Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução...................................................................... 3
2. Monossacarídeos........................................................ 3
3. Oligossacarídeos......................................................... 8
4. Polissacarídeos............................................................ 9
5. Catabolismo de carboidratos...............................13
6. Anabolismo de carboidratos................................28
Referências bibliográficas .........................................37
CARBOIDRATOS 3
Composição dos
ácidos nucleicos 2. MONOSSACARÍDEOS
Os monossacarídeos, ou açúcares
Componentes estruturais
de muitos organismos simples, constituem o tipo mais sim-
ples de carboidratos, sendo chama-
dos de aldoses ou cetoses, segundo
Proteção
o grupo funcional que apresentam,
aldeído ou cetona. São glicídios sim-
Sinais de localização celular ples, não ramificados, não hidrolisá-
veis, hidrossolúveis e constituídos
apenas por ligações simples entre
Lubrificação de juntas esqueléticas
carbonos. De acordo com seu núme-
ro de átomos de carbono, podem ser
Adesão intercelular
designados:
• Trioses
• Tetroses
• Pentoses
CARBOIDRATOS 4
D-Glicose
α-D-Glicopiranose β-D-Glicopiranose
Figura 4. Formação das duas formas cíclicas da D-Glicose. Fonte: NELSON, David L.; COX, Michael M.. Princípios de
bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1 v
SAIBA MAIS!
Ação redutora – Se o átomo de oxigênio do carbono anomérico (o grupo carbonila) de um
glicídio não está ligado a qualquer outra estrutura, esse é um glicídio redutor. Ele pode reagir
com reagentes químicos e reduzir o componente reativo, enquanto seu carbono anomérico
torna – se oxidado.
CARBOIDRATOS 8
3. OLIGOSSACARÍDEOS Dissacarídeos
São carboidratos constituídos por Consistem em dois monossacaríde-
um pequeno número de moléculas os unidos covalentemente por uma
de monossacarídeos unidas por li- ligação glicosídica, na qual um grupo
gações glicosídicas. Entre os oligos- hidroxila de uma molécula de açú-
sacarídeos, os mais comuns são os car, normalmente cíclica, reage com
dissacarídeos. a hidroxila do carbono anomérico de
outro açúcar, havendo a liberação de
uma molécula de água.
Hemiacetal
Álcool
α-D-Glicose β-D-Glicose
Hidrólise Condensação
Acetal Hemiacetal
Maltose
α-D-glicopiranosil-(1→4)-D-glicopiranose
Figura 5. Formação da maltose. Fonte: NELSON, David L.; COX, Michael M.. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1 v
UNIDADE
POLÍMERO TIPO TAMANHO FUNÇÃO
REPETIDA
Amido Homo Glicose 50 a 50000 Fonte de energia para as plantas
Fonte de energia em bactérias e
Glicogênio Homo Glicose Mais de 50000
animais
Estrutural em plantas; rigidez e
Celulose Homo Glicose Mais de 15000
força para a parede celular
Estrutural em insetos, aranhas,
N-acetil-glicosa-
Quitina Homo Muito longa crustáceos; dá rigidez e força ao
mina
envelope celular
Tabela 1. Características dos principais polissacarídeos. Fonte: POIAN, Andrea da; FOGUEL, Debora; PETRETSKI,
Marílvia Dansa; MACHADO, Olga Tavares. Bioquímica I. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2009. 3 v.
