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Nome: Selemane Assane Saide

Codigo: MZMAMB2432375

Disciplina: MA 294 – Incineração - Trabalho de Recuperação 1

Data: 26/05/2021

1. Certamente tive algumas dificuldades durante o estudo da disciplina, dificuldades essas


que são relacionados com as unidades que constam cálculos, por exemplo como
poderia calcular PCI ou PCS ou Pcu. Também tive algumas dificuldades
correlacionadas com os cálculos da eficiência de destruição térmica em algumas
misturas de gases. Para mim foi um grande desafio mas pude encontrar algumas
pessoas conhecedoras da matéria que juntos comigo tentamos resolver alguns
exercícios para ver se podia ultrapassar as tais dificuldades. Além disso as formas
como as perguntas são dirigidas em alguns exercícios constituíram uma enorme
dificuldade pós as perguntas não foram directo a alguns assuntos relacionados a
temáticas. Também tive algumas dificuldades de como interpretar na prática o processo
de incineração com isso pude procurar me interagir com algumas empresas da zona
que tem estações de incineração. Tive algumas dificuldades em entender na prática os
impactos ambientais e os riscos sanitários duma estação incineradora mas graças a
chance que tive de visitar uma estação e com a ajuda do especialista da área naquela
empresa consegui aperceber até algumas medidas de mitigação usadas pelos eles. Em
geral foram enormes dificuldades durante o processo de aprendizagem, atendendo
considerando que este processo esta centrada no aluno mas tive que recorrer algumas
consultas bibliográficas assim como outros meios para conseguir sanar as dificuldades.
Constatei que a partir das dificuldades que tive consegui entender vários processos
correlacionados com a valorização energética de resíduos particularmente a combustão
e destruição térmica de resíduos.

2. Tema: Valorização Energética dos RSUs: A Incineração

No meu entender, a incineração é uma das técnicas de eliminação dos RSUs utilizada nas
grandes indústrias, nos centros de saúdes e nos municípios. Esta técnica é também muito
usada na indústria de mineração para a eliminação dos diferentes tipos dos resíduos. Esta
técnica faz parte naquilo que é conhecido por Gestão integrada dos resíduos no qual este é um
processo que engloba diferentes técnicas de tratamentos dos resíduos.

Para a incineração dos RSUs, é necessário que os resíduos passem pelos vários processos,
começando com o processo de montagem de baldes como centros de recolhas de lixo, a
organização e a recolha do mesmo, a separação, o transporte para a estacão de incineração, o
armazenamento e dai começa se com o processo de combustão do material. Depois de
processo de combustão de material, o processo a seguir é a limpeza e a recolha de cinza que é
transportado para ser depositado no aterro sanitário.

Este processo é muito importante na minha pratica Professional porque eu como Professional
ambiental este ajuda me a entender como posso fazer para minimizar a quantidade de lixo cujo
este lixo pode ser prejudicial para o meio ambiente. Por exemplo, na indústria mineira produz
se muito e vários tipos de lixos que outro é transportado para a reciclagem e a recuperação
com empresas especializadas, outro tipo de lixo é usado para compostagem para a produção
de fertilizantes para o processo de reflorescimento das áreas mineradas e o restante do lixo é
levado para estacões de incineração. Para ambientalistas este processo é muito importante
por que alem de ajudar a minimizar a quantidade de lixo ajuda a compreender como deve ser
tratado diferentes tipos de resíduos sejam eles orgânicos ou inorgânicos.

Neste processo de incineração, será necessário sob meu ponto de vista um processo de
controlo eficaz das emissões gasosa, atendendo considerando que durante o processo de
combustão há fumaças que saem pelas chaminés esta fumaça pode conter elementos
poluentes da atmosfera. E por causa de diferentes lixos que contem diferentes elementos
químicos esta podem poluir e ambientalmente criarem alguns danos, sejam esses humanas
assim como para os outros seres vivos.

Baixo são as imagens dum estacão incineradora montada numa empresa mineradora perto da
minha área de residência.
3. Selecione duas perguntas ou elementos das atividades executadas na
convocatória ordinária que você não respondeu de maneira satisfatória.
I. Porque e sempre interessante falar de PCI (base seca), envez de PCS? A que equivale
a diferenca entre PCI e PCS no ponto de vista termodinâmicos.

Nesta pergunta eu tinha respondido da seguinte forma:

R:/ O PCS é dado por a soma da energia liberada na forma de calor e a energia gasta na
vaporização da água que se forma numa reacção de oxidação. O PCI corresponde somente a
energia liberada na forma de calor. Para combustíveis que não contenham hidrogénio na sua
composição, o valor de PCS é igual ao do PCI, porque não há a formação de água e
consequentemente não há energia gasta na sua vaporização. Assim, o PCS é sempre maior ou
igual ao PCI, pois o PCS aproveita a entalpia de condensação da água.

Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nas máquinas térmicas, a água
contida nelas se encontra sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é
o poder calorífico inferior e não o superior. O P.C.S. é dado pela soma da energia liberada na
forma de calor e a energia gasta na vaporização da água que se forma numa reação de
oxidação, enquanto o P.C.I. é dado apenas pelo primeiro termo, isto é, a energia liberada na
forma de calor. Pode-se dizer que a diferença entre o PCS e o PCI é a energia gasta para
evaporar a água formada durante a combustão a partir da oxidação do hidrogênio do
combustível.

