Em Defesa da Poesia (RESUMO E DOWNLOAD)

(P.B. Shelley)
Publicidade Em Defesa da Poesia, um ensaio de P.B.
Shelley.Em Defesa da Poesia, um ensaio de P.B.
Shelley, escrito emPisa por volta do ano de 1821 e publicado somente em 1840. Aparentemente
o ensaio faz parte de uma polêmica entre Shelley e seu amigo Peacock, pois este publicou em
sua revista literária um ensaio denominado “As quatro fases da poesia” (The four ages of
Poetry). O ensaio sugeria, não sem um tom irônico que no futuro os melhores homens de letras
dedicariam-se as ciências sociais e a economia. O ensaio de Shelly combate essa sugestão
através de uma defesa do papele do “pesamento imaginativo” na sociedade moderna (isto é, a
Inglaterra industrial do começo do século XIX) onde desenvolve a noção de uma literatura
imaginativa. Nisso O ensaio de Shelly destaca-se pois suas crenças poéticas batem de fren te
com a tradição clássica européia de então, abrindo novos caminhos para a literatura em sintonia
com o desenvolvimento da escrita como experiência e a valorização do papel da imaginação na
compreensão dos efeitos e estudos literários. Shelly discute com detalhes a natureza do
pensamento e da inspiração poética;os problemas de tradução, o valor do eróticona escritura; as
ligações entre poesia e política;e a natureza essencialmente moral da imaginação, cuja questão
teria impressionado fortemente outro grande poera inglês Coleridge..Shelley constantemente
une o fazr poético com a questão da liberdade social e do amor. ele argumenta que a "poesia da
vida"fornece a resposta de um fuuro contra a destruição,o isolamento, o alienante, da
acumulação e do cálculodos progressos "da civilização moderna". Link para download do livro
(em inglês):www.archive.org/details/defenceofpoetry012235mbp

As 10 melhores citações de Uma defesa da Poesia, de Percy Shelley

Dentre os diversos poetas ingleses do século XVIII, um dos que teve mais destaque foi Percy
Shelley, marido de Mary Shelley, a imortal autora de Frankenstein, e amigo do lendário poeta
Lord Byron. As palavras de Shelley possuem um lirismo único que é expresso não somente em
seus poemas, mas também em seus ensaios, pois o jovem poeta era também um voraz autor de
ensaios, os quais dissertavam sobre os mais variados temas, desde religião, metafísica, amor,
amizade, política, moral e, obviamente, poesia! Inclusive o mais famoso ensaio de Shelley, e o
mais estudado até os dias atuais é um texto chamado “Uma defesa da poesia”, em que Shelley
explica de diversas formas a importância da poesia e dos poetas para a humanidade. O autor
discorre sobre muitos aspectos que podem ser ressaltados, como o fato de poetas serem
geralmente também filósofos e historiadores, os quais têm uma perspectiva única da existência,
além de tudo aquilo que a poesia é capaz, como de imortalizar o melhor do universo, de revelar
a beleza oculta do mundo e iluminar as mais sombrias regiões da mente humana nas quais a
razão não é capaz de alcançar.

“Um poema é a imagem exata da vida expressa em sua verdade eterna.”

“A poesia é um espelho que torna belo aquilo que é distorcido”

  “Um poeta é um pássaro rouxinol, que sentado na escuridão canta para animar sua
própria solidão com doces sons; seus ouvintes são como homens fascinados pela melodia
de um músico oculto, homens que são afetados pela melodia mas não sabem por que nem
de onde ela vem.”

“A poesia imortaliza tudo que há de melhor e mais belo no mundo”

  “A poesia ergue o véu que cobre a beleza oculta do mundo.”

  “O que seria da virtude, do amor, do patriotismo, da amizade — o que seria do cenário
deste belo universo que habitamos, das consolações deste lado do túmulo — e o que seriam
de nossas aspirações para além dele se a poesia não ascendesse para trazer luz e fogo a
essas regiões eternas onde a coruja da faculdade racional não se atreve a perpetrar?”

“A poesia transforma tudo em encanto; ela exalta a beleza daquilo que é mais belo e
embeleza aquilo que é mais deformado; ela une a exaltação ao horror, a melancolia ao
prazer, a eternidade e a mudança.”

“A alquimia secreta da poesia transforma em ouro potável as águas venenosas que escoam
da morte através da vida; ela despe o véu de familiaridade do mundo e expõe nua a beleza
dormente, que é o espírito de todas as suas formas.”

“Os poetas são os sacerdotes de uma inspiração despercebida, os espelhos de sombras

gigantescas as quais o futuro lança sobre o presente.”

“Os poetas são os legisladores, não reconhecidos, do mundo.”