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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA

CRIMINAL, DE EXECUÇÕES PENAIS E DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA


COMARCA DE LAGOA SANTA

Processo nº.

CHELBE WILLAMS MORAES, brasileiro, em união estável, contador


(desempregado), CPF 373.210.866-68, RG MG-981.911, SSP/MG, residente e
domiciliado na Rua João Antunes Siqueira, 515, bairro copasinha, CEP:
32.920-000, São Joaquim de Bicas/MG. Com endereço de email
chelbemoraes@hotmail.com, vem por intermédio de seu advogado, Dr.
GERALDO DE SOUZA MORAES, advogado OAB/MG 196.178, e-mail:
drgeraldomoraes@hotmail.com, com escritório profissional na Rua Vereador
Joaquim Firmino nº 240, Centro, CEP 39.728-000 – Sardoá /MG, instrumento
de procuração anexo, respeitosamente perante Vossa Excelência, com
fundamentos na CF/88; no art. 20 da Lei n. 14.344/2022; Arts. 2º e 4º da Lei
12.318/10; Lei 13431/17; Lei nº 8.069/1990; Lei 11.340/2006 e demais
dispositivos pertinentes à espécie, solicitar a presente

MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA por VIOLÊNCIA DOMÉSTICA e


FAMILIAR

Em face de IZABELA BASILIO MARTINS, Brasileira, solteira, CPF


084.093.276-60, RG MG 15.087.755, residente e domiciliado à Rua Ana
Gonçalves, 345, BL 02 – Apto. 404, Palmital, CEP 33.234-550, Lagoa Santa –
MG, tendo como vitima ELIZA MARTINS MORAES, cidadã americana, menor
impúbere, nascida em 07/04/2018, não tem CPF, residente e domiciliada à Rua
Ana Gonçalves, 345, BL 02 – Apto. 404, Palmital, CEP 33.234-550, Lagoa
Santa – MG. Pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
em face de representado por sua Identidade R.G. nº X.XXX.XXX, inscrita no
CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua XXX, nº
XXX, bairro XXX, cidade/UF, CEP: XX.XXX-XXX, pelo seu
advogado in fine, cujo mandato segue em anexo, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, nos termos Lei 11.340/2006 e da
Lei 14.344/2022, requerer

em face de BELTRANO, brasileiro, casado, profissão XXX, portador da


Cédula de Identidade R.G. nº X.XXX.XXX, inscrito no CPF sob o nº
XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua XXX, nº XXX, bairro
XXX, cidade/UF, CEP: XX.XXX-XXX, TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA –
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Trata-se de demanda proposta em razão de violência doméstica e familiar,
sendo necessária a observação da prioridade de tramitação exigida pelo
art. 1.048, III, do CPC c/c com as Leis 11.340/2006 e 14.344/2022.

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA O Requerente pleiteia os benefícios da


JUSTIÇA GRATUITA, com fundamento no art. 98 e seguintes do Código de Processo
Civil c/c art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal e Lei 1.060/1950, tendo em vista não
possuir condições financeiras para arcar com despesas processuais e honorários
advocatícios, sem prejuízo próprio ou da família. Nesse sentido, junta-se declaração de
Hipossuficiência anexa.

Requer o deferimento dos benefícios de assistência judiciária gratuita, pois a


REQUERENTE é hipossuficiente nos termos da Lei 1.060/1950, não tendo
condições de arcar com as despesas processuais sem o prejuízo do sustento
de sua família (declaração anexa).

I – BREVE RELATO DOS FATOS

II – DO DIREITO

A- Do Direito Constitucional da Criança e Adolescente

A Carta Magna do Brasil, em seu Art 227, expõe:

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e


ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (GN)
O texto constitucional é didático e não permite interpretação diversa da
literalidade da Lei.

