial da planta, ramos digitais
(lateral às artérias metatarsais plantares mediais).
Artéria plantar lateral:
Ramo da artéria tibial posterior. Está profunda ao músculo adutor do
hálux, distalmente se encontra entre o flexor curto dos dedos e o
quadrado plantar.
Arco plantar profundo: Formado pela artéria profunda (ramo da
artéria dorsal do pé) + artéria plantar lateral.
Arco plantar superficial: Formado pelo ramo superficial da artéria
plantar medial + artéria plantar lateral.
Sistema Vasculo-Nervoso do Membro Inferior

Nota: Imagem em visão posterior

RESUMO: Membro inferior – Visão Anterior – Porção Medial


Acima do ligamento inguinal:
- NAV – Nervo Femoral + Artéria Ilíaca Externa + Veia Ilíaca Externa (de lateral para medial)
Abaixo do ligamento inguinal:
- NAVG - Nervo Femoral + Artéria Femoral + Veia Femoral (de lateral para medial) + Gânglios Linfáticos
Na fossa poplítea:
- NVA - Nervo tibial + Veia poplítea + Artéria poplítea (de lateral para medial)
Resumo
Resumo
Veias do Membro Inferior
Veias do Membro Inferior
Veias do Membro Inferior:
As veias do membro inferior seguem o trajeto das
artérias, sendo duas para cada artéria e apenas a artéria
poplítea e a femoral são acompanhadas de uma única
Veias Tributárias veia.
da Veia Ilíaca
A veia femoral é usada clinicamente para
Veias do Interna cateterismos/embolias (EAM) e para pacemaker
externo.
Membro Inferior
Veias Tributárias As úlceras venosas são um problema no regresso
da Ilíaca Externa venoso dos membros inferiores por deficiente
funcionamento das suas válvulas.
A terapia compressiva (após confirmação com doppler
venoso) é um tipo de tratamento com evolução
favorável.
Veias do Membro Inferior
Veias do Membro Inferior
Veia obturadora

Veia Glútea
Veias Tributárias Superior
da Veia Ilíaca
Interna Veia Glútea
Inferior

Veia Glútea
Pudenda Interna
Veias do Membro Inferior
Sistema
Superficial

Veias Tributárias
Sistema
da Veia Ilíaca
Profundo
Externa

Sistema
Perfurante
Veias do Membro Inferior
Veias Marginais Veia Grande
Mediais Safena
Sistema Arcada Venosa
Superficial Dorsal
Veias Marginais Veia Pequena
Laterais Safena

A Grande Safena ascende anteriormente ao maléolo medial, seguindo o seu trajeto medial à tíbia. Na
articulação do joelho passa posteromedialmente aos côndilos mediais da tíbia e do fémur. Atinge a parte medial
da coxa, perfura o hiato safeno e drena para a veia femoral.
A Pequena Safena ascende posteriormente ao maléolo lateral (pulso tibial posterior), seguindo o seu trajeto
ascendente paralelamente ao tendão do calcâneo. Inclina-se para medial para alcançar a linha média da face
posterior da perna. Aqui perfura a fáscia profunda e ascende o músculo gastronémico. Drena para a veia
poplítea superiormente à articulação do joelho.
Veias do Membro Inferior
Pé Arcada Venosa Dorsal
Distal

Veias tibiais posteriores

As veias profundas do
Veias tibiais anteriores membro inferior seguem o
Perna trajeto das artérias, sendo
duas para cada artéria e
Veias peronais/fibulares
Sistema Profundo apenas a artéria poplítea e a
artéria femoral são
Tronco venoso
tibioperoneal acompanhadas por uma única
veia.
Origem das veias tibiais
Fossa Poplitea Veia Poplitea anteriores e do tronco
venosos tibioperoneal

Veia Femoral (Hiato dos


adutores)

Coxa Proximal
Veia Ilíaca Externa
(Proximal ao espaço
retroinguinal)
Resumo
Sistema Linfático do Membro Inferior
Sistema Linfático:
É uma rede complexa de vasos e estruturas pequenas
chamadas de nódulos linfáticos que transportam a linfa
dos tecidos de volta para o sistema circulatório.
Componente do sistema imunológico pois colabora com
os glóbulos brancos para proteção.

Funções:
- Remoção de fluídos em excesso nos tecidos
corporais;
- Absorção dos ácidos graxos e transporte
subsequente de gordura para o sistema circulatório;
- Produção de células imunes (linfócitos B e T).
Sistema Linfático do Membro Inferior
Gânglio de Cloquet e importância clínica:
Importante gânglio de sentinela que se encontra na via
de disseminação para os gânglios pélvicos.
Daí que a sua avaliação, no que diz respeito à presença
ou não de metástases, seja fundamental de forma a
determinar a necessidade de dissecação dos gânglios
pélvicos.
Sistema Linfático do Membro Inferior
Os vasos linfáticos superficiais do membro inferior têm início nos plexos subcutâneos.
Distalmente, os vasos coletores abandonam o pé, acompanhando medialmente a veia grande
safena, ou lateralmente a veia pequena safena.
Drenam geralmente para os gânglios inguinais superficiais.

Os gânglios inguinais superficiais encontram-se superficialmente à fáscia profunda; os gânglios


inguinais profundos encontram-se profundamente a esta.

Os vasos linfáticos profundos acompanham os vasos tibiais anterior e posterior, peroneais,


popliteus e femorais. Os gânglios linfáticos popliteus interrompem o percurso dos vasos profundos
provenientes do pé e da perna; os da coxa drenam geralmente para os gânglios inguinais profundos.
Membro Inferior
NEUROLOGIA
Anatomia II.I – 2018/2019
-Plexo Lombar – Inervação motora e sensitiva da região antero-
medial da coxa, da região medial da perna, bordo medial do pé,

Plexo Lombossacral bem como inervação sensitiva da região perineal e região


genital.
-Plexo Sagrado – Inervação sensitiva e motora do restante
membro inferior, nomeadamente da região posterior da coxa,
da perna e do pé.

Plexo
Lombar
Plexo
Lombossacral

Plexo
Sagrado
Plexo Lombar
Estrutura do Plexo Lombar:

Nervo Iliohipogástrico

Nervo Ilioinguinal
Nervo Cutâneo Nervo Genitofemoral
Femural Lateral

Nervo Obturador
Nervo Femoral
Plexo Lombar
Estrutura do Plexo Lombar:
Considerações gerais:
O Plexo Lombar é constituído pelas anastomoses dos ramos anteriores dos nervos raquidianos
L1-L4.
Este plexo localiza-se no abdómen, em íntima relação com a face profunda dos músculos da
parede abdominal posterior, e está inteiramente contido entre os feixes do músculo psoas.
Os nervos periféricos que se originam deste plexo são responsáveis pela inervação da região
anterior e medial da coxa e contribui para a inervação da região urogenital.
O plexo lombar apresenta uma forma triangular de base nos buracos de conjugação das
vértebras L1 a L4.
Plexo Lombar
Plexo Lombar
Inervações do Plexo Lombar:

Inervação do
Plexo Lombar

Região Urogenital
Região anterior da
coxa
Região medial
da coxa
Plexo Lombar

Nervos
Raquidianos ou
Espinhais

Plexo Lombar

Ramos Ramos
Colaterais Terminais

Nervo Nervo Nervo Nervo Nervo Cutâneo


Nervo Femoral
Iliohipogástrico Ilioinguinal Genitofemoral Obturador Femoral Lateral
Plexo Lombar
A) Nervo Iliohipogástrico (nervo grande abdómino-genital):

Nervo Origem Inervação

Ramo abdominal: Músculo


Reto Abdominal e pele da
Iliohipogástrico L1 região da Linha Média
Ramo genital: Pele do
escroto ou grandes lábios

Função:
Sensitivo
Plexo Lombar
B) Nervo Ilioinguinal (nervo pequeno abdómino-genital):

Nervo Origem Inervação

Ramo abdominal: Músculo


Reto Abdominal e pele da
Ilioinguinal L1
Inferior e paralelamente ao
região da Linha Média
Ramo genital: Pele do
Iliohipogástrico escroto ou grandes lábios

Função:
Sensitivo
Plexo Lombar
C) Nervo genitofemoral (nervo genitocrural):
Triangulo de Scarpa:

SAIL

Ramo Genital
Nervo
Genitofemoral
Ladeia as artérias ilíacas Ramo Femoral
comum e externa
Plexo Lombar
C) Nervo genitofemoral (nervo genitocrural):

Nervo Origem Inervação

- Ramo genital: região


púbica e pele do escroto ou
Genitofemoral L1 e L2 grandes lábios
Ramo femoral: Parte
anterior e superior da coxa

Função:
Sensitivo
Plexo Lombar
D) Nervo Obturador:
O nervo obturador tem a sua origem no plexo lombar por três raízes provenientes
dos ramos anteriores de L2, L3 e L4. As raízes deste nervo dirigem-se para baixo e para
fora convergindo na espessura do músculo para formar o nervo obturador.
Trajeto:
O nervo obturador sai da espessura do músculo psoas pela sua vertente medial,
cruza a articulação sacroilíaca, por cima orifício pélvico superior e passa pelo ângulo de
bifurcação da artéria ilíaca comum. Continua-se pela face profunda da parede da cavidade
pélvica até atingir o forame obturado do osso ilíaco, onde se introduz no canal obturador,
juntamente com os vasos obturadores. Divide-se nos seus ramos terminais (anterior e
posterior) após sair do canal obturador, ou em alguns casos dentro do próprio canal.
Plexo Lombar
D) Nervo Obturador: Músculo Psoas

Articulação Sacroilíaca

Ângulo da Bifurcação da Artéria


Ilíaca Comum

Cavidade Pélvica

Músculos da Coxa

Nervo do
Músculo Adutor
Magno

Nervo do
Ramos Terminais Músculo Curto
Adutor

Nervo do
Músculo Grácil
Plexo Lombar
D) Nervo Obturador:

Nervo Origem Inervação

- Ramo direto: Obturador


externo

Obturador L2, L3 e L4
- Ramo anterior: Adutor Curto,
Adutor longo e Magno, Grácil e
Pectíneo
- Ramo posterior: Adutor magno

Função:
Sensitiva e
Motora
Plexo Lombar Obturador
Plexo Lombar
E) Nervo Cutâneo Femoral Lateral:
O nervo cutâneo femoral lateral origina-se normalmente da anastomose entre os
ramos anteriores de L2 e L3. Este nervo atravessa obliquamente a porção posterior do
músculo psoas major até emergir pelo seu bordo cutâneo ou pela sua vertente ântero-
lateral. Depois, cruza o músculo ilíaco e sai da bacia pela chanfradura situada entre as
duas espinhas ilíacas anteriores.
Na coxa, atravessa a porção mais espessa da fáscia lata, torna-se superficial,
passando externamente ao músculo sartório, e divide-se nos seus ramos terminais: ramo
glúteo e ramo femoral.
Plexo Lombar
E) Nervo Cutâneo Femoral Lateral:

Músculo Psoas

Músculo Ilíaco

Fascia Lata

Músculo Sartório
Ramo
Ramos Glúteo
Terminais Ramo
Femoral
Plexo Lombar
E) Nervo Cutâneo Femoral Lateral:

Nervo Origem Inervação

- Ramos
Cutâneo Femoral Musculares: Ilíaco,
L2 e L3 Psoas, Pectíneo,
Lateral Sartório e
Quadrícipe Femoral

Função:
Sensitivo
Cutâneo Femoral
Plexo Lombar Lateral
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:
O nervo femoral tem a sua origem na convergência de três raízes nervosas, cada
uma oriunda dos ramos posteriores dos nervos L2, L3 e L4, que se unem na espessura do
músculo Psoas.
O tronco do nervo femoral emerge do músculo psoas major pela sua vertente
lateral, percorre o espaço compreendido entre o músculo psoas maior e a com a veia
lombar ascendente, que está anteriormente ao nervo.
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:

Músculo Psoas

Fossa Ilíaca

Ramos
Ramos Cutâneos
Terminais Ramo
Musculares
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:

Nervo Origem Inervação

- Ramos
Musculares: Ilíaco,
Femoral Ramos posteriores
de L2 a L4
Psoas, Pectíneo,
Sartório e
Quadrícipe Femoral
Função:
Sensitiva e
Motora
Plexo Lombar Femoral
Plexo Lombar
F) Nervo Femoral:
Nervo safeno (Ramo terminal/Plano profundo do nervo femoral):
É um nervo exclusivamente sensitivo. Inicialmente situado lateralmente aos vasos femorais e
unido ao nervo dos vasto medial, desce ao longo da artéria femoral até à porção inferior do
hiato dos adutores.

