AVALIAÇÃO

PSICOLÓGICA NO
CONTEXTO FORENSE

PSICOMETRIA E TÉCNICAS DE
EXAME E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICOS
- TEPT
 CONTEXTUALIAZANDO

A prática da avaliação psicológica no contexto

forense refere-se a um processo avaliativo dirigido a
responder a demandas jurídicas específicas. O
objetivo primordial do processo avaliativo será, por
meio do entendimento dos fenômenos psicológicos
relativos ao caso, responder a uma demanda legal.

(HUTZ;2020)

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CONTEXTUALIAZANDO

(HUTZ;2020)

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 CARACTERÍSTICAS
Tempo (3 dias versus 15 dias)
 Validade (distorção intencional das informações)
Setting (avaliador distante incisivo)
Metodologia (clínica, porém com fontes variadas)
Diagnóstico como aspecto secundário, só é relevante se fornecer
implicações à demanda judicial.
 Preparo profissional.

(HUTZ;2020)

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 DEMANDA
(HUTZ;2020)

Vara da infância e juventude

Vara de Família
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 DEMANDA
Vara de família
Tipo de guarda e da regulamentação do direito de convivência. Possíveis
quadros de alienação parental. Ações para reconhecimento de
paternidade socioafetiva.
Nesse contexto, é importante que o avaliador busque compreender a
dinâmica do ex-casal, bem como avaliar o desenvolvimento da criança e
seus vínculos com os genitores

(HUTZ;2020)

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 DEMANDA
Vara da infância e juventude
As medidas protetivas incluem o acolhimento institucional, a colocação em
família substituta e, ainda, podem configurar ações de destituição do
poder familiar.
 A necessidade dessas avaliações está fundamentada no art. 19, § 1º, do
ECA (Brasil, 1990, documento on-line), que dispõe:
“toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de
acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no
máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária
competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional
ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta”.
(HUTZ;2020)

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DEMANDA

Vara civil
(HUTZ;2020)

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 DEMANDA
Vara civil
Interdição e dano psíquico.
A ação de interdição requer investigação da capacidade civil de fato do
avaliado, a qual envolve aptidão de exercer por si os atos da vida civil,
como administração dos bens, capacidade de testemunhar, contrair
matrimônio.
Ações de dano psíquico, na esfera cível, demandam um agente causador
do dano, um sujeito que sofreu o dano, um nexo causal entre ambos e
um pedido de indenização pelo dano sofrido.

(HUTZ;2020)

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 DEMANDA
Vara criminal
Solicitada pela parte ou advogado; juízes e delegados.
Pouco frequente: Suspeitos e acusados de crimes
Casos de verificação de imputabilidade penal e responsabilidade criminal e,
no âmbito de execução penal, avaliações realizadas no contexto prisional ou
de medida de segurança.
Conforme o art. 26 do Código Penal,
“[...] é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento” (Avaliação auxiliar)
(HUTZ;2020)

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 DEMANDA
Vara criminal
Solicitada pela parte ou advogado; juízes e delegados.
Principal: vítimas de violências sexuais e físicas.
“[...] a avaliação de possíveis danos psíquicos e a avaliação da
credibilidade do relato da suposta vítima” (Gava et al., p. 143).
[...] o levantamento de indicadores indiretos que possam ser associados
a vivências traumáticas, de modo a permitir inferências a fatos que
tenham ocorrido na vida real” (Rovinski, 2014, p. 22).

(HUTZ;2020)

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 V IOLÊNCIA SEXUAL
Lei 13.431 - ”qualquer conduta que constranja a criança ou o
adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro
ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio
eletrônico ou não”
Código penal - Art. 224 - Presume-se a violência, se a vítima:
a) não é maior de 14 (catorze) anos;
b) é alienada ou débil mental, e o agente conhecia esta circunstância;
c) não pode, por qualquer outra causa, oferecer resistência. - (sem grifo
no original)

(HUTZ;2020)

