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Disciplina: Projeto Integrador I -

Professora Angélica Rodrigues


PROJETO INTEGRADOR – CRIMES SEXUAIS

Estupro de Vulnerável

DE ACORDO COM LEI Nº 13.431, DE 4 DE ABRIL DE 2017. ART°4 INCISO III;

Violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o


adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso,
inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não, que
compreenda:

a) abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do


adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado
de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de
terceiro;

Sobre o atendimento de vítimas de violência sexual de vulnerável (menor de 18), dos


princípios estabelecidos nas demais normas nacionais e internacionais de proteção
dos direitos da criança e do adolescente terá como base, entre outros, os direitos e
garantias fundamentais da criança e do adolescente receber assistência qualificada
jurídica e psicossocial especializada, que facilite a sua participação e o resguarde
contra comportamento inadequado adotado pelos demais órgãos atuantes no
processo; ter segurança, com avaliação contínua sobre possibilidades de intimidação,
ameaça e outras formas de violência.

A vítima quando é atendida pela rede pública esta é atendida uma única vez. Art. 11º
Há casos em que obrigatoriamente esta deverá ser ouvida em depoimento especial.
Judicialmente com advogado e todos os direitos reservados à vítima. A escuta
especializada não é formalizada, e sim feita pela rede pública.

NO QUE CONCERNE A ESCUTA ESPECIALIZADA E DO DEPOIMENTO ESPECIAL

A Escuta Especializada é um procedimento realizado pelas (os) profissionais que


atuam na rede de proteção do município, com o objetivo de acolher a vítima ou
testemunha de violência, permitindo o relato livre para que a proteção e o cuidado à
criança ou adolescente sejam devidamente prestados. Ou seja, para os efeitos desta
Lei, toda criança e adolescente serão ouvidos sobre a situação de violência por meio
de escuta especializada e depoimento especial. Caso seus direitos sejam violados,
devem ser reparados, quanto a sua assistência e proteção, estimulando e garantindo a
convivência familiar e comunitária.

COMO DEVE SE DAR O DEPOIMENTO ESPECIAL?

O depoimento especial deve ser realizado uma única vez (Art. 11), através de
produção antecipada de prova judicial (artigo 156, I do CPP), garantida a ampla defesa
do investigado.

Helena Lima Brandini


2º Termo Noturno

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