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UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco

Prof. Glauber Carvalho Costa / Prof. Eduardo Oliveira Barros


Disciplina de Ferrovias

Material Rodante
Aula 13

Recife, 2016
Material Rodante

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Material Rodante

Material Rodante é o conjunto de todos os equipamentos que se locomovem


sobre a via permanente.

É classificado pela sua capacidade de tração:

Material de Transporte, ou sem tração, ou rebocado: são os carros que


transportam os passageiros, e os vagões que transportam as cargas.

Material de Tração - são as locomotivas e os carros motores. Usualmente as


locomotivas são também denominadas de material de tração.

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Material Rodante

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Material Rodante

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Vídeo Fabricação de Rodas de Trens

https://www.youtube.com/watch?v=v4j2li_Ewws 6
Vídeo Fabricação de Rodas de Trens

https://www.youtube.com/watch?v=VgjTfuYh7Vo 7
Vídeo Fabricação de Rodas de Trens

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https://www.youtube.com/watch?v=YrOuErZhoLo
Vídeo Por que as rodas de trem são Cônicas

https://www.youtube.com/watch?v=3nwMY7IkYY8 9
Material Rodante

Passeio
da Roda

Friso
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Fonte: Material Didático do Curso de Engenharia Civil - Departamento de Produção da UFES- Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Vídeo – Usinagem de Rodas

https://www.youtube.com/watch?v=SmxwvQxp2F0 11
Rodeiro
Desgaste das Rodas

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Vídeo – Usinagem de Rodas
METROREC - Torno para rodeiro

https://www.youtube.com/watch?v=HzTPwc0gfB0 13
Vídeo – Usinagem de Rodas
METROREC 30 anos (reportagem exibida em 2015)

https://youtu.be/SvQinDRr5do 14
Vídeo - Construção do Metrô do Recife
METROREC 2

https://www.youtube.com/watch?v=_NBV9GhV6cM 15
Rodeiro
1. A roda dos veículos ferroviários são solidárias ao eixo que as une

2. Não há movimento relativo entre o eixo e a roda

3. As rodas são sempre paralelas entre si

4. Cada eixo com um par de rodas paralelas é denominado RODEIRO

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Eixamento
Rolamento Tipo Cartucho

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Eixamento

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Eixamento

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Vídeo – Eixamento 1

https://www.youtube.com/watch?v=KWloe3DDdzE 20
Vídeo – Eixamento 2

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https://www.youtube.com/watch?v=Fq4W3DWr3nU
Material Rodante Locomotivas

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Material Rodante – Locomotivas
Locomotivas a Vapor
As locomotivas a vapor utilizam o vapor sob pressão para acionar os êmbolos que transmitem o
movimento por puxavantes e braçagens às rodas. A energia para produção do vapor na caldeira
vem da fornalha localizada mais atrás, queimando combustível - carvão, lenha ou óleo - que fica
armazenado no tender, junto com a água para reabastecimento constante da caldeira.

A caldeira é basicamente um tanque de aço resistente a altas pressões cheio d'água e com
tubos interligando a fornalha à caixa de fumaça na parte da frente, por onde passa a chama
para o aquecimento e produção do vapor.

Na parte superior um conjunto de válvulas colhe o vapor e o distribui para os cilindros onde vai
acionar os êmbolos, escapando depois por um tubo Venturi dentro da caixa de fumaça para a
chaminé e com isto aumentando a tiragem para manter intensa a chama na fornalha. Sendo a
locomotiva equipada com superaquecedor o vapor, ao sair da caldeira, passa por uma
serpentina de tubos em contato com a chama para aumentar sua temperatura e pressão,
melhorando o rendimento.

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Material Rodante – Locomotivas
Esquema de uma típica locomotiva a vapor

De acordo com o arranjo das rodas guias, motrizes e portantes, as locomotivas têm uma
classificação, sendo mais comum a Whyte, adotada na Inglaterra, os EUA e também no Brasil.

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Material Rodante – Locomotivas
Esquema de uma típica locomotiva a vapor

Esquema das principais rodagens de locomotiva a vapor

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Material Rodante – Locomotivas
locomotivas Elétricas
Durante a realização da Exposição Industrial de Berlim, em 1879, uma locomotiva elétrica
circulou pela primeira vez, apresentada pelo engenheiro alemão Werner Von Siemens.
Rapidamente vários países europeus adotaram a novidade eletrificando suas ferrovias.