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V IOLÊNCIA SEXUAL

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V IOLÊNCIA SEXUAL
MODELO TEÓRICO DE RESPONSABILIZAÇÕES

100% dos casos de violência

50 % são notificados a polícia

30% arquivados por ausência de provas
15% recebem condenação

10% entram com recurso

6% são condenados

(WILLIAMS;2009)

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 V IOLÊNCIA SEXUAL
Danos primários a curto prazo:
 Comportamento refatário
Ansiedade
Transtorno de estresse pós traumático
Dores de cabeça
Fuga de casa
Quadros de depressão
Isolamento
Comportamentos regressivos
(WILLIAMS;2009)

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 V IOLÊNCIA SEXUAL
Danos primários a longo prazo:
 Comportamento sexual inadequado
Problemas psiquiátricos
Transtorno alimentares
Problemas de atenção
Multigeracionalidade
Uso e abuso de substâncias
Isolamento
Comportamentos regressivos
(WILLIAMS;2009)

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V IOLÊNCIA SEXUAL

(WILLIAMS;2009)

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 DINÂMICA DO ABUSO
SEXUAL
1. Síndrome do segredo
2. Síndrome da adição (Aumento na conduta abusiva)
3. Síndrome da acomodação (Ambos compreendem a violência mas
não conseguem interrompe-la
4. Ritual de entrada e saída (demarcação do inicio e término da
violência)
5. Traição ( barganha, moedas de trocas)

(FURNISS;1993)

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 A LEI
Lei de número 8.069 - Estatuto da Criança e do Adolescente
Artigo 18º:

Crianças e adolescentes devem estar

protegidos de qualquer tratamento desumano,
violento, aterrorizante, vexatório e
constrangedor, devendo sua dignidade ser
garantida.

(ECA,1990)

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 A LEI
Lei de número 8.069 - Estatuto da Criança e do Adolescente
Artigo 245º:
Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de
atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de
comunicar à autoridade competente os casos de que tenha
conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos
contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de
referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
A notificação da violência é OBRIGATÓRIA !!
***Cabe aos Conselhos Tutelares adotarem as medidas protetivas
cabíveis e incluir a criança na Rede de Proteção **
(ECA,1990)

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 A PERÍCIA
 A perícia judicial é uma prova MATERIAL.
 Responde a quesitos previamente elaborados
 O juiz pode se valer dela sempre que entender

O que se pede de um perito é que, dentro de sua área de

conhecimento, dentro dos referenciais científicos atuais,
diga sobre a matéria que está sendo discutida no
processo. Não adianta apenas descrever a personalidade
de cada um dos envolvidos. É necessário emitir um
parecer sobre essa questão. Em certos casos, até
demonstrar que não há uma alternativa melhor que outra
(CFP, 2010).

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A PERÍCIA
Laudos, baseados
unicamente nos
achados de lesões
físicas, ignoram a
possibilidade de
lesões emocionais,
que deixarão
marcas definitivas
se não tratadas. AS
não deixa marcas
físicas ou sinais de
doenças
sexualmente
transmissíveis em
aproximadamente
80% dos casos.

(SALVAGN, 2006)

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 1 – REALIZAR A LEITURA
PROCESSUAL
 Leitura processual ( levantamento de hipóteses).

o psicólogo deve questionar-se constantemente se o curso de sua

investigação está respondendo às necessidades propostas pela
demanda legal. Assim, a leitura atenta dos autos pode trazer
informações valiosas que serão mais bem exploradas nos
procedimentos que o psicólogo realizará. O profissional deve estar
seguro de ter todas as informações documentais sobre a alegação de
violência sexual (Casoni, 2001). A leitura e a análise de documentos
são, portanto, fortemente indicadas na literatura (Gava & Dell’Aglio,
2013).

(HUTZ, 2020)

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 2 – CERTIFICAR-SE QUE OBTEM AS
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Outras fontes de dados como a escola, o Conselho Tutelar e outros profissionais
que atendem a criança (p. ex., na rede de saúde ou de assistência social).

 Natureza da revelação.
 Resultados de exames médicos.
 História familiar.
 História de desenvolvimento da criança.
 Fatores de risco.