Ramo cutâneo-
tibial
Ramos
Colaterais
Ramo cutâneo-
femoral
Nervo Safeno
Infrapatelar ou
infrarotuliano
Ramos
Terminais
Ramo cutâneo
medial da perna
Plexo Lombar
Lesões periféricas:

Nervo Comprimido
Cutâneo pelo Meralgia
Femoral Ligamento Parestésica
Lateral Inguinal

Manifestações:
• Parestesias
• Disestesias
• Hipostesias
Plexo Lombar
Lesões periféricas:

A meralgia parestésica é causada pela compressão do nervo cutâneo femoral lateral da coxa,
geralmente em sua passagem pelo ligamento inguinal próximo ao osso da bacia. Os sintomas mais comuns
são dor, calor, ardência ou diminuição da sensibilidade na parte lateral da coxa até o joelho. Geralmente
ocorre em pessoas obesas ou pelo uso de roupas e cintos apertados. Caminhar ou ficar em pé por muito
tempo é bastante incomodativo e o paciente sente alívio ao deitar, flexionar a coxa ou massageando a área
afetada.

Parestesia – Sensação anormal, que não seja um mero aumento ou perda da sensibilidade, experimentada
por doentes que sofrem de certas enfermidades nervosas. São parestesias os formigueiros, o prurido, os
afrontamentos, os adormecimentos, ou dormências, as sensações de queimadura sem objeto queimante.
Disestesia – Perturbação da sensibilidade, em particular da sensibilidade tátil. Sensação dolorosa e
persistente provocada por uma ligeira estimulação tátil da pele.
Hipostesias – Diminuição da sensibilidade táctil.
Plexo Lombar
Lesões periféricas:

Nervo
Femoral
Manifestações:
• Parésia do Músculo Quadrícipe
Femoral
Sinal de
Westphal • Abolição do Reflexo Rotuliano
• Parestesias
• Disestesias
• Hipostesias
Plexo Lombar
Semiologia:
Exame Físico Neurológico da Coluna Lombar:
1. Teste de Lasegue 1 2
2. Teste de Nachlas
3. Sinal de Hoover
4. Manobra de Valsalva
5. Sinal de Babinski
3 4 5
Plexo Lombar
Plexo Sacral
Plexo Sagrado
Plexo em forma de triângulo com vértice na grande chanfradura ciática.

Aplicado na face anterior do músculo piriforme é atravessado pela:


- Artéria glútea superior
- Artéria glútea inferior
- Artéria pudenda

Relações:
Na grande chanfradura ciática:
- Artéria isquiática
- Vasos pudendos
- Nervo obturado

Na coxa:
- Artéria grande ciática
- Longa porção do bicípite
- Bainha muscular
Nervo do

Plexo Sagrado obturador interno

Nervo do glúteo
superior

Nervo do
piriforme

Nervo do gémeo
Ramos colaterais
superior

Inervam o músculo do seu nome. Nervo do gémeo


Sensitiva: região glútea e face posterior da inferior e do
coxa quadrado femoral
Motora: músculos da bacia e região glútea
Nervo do glúteo
inferior Único com inervação motora

Nervo cutâneo
femoral posterior
Plexo Sagrado
O Nervo Ciático é o maior nervo do corpo humano. É um
ramo terminal do plexo sagrado.
Trajeto: Sai da cavidade pélvica pela incisura isquiática maior, por
baixo do músculo piriforme. Desce na região glútea e na região
posterior da coxa até à fossa poplítea onde se divide nos seus
dois ramos terminais:

Nervo Fibular
Comum
Ramos terminais
do nervo ciático
Nervo Tibial
Plexo Sagrado
Relações do Nervo Ciático:
Origem: lateral à artéria isquiática, à artéria pudenda interna e nervo pudendo

Região glútea: Músculo obturador interno (tendão obturador interno), músculos gémeo
pélvico inferior e superior e músculo quadrado femoral

Coxa (região posterior): Músculo adutor magno e linha áspera do fémur, músculos glúteo
máximo, vasto lateral e bicípite femoral

Metade inferior: Interstício formado pelo músculo bicípite femoral (lateral) e os músculos
semitendinosos e semimembranosos (medial)
Ciático
Plexo Sagrado
Ciático
Plexo Sagrado

Lesões:

A dor ciática é causada de L5 e S1 herniação do disco intervetebral.


Plexo Sagrado
Ramos terminais do ciático:

Fibular comum:
- Sensitiva – tegumentos de região ântero-lateral da perna e dorsal do pé, menos a sua
margem lateral e as últimas falanges
- Motora – músculos da região ântero-lateral da perna e o músculo extensor curto dos
dedos

- Trajeto (importante por causa de lesões de perna cruzada):


- Bordo interno do bicípite até inserção peronial
- Extremidade superior do gémeo externo
- Cabeça do perónio
- Desce aplicado no colo do perónio, entre as inserções do longo do perónio.

Lesão neste nervo origina “pé pendente” por perda da capacidade motora de dorsiflexão.
Plexo Sagrado Fibular comum
Plexo Sagrado
Ramos terminais do ciático:

Tibial (posterior):
- Sensitiva – região póstero-inferior da perna, lateral do tornozelo e do pé, face plantar e
porção dorsal da última falange de cada dedo
- Motora – músculos da região posterior da perna e plantar do pé.

Lesão neste nervo origina a abolição do reflexo aquiliano.


Lesão do túnel társico.
Plexo Sagrado
CANAL TÁRSICO (ANT-POST; MED-LAT)
Tibial posterior
Flexor longo dos dedos
Feixe vásculo-nervoso tibial posterior (VAN) Ramos terminais do ciático:
Flexor longo do 1º dedo
Tibial (posterior):
O túnel do tarso é um canal estreito que fica na parte
interna do tornozelo, formado pelos ossos do tornozelo e os
ligamentos do retináculo flexor, que tem como
função proteger e manter as estruturas contidas no seu
interior (artérias, veias, tendões e nervos) na posição correta.
Uma dessas estruturas é o nervo tibial posterior, onde se origina a
síndrome do túnel társico.
Esta síndrome consiste na compressão do nervo tibial
posterior, produzindo sintomas ao longo do trajeto do nervo, que
vai do interior do tornozelo à planta do pé.
Plexo Sagrado Tibial Posterior
Plexo Lombosacral
Dermátomos:
Plexo Lombosacral
Região de Inervação Sensitiva:
Sistema Nervoso
Anatomia II.I – 2018/2019
Sistema Nervoso
Mesencéfalo

Protuberância ou
Encéfalo
ponte
Sistema Nervoso
Central Bulbo raquidiano
Medula (Medulla
Oblongata)

Sistema Nervoso
Nervos Cranianos

Sistema Nervoso Nervos Espinhais


Periférico ou Raquidianos 1º Ano

Plexos Nervosos
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Dura-máter
Central (superficial/colagénio)
(Meninges – Tecido
conjuntivo) Espaço subdural

Aracnoide
Líquido
Cefalorraquidiano
(LCR)

Pia-máter
Sistema Nervoso
Sensibilidade de
vísceras

Sensibilidade do
Fibras sensitivas sistema nervoso
esquelético

Sensibilidade do
sistema nervoso
tegumentar

Neurónios Sensibilidade dos


sentidos auditivo,
Fibras sensoriais
vestibular, visual,
olfativo e gustativo

Componente motora
somática

Fibras motoras Componente


autónoma
Sistema Nervoso
O tecido nervoso é constituído por neurónios e por células da
glia ou neuróglia (células de suporte).
No Sistema Nervoso Periférico, a neuróglia é constituída por
células de Schwann, células satélite e algumas células associadas a
órgãos específicos.
Função:
- Células de Schwann – produzem a bainha de mielina que envolve o
axónio e aumenta a velocidade e impulsos elétricos
- Células Satélite – encontram-se nos gânglios, têm forma cuboide e
envolvem o corpo celular dos neurónios.
Sistema Nervoso

Sinapses
– Sinais elétricos – Potenciais de ação
mediados por neurotransmissores
Sistema Nervoso
No Sistema Nervoso Central, a neuroglia é constituída por
astrócitos, oligodendrócitos, microglia e epêndima.
Função:
- Astrócitos – contribuem para a formação da barreira
hematoencefálica
- Oligodentrócitos – produzem mielina, tendo função equivalente às
células de Schawnn
- Microglia – sistema mononuclear fagocítico do SNC
- Células Ependimárias – revestem cavidades do SNC e produzem LCR
(Líquido Céfalo-Raquidiano)
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso - Substância cinzenta (núcleos)
Central - Substância branca (fibras nervosas/tratos)
Divisão
Anatómica
Sistema Nervoso
Periférico

Aferente
Sistema Nervoso Sistema Nervoso
(sensitivo)
Somático

Ações voluntárias, Eferente (motor)


inervação sensorial
de todo o organismo
Divisão Funcional exceto músculo liso e
cardíaco, as vísceras
e glândulas Aferente
Distribuição
Sistema Nervoso Neurónios pós-ganglionares (ADRENÉRGICOS)
Simpático segregam a hormona Noradrenalina Tóroco-Lombar
Ativado no
Sistema Nervoso
hipotálamo e no Eferente
Autónomo
córtex límbico Sistema Nervoso Neurónios pós-ganglionares (COLINÉRGICOS)
Parassimpático segregam a hormona Acetilcolina Distribuição
Ações involuntárias e Crânio-Sagrada
inervação músculo
liso e cardíaco, as
vísceras e glândulas
Sistema Nervoso