No Brasil a tração elétrica foi empregada pela primeira pela Companhia Ferro Carril do Jardim
Botânico, no Rio de Janeiro em 1892, e pela E. F. do Corcovado em 1910. Em 1922 iniciou-se a
eletrificação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, e em 1937 da Central do Brasil, nas
linhas de subúrbios no Rio de Janeiro.

Embora estendida a várias ferrovias brasileiras, a tração elétrica foi aos poucos sendo
desativada devido à obsolescência dos equipamentos existentes e aos altos custos de
manutenção dos equipamentos fixos, ficando restrita atualmente aos sistemas de transporte
metropolitano nas principais capitais. A única linha de carga atualmente em operação é a
cremalheira da MRS entre Piassaguera e Paranapiacaba, na serra do Mar em São Paulo.

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Material Rodante – Locomotivas
locomotivas Elétricas

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Material Rodante – Locomotivas
locomotivas diesel-elétricas
Embora inventados desde o final do século XIX respectivamente por Nikolaus A. Otto e Rudolph Diesel os
motores a gasolina e diesel de início não tiveram aplicação comercial na tração ferroviária, devido
principalmente ao tamanho e peso excessivos e também pela dificuldade de transmissão do movimento e do
torque às rodas.

Somente em 1925 foi apresentada pela General Electric associada à Ingersoll-Rand uma locomotiva diesel-
elétrica de manobras, fabricada para a Central of New Jersey Railroad. A partir daí a tração diesel-elétrica se
tornou um sucesso, especialmente nas ferrovias de transporte pesado de cargas dos EUA, praticamente
eliminando o vapor a partir da década de 1950. No Brasil a primeira ferrovia a ter locomotivas diesel-elétricas
foi a Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, na Bahia, recebendo 3 locomotivas 1-B-B1 fabricadas pela
English Electric em 1938, e a primeira ferrovia a dar início efetivo à dieselisação foi a E. F. Central do Brasil, a
partir de 1943.

Nas locomotivas diesel-elétricas o motor diesel aciona um gerador que produz a energia elétrica destinada aos
motores de tração localizados nos truques e acoplados às rodas motrizes por engrenagens. Especialmente a
partir da década de 1970 passou-se a utilizar o alternador, produzindo corrente alternada a ser retificada e
enviada aos motores de tração de corrente contínua, sendo amplamente utilizada no Brasil desde então. Uma
tecnologia mais recente é a dos motores de tração a corrente alternada, já comum em diversas ferrovias da
América do Norte, mas ainda não utilizada no Brasil.
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Material Rodante – Locomotivas
Esquema de uma Típica Locomotiva diesel-elétrica

Paralelamente foi sendo desenvolvida na Europa, especialmente na Alemanha, a tração diesel-


hidráulica, onde o motor diesel aciona um conversor de torque hidráulico acoplado aos eixos de dada
truque. Principalmente entre as décadas de 1950 e 70 tivemos no Brasil vários exemplos de utilização
deste tipo de locomotiva, estando atualmente limitado a algumas unidades de manobras em indústrias.

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Material Rodante – Locomotivas
Locomotiva GE modelo BB36-7 da EFVM, com rodagem B+B-B+B

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Locomotivas
Esquema de uma típica Locomotiva diesel-elétrica

Esquema das principais rodagens de locomotivas diesel-elétricas

Tendo em vista a importância que o peso que se descarrega nas rodas motoras (peso
aderente) exerce sobre os problemas de tração, é habitual classificar ainda, as locomotivas,
em função da posição das rodas e seu tipo, conforme motoras ou suportadoras de peso.

Desta forma, adota-se no meio ferroviário uma notação que contém alguns algarismos e
letras, conforme exemplos na figura abaixo.