B – Do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Lei nº 8.069/1990)

Assim também dispõe a Lei Especial – ECA Estatuto da Criança e do


Adolescente:

Art. 4º – É dever da família, da comunidade, da sociedade


em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Art. 6º – Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta
os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem
comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente como
pessoa em desenvolvimento.
Art. 17º – O direito ao respeito consiste na inviolabilidade
da integridade física, psíquica e moral da criança e do
adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da
autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e
objetos pessoais. (GN)

B – Da legitimidade

A novíssima Lei 14.344/2022, também conhecida como Lei Henry Borel, traz
em seu bojo de artigos a dimensão da total proteção a criança contra qualquer
forma de violência: seja ela física ou psicológica. Importante ressaltar que a Lei
permite a qualquer pessoa representar a criança em caso de constatar
agressão física ou VIOLENCIA PSICOLOGICA, mesmo havendo apenas
indícios.
Afim de cessar de imediato a VIOLENCIA sofrida e em caráter de urgência
prevê a Lei a adoção de medidas cautelares protetivas, in verbis:

Art. 16. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas


pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, da autoridade policial,
do Conselho Tutelar ou a pedido da pessoa que atue em favor da
criança e do adolescente.
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de
imediato, independentemente de audiência das partes e de
manifestação do Ministério Público, o qual deverá ser prontamente
comunicado.
§ 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou
cumulativamente e poderão ser substituídas a qualquer tempo por
outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta
Lei forem ameaçados ou violados. (GN)

C - Das Medidas Protetivas


A semelhança da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) a Lei 14344/22 traz de
forma exemplificativa algumas Medidas Protetivas de Urgência que podem
serem aplicadas pelo Juizo de imediato, em algumas vezes sem ao menos
ouvir o Representado ou mesmo o RMP, se assim o Magistrado decidir. Esta
faculdade mostra de forma cabal a importância em cessar IMEDIATAMENTE a
violência sofrida pelo infante. Não deixando lacuna a impunidade do agressor,
conforme se vê:

Art. 20. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra


a criança e o adolescente nos termos desta Lei, o juiz poderá
determinar ao agressor, de imediato, em conjunto ou separadamente,
a aplicação das seguintes medidas protetivas de urgência, entre
outras:
I - a suspensão da posse ou a restrição do porte de armas, com
comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei nº 10.826, de
22 de dezembro de 2003;
II - o afastamento do lar, do domicílio ou do local de convivência com
a vítima;
III - a proibição de aproximação da vítima, de seus familiares, das
testemunhas e de noticiantes ou denunciantes, com a fixação do
limite mínimo de distância entre estes e o agressor;
IV - a vedação de contato com a vítima, com seus familiares, com
testemunhas e com noticiantes ou denunciantes, por qualquer meio
de comunicação;
V - a proibição de frequentação de determinados lugares a fim de
preservar a integridade física e psicológica da criança ou do
adolescente, respeitadas as disposições da Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
VI - a restrição ou a suspensão de visitas à criança ou ao
adolescente;
VII - a prestação de alimentos provisionais ou provisórios;
VIII - o comparecimento a programas de recuperação e reeducação;
IX - o acompanhamento psicossocial, por meio de atendimento
individual e/ou em grupo de apoio.

Sobre o tema, o Ministério Público do Estado de Santa Catarina apresentou o


seguinte entendimento:

DIREITO PROCESSUAL. LEI HENRY BOREL.


COMPETÊNCIA PARA APRECIAÇÃO DAS MEDIDAS
PROTETIVAS DE URGÊNCIA. ANÁLISE A PARTIR DO
ESPELHAMENTO COM A LEI MARIA DA PENHA E A
LEI DA ESCUTA PROTEGIDA. MEDIDA DE NATUREZA
JURÍDICA HÍBRIDA. COMPETÊNCIA, EM REGRA, DO
JUÍZO RESPONSÁVEL PELO PROCESSAMENTO DE
CRIMES CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE. A
Lei Federal n. 14.344/2022 criou um sistema próprio de
prevenção e enfrentamento à violência doméstica e
familiar contra a criança e o adolescente, que possui
bastante semelhança com outras leis que compõem o
microssistema de proteção a vítimas e testemunhas. As
medidas protetivas de urgência da Lei Henry Borel, em
análise feita a partir do espelhamento com a Lei Maria da
Penha, possuem natureza híbrida, algumas de cunho
cível, outras de caráter penal. Divergências na doutrina e
na jurisprudência. A competência para apreciar as
medidas protetivas de urgência da Lei Henry Borel, por
excelência, será da vara especializada em crimes contra a
criança e o adolescente e, na sua falta, da vara criminal
comum, ressalvados os casos em que haja violência
doméstica contra meninas em razão do gênero feminino,
caso em que a competência será da vara especializada
em violência doméstica contra a mulher. No entanto, à luz
do princípio da máxima efetividade das medidas
protetivas, entende-se que as medidas de natureza
estritamente cível (isto é, aquelas previstas no art. 20,
incisos VI, VII, VIII e IX, e no art. 21, incisos IV, V, VI e VII,
ambos da Lei Henry Borel) podem ser aplicadas por
qualquer Juízo, seja de competência cível ou criminal. De
toda forma, a criança e o adolescente não podem
aguardar pela uniformização do entendimento do Poder
Judiciário para terem garantida sua proteção. A própria
Lei Henry Borel estabeleceu em seu artigo 15 que o juiz
deve, no prazo de 24 horas, conhecer do expediente e do
pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência.
Assim, enquanto não sedimentada a jurisprudência, em
caso de dúvidas quanto à competência, deve o Juízo
acionado – tal como fosse um juiz plantonista – decidir
sobre as medidas protetivas de urgência e, na sequência,
se for o caso, declinar a competência com o
encaminhamento dos autos ao Juízo competente.