A quantidade conhecida como poder calorífico inferior (PCI) (ou o valor calorífico líquido) é
determinado subtraindo o calor de vaporização do vapor de água a partir do valor mais elevado
de aquecimento. Esta trata qualquer H2O formado como um vapor. A energia necessária para
vaporizar a água, portanto, não é percebida como calor.

Apesar de o PCI e PCS aparentarem ser parámetros tecnicamente consagrados e


reconhecidos, é importante destacar que todas as metodologias disponíveis são voltadas
materiais homogênios, não existindo ainda metodologia padronizada e aceita para RSU.
Adicionalmente, vários trabalhos e referências cometem inúmeros equívocos e conceituais e ou
práticos, decorrente de ma aplicações das definições, utilização das equações incorrectas,
desconhecimento das condições a que se referem os parámetros, simplicações indevidas,
extrapolação de regras práticas válidas apenas para determinados combustiveis, emprego de
teores de hidrogênio em bases (seca ou húmida) incompatíveis com as equações utilizadas.

Deve se ainda salientar se que o PCI, tal como definido são calculados, ainda não representa o
parámetro final para a determinação da energia líquida a ser obtido de um determinado
combustível (principalmente com elevado teor de cinzas e humidades), cabendo ainda aos
projectistas do ciclo termodinâmico e ao fabricante de caldeira avaliar adequadamente os
efeitos da deficiência da combustão, excesso de ar, temperatura da descarga de cinzas,
temperaturas de saidas de gases, teor da humidade (levando em conta que toda a água será
expelida pelo chaminé acerca de 180 graus, o que apresenta uma perda apreciável de
energia).

Eu acho que nesta pergunta o que devia se aumentar para colocar a resposta certa devia
ser:

Sempre é interessante falar de PCI (base seca), invés de PCS por que O PCI é a energia
realmente aproveitada do combustível. Obviamente, nos combustíveis secos ou sem
hidrogénios o PCS e PCI coincidem ou seja não existe humidade no combustível (W = 0). Nos
processos industriais o calor de condensação de vapor não é aproveitado, posto que os gases
são liberados a uma temperatura superior ao ponto do orvalho, por essa razão utiliza se na
pratica o PCI referindo se a fracção seca.
II. Baseando nas ilustrações, explique as etapas da combustão a partir de ponto de vista
da emanação da fumaça. Por que faz sentido manter, durante um tempo, a temperatura
dos gases estáveis acima de 850 graus na câmara pós combustão.

A resposta que foi respondida no trabalho anterior é:

R:/ Pode se diferenciar 3 etapas de combustão a partir do ponto de vista da emanação da


fumaça:

a) Durante a primeira etapa até uma temperatura de 300 ̊C, ocorre a eliminação da água
em sua fase líquida, iniciando a sua fase de voltaização. Nessa fase, os compostos
mais voláteis, cujo ponto de ebulição é inferior a 300 ̊C, desprendem se em forma de
gás. A partir dessa temperatura, inicia se as reacções de combustão.
b) A segunda etapa abrange uma temperatura que vai de 300 ̊C a 1000 ̊C, sendo
considerada a fase fundamental. Corresponde a oxidação da matéria orgânica com a
consequente a formação de SOx e de CO2. Nessa etapa, sucedem se e super põem se
vários fenómenos: a 300 ̊ ocorre a oxidação dos sulfuretos se a posterior formação de
SOx. Ao mesmo tempo, ocorre a decomposição da matéria orgânica. Enquanto tudo
isso ocorre, em torno de 610 ̊C começa a ser formado o CO2 e, alem de 700 ̊C, ocorre
as sintetizações.
Cabe dizer que até as 600 as dioxinas e furanos são compostos termicamente este Sob
uma maior temperatura dependendo da natureza redutora do meio, as reacções de
gaseificação, ou seja, as combustões com a ausência de ar, ganham forca, isso faz com
que o equilíbrio seja deslocado e que seja formado CO e SOx. A experiência tem
demonstrado que o aumento de dioxinas ocorre paralelamente ao aumento de CO.
c) A terceira e a última etapa ocorrem a partir de 1000 ̊C. Tem início a volatização de
metais pesados (Cd, Ni, Zn, etc.) e continua a liberação de NOx. É nessa etapa que há
um maior perigo de poluição ambiental.

Faz sentido manter, durante um tempo, a temperatura dos gases estáveis acima de 850 ̊C
(tempo de residência) na camara pós combustão durante um, pelo menos, 2 segundos, para
garantir a destruição das dioxinas e furanos.

Eu acho que nesta pergunta o que devia se aumentar para colocar a resposta certa devia
ser:
Avançando um pouco mais no fenómeno de combustão, deve se notar que, sempre que se fala
em percentagem de CO2 máxima, existe uma interacção direita entre o excesso de ar e a
quantidade de CO2. Assim, com um maior excesso de ar haverá mais O2 e a quantidade de
CO2 diminuirá. Assim, a quantidade mínima de CO2 será produzida, paradoxalmente, quando
a quantidade de CO2 nas fumaças de combustão for máxima, já que o excesso de ar é mínimo
e a economia de combustível é máxima.
Referências Bibliográficas

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 08633. Carvão vegetal:


determinação do poder calorífico. Rio de Janeiro, 1984.
2. Seaton, W. H.; Harrison, B. K. Journal Loss Prevention in the Process Industries 1990,
3, 311. [CrossRef].
3. Garcia, R. Combustíveis e combustão industrial. Editora Interciência: Rio de Janeiro,
2002.

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