Sistema Nervoso
Simpático
Sistema Nervoso
Autónomo
Sistema Nervoso
Parassimpático
Sistema Nervoso Localização:

Núcleos do
tronco cerebral
Neurónio pré-
ganglionar
Corno lateral da
medula espinal
Sistema Nervoso
Autónomo
Gânglios do
tronco simpático
Neurónio pós-
ganglionar Plexo autónomo
(vísceras e vasos
adjacentes)
Sistema Nervoso Localização:

Neurónio pré- Corno lateral da


ganglionar medula espinal

Sistema Nervoso
Simpático Gânglios do
tronco simpático
Neurónio pós-
ganglionar Plexo autónomo
(vísceras e vasos
adjacentes)
A glândula suprarrenal constitui
Neurónio pré-
Neurónio pós-
exceção sendo o único órgão
ganglionar Ramos Inervação inervado diretamente for fibras
ganglionar
(sinapse)
simpáticas pré-ganglionares.
Sistema Nervoso Localização:
Núcleos de pares
cranianos III, VII, IX
e X (75% no X)
Neurónio pré-
ganglionar
Substância Cinzenta
da medula espinhal
de S2-S4

Sistema Nervoso
Gânglio Ciliar (III)
Parassimpático

Gânglio Ptérigo-
palatino (VII)
Neurónio pós- Porção
Gânglios periféricos
ganglionar craniana
Gânglio
Submandibular (VII)
Parassimpático = Vegetativo

Gânglio Ótico (IX)


Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Distribuição crânio-sagrada Distribuição Toroco-lombar
Sistema Nervoso Periférico
Anatomia II.I – 2018/2019
Sistema Nervoso Periférico
Generalidades:
Sistema Nervoso Periférico
Resposta voluntária

Sistema Nervoso
Somático
Inervação de músculos
esqueléticos
Neurónios motoros do
SNP

Resposta Involuntária

Sistema Nervoso
Autónomo
Inervação de glândulas,
músculo cardíaco e
músculo liso
Sistema Nervoso Periférico
Sensibilidade em
Neurónios geral
aferentes
somáticos Sentidos
(exceção do
Neurónios paladar)
sensitivos do
SNP Sensibilidade
Neurónio das vísceras
eferentes
viscerais Sentido do
paladar
Pares Cranianos
Anatomia II.I – 2018/2019
Pares Cranianos
Pares Cranianos:
- Simétricos (pares)
- Origem na cavidade craniana
- Ao sair do crânio atravessam as meninges e ainda orifícios da base do
crânio

Origem:
Real: Núcleo ou gânglio nervoso (dentro do encéfalo) (à exceção do nervo
óptico (II) cuja origem real se encontra no globo ocular)
Aparente: Emergência do nervo no encéfalo
Origem aparente: não têm
I Olfativo
Pares Cranianos Sensorial Saída na base do crânio: Orifícios da lâmina
crivosa do etmóide

Origem aparente: não têm


II Óptico Sensorial Saída na base do crânio: Orifício craniano do
canal óptico

Origem aparente: porção medial dos


III Oclulomotor Motor e pedúnculos cerebrais
parassimpático Saída na base do crânio: Fissura orbitária
superior
Sistema Nervoso Nervos
Periférico Cranianos Origem aparente: por baixo dos colículos
inferiores e lateralmente ao freio do véu
IV Troclear Motor medular superior
Saída na base do crânio: Fissura orbitária
superior

Origem aparente: porção ântero-lateral da


protuberância
V Trigémio Misto Saída na base do crânio:
V1 Fissura orbitária superior
V2 Buraco Redondo
V3 Buraco Oval

Origem aparente: sulco bulbo-protuberancial


VI Abducente Motor Saída na base do crânio: Fissura orbitária
superior
Origem aparente: sulco bulbo-protuberancial
VII Facial
Pares Cranianos Completo
Saída na base do crânio: Canal auditivo
interno e canal facial

VIII Vestíbulo- Origem aparente: sulco bulbo-protuberancial


Saída na base do crânio: Canal auditivo
Coclear Sensorial interno

Origem aparente: sulco póstero-lateral do


IX Glossofaríngeo bulbo
Completo Saída na base do crânio: Buraco Jugular
Sistema Nervoso Nervos
Periférico Cranianos
Origem aparente: sulco póstero-lateral do
X Vago Completo
bulbo
Saída na base do crânio: Buraco Jugular

Origem aparente: sulco póstero-lateral do


XI Acessório bulbo
Motor Saída na base do crânio: Buraco Jugular

Origem aparente: sulco antero-lateral do


bulbo
XII Hipoglosso Motor Saída na base do crânio: Buraco condiliano /
Canal do hipoglosso
Pares Cranianos

Origens aparentes
Pares Cranianos
Pares Cranianos
Considerações gerais dos Pares Cranianos do SNP:
Os pares cranianos são nervos responsáveis pela sensibilidade
geral da cabeça, sensibilidade associada aos sentidos (olfato, visão,
audição, paladar), motricidade dos músculos da cabeça e pescoço,
atividade parassimpática da cabeça e input parassimpático da grande
parte das vísceras toraco-abdominais.

Os 12 pares cranianos têm origem aparente no tronco cerebral à


exceção do I e II que estão diretamente “ligados” aos cérebro.
Pares Cranianos
Particularidades dos pares cranianos do SNP:
Os neurónios que têm função motora e os que têm função
parassimpática apresentam o seu corpo celular no tronco cerebral, nos
chamados núcleos, e a sua terminação no músculo efetor.
Os neurónios que têm função sensitiva ou sensorial têm os seus
corpos celulares nos gânglios (fora do tronco cerebral). Do seu corpo celular
emitem um prolongamento periférico que se destina à área de inervação e
“recebe” a informação sensitiva, e ainda um prolongamento central que se
destina ao tronco cerebral e que sinapsa com o segundo neurónio.

Assim o neurónio motor apenas tem função efetora enquanto o


sensitivo tem de o captar e conduzi-lo ao SNC para que seja integrado.
Pares Cranianos
Componentes e classificação de pares cranianos:
 Sensitivos (contribuem para sensibilidade ao tato, dor e temperatura)
 Motores (contribuem para a motilidade de músculos)
 Sensoriais (relacionados com os sentidos – visão, olfato, audição, paladar, tato)
 Autonómicos ou vegetativos (sempre PARASSIMPÁTICOS: não há pares cranianos simpáticos)
 Mistos (sensitivos + motores)
 Completos (sensitivos + motores + sensoriais + parassimpáticos)
Tipo: Sensorial
I Nervo Oftálmico
Função: Olfato

Lesão: Anosmia, hiposmia


(fraturas, tumores que
comprimem bulbo,
infeções)

Origem aparente: Origem aparente ao nível


nas mucosas nasais
Testar: Sentir odores (inviável em situações de alteração de consciência) – Escala de Saída na base do crânio: Orifícios da lâmina
Glasgow crivosa do etmóide
I Nervo Oftálmico
Tipo: Puramente sensorial.

Função: Permite-nos ter olfato.

Trajeto simplificado:
Lâmina crivosa do etmóide dá passagem aos filetes do nervo olfativo, que depois
confluem para o bulbo olfativo.
- Os filetes do nervo olfativo estendem-se sobre a parede óssea das fossas nasais,
escavando pequenos sulcos nessas estruturas, desde a mucosa olfativa até à lâmina crivosa
do etmóide.

Lesões:
Anósmia – perda do olfato
Hipósmia – diminuição do olfato
Por fraturas do andar superior do crânio, infeções, tumores…
II Nervo Óptico Tipo: Sensorial

Função: Visão

Lesão: Cegueira
(amaurose), hemianópsia

Origem aparente: Origem aparente células


ganglionares da retina
Testar: Reflexo fotomotor (miose e simetria pupilar) e reflexo de ameaça (aferente II e Saída na base do crânio: Orifício craniano do
eferente VII (fechar o olho) canal óptico
Nervo Óptico (II)

Anel Tendinoso de Zinn


Artéria Oftálmica

Nervo
Dentro
Oculomotor (III)
Músculos oculares extraoculares:
Nervo Nasociliar
(V1)

Nervo Abducente
(VI)

Ramo Meníngeo
Recorrente

Anel Tendinoso Nervo Troclear


de Zinn (IV)

Nervo Lacrimal
(V1)
Superior
Nervo Frontal
(V1)

Veia Oftálmica
Superior

Artéria
Fora Recorrente
Meníngea

Veia Oftálmica
Inferior

Nervo Zigomático
(V2)
Inferior
Artéria
Infraorbitária

Nervo Infra
Orbitário (V2)
II Nervo Óptico
Tipo: Puramente sensorial.

Função: Permite-nos ter visão.

Relação: Artéria oftálmica, 2 veias oftálmicas, gânglio ciliar

Trajeto:
- Passa no canal óptico juntamente com a artéria oftálmica, dentro do anel
de Zinn (confluência dos tendões dos músculos extra-oculares);
- Forma o quiasma óptico, em íntima relação com a face superior do corpo
do esfenóide (assenta no sulco quiasmático, anteriormente à face superior
do corpo do esfenóide, onde assenta a hipófise).
II Nervo Óptico
Lesões:
Cegueira/Amaurose (Glaucoma, traumatismos,
tumores,…)
Sindrome Macular (deficiência de vitamina B –
alcoolismo ou tabagismo)
Hemianopsia (escotoma) – Perda de uma
das metades de um campo visual
A Hemianopsia pode ser homónima se a
lesão ocorrer no trato óptico ou heterónima se for no
quiasma ópico.
Este ser um nervo diferente, no sentido em que é quase um prolongamento do
SNC (por exemplo, não tem células de Schawnn, mas sim oligodendrócitos). Neste
sentido, problemas que afetem o SNC (como EM, que é uma doença desmielinizante),
que não afetam outros pares cranianos, acabam por lesar apenas o nervo óptico, dada a
sua estreita proximidade com o SNC.
Tipo: Motor e
III Nervo Oculomotor parassimpático

Função: Controlo dos


músculos extraoculares
(exceto 2), constrição da
pupila, acomodação

Lesões: Estrabismo
divergente; diplopia; ptose;
midríase.

Origem aparente: porção medial dos


Artéria cerebral posterior pedúnculos cerebrais
------III------ Saída na base do crânio: Fissura orbitária
superior
Artéria cerebelosa superior
Anel Tendinoso de Zinn
Músculos oculares extraoculares:
Quais é que são os músculos
extraoculares?
• Reto superior;
• Reto inferior;
• Reto medial;
• Reto lateral;
• Oblíquo superior do olho;
• Oblíquo inferior do olho;
• Levantador da pálpebra superior.

Estes músculos têm um tendão de


inserção comum, ao nível da
fissura orbitária superior – o anel
tendinoso de Zinn.
III Nervo Oculomotor
Tipo: Motor e parassimpático.