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Material Rodante
CARROS DE PASSAGEIROS

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Vídeo - Fabricação de Locomotivas – 1930

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https://www.youtube.com/watch?v=hRsYIiUxZeQ
Vídeo - Fabricação de Locomotivas – 1941

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https://www.youtube.com/watch?v=cTvPP8Yhz_A
Vídeo - Fabricação de Locomotivas Atuais

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https://www.youtube.com/watch?v=sGfBCjzvN-4
Material Rodante

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Material Rodante Vagões

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Dimensões Básicas de Veículos
Material Rodante – Vagões
A norma brasileira de classificação de vagões (NBR 11691) estabelece que a classificação de
vagões seja feita através de três letras e sete números, como mostrado abaixo:

No bloco I, a primeira letra identifica o tipo de vagão, e a segundo seu subtipo. São essas duas
letras que orientam a classificação geral de vagões abaixo mostrada. A terceira letra,
encontrável apenas nas figuras aqui disponibilizadas, identifica a denominada manga do eixo,
que, por seu turno, limita o peso .

bruto máximo, de cada vagão. Para bitola métrica, as mangas variam de A a G (pesos brutos
máximos de 30.0000 a 130.000 kgf, respectivamente); na bitola larga, as mangas variam de P a
U (pesos brutos máximos de 47.0000 a 130.000 kgf, respectivamente).

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

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Fonte: Material Didático do Curso de Engenharia Civil - Departamento de Produção da UFES- Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Material Rodante – Vagões

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Fonte: Material Didático do Curso de Engenharia Civil - Departamento de Produção da UFES- Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Material Rodante – Vagões
Assim, para o caso antes exemplificado, o significado seria:
- G: vagão tipo gôndola;
- P: com bordas fixas e portas laterais;
- R: de bitola larga, com peso bruto máximo de 80.000 kgf.
A numeração propriamente dita, bloco II do exemplo antes citado, está relacionada ao proprietário do vagão,
que, ao tempo de elaboração da norma, subdividia-se em:
- Frota particular: 000001 a 099999;
- CVRD: 100000 a 299999;
- Fepasa: 300000 a 599999;
- RFFSA: 600000 a 999999.
Finalmente, quanto ao dígito verificador, último elemento do exemplo antes citado, seu cálculo obedece à
seguinte marcha:
- multiplicação de cada algarismo, da esquerda para a direita, por sete, por seis, por cinco e assim
sucessivamente;
- soma das multiplicações;
v divisão do resultado da soma por onze;
- subtração de onze menos o resto da divisão (se houver).
Conhecidos os critérios de classificação, apresentam-se em seguida os tipos de vagões mais usados no Brasil,
alguns deles com links para fotos e desenhos técnicos.
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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo fechado - para granéis sólidos, ensacados, caixarias, cargas unitizadas e
transporte de produtos em geral que não podem ser expostos ao tempo:

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

FR - Convencional, caixa metálica com revestimento

FS - Convencional, caixa metálica sem revestimento

FM - Convencional, caixa de madeira

FE - Com escotilhas e portas plug

FH - Com escotilhas, tremonhas no assoalho e portas plug

FL - Com laterais corrediças (all-door)

FP - Com escotilhas, portas basculantes, fundo em lombo de camelo

FV - Ventilado

FQ - Outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo gôndola - para granéis sólidos e produtos diversos que podem ser expostos ao
tempo:

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo gôndola - GD – Para descarga em giradores de vagão

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo gôndola - Vagão gôndola destinado ao transporte de carvão mineral

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
GD - Para descarga em giradores de vagão
GP - Com bordas fixas e portas laterais
GF - Com bordas fixas e fundo móvel (drop - bottom)
GM - Com bordas fixas e cobertura móvel
GT - Com bordas tombantes
GS - Com semi-bordas tombantes
GH - Com bordas Basculantes ou semi-tombantes com fundo em lombo de camelo
GC - Com bordas tombantes e cobertura móvel
GB - Basculante
GQ - Outros tipos
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser expostos
ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo:
HF - Fechado convencional
HP - Fechado com proteção anti-corrosiva
HE - Tanque (center-flow) com proteção anti-corrosiva
HT - Tanque (center-flow) convencional
HA - Aberto
HQ - outros tipos
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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

Vagões tipo isotérmico - produtos congelados em geral:

IC - Convencional com bancos de gelo

IF - com unidade frigorífica

IQ - Outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
No bloco I, a primeira letra identifica o tipo de vagão, e a segundo seu subtipo. São essas duas letras que orientam a classificação
geral de vagões abaixo mostrada. A terceira letra, encontrável apenas nas figuras aqui disponibilizadas, identifica a denominada
manga do eixo, que, por seu turno, limita o peso bruto máximo, de cada vagão. Para bitola métrica, as mangas variam de A a G
(pesos brutos máximos de 30.0000 a 130.000 kgf, respectivamente); na bitola larga, as mangas variam de P a U (pesos brutos
máximos de 47.0000 a 130.000 kgf, respectivamente).