D – Da Violência Psicológica

Emérito julgador, a Lei 13431/17 classifica as diversas formas de violência que


a criança / adolescente pode sofrer, entre assas formas podemos citar, ipsis
litteris:
Art. 4o Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das
condutas criminosas, são formas de violência:
...
II - violência psicológica:
...
b) o ato de alienação parental, assim entendido como a interferência
na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou
induzida por um dos genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob
sua autoridade, guarda ou vigilância, que leve ao repúdio de genitor
ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de
vínculo com este; (grifamos)

D - Dos Fundamentos Jurídicos da Alienação Parental

A alienação parental é o termo utilizado para caracterizar as ações de um dos


genitores que transformam a consciência da criança ou adolescente, na
intenção de impedir ou destruir o vínculo entre o filho e o outro genitor ou a
família deste. Ela está prevista na Lei n. 12.318/10, que dispõe que:

Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na


formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou
induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a
criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância
para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento
ou à manutenção de vínculos com este.
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental,
além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia,
praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no
exercício da paternidade ou maternidade;
II - dificultar o exercício da autoridade parental;
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de
convivência familiar;
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes
sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e
alterações de endereço;
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste
ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a
criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a
dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor,
com familiares deste ou com avós.

Art. 3º A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental


da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável,
prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o
grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o
adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade
parental ou decorrentes de tutela ou guarda.(GN)

Como se vê, Excelência, a conduta da Representada diante da vitima Eliza


Martins Moraes, comprovada através do conjunto probatório anexado ao
presente autos, encontra a tipificação legal como Alienação Parental, na
medida em que ela não somente dificulta, mas impede o exercício do Poder
Familiar do Representante, da convivência familiar, ao privá-la do contato com
o Genitor, ora Representante e a família deste, por mero capricho, covardia e
vingança.

O tema já vem sendo apreciado pelo E. TJMG, no sentido de que a pessoa que
detém a guarda, mesmo que provisória, deve facilitar a convivência do menor
com o outro genitor e sua família, sob pena de praticar alienação parental:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO DAS FAMÍLIAS -


PROCESSUAL CIVIL - SENTENÇA - OBRIGAÇÃO DE FAZER:
TERCEIRO: VALIDADE: INTERPRETAÇÃO - GUARDA
UNILATERAL - DIREITO DE CONVIVÊNCIA - VÍNCULO COM O PAI:
FACILITAÇÃO - ALIENAÇÃO PARENTAL - REGIME DE VISITAS:
ALTERAÇÃO - ROTINA DA CRIANÇA: PRESERVAÇÃO -
CONTESTAÇÃO: INEXISTÊNCIA. 1. A sentença que, ao impor
obrigação de fazer à mãe, faz menção ao atual marido dela, estranho
à lide, é válida se se interpreta o dispositivo no sentido de que a
obrigação foi imposta com exclusividade à parte, que deve cumpri-la
sem a interferência de terceiros. 2. A mãe que tem a guarda unilateral
de filho menor deve facilitar o exercício da autoridade parental, o
contato dele com o pai e o exercício do direito regulamentado de
convivência, sob pena de praticar ato de alienação parental. 3. Cabe
a alteração do regime de visitas se não prejudica a rotina do filho e a
pretensão não foi contestada pela parte contrária (TJMG - Apelação
Cível 1.0145.13.071669-2/002, Relator (a): Des.(a) Oliveira Firmo, 7ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 28/11/2017, publicação da sumula
em 07/12/2017).

