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Lei 13.

431/2017
DA REVELAÇÃO ESPONTÂNEA

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Desafios -Lei 13.431/2017
Revelação Espontânea +
Escuta Especializada +
Depoimento Especial

Geralmente a ESCOLA é a primeira instituição a RECEBER


A REVELAÇÃO e muitas vezes está despreparada para agir.
ENTREVISTAS MÚLTIPLAS:
a)Podem ser interpretadas pela criança como uma indicação
de que deve fornecer mais informações, estimulando assim
distorções da realidade ou aumento do que aconteceu.
b)Cada vez que a criança repete a narrativa ela pode
acrescentar opiniões que ouviu de terceiros contaminando
o relato.
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Desafios -Lei 13.431/2017
AUSÊNCIA DE PROTOCOLOS de como agir durante a
REVELAÇÃO ESPONTÂNEA gera ações desconexas,
repetitivas e ineficazes por parte dos vários órgãos que
compõe a rede de proteção.

NECESSIDADE DE CAPACITAÇÃO dos equipamentos


notificadores (EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL) para:

IDENTIFICAR COMO PROCEDER


OS SINAIS DAS
VIOLÊNCIAS
+ NA REVELAÇÃO
ESPONTÂNEA

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CAPACITAÇÃO PARA IDENTIFICAR
OS SINAIS DAS VIOLÊNCIAS

Formas de Violência
Bullying
Lei 13.431/2017 (Art. 4º)
Alienação Parental
Violência Física Exposição a crime violento
contra membro da família ou
Violência Psicológica da rede de apoio,
Violência Sexual particularmente quando isto
Violência a torna testemunha.

Institucional Abuso sexual


Exploração Sexual Comercial
Tráfico De Pessoas

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CAPACITAÇÃO DE COMO PROCEDER
DIANTE DA REVELAÇÃO ESPONTÂNEA
O profissional quando abordado pela criança,
deve ouvi-la permitindo que relate a história:
a) Sem fazer interrupções;
b) Sem efetuar perguntas fechadas ou direcionadas.
Exemplo de pergunta fechada:
Você foi abusada sexualmente por alguém da sua família?
Exemplo de pergunta aberta:
O que foi que aconteceu para você estar tão triste?
Capacitação dos profissionais da rede deverá abordar:
• Postura corporal;
• Contato visual;
• Tom da voz e expressões faciais;
• O que não deve ser dito para a vítima.
Ex: Prometer guardar segredo
Ex: Pedir detalhes de como foi o abuso
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Pós - Revelação
Espontânea:
Depois da revelação espontânea da vítima,
NENHUM OUTRO PROFISSIONAL da instituição
deve entrevistar novamente a criança sobre o fato.
Caberá ao profissional que recebeu a revelação
REPRODUZIR A VERSÃO para os seus superiores
hierárquicos ou demais órgãos que irão atuar no processo de
proteção e investigação, sendo prioritário que proceda a
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA.
Art 13. QUALQUER PESSOA (REDE DE PROTEÇÃO) que tenha
conhecimento ou presencie ação ou omissão, que constitua violência
contra criança ou adolescente têm o DEVER DE COMUNICAR o fato
imediatamente:
Serviço de recebimento/monitoramento denúncias;
Conselho tutelar ou;
Autoridade policial.
Os quais, por sua vez, cientificarão IMEDIATAMENTE o Ministério Público.
Dos Direitos e
Garantias
Fundamentais: Art.5
I - Receber prioridade absoluta;

Vi - Ser ouvido e expressar seus desejos e opiniões,


assim como permanecer em silêncio;

X - Ter segurança, com avaliação contínua sobre


possibilidades de intimidação, ameaça e outras formas de
violência;

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Diretrizes que as ações devem
observar: Art.
ABRANGÊNCIA 14
e INTEGRALIDADE, devendo comportar
avaliação e atenção de TODAS as NECESSIDADES da vítima
decorrentes da ofensa sofrida;

CAPACITAÇÃO INTERDISCIPLINAR CONTINUADA,


preferencialmente conjunta, dos profissionais;

ESTABELECIMENTO DE MECANISMOS de informação,


referência, contrarreferência e monitoramento;

PRIORIZAÇÃO DO ATENDIMENTO em razão da idade ou


de eventual prejuízo ao desenvolvimento psicossocial, garantida
a intervenção preventiva;

MÍNIMA INTERVENÇÃO dos profissionais envolvidos.


Desdobramentos da
Revelação Espontânea
Art. 4º, § 3o Na hipótese de REVELAÇÃO ESPONTÂNEA
da violência, a criança e o adolescente serão chamados a
confirmar os fatos na forma especificada no § 1o deste
artigo, salvo em caso de intervenções de saúde.

ART. 4º, § 1º Para os efeitos desta Lei, a criança e o


adolescente serão ouvidos sobre a situação de violência
por meio de ESCUTA ESPECIALIZADA e DEPOIMENTO
ESPECIAL.

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