Assim, para o caso antes exemplificado, o significado seria:


- G: vagão tipo gôndola;
- P: com bordas fixas e portas laterais;
- R: de bitola larga, com peso bruto máximo de 80.000 kgf.
A numeração propriamente dita, bloco II do exemplo antes citado, está relacionada ao proprietário do vagão, que, ao tempo de
elaboração da norma, subdividia-se em:
- Frota particular: 000001 a 099999;
- CVRD: 100000 a 299999;
- Fepasa: 300000 a 599999;
- RFFSA: 600000 a 999999.
Finalmente, quanto ao dígito verificador, último elemento do exemplo antes citado, seu cálculo obedece à seguinte marcha:

- multiplicação de cada algarismo, da esquerda para a direita, por sete, por seis, por cinco e assim sucessivamente;
- soma das multiplicações;
- divisão do resultado da soma por onze;
- subtração de onze menos o resto da divisão (se houver).

Conhecidos os critérios de classificação, apresentam-se em seguida os tipos de vagões mais usados no Brasil, alguns deles com
links para fotos e desenhos técnicos.

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo fechado - para granéis sólidos, ensacados, caixarias, cargas unitizadas e
transporte de produtos em geral que não podem ser expostos ao tempo:
FR - Convencional, caixa metálica com revestimento
FS - Convencional, caixa metálica sem revestimento
FM - Convencional, caixa de madeira
FE - Com escotilhas e portas plug
FH - Com escotilhas, tremonhas no assoalho e portas plug
FL - Com laterais corrediças (all-door)
FP - Com escotilhas, portas basculantes, fundo em lombo de camelo
FV - Ventilado
FQ - Outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo gôndola - para granéis sólidos e produtos diversos que podem ser expostos ao
tempo:
GD - Para descarga em giradores de vagão
GP - Com bordas fixas e portas laterais
GF - Com bordas fixas e fundo móvel (drop - bottom)
GM - Com bordas fixas e cobertura móvel
GT - Com bordas tombantes
GS - Com semi-bordas tombantes
GH - Com bordas Basculantes ou semi-tombantes com fundo em lombo de camelo
GC - Com bordas tombantes e cobertura móvel
GB - Basculante
GQ - Outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser
expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo:

HF – fechado convencional

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser
expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo:

HF – fechado convencional

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser
expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo:

HF – fechado convencional

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos que não podem ser expostos
ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos ao tempo:
HF - Fechado convencional
HP - Fechado com proteção anti-corrosiva
HE - Tanque (center-flow) com proteção anti-corrosiva
HT - Tanque (center-flow) convencional
HA - Aberto
HQ - outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

Vagões tipo isotérmico - produtos congelados em geral:

IC - Convencional com bancos de gelo

IF - com unidade frigorífica

IQ - Outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo plataforma - contêineres, produtos siderúrgicos, grandes volumes, madeira, peças
de grandes dimensões:

PE - Convencional com piso metálico

PQ – Outros tipos de vagão plataforma

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo plataforma - Transporte de Contêineres

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo plataforma - Double Stack para Transporte de Contêineres

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo plataforma - Double Stack para Transporte de Contêineres

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo plataforma - contêineres, produtos siderúrgicos, grandes volumes, madeira, peças
de grandes dimensões:

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo plataforma - contêineres, produtos siderúrgicos, grandes volumes, madeira, peças
de grandes dimensões:
PM - Convencional com piso de madeira
PE - Convencional com piso metálico
PD - Convencional com dispositivo para contêineres
PC - Para contêineres
PR - Com estrado rebaixado
PG - Para serviço piggyback
PP - Com cabeceira (bulkhead)
PB - Para bobinas
PA - Com dois pavimentos para automóveis
PH - Com abertura telescópica
PQ - Outros tipos de vagão plataforma

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Material Rodante – Vagões
Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos
em geral:

TC – Convencional

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos
em geral:

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões
Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos
em geral:

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

Vagões tipo tanque - cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos

em geral:

TC - Convencional

TS - Com serpentinas para aquecimento

TP - Para produtos pulverulentos

TF - Para fertilizantes

TA - para ácidos e líquidos corrosivos

TG - para gás liqüefeito de petróleo

TQ - Outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

Vagões especiais - produtos com características de transporte bem distintas das anteriores:

ST - Torpedo (produtos siderúrgicos de alta temperatura)

SB - Basculante

SP - Plataforma para lingotes, placas de aço, etc.

