Resumo dos aspectos psicológicos em Branca de Neve:

Branca de Neve – representação de como o Eu Pessoal se desenvolve;

Rainha Má – os aspectos negativos do feminino em si;

7 anões – Os “sete pecados” negativos masculinos em si que precisam ser integrados pelo Eu
Pessoal na forma dos “sete trabalhos” (emocionais, físicos, mentais, sociais e espirituais);

Príncipe – o aspecto positivo masculino que se integra ao positivo feminino;

Aspectos Sombrios na alegoria da narrativa:

Não são apenas conteúdos ruins, mas aqueles que ainda não vieram à consciência. Quando
agimos apenas no impulso, essa sombra invade nossa consciência e assume o controle de nossos
comportamentos e sentimentos. Quando compreendemos, esses aspectos ruins passam para
uma elevação da consciência, para fins de agirmos melhor diante de nós e do mundo.

O Eu Pessoal em desenvolvimento pede para que aprendamos de forma diferente da antiga

geração. Quando a sombra domina, essa mudança da personalidade que nos impulsiona à
rebeldia diante de falas agressivas de mães e pais, formas raivosas que não se expressam e se
tornam conflitos de medo da aceitação, como auto agressão e mutilação.

É querer afirmar como um indivíduo que faz essa diferenciação. E pode ser de forma diferente,
sem violências, tanto as vinda dos pais quanto as de contra partida da nova criança.

Então “o caçador” como uma representação do masculino em nós é chamado pela

representação do feminino em nós. Este caçador interrompe a energia de morte e pede para o
Eu Pessoal (a Branca de Neve), fugir. Quando esta foge para a “floresta escura”, que dá medo,
mas encontra os instintos que a ajudam na forma de animais, ela está adentrando ao
inconsciente! Para aprender e buscar “pedras preciosas” – nossas essências – nesse momento.
Junto às sombras dos “anões” que faz com que os trabalhos aconteçam!

Eis que a “bruxa” como a representação mais pesada (e não ruim) da “Grande Mãe”, lhe dá uma
maçã! Frutas vermelhas representam para o inconsciente uma forma de “receber a verdade”. A
verdade é tão profunda, que envenena a princesa (Eu) e esta cai em sono profundo... Nosso Eu
Pessoal então, dormente pelos aspectos sombrios, é impedido de chegar na verdadeira
essência. É como ter vaidade, arrogância, só ser levado pela rotina, etc. são esses aspectos.

Dialogar e saber integrar que essas raivas são suas, faz com que nos transformemos! Usando
esses aspectos como ferramentas para cultivar em si. No enredo isso ocorre quando a princesa
casa com o príncipe, que é a representação maior da integração do masculino e feminino que
há em nós. Assim, alcança seu reino, ou seja, está disposta à levar sua essência divina para o
conhecimento do próximo. Reconheça suas sombras antes de “comer da maçã”!

Texto: Michel Luiz Cândido Araújo – Terapeuta Clínico Especialista. CRP 04/29799