Função:
- Movimento ocular (orientação do globo ocular)
- Levantar e descair as pálpebras (músculo levantador da pálpebra)
- Constrição da pupila (ou miose - em respostas parassimpáticas)
- Acomodação do cristalino (= focagem – músculo ciliar)

Músculos inervados para o movimento ocular:


- Adução – Reto medial
- Olhar para baixo – Reto inferior (+ oblíquo superior inervado pelo Nervo Troclear (IV))
- Olhar para cima – Reto Superior, Levantador da pálpebra superior e Oblíquo Inferior
- Rotação lateral – Reto inferior e oblíquo inferior
- Rotação medial – Reto superior (+ oblíquo superior inervado pelo Nervo Troclear (IV))
- Elevação da pálpebra – Levantador da pálpebra
- Reflexos de acomodação e constrição pupilar - Ciliar
III Nervo Oculomotor
Trajeto simplificado:
1. Origem aparente na parte medial dos pedúnculos cerebrais
2. A pinça do oculomotor – o nervo oculomotor, no local da sua origem aparente e nos primeiros
centímetros de extensão, está entre duas artérias – a artéria cerebral posterior (superiormente) e a
artéria cerebelosa superior (inferiormente)
3. Passa no seio cavernoso (parede lateral). O seio cavernoso é um dos seios venosos da cabeça, que consiste
numa “piscina” de sangue dentro de um desdobramento de dura-máter (camada mais superficial das meninges).
• Na parede lateral, de superior para inferior:
 III Nervo Oculomotor
 IV Nervo Troclear
 V1 Nervo Oftálmico Relações no Seio Cavernoso
 V2 Nervo Maxilar
• No meio do seio propriamente dito:
 Artéria carótida interna (segmento cavernoso)
 VI Nervo Abducente (ínfero-lateral à artéria)

4. Passa na fissura orbital superior, dentro do anel de Zinn, onde se divide em duas componentes: a
divisão superior (mais lateral) e a divisão inferior (mais medial).
III Nervo Oculomotor
Lesões:
 Estrabismo divergente (desalinhamento ocular)
 Diplopia (visão dupla)
 Ptose (queda da pálpebra superior)
 Midríase Pupilar
 Oftalmoplegia
IV Nervo Troclear Tipo: Motor

Função: Movimentar o
músculo oblíquo superior

Lesões: Diplopia ao olhar


para baixo (ao descer as
escadas por exemplo).

Origem aparente: por baixo dos colículos


inferiores e lateralmente ao freio do véu
medular superior
Saída na base do crânio: Fissura orbitária
superior
IV Nervo Troclear
Tipo: Puramente motor.

Função: Inerva o músculo oblíquo superior do olho


(faz a depressão e rotação medial do olho); é o
músculo que usamos quando estamos a ler ou a
escrever um SMS. Este músculo tem uma tróclea
(forma fosseta troclear no osso frontal), daí o nervo ser
troclear.

Trajeto simplificado:
1. É o único nervo que emerge da parte POSTERIOR do tronco cerebral (daí ser patético). Logo, é o nervo
oculomotor que tem o maior trajeto até ao seio cavernoso, estando mais vulnerável a lesões no seu
trajeto “pré-cavernoso”;
2. Seio cavernoso (na parede lateral; inferiormente ao III e superiormente ao V1);
3. Fissura orbitária superior, por fora do anel do Zinn, medialmente ao nervo lacrimal e frontal.

Lesões: Diplopia ao olhar para baixo e para dentro (um dos olhos consegue, o outro não, porque não tem
músculo oblíquo superior do olho).
Tipo: Motor
VI Nervo Abducente
Função: Contração do
músculo reto lateral

Lesões: Estrabismo convergente.

Origem aparente: sulco bulbo-protuberancial


Saída na base do crânio: Fissura orbitária
superior
VI Nervo Abducente
Tipo: Puramente motor.

Função: Inerva o músculo reto lateral, permitindo fazer a ABDução do


olho.

Trajeto simplificado:
1. Emerge do sulco bulbo-protuberancial.
2. Passa no meio do seio cavernoso, ínfero-lateralmente à artéria
carótida interna.
3. Passa pela fissura orbitária superior, dentro do anel de Zinn
(entre a divisão superior do oculomotor, que lhe é lateral, e o nervo
nasociliar (do V1), que lhe é medial).

Lesões: – estrabismo convergente (porque um dos olhos deixa de


ter reto lateral funcional (o medial tem a ação predominante)
O Canal de Dorello é o recinto ósseo em forma de arco que circunda o nervo abducente e
o seio petroso inferior quando as duas estruturas se fundem com o seio cavernoso . Às vezes
é encontrado na ponta do osso temporal .
Nervos motores oculares

Testar: Motricidade do olho em 9 quandrantes #


V Nervo Trigémio Tipo: Misto

Função: Sensibilidade de
toda a face (exceto gónio);
músculos mastigadores;
sensibilidade dos 2/3
anteriores da língua

Lesões: Perda de
sensibilidade da face

Origem aparente: porção ântero-lateral da


protuberância
Saída na base do crânio:
V1 Fissura orbitária superior
V2 Buraco Redondo
V3 Buraco Oval
V Nervo Trigémio

Testar:
V1 Tocar na Glabela
V2 Tocar no Forame Maxilar
V3 Reflexo mentoniano
Nervo
Nasociliar

V Nervo Trigémio
V1 Nervo
Nervo Frontal
Oftálmico

Nervo Lacrimal

Ramos labiais

V2 Nervo Nervo Ramos


Maxilar Infraorbital palpebrais
V Nervo
Trigémio Ramos nasais

Nervo
temporo-bucal

Terminal Nervo temporal


Anterior profundo médio

Nervo
temporo-
V3 Nervo massetérico
Mandibular
Nervo aurículo-
temporal

Terminal Nervo alveolar


Posterior inferior

Nervo lingual
V Nervo Trigémio
Tipo: Nervo misto (sensitivo e motor).

Função:
- Sensitivo para toda a face exceto gónion que é inervado pelo plexo
cervical.
- Motor para músculos mastigadores (temporal, masséter, pterigoide
medial e pterigoide lateral) e outros 4 músculos (ventre anterior do
digástrico, milo-hioideu, tensor véu palatino, tensor do tímpano)

Trajeto: Cavum de Meckel medialmente ao bordo superior do rochedo


temporal (superior) e tenda do cerebelo (inferior)

- Continua-se com o Gânglio de Gasser até dar origem aos seus 3 nervos
terminais

NOTA: O gânglio de Merkel é o maior gânglio ptérigo-palatino.

Lesões – perdemos sensibilidade na face e deixamos de conseguir contrair


os músculos supra-citados.
V1 - Oftálmico
V1 Nervo Oftálmico

Ramos Colaterais Ramos Terminais


Ramos comunicantes Nervo Nasociliar
Nervo Tentorial, ou Nervo Frontal
recorrente de Arnold
Nervo Lacrimal

Começando pelo oftálmico, é um nervo sensitivo que nasce da porção


antero medial do gânglio trigeminal. Dirige-se anteriormente e superiormente,
relacionando-se com a parede lateral do seio cavernoso, na sua extremidade
anterior divide-se nos seus ramos terminais, o nervo nasociliar, o nervo frontal e o
nervo lacrimal (de medial para lateral).
Em termos de colaterais, destaca-se ramos comunicantes e meníngeos,
como o nervo tentorial (ou recorrente de Arnold) que se distribui na tenda do
cerebelo.
V1 - Nasociliar
V1 Nervo Nasociliar
Ramos Colaterais Ramos Terminais
Ramo comunicante com Nervo Etmoidal Anterior
o gânglio ciliar
Nervos Ciliares Longos Nervo Infratroclear
Nervo Etmoidal Posterior

O nervo Nasociliar atravessa a fissura orbitária superior através do anel tendinoso comum, cruza o nervo
ótico de lateral para medial superiormente e acompanha a artéria oftálmica. Divide-se em dois ramos terminais ao
nível do canal etmoidal anterior.
Dá ainda colaterais, do qual se destaca o etmoidal posterior que se distribui pelas células etmoidais e
pelo seio do esfenóide, acompanhado pela artéria homónima. Em termos de terminais, o etmoidal anterior
ramifica-se na porção anterior do septo nasal e nos tegumentos do nariz. O inftratroclear ramifica-se na pele da
região intersupraciliar e nos tegumentos do nariz e vias lacrimais
V1 - Frontal
V1 Nervo Frontal

Ramos Terminais
Nervo Supratroclear
Nervo Supraorbitário

O nervo frontal atravessa a fissura orbitária superior fora do anel tendinoso comum. Passa entre o
elevador da pálpebra superior e o teto da órbita. Divide-se em dois ramos terminais, o supraorbitário que
inerva os tegumentos da região frontal, pálpebra superior, superciliar e raiz do nariz e o supratroclear que
inerva os tegumentos da pálpebra superior e da raiz do nariz.
V1 - Lacrimal
V1 Nervo Lacrimal

O nervo lacrimal atravessa a fissura orbitária superior fora do anel tendinoso comum,
ramificando-se na glândula lacrimal e na porção lateral da pálpebra superior. O nervo estabelece uma
anastomose com o nervo zigomático temporal e passa a transmitir as fibras vegetativas para a glândula
lacrimal.
V1 – Território funcional
V1 Território Funcional

Funções gerais: sensibilidade da pele da região frontal, pálpebra superior, mucosa da porção superior das fossas nasais,
seios frontais, esfenoides e etmoides, da duramáter frontal e occipital, bem como fibras para a secreção lacrimal.
V2 - Maxilar
V2 Nervo Maxilar
Ramos Colaterais
Ramo Meníngeo
Nervo Zigomático Ramos Terminais
Nervo Pterigopalatino Nervos Palpebrais
Ramos Alveolares superiores posteriores Nervos Nasais
Ramo Alveolar superior médio Nervos Labiais
Ramo Alveolar superior anterior

É um nervo exclusivamente sensitivo, que tem origem lateralmente ao nervo oftálmico, dirige-se
anteriormente e atravessa o foramen redondo, entrando na fossa pterigopalatina e depois entra na fossa
infratemporal. Passa depois pela fissura orbitária superior e pelo canal infraorbitário (onde adquire a designação
nervo infraorbitário), e acaba por atravessar o forâmen infraorbitário e desembocar na fossa canina.
Na fossa pterigopalatina, o nervo está superiormente à artéria maxilar e ao gânglio pterigopalarino, ao
qual comunica através de um nervo
V2 - Pterigopalatino
V2 Nervo Maxilar

NOTA: O nervo maxilar é exclusivamente sensitivo. Os seus músculos são inervados pelo nervo vago (X).
V2 - Pterigopalatino
V2 Nervo Pterigopalatino

Dos ramos colaterais, destaca-se o nervo zigomático que comunica com o nervo lacrimal através de
uma ansa, do qual surgem ramos lacrimais e o nervo zigomático temporal.
Destaca-se ainda o nervo pterigopalatino, que comunica com o gânglio homónimo através de ramos
comunicantes. Tem origem no nervo maxilar e dirige-se inferiormente e um pouco medialmente, após comunicar
com o gânglio origina 6 ramos terminais:
Os ramos orbitários que alcançam a mucosa do seio esfenoidal e das células etmoidais posteriores. Os
nervos nasais posteriores superiores ramificam-se na mucosa nasal. O nervo nasopalatino que termina na
mucosa da porção anterior do palato duro. O nervo palatino maior que termina na mucosa do palato mole e
duro. Os nervos palatinos menores que se distribuem na mucosa do palato mole. O nervo faríngeo termina na
mucosa da nasofaringe. Continuando os colaterais, os ramos alveolares superiores posteriores, médio e anterior
contribuem para a inervação dos molares, pré-molares, incisivos, caninos e do seio maxilar, formando o plexo
alveolar superior.
V2 - Infraorbitário
V2 Nervo Infraorbitário

Após sair do canal infraorbitário, o nervo dá os seus


terminais: ramos palpebrais para a pálpebra inferior, ramos
nasais para os tegumentos do nariz e ramos labiais para os
tegumentos da bochecha e lábio superior.