SG - Gôndolas para sucata, escórias, etc.

SQ - Outros tipos

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante – Vagões

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Fonte: http://www.antf.org.br/index.php/informacoes-do-setor/material-rodante - Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF)
Material Rodante Engate, Rodeiro e Truque

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Material Rodante
Transmissão
Responsabiliza-se pela ligação mecânica entre o sistema propulsor do trem e o eixo das
rodas, efetuada através de acoplamentos e engrenagens.

Caracteriza-se por dois tipos básicos:

1. Pinhão/engrenagem: é o mais simples, pois dispensa a utilização de acoplamentos


aplicando-se menor quantidade de peças na sua concepção;
2. Caixa de engrenagens: é mais complexo pois tem maior atenuação de ruídos, tem
maior quantidade de peças que necessitam de alta precisão na montagem, além de ser
sensível aos desalinhamentos da via permanente.

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Material Rodante
Acoplamento (Engate)
Possibilita o acoplamento mecânico de veículos ferroviários. Normalmente são utilizados nos
trens de subúrbio alguns tipos de engates automáticos, onde além do acoplamento
mecânico, podem-se conectar os sistemas elétricos e pneumáticos.

Os acopladores automáticos são formados pelos seguintes componentes principais:

1. Adaptador móvel ou mecanismo de fixação: permite todos os movimentos necessários


ao balanço e rotação entre os carros acoplados;
2. Cabeça mecânica acopladora ou porção mecânica: assegura o perfeito posicionamento
dos engates dos trens a serem acoplados;
3. Cabeça elétrica acopladora ou porção elétrica: estabelece, automaticamente,
4. as conexões elétricas entre os trens acoplados;
5. Acoplador de ar, dispositivos do circuito pneumático e controle: localizam-se na cabeça
acopladora mecânica, onde estão montadas também as válvulas pneumáticas de
retenção e passagem do circuito pneumático do trem e as válvulas auxiliares.
73
Material Rodante – Engate

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Material Rodante
Acoplamento (Engate)
O acoplamento entre os vagões é automático, por meio de um simples contato das mandíbulas, que estão
deslocadas para um lado (abertas), permitindo que uma encaixe na outra. Ao engatar, uma castanha
interna encaixa num orifício interno à mandíbula do vagão seguinte (e vice-versa), impedindo que as
mandíbulas se abram. Nesta situação, as cabeças ficam presas uma na outra.

75
Material Rodante
Acoplamento (Engate)
Para desengatar, puxa-se a barra que vai do engate até a lateral do vagão, liberando a castanha e
soltando a mandíbula, que é automaticamente deslocada para o lado (aberta).

Conforme mencionado, atualmente as ferrovias brasileiras usam o Aparelho de Choque e Tração (engate
central automático) do tipo norte-americano — atualmente, os mais usados são o Alliance n° 2 modelo
512, o Alliance Full Size, Peerless, Cardwell, Wanghmat e Tigtlok —, por garantir maior segurança,
facilidade de manutenção e funcionamento perfeito, atendendo às exigências dos atuais veículos.

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Material Rodante
Acoplamento (Engate) – Europa (UIC)

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Material Rodante – Engate

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Material Rodante – Engate

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Material Rodante – Engate

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Vídeo – Engate 1

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https://www.youtube.com/watch?v=1gImidvjWq0
Vídeo – Engate 2

82
https://www.youtube.com/watch?v=v4aghxYcbv4
Vídeo – Engate 3

83
https://www.youtube.com/watch?v=m520wbLjl6k
Material Rodante
Truque
O truque e seus componentes destinam-se a absorver os efeitos das irregularidades da
via e garantir uma boa estabilidade ao veículo ferroviário, impedindo que esses efeitos
danifiquem a sua estrutura e causem vibrações e ruídos, além de prover suporte,
amortecimento e guia aos mesmos.

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Material Rodante
Truque

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Material Rodante
Truque
É constituído de amortecimentos e suspensões, rodeiro, sistema de freio e
transmissão.