CARBOIDRATOS 12
Monossacarídeos
quando Não ligado a outra molécula O glicídio é classificado como Glicídio redutor
ESTÁGIO 1
Açúcares simples
Ácidos
(principalmente Aminoácidos
graxos + glicerol
glicose)
Carregadores
de elétrons Piruvato
Carregadores ESTÁGIO 2
reduzidos e ATP
de elétrons
reduzidos e ATP
Acetil-CoA
Carregadores
de elétrons
reduzidos e ATP
Ciclo de ácido cítrico ESTÁGIO 3
2CO₂
H₂O Fonte: Bioquímica 2, v.1. / Andrea Thompson Da
Poian – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2009
ENERGIA ENERGIA
ENERGIA
CATABOLISMO ANABOLISMO
Matriz extracelular e
polissacarídeos da
parede celular
Síntese de polímeros
estruturais
Oxidação pela
via da pentose-
fosfato
Glicogênio, amido,
Ribose-5-fosfato GLICOSE
sacarose
Armazenamento
Oxidação
por glicólise
Piruvato
Glicose
Glicose 6-fosfato
Frutose 6-fosfato
Frutose 1,6-bisfosfato
Gliceraldeído3-fosfato +
dihidroxicetona-fosfato
2 x Gliceraldeído-3P
Gliceraldeído3-fosfato
Oxidação
e fosforilação
1,3-bisfosfoglicerato
3-fosfoglicerato
2-fosfoglicerato
Fosfoenolpiruvato
PIRUVATO
FONTE: Bioquímica 2, v.1. / Andrea Thompson Da Poian – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2009
CARBOIDRATOS 25
Destinos do piruvato
Com exceção de algumas variações
entre as bactérias, o piruvato forma-
do na glicólise pode ser metabolizado
por três rotas catabólicas
Em condições anaeróbicas, o NADH
Figura 15. Reação de fermentação lática. Fonte: NEL-
gerado pela glicólise não pode ser SON, David L.; COX, Michael M.. Princípios de bioquími-
reoxidado pelo O2. A falha na rege- ca de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1 v
Figura 16. Reação de fermentação alcoólica. Fonte: NELSON, David L.; COX, Michael M.. Princípios de bioquímica de
Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1
Figura 17. Reação geral catalisada pelo complexo do piruvato-desidrogenase. Fonte: NELSON, David L.; COX, Micha-
el M.. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1 v
Destinos do
piruvato
Ocorre em alguns
Realizada por Ocorre em organismos
microrganismos, em
organismos como leveduras aeróbios ou em tecidos em
hemácias no tecido
e algumas bactérias condições aeróbias
muscular de animais
Piruvato + NAD⁺ +
Piruvato + NADH + H⁺ ↔ Piruvato → Acetaldeído →
CoA → Acetil-CoA +
Lactato + NAD⁺ Etanol
NADH + H⁺ + CO2
CARBOIDRATOS 28
Glicogênio
Músculo: ATP
produzido pela glicólise
para contração rápida
Lactato Glicose
ATP
Lactato Glicose
sanguíneo sanguínea
ATP
Lactato Glicose
Fígado: ATP usado na síntese
de glicose (gliconeogênese)
durante a recuperação
Glicogênio
CARBOIDRATOS 30
Cérebro
Fígado
Glicogênio
Músculo
Glicose Glicose Glicose
(esforço intenso)
Conversão de glicose-6-fosfato a
glicose
Para contornar a irreversibilidade da
reação catalisada pela glicoquinase,
esta reação é substituída por uma
reação de hidrólise do grupo fosfato
CARBOIDRATOS 33
SAIBA MAIS!
Parte da glicose ingerida faz uma via mais indireta para o glicogênio. Ela é captada primeiro
pelos eritrócitos e transformada glicoliticamente em lactato, que é captado pelo fígado e con-
vertido em glicose-6-fosfato pela gliconeogênese.
CARBOIDRATOS 34
Figura 19. Estrutura da UDP-glicose (Uridina difosfato glicose). Fonte: Bioquímica 2, v.2. / Andrea Thompson Da
Poian – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2009
Glicose
ATP
Hexoquinase
ADP
Glicose 6-fosfato
Fosfoglicomutase
Glicose 1-fosfato
UTP
Glicose-1P
uridiltransferase
PPi
UDP-glicose
(glicose)n
Glicogênio sintetase
(glicose)n+1
UDP
SAIBA MAIS!
Até recentemente, a fonte da primeira molécula de glicogênio que podia atuar como um pri-
mer na sua síntese era desconhecida. Porém, foi descoberto uma proteína conhecida como
glicogenina, localizada no centro da molécula de glicogênio, que apresenta uma propriedade
incomum: a de catalisar sua própria glicosilação, fixando o carbono-1 da UDP-glicose a um
resíduo de tirosina na proteína. A glicose fixada pode servir como um primer requerido pela
glicose sintase, que estende a polimerização, enquanto a glicogenina desliga-se do polímero
em crescimento.
Figura 21. Síntese da ramificação de glicogênio. Fonte: NELSON, David L.; COX, Michael M.. Princípios de bioquímica
de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1 v
CARBOIDRATOS 37
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
NELSON, David L.; COX, Michael M.. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014. 1 v
Bioquímica 2, v.1. / Andrea Thompson Da Poian – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2009
Bioquímica 2, v.2. / Andrea Thompson Da Poian – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2009
Debora; PETRETSKI, Marílvia Dansa; MACHADO, Olga Tavares. Bioquímica I. Rio de Janeiro:
Fundação Cecierj, 2009. 3 v.
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R.. Bioquímica Ilustrada. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006
BAYNES, John W.; DOMINICZAK, Marek H.. Bioquímica Médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2015
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
DALPAI, Débora; BARSCHAK, Alethéa Gatto. Bioquímica Médica para Iniciantes. Porto Ale-
gre: Editora da Ufcspa, 2018. 133 p.
CARBOIDRATOS 38