Funções gerais: sensibilidade da pele das bochechas, pálpebras


inferiores, asa do nariz e lábio superior, mucosa da porção
inferior das fossas nasais, das raizes dentárias e das gengivas, e
das meninges, conduz ainda fibras vegetativas para a secreção
lacrimal e nasal.
V3 - Mandibular
V3 Nervo Mandibular

Ramos Colaterais Ramos Terminais


Ramo Meníngeo Tronco Terminal Anterior
Tronco Terminal Posterior

O nervo mandibular, é um nervo sensitivo e motor, a sua


raiz sensitiva tem origem no gânglio trigeminal, juntando-se a raiz
motora quando atravessa o forâmen oval, encontrando-se na fossa
infratemporal, lateralmente à fáscia interpterigoideia e medialmente
ao pterigoide lateral e à fáscia pterigotemporomandibular,
encontrando-se unido ao gânglio ótico. Divide-se então em dois
troncos terminais.
V3 – Tronco Terminal Anterior
V3 Tronco Terminal Anterior
Porus Crotafiticus Buccinatorius de Hyrtl

O Porus Crotafiticus Buccinatorius de Hyrtl, que é


um orifício entre o rebordo lateral do forame oval e o
ligamento inominado/de Hyrtl que está entre o bordo
posterior da lâmina lateral do processo pterigóide do esfenóide
e a saliência atrás do burado oval
Passa lá o tronco anterior de V3 (V Trigémeo – V3 Nervo
Mandibular):
De anterior para posterior:
 Nervo tempero-bucal (entre feixes do músculo pterigoideu
lateral)
 Nervo temporal profundo médio (entre o músculo
pterigoideu lateral e a grande asa do esfenóide
 Nervo temporo-masseteriano (entre o músculo
ptereigoideu lateral e o teto da fossa infratemporal)
V3 – Tronco Terminal Posterior
V3 Tronco Terminal Posterior
A Botoeira Retrocondiliana de Juvara é compreendida entre o ligamento esfenomandibular medialmente e
o colo do côndilo da mandíbula, inferior e lateralmente.
Passa lá a artéria maxilar e o nervo mandibular.

Botoeira Retrocondiliana de Juvara


V3 – Tronco Terminal Posterior
V3 Tronco Terminal Posterior

Botoeira Retrocondiliana de Juvara


V3 – Território funcional
V3 Território Funcional
Funções gerais: sensitivos da região temporal, da
bochecha, do mento, da mucosa bucal, do lábio inferior, dos
2/3 anteriores da língua, dos dentes inferiores. Transporta
fibras sensoriais dos 2/3 anteriores da língua e vegetativas das
glândulas parótida, submandibular, sublinguais e inerva
motoramente os músculos mastigadores, o tensor do veu do
paladar, o tensor do tímpano e o ventre anterior do digástrico.

É de notar que a pele da região do gónion não é inervado pelo


trigémio, mas sim pelo plexo cervical (C2 e C3)
V Par – Nervo Trigémio
Nervo Misto V Nervo Trigémio
Função motora Função Sensitiva

• Músculos da • Pele da face


mastigação, tensor • Mucosas das fossas
do tímpano, tensor nasais, bucal, seios
do véu do palato, frontal, esfenoide,
milo-hióide e ventre etmóide e maxilar
anterior do digástrico • 2/3 anteriores da
língua
Transporta • Dentes
• Fibras sensoriais para • Duramáter frontal e
os 2/3 anteriores da occipital
língua
• Fibras vegetativas
para as glândulas
parótida, sublingual
e submandibular
• Fibras vegetativas
para as secreções
lacrimal e nasal
V – Lesões
Lesões de V Nervo Trigémio
Lesões: A função motora pode ser testada ao pedir ao doente
para cerrar os dentes com força, devendo sentir-se a contração
do masséter e temporal. A função sensitiva pode ser testada
tocando com uma zaragatoa cada área inervada pelos três
ramos. De nota em termos de lesões é uma doença que pode
que é muita parecida ao quadro “o grito”; a nevralgia to
trigémio, uma doença caracterizada por dor extrema em toda a
face, embora normalmente V2 e V3 sejam mais afetados. É
mais comum em mulheres acima dos 50 e um simples toque na
face pode desencandear um episódio. A sua causa é muitas
vezes não clara, podendo resultar da compressão do trigémio
por um vaso ou tumor no ponto em que sai do tronco cerebral.
VII Nervo Facial Tipo: Completo

Função: Motilidade dos músculos da


mímica; secreção das glândulas
salivares e da glândula lacrimal;
paladar dos 2/3 anteriores da língua;
sensibilidade do ouvido externo.

Lesões: Paralisias; perda de


secreções lacrimais e salivares; perda
de paladar.

Testar: Reflexo de ameaça (VII encerramento do olho) Origem aparente: sulco bulbo-protuberancial
Manobra de Foix Saída na base do crânio: Canal auditivo
Simetrias faciais interno e canal facial
Assobiar e sorrir
VII Nervo Facial (+ Nervo Intermediário de Wrisberg)
Tipo: Nervo completo (sensitivo, motor, sensorial e parassimpático)

Função: É por causa deste nervo que conseguimos fazer expressões com a nossa face; deixa-nos
sentir o sabor dos alimentos nos 2/3 anteriores da língua e dá-nos a capacidade de chorar ou de
salivar.

Assim sendo, o facial inerva:


- Sensitivamente: parte do pavilhão auricular e meato acústico externo;
- De forma motora: os músculos da mímica, o ventre posterior do digástrico e o músculo estilo-hioideu;
- Sensorialmente: paladar nos 2/3 anteriores da língua – DIFERENTE DA INERVAÇÃO SOMATO-
SENSITIVA DO NERVO TRIGÉMIO na mesma região;
- Parassimpaticamente: glândula lacrimal e glândulas submandibular e sublingual.
NÃO INERVA A PARÓTIDA – QUEM A INERVA É O IX NERVO GLOSSOFARÍNGEO
NOTA: A abertura do olho é feita pelo nervo oclomotor III e quem fecha o fecha é o nervo facial VII

Lesão: Paralisias; perda de secreções lacrimais e salivares; perda de paladar.


PARALESIA DE BELL
- Lesão periférica – paralesia total da hemiface hemolateral
- Lesão central – paralesia total do quadrante inferior contralateral
VII Par – Nervo Facial
VII Nervo Facial
Nervo Completo

Função
Função motora Função Sensitiva Função Sensorial Parassimpática
• Músculos da mímica; • 1/3 médio do • Paladar dos 2/3 • Glândula lacrimal;
• Músculos do escalpe; pavilhão auricular; anterior da língua; • Glândula
• Músculo do estribo; • MAE; • Paladar do submandibular;
• Ventre posterior do • Membrana pavimento da • Glândula sublingual.
digástrico; timpânica. cavidade oral;
• Músculo estilo- • Paladar da abóbada
hioideu. palatina.
VII Nervo Facial
Trajeto:

As fibras chegam ao meato acústico interno, para onde também vai o vestíbulo-coclear.

Para que todos estes nervos passem ordeiramente, foi necessário dividir o meato acústico interno
em 4 quadrantes:
 Ântero-superior: nervo facial e nervo intermediário de wrisberg
 Ântero-inferior: nervo coclear
 Póstero-superior: NVS (nervo vestibular superior)
 Póstero-inferior: NVI (nervo vestibular inferior)

Depois o nervo facial e o nervo intermediário seguem um trajeto destinado exclusivamente para eles: o
canal do facial (3 partes)
VII Nervo Facial
Trajeto: S

Nervo Vestibular
(Utrículo)

A P

Nervo Vestibular
(Sáculo)

I
VII Nervo Facial
Trajeto:

Descrição das partes do canal do facial:


- Segmento labiríntico (ou 1º segmento)
- Segmento timpânico (ou 2º segmento)
- Segmento mastoideu (ou 3º segmento)
VII Par – Nervo Facial - Trajeto
VII Nervo Facial
A primeira porção do canal do facial é a mais curta e é perpendicular ao eixo do rochedo (dirige-se para anterior e
lateralmente). Nesta porção, o nervo facial e o intermediário de Wrisberg encontram-se ainda individualizados.
Chegamos então ao ponto de viragem do canal facial, posteriormente ao hiato de Falópio, onde encontramos o
cotovelo do nervo facial, o muito importante gânglio geniculado. O nervo intermediário de Wrisberg “entra” no
gânglio geniculado e, a partir daqui, o nervo facial e intermediário de Wrisberg tornam-se um só.
A segunda porção do canal facial, mais comprida, é paralela ao eixo do rochedo (dirige-se posterior e lateralmente) e
localiza-se na parede medial da caixa do tímpano, superiormente a esta estrutura que se vê na imagem que é a
fosseta da janela oval. Este segmento percorre praticamente toda a parede medial da caixa do tímpano até ao Aditus
Ad Antrum (entrada do antrum mastoideu), onde forma o 2º cotovelo do canal do Facial.
Iniciamos então a terceira e última porção, a mais longa de todos, que se dirige vertical e inferiormente na espessura
da parede óssea que separa a caixa do tímpano das células mastoideias. Reparem a relação íntima desta porção do
canal com o canal do músculo do estribo (dá-nos uma dica de onde um determinado colateral tem origem). Nesta
porção, o nervo facial é acompanhado pela artéria estilo-mastoideia e ambos vão abandonar este canal pelo forâmen
estilo-mastoideu.
VII Par – Nervo Facial - Trajeto
VII Nervo Facial
VII Nervo Facial
Trajeto:
Logo após sair do canal do facial pelo foramen estilo-mastoideu, o nervo facial dá origem ao
nervo auricular posterior depois entra na parótida sem a inervar.
Dentro da parótida, o facial dá os seus ramos terminais (temporais, zigomáticos, bocais,
mandibulares e cervicais) para músculos da mímica (o ramo cervical serve para o platisma).
VII Par – Nervo Facial - Colaterais
VII Nervo Facial
Nervo Petroso
Maior
Colaterais Intra-
Petrosos
Ramos Nervo da Corda
Colaterais do Tímpano
Colaterais
Extra-Petrosos
Nervo Facial