A alienação parental fere os direitos dos menores de conviverem com a família


do genitor, prejudica o afeto e constitui abuso moral por descumprir os deveres
decorrentes da guarda, exercida atualmente de forma unilateral pela genitora.
O que vem minando ainda mais os direitos na convivência com o Genitor e a
Familia deste.

A Síndrome da Alienação Parental, conhecida pelas siglas SAP e em inglês


PAS, é também denominada por alguns autores tais como Maria Berenice Dias
e Eduardo Ponte Brandão como “Implantação de Falsas Memórias” ou “Abuso
do Poder Parental”. Alienação Parental é uma forma de maltrato ou abuso; é
um transtorno psicológico que se caracteriza por um conjunto de sintomas
pelos quais um genitor, denominado cônjuge alienador, transforma a
consciência de seus filhos, mediante diferentes formas e estratégias de
atuação, com o objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir seus vínculos com
o outro genitor, denominado cônjuge alienado, sem que existam motivos reais
que justifiquem essa condição (SERAFIM, 2012, p. 93)

SAP causa inúmeras consequências para a criança alienada, principalmente


psicológicos e pode provocar problemas psiquiátricos para o resto da vida.
Como sintomas, pode-se destacar depressão crônica, incapacidade de
adaptação em ambiente psicossocial normal, transtornos de identidade e
imagem, desespero, sentimento incontrolável de culpa, sentimento de
isolamento, comportamento hostil, falta de organização, dupla personalidade e
às vezes suicídio (DIAS, 2011, pg. 460)

DOS PEDIDOS:

Diante o exposto, requer:

a) A tramitação prioritária dos presentes autos, consoante determinação do art.


4º da Lei n. 12.318/10.
b) A antecipação dos efeitos da tutela de urgência (art. 300, CPC), inaudita
altera pars, para que o autor exerça de pronto seu direito, nos termos
delineados supra, porquanto presentes os requisitos de verossimilhança das
alegações, prova inequívoca, e fundado receio de dano irreparável;
c) A citação da parte ré, para que compareça às audiências eventualmente
designadas, bem como para oferecer resposta, sob pena de sujeitar-se aos
efeitos da revelia (art. 344, CPC);
d) A intimação do ilustre Representante do Ministério Público, consoante art.
178, II, CPC;
e) A concessão das benesses da assistência judiciária gratuita, nos termos das
Constituição Federal (art. 5º, LXXIV) e da Lei n. 1.060/1950 (art. 2º, caput e
parágrafo único);
f) A regulamentação do direito de comunicação áudio visual e visitas, conforme
delineado acima;
g) Seja fixada sanção pecuniária, na forma supramencionada (art. 6º, III, Lei
12.318/10), a ser arbitrada pelo Magistrado, em valor não inferior a 50%
(cinquenta por cento) do valor da causa, na eventualidade de a ré descumprir a
decisão que antecipe os efeitos da tutela ou a sentença de mérito.
h) Afim de auferir novas provas de Alienação Parental praticada pela genitora,
solicita a determinação que o Conselho Tutelar de Lagoa Santa forneça copia
dos documentos e informações registrados naquele conselho sobre sua irmã
Eliza Martins Moraes;
i) A condenação da requerida ao pagamento de custas e honorários
advocatícios sucumbenciais;
j) Protesta por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito
admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal,
pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais
meios que se fizerem necessários.

Dá-se a causa o valor de R$ 1302,00 (hum mil trezentos e dois Reais), para
fins meramente fiscais.

Termos em que pede deferimento

O tempo é o “senhor” da alienação, e a agilidade dos processos que tratam dessa matéria é
imperiosa, sob pena de concretizarmos uma violência à qual o Judiciário e as carreiras
jurídicas não podem coadunar-se.

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