(HUTZ, 2020)

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 3- REALIZAR A ENTREVISTA
COM OS PAIS
Verificar se houve educação sexual.
Verificar modelos parentais.
Verificar atitudes e práticas parentais.
Verificar rotinas diárias da criança.
Verificar as mudanças no comportamento da
criança.
Conhecer a história sexual dos pais.
Conhecer as percepções dos pais e da família
sobre a situação.
(HUTZ, 2020)

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 4- REALIZAR A ENTREVISTA
COM A CRIANÇA
Entrevistas com crianças ocorrem em todo o mundo e são
conduzidas por diferentes profissionais, não apenas por
psicólogos, e todos devem seguir as mesmas diretrizes. As
chamadas “regras básicas” (em inglês ground rules) são
comuns aos diferentes protocolos de entrevista investigativa
estudados no mundo (Brubacher, Poole, & Dickinson, 2015).
No contexto brasileiro, há estudos de pelo menos três
protocolos em andamento: a entrevista cognitiva, o
protocolo NICHD (National Institute of Child Health and
Human Development) e o Protocolo Brasileiro de Entrevista
Forense. (HUTZ, 2020)

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 O PROTOCOLO
O NIHCD - Foi desenvolvido após a constatação de que os profissionais
responsáveis por entrevistas com crianças vítimas de AS tinham significativa
dificuldade em aderir às recomendações de boas práticas em entrevistas
investigativas, como, por exemplo, a necessidade de se reduzir o número de
questões sugestivas, fechadas e de múltipla escolha, aumentando o número de
questões abertas (Exemplo da pré- escola EUA)

 Recomendável para crianças de 4 à13 anos;

 Recomendável realizar uma única entrevista o mais próxima possível
do evento em questão;
 É indicado entrevistas curtas 15 a 20m principalmente com crianças
mais novas;
 Deve ser realizada em locais neutros livres de estímulos.

(PEIXOTO,2017; HUTZ,2020
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ATENÇÃO AOS ASPECTOS
DESENVOLVIMENTAIS

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 REVITIMIZAÇÃO
A criança deve ser entrevistada o menor número de vezes
possível, preferencialmente por um único entrevistador. Se
for necessário mais do que uma entrevista devem estar
envolvidos os mesmos profissionais.
O uso de entrevistas repetidas pode agravar o impacto
traumático e aumentar o sentimento de insegurança da
criança. A negligência nesses aspectos pode ser
interpretada pelo vítima como novo processo de
"vitimização", também pelo serviço de saúde.

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 4- REALIZAR A ENTREVISTA
COM A CRIANÇA
1. Estabelecer Rapport (chamar a criança pelo nome,
incentivar a cooperação, expressar o desejo em
conhecer a criança, enfatizar que seu trabalho é manter
as crianças seguras, ser empático com as emoções).
2. Explicar e mostrar os instrumentos de áudio e vídeo; (Se
houver).
3. Avaliar a capacidade da criança distinguir entre verdade
e mentira; (através de treinos).
4. Oferecer permissão para dizer não sei, não lembro,
corrigir o entrevistador, perguntar, se negar a participar;
(HUTZ, 2020)

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 4- REALIZAR A ENTREVISTA
COM A CRIANÇA
5. Verificar o comprometimento da memória, através do treino;
6. Realizar perguntas abertas não indutivas ( questões convites, eu fiquei
sabendo ....)
7. Realizar perguntas abertas não indutivas sobre assuntos específicos;
(sobre quando você foi a casa dele, me conta tudo que aconteceu desde
o início até o fim).
8. Realizar perguntas diretivas para clarificar eventes importantes ( qual o
nome do seu professor).
9. Realizar perguntas de múltipla escolha para assuntos não mencionados
( isso aconteceu umas vez ou mais de uma vez?, quando ele passou a
mão foi por dentro ou por fora da roupa).
10. Agradecer e encerar com tópicos neutros.