Ramos
Terminais
VII Par – Nervo Facial - Terminais
VII Nervo Facial
VII Nervo Facial
NERVO PETROSO MAIOR – COLATERAL
INTERPRETROSO
Trajeto:
- Origina-se do vértice do gânglio geniculado
- Dirige-se anterior e percorre o canal do nervo petroso
maior
- Sai do rochedo do osso temporal através do hiato do
canal do nervo petroso maior/hiato de falópio (antero-
superior)
- Percorre um sulco até ao buraco lácero
- Nervo petroso maior + Nervo petroso profundo
(anastemosam-se) = Nervo do Canal Pterigoideu
(Vidiano)
- Desloca-se até ao gânglio Pterigo-palatino
- Fibras parassimpáticas que terminam nas glândulas
lacrimal e nas secretoras da mucosa palatina, faringe e
nasal
VII Nervo Facial
NERVO CORDA DO TÍMPANO – COLATERAL
INTERPRETROSO
Trajeto:
- Origina-se do 3º segmento do canal facial a cima do
buraco estilomastoideu
- Penetra a cavidade timpânica
- Percorre a parede lateral e depois inferior
- Percorre a fissura petro-timpânica juntamente com a
artéria timpânica anterior e o ligamento de martelo
- Cruz a espinha do osso esfenóide
- Percorre a fossa infratemporal (lateralmente à fáscia
interpterigoideia e medialmente à artéria meníngea
média, ao nervo aurículo-temporal (V3) e ao nervo
alveolar inferior (V3)
- Anastemosa-se com o nervo lingual
- Fornece fibras secretoras das glândulas submandibular
e sublingual e fibras gustativas dos 2/3 anteriores da
língua.
VII Nervo Facial
Lesões:
A paralisia facial pode ser periférica ( o nervo periférico está lesado) ou central (lesão ao nível do
encéfalo). Consoante a paralisia facial é periférica ou central, consoante a apresentação da paralisia facial.
A paralisia de Bell é uma paralisia facial idiopática periférica. Não tem que ser por lesão do facial no
interior do rochedo, pode ser lesão do facial periférico em qualquer lado.
Pessoas com este tipo de lesões acordam um dia e descobrem que não conseguem mexer
metade da face. Como se ela estivesse dormente.
Da mesma forma que ficamos com a perna dormente se nos sentarmos muito tempo por cima
do território de distribuição de um nervo, também o facial pode ser comprimido e provocar dormência e
paralisia na face (não conseguimos mexer os músculos da mímica).
Uma das complicações é xerostomia: como o facial também inerva músculos orbiculares do
olho, doente pode ter dificuldade em baixar as pálpebras, e isso induzirá secura no olho (xeroftalmia).
VII Nervo Facial
Lesões:

O que acontece?
Núcleo que contém as fibras motoras, na protuberância, chama-se núcleo motor do facial.
Divide-se em duas partes: a parte de cima destina-se à inervação dos músculos do andar superior da
face; parte de baixo destina-se à inervação dos músculos do andar inferior da face.

A parte de cima recebe sinais do córtex cerebral contralateral e ipsilateral.


A parte de baixo só recebe do córtex contralateral.

Doente é questionado para levantar as sobrancelhas e sorrir.

1. Se houver uma lesão periférica: as fibras dos dois andares perdem-se, e o doente não consegue
nem levantar as sobrancelhas nem sorrir na hemiface IPSILATERAL.
2. Se houver uma lesão central: o núcleo motor superior ainda consegue receber informação do córtex
motor ipsilateral, pelo que só o andar inferior da hemiface CONTRALATERAL é afetado.
VII Nervo Facial
VII Nervo Facial
Sistematizar funções do facial em conjunto com as fibras que possui:
 Fibras motoras músculos da mimica, ventre posterior do digástrico, estilo-hioideu, músculos
auriculares, ventre occipital do occipito-frontal e estapédio.
 Fibras sensitivas meato acústico externo e pavilhão auricular
 Fibras sensoriais paladar dos 2/3 anteriores da língua
 Fibras autonómicas (parassimpáticas) glândula lacrimal e glândulas submandibular e sublingual
VII Nervo Facial
VIII Nervo Vestíbulo-Coclear Tipo: Sensorial

Função: Equilíbrio
(“vestíbulo”); audição
(“coclear”)

Lesões: Vertigens; marcha


afetada; surdez

Origem aparente: sulco bulbo-protuberancial


Saída na base do crânio: Canal auditivo
Testar: Avaliar marcha (olhos abertos, fechados e pé ante pé) interno
Avaliar Nistagmo – Colocar caneta a 45º lateral
VIII Nervo Vestíbulo-Coclear
Tipo: Nervo sensorial.

Função: Permite-vos ter audição (nervo auditivo; inerva cóclea, daí “coclear”) e equilíbrio (inerva
vestíbulo, daí “vestíbulo”).

Trajeto simplificado:
- Emerge do sulco bulbo-protuberancial
- Divide-se em nervo coclear e nervos vestibulares superior e inferior
- Estes ramos atravessam o meato acústico interno e vão ter com as estruturas que estão destinados a
inervar (cóclea ou vestíbulo)

Lesões: causam perda total ou parcial de audição (cóclea) e marcha afetada (desequilíbrio) e
vertigens (vestíbulo).
VIII Par – Nervo Auditivo - Trajeto
VIII Nervo Vestíbulo-Coclear

O nervo coclear termina na cóclea e o nervo vestibular nos canais semi-circulares.


VIII Nervo Vestíbulo-Coclear
IX Nervo Glossofaríngeo Tipo: Completo

Função: Secreção da parótida


(parassimpática); Sensibilidade da
orofaringe (reflexo aferente do
vómito) sensibilidade e paladar do
1/3 posterior da língua; motilidade
do estilo-faríngeo.

Lesões: Perda de paladar no 1/3


posterior da língua; perda de
secreções da parótida.

Nota: os 2/3 anteriores do paladar na língua são


inervados pelo VII Nervo Facial

Testar: Gag Reflex Origem aparente: sulco póstero-lateral do


- Aferente IX e X bulbo
- Eferente X/IX (Músculos da faringe); XII (músculos da língua); V3 (abertura da boca – Saída na base do crânio: Buraco Jugular
mandibula) / VII (lágrimas)
IX Par – Nervo Glossofaríngeo
IX Nervo Glossofaríngeo
Nervo Completo

Função
Função motora Função Sensitiva Função Sensorial Parassimpática
• Músculo • 1/3 posterior da • 1/3 posterior da • Glândula parótida.
estilofaríngeo. mucosa da língua; língua.
• Mucosa da faringe,
amígdalas e palato;
• Ouvido médio;
• Seio e corpo
carotídeos.
IX Nervo Glossofaríngeo
Tipo: Nervo completo (sensitivo, motor, sensorial e parassimpático!)

Função:
- Sensitivamente: dor/tato/temperatura do 1/3 posterior da língua e orofaringe; reflexo Aferente do
vómito.
- De forma motora: músculo estilo-faríngeo.
- Sensorialmente: paladar no 1/3 posterior da língua;
- Parassimpaticamente: secreção da glândula parótida.

- Referir também a inervação do seio carotídeo (barorrecetor – regulador da tensão arterial) e do corpo
carotídeo (quimiorrecetor – sensorial ao estímulos químicos (paladar e olfato))

- Nota: Não inerva o estilo-glosso.


IX Nervo Glossofaríngeo
Trajeto simplificado:
- Emerge do sulco postero-lateral do bulbo, superiormente ao X e XI;
- Abandona o crânio pelo foramen jugular, anteriormente ao X e XI;
- Forma dois gânglios (um superior e um inferior) logo à saída do crânio;
- Desce ântero-lateralmente à artéria carótida interna (está no espaço retro-estiloideu);
- Cruza a artéria carótida interna e o músculo estilo-faríngeo (que inerva) e dá ramos para a mucosa
da faringe
- Termina ao nível da base da língua, depois de ter inervado as amígdalas e a língua.

Lesão: perda de paladar no 1/3 posterior da língua; perda de secreções da parótida; perda de
sensibilidade da faringe, da trompa de Eustáquio e caixa

NOTA: Lesões do forame jugular são muito debilitantes na qualidade de vida do doente (Síndrome de
Vernet)
IX Nervo Glossofaríngeo
Síndrome de Vernet:
O síndrome do Forame Jugular ou de Vernet é caracterizada pela parésia dos IX, X e XI pares
cranianos simultaneamente associada ou não à parésia do XII par.

Sintomas
Os sintomas desta síndrome são consequência direta das parésias associadas. Assim, num doente
afetado, teremos:

 disfonia/rouquidão
 abaulamento do palato mole
 desvio da úvula para o lado afectado
 disfagia
 perda de sensibilidade do 1/3 posterior da língua
 diminuição de secreções da glândula parótida
 perda do reflexo do vómito
 parésia do músculo esternocleidomastoideu e do músculo trapézio
Anterior

IX Nervo Glossofaríngeo
Forame Jugular (limites no osso temporal e occipital):
(Posterior) (Veia Jugular Interna no Seio Petroso Inferior) Posterior
- IX Nervo Glossofaríngeo
- X Nervo Vago
- Artéria meníngea média
- XI Nervo Acessório
(Anterior) (Artéria Carótida Interna – Canal Carotídeo)

Anterior Posterior
Nota: A nível cervical o X Nervo Vago
e a carótida interna comum e a veia
jugular estão envoltos por uma fáscia
– Bainha carótida.
IX Par – Nervo Glossofaríngeo
Colaterais
IX Nervo Glossofaríngeo
Ramos Colaterais
Ansa de Haller Anastomose com VII Par.
Nervo Timpânico de Jacobson Origina o plexo timpânico.
Ramos Carotídeos Inervam o seio e corpo carotídeos.
Contribuem para a formação do plexo intercarotídeo.

Ramos Faríngeos Contribuem para a formação do plexo faríngeo.


Nervo do músculo estilofaríngeo Inerva o músculo estilo-faríngeo.
Ramos tonsilares Originam o plexo tonsilar de Andersch.
IX Par – Nervo Glossofaríngeo
Colaterais
IX Nervo Glossofaríngeo
IX Nervo Glossofaríngeo
NERVO TIMPÂNICO DE JACOBSON - COLATERAL
Este nervo tem origem ao nível do gânglio inferior (de
Andersch) do nervo glossofaríngeo, dirige-se lateralmente,
atravessa o canal timpânico de Jacobson escavado no rochedo e
atinge a caixa do tímpano.
Na caixa do tímpano, ao nível da parede medial e
inferiormente ao promontório este nervo dá origem ao plexo
timpânico.
O nervo petroso menor une-se ao ramo comunicante
do plexo timpânico e a um ramo simpático do plexo da artéria
meníngea média, atravessam o canalículo inominado de Arnold
ou a fissura petro-escamosa inferior e atingem o gânglio ótico
(do trigémio).