Amortecimento para Trem de Passageiro Suspensão primária: aquela que deve


absorver todas as irregularidades da via permanente, impedindo que afetem e
danifiquem o truque e a caixa do carro e, ainda, que o conforto do usuário seja
afetado (para passageiros). Situa-se entre os rodeiros e o truque e utiliza molas
helicoidais ou “molas” de borracha;

Suspensão Secundária: aquela que serve para proporcionar conforto adequado


aos passageiros transportados, além de proteger os equipamentos e a parte inferior
da caixa do carro. Localiza-se entre o truque e o fundo do carro. Utiliza,
principalmente, bolsas de ar de borracha alimentadas por encanamentos e
mangueiras provenientes da caixa e do compressor do trem;
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Material Rodante
Truque
Amortecedores: têm função de absorver os choques decorrentes do movimento do
trem, limitando o curso de trabalho das peças da suspensão, colocados no truque de
modo a atuarem tanto na vertical quanto na horizontal;

Batentes de borracha: auxiliam na absorção dos balanços laterais e batentes para


bolsas de ar que, no caso do esvaziamento das mesmas, permitem o tráfego dentro
de um certo conforto e durante um certo tempo, até que o trem seja recolhido para
reparo.

Amortecimento para Trem de Carga: Constitui-se basicamente de conjunto de


molas helicoidais de longo curso com dispositivos de controle de ação dessas
molas. Com o aumento da velocidade dos trens de carga, aparecem os efeitos de
ressonância, usando, nesse caso, amortecedores de fricção entre cunhas
encaixadas. Eles também absorvem a energia das oscilações laterais, verticais e
longitudinais. 87
Material Rodante
Truque
Amortecimento para Trem de Carga: Constitui-se basicamente de conjunto de
molas helicoidais de longo curso com dispositivos de controle de ação dessas
molas. Com o aumento da velocidade dos trens de carga, aparecem os efeitos de
ressonância, usando, nesse caso, amortecedores de fricção entre cunhas
encaixadas. Eles também absorvem a energia das oscilações laterais, verticais e
longitudinais.

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Material Rodante
Truque

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Material Rodante
Truque trens de alta velocidade

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Material Rodante

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Material Rodante
Rodeiro

O rodeiro do material rodante é responsável pela movimentação

e sustentação dos carros e locomotivas sobre os trilhos. É

constituído pelas rodas, eixos e rolamentos, regulados de acordo

com o padrão da via permanente, além de poder ter

engrenagens, se o rodeiro for de uma automotriz. A “Conicidade”

da roda proporciona a centralização do veículo nos trilhos devido

ao escorregamento a partir do deslocamento do veículo mais

para um lado do que para outro


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Material Rodante
Características do Rodeiro
Conicidade da Roda:
1. Centraliza o veículo ferroviário nos trilhos devido ao escorregamento, a partir
2. do deslocamento do veículo mais para um lado do que para outro;

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Material Rodante
Rodeiro Triplo

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Material Rodante
Rodeiro

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Material Rodante
Freio
O Freio é responsável pela administração do elemento estático (sapata, pastilha etc.) que efetua o
contato direto com a roda para seu acionamento. As principais características para que a sapata
seja considerada de boa qualidade são:
1. Durabilidade;
2. Adequado coeficiente de atrito para não causar danos às rodas (ou disco);
3. Não ser produtora de ruídos excessivos;
4. Não ter desprendimento de odores ofensivos;
5. Não ser composta de material que agrida o meio ambiente.

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Sapata Trem de Carga Sapata Trem de Passageiros
Virador de Vagões (VV)

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Material Rodante
Virador de Vagões (VV)
Para que seja possível a descarga dos vagões com carga do minério, é necessária a
utilização de um equipamento de descarga denominado virador de vagões. Este
equipamento é composto de dois elementos que operam sincronizados para realizar a
descarga dos vagões carregados de minério.

virador de vagões vazio virador de vagões em operação

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Material Rodante
Virador de Vagões (VV)

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Material Rodante
Virador de Vagões (VV)

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Material Rodante
Equipamento de Manutenção

Foto da Revisora de Via Permanente da CBTU/METROREC, usada na manutenção da superestrutura


ferroviária do Metrô do Recife/PE, 24 de Outubro de 2015. Foto: Prof. Glauber Carvalho Costa.

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Vídeo – Virador de Vagões (VV) 1

102
https://www.youtube.com/watch?v=tonZawh8iME
Vídeo – Virador de Vagões (VV) 2

103
https://www.youtube.com/watch?v=RYN5MO8esg4
Vídeo – Virador de Vagões (VV) 3

104
https://www.youtube.com/watch?v=1MjZ0v3qN-s

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