(HUTZ, 2020)

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 NÃO FAZER
 Não utilizar linguagem diferente daquela utilizada pela criança;
 Não usar livros sobre outras crianças que foram abusadas;
 Não pressionar a criança a revelar se não houve evidência anterior;
 Não utilizar bonecos anatômicos descontextualizados;
 Não utilizar questões fechadas(você foi a casa dele? Crianças tendem a
respondem sim, se você perguntar de novo ela responde não/ outros
jargões jurídicos, quantos vezes ele tocou no seu pipi, ela vai tentar
acertar ,1000 vezes?).
 questionar de forma intimidatória;
 Não fornecer informações prévias;
 Solicitar imaginação.

( LYON,2010;HUTZ, 2020)

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 COMO AS CRIANÇAS SE
SENTEM?
Processo longo e estressante;
São expostas;
Ficam constrangidas
Sentem medo de serem julgadas (mentindo, foi
porque eu não disse nada, foi porque eu usava
roupas curtas ;
Sentimentos ligados ao desamparo por estarem
sozinhas com o entrevistador em momento
difícil;
(HUTZ, 2020)

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 POR OUTRO LADO...
Ativação e reorganização da memória traumática
Percepção de que alguém se importa com seu
relato
Possibilidade de confiar em adulto não abusivo
Reestruturação de crenças distorcidas sobre a
culpa
Proteção imediata para os casos em que violência
continua ocorrendo

(HABZANG; DALA CORTE, STROEHER,2008)

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 O sucesso dos relatos se deve ao
intenso treinamento, monitoramento e
feedback, decorrente do tempo
prolongado investido, tanto na
capacitação para a prática do protocolo,
como na supervisão

(GOMIDE, 2018)

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 (GOMIDE, 2018)

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 5- REALIZAR A ENTREVISTA
COM O ACUSADO
Não há consenso entretanto, como a perícia psicológica busca ser imparcial,
porque se insere em um contexto forense e de produção de prova, em que todas as
pessoas envolvidas têm direitos preservados, recomenda-se a entrevista com o
suposto agressor, sempre que for possível e viável.

 Avaliar a percepção do acusado sobre a alegação

 Avaliar a percepção do acusado sobre práticas parentais
 Avaliar questões de personalidade
 Verificar dificuldades conjugais
 Verificar indicadores de transtornos mentais e de comportamento
 Avaliar a relação com a família da vítima e com a própria vítima.
 Verificar possíveis diagnósticos, como pedofilia, psicopatia, transtornos por
abuso de substâncias

(HUTZ, 2020)

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 5 – SE NESCESSÁRIO
UTILIZAR OUTROS
INSTRUMENTOS

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 5 – SE NESCESSÁRIO
UTILIZAR OUTROS
INSTRUMENTOS
O SVA é um instrumento utilizado por peritos em vários países é reconhecido
como a técnica mais popular no mundo para medir a veracidade de uma
declaração verbal
características do relato: análise de sua estrutura lógica ; quantidade de detalhes
; elaboração desestruturada;
conteúdos específicos: encaixe contextual, descrição de interações; reprodução
de conversações;
detalhes característicos: detalhes não usuais, detalhes supérfluos,
incompreensão de detalhes relatados com precisão, associações externas,
relatos do estado mental subjetivo atribuição do estado mental do perpetrador;
conteúdos referentes à motivação: correções espontâneas, admissão de falta de
memória, duvidar do próprio testemunho, autorreprovação, perdão ao
perpetrador e detalhes característicos do evento 

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6 – REALIZAR ANÁLISE E
ELABORAR O
DOCUMENTO
Rever os dados no contexto...
Detalhes sobre o contexto, motivação para o abuso;
Características da revelação;
Características da criança;
Características do suposto agressor;
Características da família;
Contexto social e cultural.

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6 – REALIZAR ANÁLISE E
ELABORAR O
DOCUMENTO
O documento a ser apresentado é incluso no
processo judicial, tornando-se prova, e fica
disponível para leitura e questionamentos
por parte dos operadores do direito e das
pessoas envolvidas, garantindo a elas o
direito constitucional ao contraditório e à
ampla defesa (Brasil, 1988)

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