Este colateral é muito importante pois transporta fibras


parassimpáticas para a glândula parótida (que depois chegam à
mesma sendo transportadas pelo nervo aurículo-temporal do
trigémio).
IX Nervo Glossofaríngeo
X Nervo Vago Tipo: Completo

Função: Sensibilidade do ouvido externo, da


laringofaringe e laringe (reflexo eferente do vómito),
das vísceras torácicas e abdominais; paladar da raiz
da língua e epiglote; motilidade de músculos da
laringe, faringe e palato;
Inervação parassimpática – vísceras torácicas e
abdominais.

Lesões: Ausência de reflexo do vómito,


disfagia,
rouquidão, asfixia, incapacidade de produzir sons
agudos.

Pedículo vascular do pescoço: Origem aparente: sulco póstero-lateral do


bulbo
Relações veia, artéria e nervo Saída na base do crânio: Buraco Jugular
(meio)
X Par – Nervo Vago
X Nervo Vago

Nervo Completo

Função
Função motora Função Sensitiva Função Sensorial Parassimpática
• Músculos da faringe; • Inervação sensitiva da • Base da língua; • Vísceras cervicais,
• Músculos da laringe. região retro-auricular, • Epiglote e pregas torácicas e abdominais
pavilhão auricular e glosso-epiglóticas. (até ao cólon direito);
parte do MAE. • Seio Carotídeo.

Testar: Observação da úvula


X Nervo Vago
Tipo: Nervo completo (sensitivo, motor, sensorial e parassimpático)

Função:
Tossir, engolir, falar, vomitar

Assim sendo, o vago inerva:


- Sensitivamente: ouvido externo, laringofaringe, laringe (reflexo eferente do vómito), vísceras
torácicas e abdominais;
- De forma motora: músculos da laringe, faringe e palato (e um músculo extrínseco da língua)
- Sensorialmente: paladar da epiglote;
- Parassimpaticamente: todas as vísceras torácicas (como o coração ou os pulmões) e abdominais
(estômago, rins, intestino delgado, cólon – até aos 2/3 direitos/proximais do cólon transverso)
X Nervo Vago
Pedículo Vásculo-Nervoso
Trajeto simplificado: do Pescoço
O vago tem um trajeto intracraniano, cervical, torácico e abdominal (daí ser
“vagueante”)
- Origem no sulco póstero-lateral do bulbo, entre o IX (superior) e o XI
(inferiormente);
- Forame jugular - Pedículo vásculo-nervoso do pescoço, encontram-se
posteriormente à veia jugular (lateral) e à artéria carótida interna ou comum (mais
medial);
- Nota: nível de bifurcação da carótida comum em carótida interna e externa: C4
- Ao nível da abertura superior do tórax começa a ter um trajeto diferente à direita e à
esquerda;
- Envolve o esófago, sendo que o nervo vago esquerdo se chega mais à frente,
tornando-se o tronco vagal anterior; e o nervo vago direito vai mais para trás,
formando o tronco vagal posterior;
X Nervo Vago
Trajeto simplificado:

- Passa no hiato esofágico do diafragma (T10)


- No tórax inerva vísceras abdominais (ex: estômago, pâncreas, fígado, rins, intestino delgado, etc.)
- Termina a sua inervação cólon transverso do intestino grosso.

Nota: Ramo toráxico - origem dos nervos laríngeos recorrentes: o nervo laríngeo recorrente direito origina-se
do bordo inferior da artéria subclávia direita e o nervo laríngeo recorrente esquerdo origina-se no bordo inferior
da subclávia esquerda.
X Par – Nervo Vago - Trajeto
X Nervo Vago
X Par – Nervo Vago - Trajeto
X Nervo Vago
Na cavidade torácica, o nervo Vago estabelece relações diferentes consoante esteja à esquerda ou à direita.
O nervo vago direito passa entre a artéria subclávia direita e o ângulo jugulo-subclávio, descende
lateralmente ao tronco arterial braquio-cefálico e depois à traqueia e vai-se colocar posteriormente ao brônquio
direito e ao pedículo pulmonar. Nesta zona, ramifica-se para dar origem ao plexo pulmonar posterior. A partir daqui,
as suas ramificações descendem pela face posterior do esófago formando o plexo esofágico e, na proximidade do
hiato esofágico, unem-se novamente num só tronco (o tronco vagal posterior) que atravessa o hiato esofágico
posteriormente ao esófago.
O nervo vago esquerdo descende até á crossa da aorta e a partir daqui coloca-se posteriormente ao
pedículo pulmonar esquerdo, anteriormente à aorta torácica descendente. Nesta zona, ramifica-se também em vários
ramos que contribuem para a formação do plexo pulmonar posterior. Inferiormente, estes ramos descendem pela
face anterior do esófago contribuindo para a formação do plexo esofágico. Perto do hiato esofágico, estes ramos
unem-se num só tronco (o tronco vagal anterior) que atravessa o hiato esofágico anteriormente ao esófago.
Desta forma, o tronco vagal anterior e posterior atingem a cavidade abdominal. Nesta região, o tronco vagal
anterior continua pela face anterior do esófago até se ramificar pela face anterior do estômago, enquanto que o
tronco vagal posterior continua pela face posterior do esófago terminando ao ramificar-se em ramos que contribuem
para a formação do plexo celíaco e ramos que se distribuem pela face posterior do estômago.
X Par – Nervo Vago - Colaterais
X Nervo Vago
Ramos Cervicais

Ramos Torácicos

Ramos Abdominais
X Nervo Vago
Ramos Cervicais

o Ramo Auricular
o Ramos Faríngeos
o Ramos Cardíacos Cervicais
Superiores
o Nervo Laríngeo Superior
o Ramos Carotídeos

Quanto ao nervo laríngeo superior, tem origem no gânglio inferior do vago e dirige-se inferior,
anterior e medialmente contornando as artérias carótida interna e externa medialmente. Ao nível da origem
da artéria lingual e do corno maior do hioide, divide-se nos seus dois ramos terminais: um medial e um lateral.
O ramo medial vai atravessar a membrana tiro-hioideia com a artéria laríngea superior e ramificar-se
na mucosa da laringe e da faringe. No interior da laringe, estabelece uma importante anastomose com um
ramo do nervo laríngeo inferior ou nervo laríngeo recorrente que é a chamada ansa de Galeno.
O ramo lateral dirige-se inferiormente e vai inervar o músculo crico-tiroideu.
X Par – Nervo Vago - Colaterais
X Nervo Vago
Ramos Torácicos

o Nervo Laríngeo Recorrente


o Ramos Cardíacos Torácicos
o Ramos Pulmonares
o Ramos Brônquicos
o Ramos Esofágicos

O nervo laríngeo recorrente à direita tem origem ao nível da artéria subclávia direita, sendo que passa inferior e
depois posteriormente a esta artéria. Ascende no pescoço pelo sulco traqueo-esofágico e penetra o músculo constritor
inferior da faringe para alcançar a laringe.
O nervo laríngeo recorrente à esquerda tem origem ao nível da crossa da aorta, passando inferior e depois
posteriormente à porção horizontal da crossa. Ascende no pescoço primeiro no sulco traqueo-esofágico e depois aplicado
no bordo lateral esquerdo do esófago. Tal como o contralateral, penetra o músculo constritor inferior da faringe para
alcançar a laringe.
Os nervos laríngeos recorrentes ao longo do seu trajetos dão ramos para a faringe, laringe, traqueia e esófago.
São responsáveis por inervar todos os músculos da laringe (com exceção do crico-tiroideu), o constritor inferior da faringe,
entre outros.
X Par – Nervo Vago - Terminais
X Nervo Vago
Ramos Abdominais

o Tronco Anterior do Vago


o Tronco Posterior do Vago

O tronco vagal anterior, como já vimos, vai ramificar-


se pela face anterior do estômago, sendo responsável pela
inervação parassimpática deste órgão e fornecendo igualmente
ramos hepáticos.
O tronco vagal posterior dá ramos para a face
posterior do estômago e de resto contribui para a formação do
plexo celíaco, plexo mesentérico superior e plexo mesentérico
inferior.
O nervo Vago é um dos principais fornecedores de
inervação parassimpática para o trato gastrointestinal, uma
função muito importante.
X Par – Nervo Vago - Lesões
X Nervo Vago
Como vimos, o nervo Vago inerva a musculatura da faringe, incluindo todos os músculos do véu do palato (à
exceção do tensor do véu do palato inervado pelo trigémio).
Assim, uma das formas que temos para testar o nervo Vago é através da observação da úvula. Quando o nervo
Vago se encontra lesado, metade do palato vai estar a contrair e a metade lesada não. Isto faz com que a úvula se desvie
para o lado em que os músculos estão a contrair, já que o lado oposto não oferece resistência. Assim, numa lesão do Vago
a úvula encontra-se desviada para o lado OPOSTO à lesão.
Outra forma de testar o nervo Vago é através do reflexo do vómito.
Quando testamos um reflexo, estamos na verdade a testar o chamado arco reflexo. Um arco reflexo é
constituído por uma componente aferente (que recebe o estímulo), um centro integrador de informação (que processa o
que se passou) e uma componente eferente (que desencadeia a resposta ao estímulo).
É muito importante percebermos isto porque assim percebemos que quando testamos reflexos estamos sempre
a testar duas coisas: a parte aferente e a parte eferente. Percebemos também que quando um reflexo está abolido, não
sabemos se é por lesão da componente aferente ou eferente.
O reflexo do vómito (gag reflex) consiste na elevação do véu do palato quando tocamos nas paredes laterais da
orofaringe ou nos pilares amigdalinos. O componente aferente (que transporta o estímulo) é o nervo glossofaríngeo (IX
par) e o componente eferente (que desencadeia a resposta que neste caso é a elevação do véu do palato) é o nervo vago
(X par). Como tal, quando eu testo o reflexo do vómito e ele está presente, sei que tanto o IX como o X par estão bem. Se o
reflexo estiver abolido, sei que um destes dois nervos está lesado ou até podem estar os dois lesados!
X Par – Nervo Vago - Lesões
X Nervo Vago

Testar: Observação da úvula


X Nervo Vago
Lesão:
Lesão do ramo externo do nervo laríngeo superior (só inerva cricotiroideu): perda da capacidade de produzir
sons agudos.

Lesão do laríngeo recorrente (inerva todos os músculos exceto cricotiroideu): lesão induz rouquidão
(unilateral), asfixia (bilateral; porque pode fechar as cordas vocais, que fazem parte da laringe).
X Nervo Vago
XI Nervo Acessório Tipo: Motor

Função: Motilidade do
esternocleidomastóideo e
trapézio

Lesões: Paralisia dos músculos


inervados

Origem aparente: sulco póstero-lateral do


Testar: Aplicar força nos ombros e pedir ao utente para levantar os ombros – Trapézio bulbo
Aplica força na face contra lateral e pedir para rodar a cabeça - ECM Saída na base do crânio: Buraco Jugular
XI Nervo Acessório
Tipo: Puramente motor.

Função: Tem a particularidade de conter uma raiz derivada da medula espinhal

Trajeto simplificado:
1. Também se pode chamar espinhal, porque possui uma raiz acessória (daí “acessório”) que vem da
medula espinhal.
2. Passa no forame jugular, posteriormente ao IX e X, mas anteriormente à veia jugular interna, que
está a ser formada a partir do seio sigmoideu.
3. Inerva o músculo trapézio e o esternocleidomastoideu.

Lesão: implica a paralisia destes dois músculos (pessoa não consegue fazer rotação contralateral da
cabeça e do pescoço, nem consegue elevar a escápula)

Uma forma muito simples de testarmos a função do nervo acessório é então testar a contração dos músculos
esternocleidomastoideu e trapézio. Para o primeiro, pedimos à pessoa que faça rotação contra lateral da cabeça
contra resistência. Para testar o trapézio, pedimos que eleve os ombros contra resistência.
XI Nervo Acessório
XII Nervo Hipoglosso Tipo: Motor

Função: Motilidade dos


músculos extrínsecos da língua
exceto palatoglosso (X) e
músculos intrínsecos

Lesões: Incapacidade de mexer


a língua

Origem aparente: sulco antero-lateral do


bulbo
Testar: Observação da língua Saída na base do crânio: Buraco condiliano /
Canal do hipoglosso
XII Nervo Hipoglosso
Tipo: Puramente motor.

Função: Responsável por dar mobilidade à nossa língua (mas não afeta o paladar).

À semelhança do olho, também na língua temos músculos intrínsecos e extrínsecos.


Todos os músculos intrínsecos da língua são inervados pelo hipoglosso. O único extrínseco que não
é inervado é o palatoglosso que recebe sua inervação do plexo faríngeo do nervo vago.
Músculos da Língua Palatoglosso

Hioglosso
Extrínsecos
Estiloglosso

Genioglosso
Músculos da
Língua Longitudinal
inferior

Longitudinal
superior
Intrínsecos
Longitudinal
vertical

Longitudinal
Transversal
XII Nervo Hipoglosso
Trajeto simplificado:
- Emerge do sulco ântero-lateral do bulbo;
- Sai do crânio pelo canal do hipoglosso (no occipital)
- Percorre espaço látero-faríngeo;
- Percorre região carotídea;
- Percorre região supra-hioideia;
- Termina ao nível da face lateral da língua.

Lesões: Pessoa não consegue pôr língua de fora nem falar ou mastigar como deve de ser (porque
língua não se mexe).
XII – Hipoglosso - lesão
XII Nervo Hipoglosso

Lesões: Para testarmos a lesão pedimos ao doente para pôr a


língua de fora, se tiver uma lesão, a ponta da língua aponta
para o lado lesionado, pode ocorrer devido a tumores,
acidentes vasculares ou trauma.
XII – Hipoglosso - colaterais
XII Nervo Hipoglosso

Ramos Colaterais Ramos Terminais


Ramo meníngeo Numerosos ramos terminais
Ramos vasculares
Ramo descendente
Nervo do músculo tiro-hioide
Nervo do músculo hio e estiloglosso
Nervo do músculo genihioide

Destaque ao ramo descendente que desce quase verticalmente e


comunica com o ramo descendente do plexo cervical, formando a ansa
do hipoglosso, desta ansa nascem os nervos para os músculos
omohioide, esternohiode e esternotiroide. Os ramos terminais, como já
disse, são numerosos e destinados aos músculos da língua.
XII Nervo Hipoglosso
XII Nervo Hipoglosso
Triângulo de Béclard (passa neste) Triângulo de Pirogoff (limite)
Limites:
Limites:
Anterior – Músculo Milohioideu
Anterior – Tendão do Músculo Digástrico
Posterior – Tendão do Músculo Digástrico
Posterior – Músculo Hioglosso
Superior – Nervo Hipoglosso
Inferior – Osso Hióide
Como testar os pares?
I – Olfativo II - Óptico III – Oculomotor
Semiologia Tem sentido Alterações na visão? Reflexos da pupila
alterações no Fazer testes de
olfato? acuidade visual
IV - Troclear
V - Trigémio
VI - Abducente VII – Facial
Sensibilidade da face.
Músculos mastigadores Abdução do globo ocular Músculos da expressão facial;
Testar movimento do (m. reto lateral) alterações no paladar;
globo ocular para baixo
e para dentro
(m. oblíquo
superior) IX e X – Glossofaríngeo XI - Acessório
e Vago Movimento de contra- XII - Hipoglosso
VII – Vestíbulo-coclear lateralidade da cabeça Movimento da língua
Simetria
Testar audição; da úvula; e elevação dos ombros contra resistência;
marcha de olhos tossir; pôr a língua de fora e
fechados engolir verificar se há
golo de desvio (contra o
água. lado lesado)
Pares Cranianos - Reflexos
Semiologia

Reflexo Fotomotor
- Componente Aferente: Nervo Óptico (II par)
- Componente Eferente: Nervo Oculomotor (III par)

Consiste na miose da pupila quando apontamos um feixe de luz.


Pares Cranianos - Reflexos
Semiologia

Reflexo Corneano
- Componente Aferente: Nervo Oftálmico (V1)
- Componente Eferente: Nervo Facial (VII Par)
Consiste no encerrar bilateral dos olhos quando tocamos na córnea (o estimulo tem que ser sensitivo e não visual!)
Pares Cranianos - Reflexos
Semiologia

Reflexo do Vómito
- Componente Aferente: Nervo Glossofaríngeo (IX Par)
- Componente Eferente: Nervo Vago (X Par)
Inervação da Língua
Inervação da Língua
Componente Sensorial

o Nervo Facial (VII par) via Nervo Corda do


Tímpano  2/3 anteriores
o Nervo Glossofaríngeo  1/3 posterior
o Nervo Vago (X Par)  Base da língua e epiglote

Componente Sensitiva

o Nervo Trigémio (V par)  2/3 anteriores


o Nervo Glossofaríngeo (IX Par) 1/3 posterior
o Nervo Vago (X Par)  Base da língua e epiglote

Componente Motora

o Nervo Hipoglosso (XII Par)


o Nervo Vago (X Par)  músculo palato-glosso
Pares Cranianos
Nervos Espinhais - Plexos
Anatomia II.I – 2018/2019
Sistema
Nervoso

Sistema Sistema
Nervoso Nervoso
Periférico Central

Nervos Nervos
Cranianos Raquidianos

Plexo
Plexo Cervical Plexo Braquial Plexo Lombar Plexo Sagrado Plexo Pudendo
Sacrococcígeo
Sistema Nervoso
Plexo Cervical
C1-C4

Plexo Braquial
C5-T1
Sistema Nervoso Nervos Espinhais
Plexos Nervos
Periférico ou Raquidianos
Plexo Lombar
L1-L4
31 Pares
• Cervicais (8)
• Torácicos (12) Plexo Sagrado
• Lombares (5) L4-S3
• Sagrados (5)
• Coccígeo (1)
Sistema Nervoso
Como se processa a informação aos nervos raquidianos:
Os neurónios motores partem dos cornos anteriores da medula
enquanto que os neurónios sensitivos chegam aos cornos posteriores
da medula.
Sistema Nervoso
Plexos
Plexos
Considerações gerais:
- Plexo Cervical – Inervação motora e sensitiva da região do pescoço, bem como
do diafragma, da pleura, do pericárdio e do peritoneu através do nervo frénico.
- Plexo Braquial – Inervação motora e sensitiva de todo o membro superior e
ombro. Ainda inervação motora dos músculos peitorais.
- Plexo Lombar – Inervação motora e sensitiva da região antero-medial da coxa, da
região medial da perna, bordo medial do pé, bem como inervação sensitiva da
região perineal e região genital.
- Plexo Sagrado – Inervação sensitiva e motora do restante membro inferior,
nomeadamente da região posterior da coxa, da perna e do pé.
- Plexo Pudendo e coccígeo – Inervação motora dos músculos perineais, bem
como inervação sensitiva de genitais externos e da região anal (disfunções
sexuais)
Plexos
Considerações gerais:
- Dermátomo – área cutânea enervada por fibras sensitivas de um
nervo craniano ou raquidiano.
- Miótomo – grupo muscular inervado por fibras motoras de um único
nervo raquidiano.
Plexo Cervical
Plexo Cervical
Origem C1-C4 (contribuição de C5 para o nervo frénico).

Gónion (via nervo auricular maior).


Território de inervação Porção posterior e inferior da cabeça.
Região occipital
Região mastóidea
Ramos cutâneos Região auricular
Pescoço
Região supraclavicular

Músculos Escaleno médio e anterior


Músculos reto anterior e reto lateral da cabeça
Músculos pré-vertebrais (3 primeiros)
Ramos motores Músculo longo da cabeça
Músculo longo do pescoço
Músculo levantador da escápula

Inerva o diafragma.
Inerva os músculos infrahioideus → fazem
Função depressão do hioide, auxiliando na deglutição e
fala.
Plexo Cervical

Nervo Função motora Função sensitiva

Frénico Tendão central do diafragma


Diafragma Peritoneu
(Músculo auxiliar do Sistema Respiratório –
O frénico origina-se de C3, C4, C5
Inspiração e Expiração) Pericárdio
Pleura parietal
Plexo Cervical
Tanto o nervo frénico direito como o esquerdo apresentam as mesmas relações ao nível
do pescoço:
Acompanha o músculo escaleno anterior no sentido descendente, acompanhado da veia jugular
interna e das artérias cervicais transversa e supraescapular cruzando de seguida a clavícula a cerca
de 3 cm da articulação esternoclavicular.
As relações dos nervos frénicos direito e esquerdo diferem ao nível do tórax:
- À direita desce entre a artéria e veia subclávias, por fora do nervo pneumogástrico, cruza a face
anterior da artéria mamária interna/torácica interna, desce externamente em relação ao tronco
braquiocefálico direito, percorre a face lateral direita do pericárdio, à frente do pedículo
pulmonar direito, terminando no diafragma ao nível da face ântero-externa da veia cava inferior;
- À esquerda desce entre a artéria subclávia e o tronco venoso braquiocefálico, por fora da crossa
do canal torácico, cruza a face anterior da artéria mamária interna de fora para dentro, desce à
frente da porção horizontal da crossa da aorta (da qual está separado por uma pequena porção
de pleura e pulmão esquerdos), percorre a face lateral esquerda do pericárdio, à frente do
pedículo pulmonar esquerdo, de forma mais obliqua e atinge o diafragma ao nível da ponta do
coração.
Ambos depois se dividem num ramo abdominal e toxáxico.
Plexo Cervical
Plexo Cervical
Lesões:
Lesão unilateral do nervo frénico origina hemiparesia do diafragma –
dispneia – elevação imagiológica da hemicúpula diafragmática.

Lesão bilateral do nervo frénico – paragem respiratória

Nota: Lesão do nervo frénico por distensão (por exemplo da cápsula


hepática) por originar dor no ombro.
Plexo Cervical
Plexo Braquial – Ver no MEMBRO SUPERIOR
Plexo Lombossacral – Ver no MEMBRO INFERIOR
Diagnóstico
Eletromiograma – condução nervosa
Ressonância Magnética – imagiologia

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