O documento discute como as ideias científicas do século 19, como a determinista e darwinista, legitimaram o colonialismo europeu sobre a África e Ásia. A Revolução Industrial e a imprensa também ajudaram a convencer as massas da superioridade européia. A Conferência de Berlim em 1870 marcou a transição de um protagonismo inglês e francês para mais países no colonialismo. Isso refletiu nas relações globais após a Guerra Franco-Prussiana e a unificação alemã.
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Resumo Comentado Aula 9_ Colonialismo e Imperialismo
O documento discute como as ideias científicas do século 19, como a determinista e darwinista, legitimaram o colonialismo europeu sobre a África e Ásia. A Revolução Industrial e a imprensa também ajudaram a convencer as massas da superioridade européia. A Conferência de Berlim em 1870 marcou a transição de um protagonismo inglês e francês para mais países no colonialismo. Isso refletiu nas relações globais após a Guerra Franco-Prussiana e a unificação alemã.
O documento discute como as ideias científicas do século 19, como a determinista e darwinista, legitimaram o colonialismo europeu sobre a África e Ásia. A Revolução Industrial e a imprensa também ajudaram a convencer as massas da superioridade européia. A Conferência de Berlim em 1870 marcou a transição de um protagonismo inglês e francês para mais países no colonialismo. Isso refletiu nas relações globais após a Guerra Franco-Prussiana e a unificação alemã.
A partir de uma quebra de paradigma provocada pelo cientificismo do século XIX por
meio de ideias embasadas nos estudos da Antropologia, da Sociologia e de outras teorias
como a determinista e a darwinista, o Colonialismo começou a ser exercido por parte dos europeus para com os africanos e asiáticos. Pode-se afirmar, assim, que tanto a imprensa quanto tais teorias acima citadas e as mudanças socioeconômicas provocadas pela Revolução Industrial foram fundamentais para convencer as massas de que o povo europeu era superior aos demais e, por tal motivo, a colonização era legitimada. É pertinente pontuar que a atuação do rei Leopoldo II da Bélgica por meio da convocação da Conferência Geográfica de Bruxelas, fundamental no estabelecimento da Confederação de Repúblicas Livres no Congo. Desse modo, percebe-se uma atitude que insere os belgas na dinâmica imperialista e ralenta o protagonismo francês e inglês. Como já abordado anteriormente, com a legitimidade do colonialismo e a noção de superioridade europeia, o rei Leopoldo II da Bélgica foi eleito para o cargo de presidente provisório da confederação, de maneira a excluir toda e qualquer participação africana. Além disso, também é necessário destacar que o Colonialismo europeu do século XIX possui duas fases, sendo a Conferência de Berlim, em 1870, o divisor de águas do período em questão. Em um primeiro momento, percebe-se um protagonismo por parte da Inglaterra e após a conferência citada, é notória a presença de mais países na dinâmica colonialista europeia. A Guerra Franco-Prussiana é, também, um outro marco da Unificação Alemã, acontecimento que reflete nas relações entre os europeus e o resto do mundo, uma vez que a França e a Grã-Bretanha deixam de ser as protagonistas do Sistema Internacional como visto na primeira fase e, assim, também deixam de ser as únicas potências imperialistas envolvidas na colonização de outros povos. Portanto, pode-se concluir que a união das mudanças econômicas, sociais e intelectuais presentes no século XIX abriram caminho para o imperialismo europeu. Dessa maneira, pode-se destacar o interesse inglês em controlar as rotas comerciais para a Índia por meio do controle do Canal do Suez e do Mar Vermelho. Além disso, também é notória a ação dos missionários atrelada à noção de superioridade europeia como a sociedade modelo e mais evoluída. Por meio de tais eventos, em 1905, o continente africano é plenamente dividido e tal cenário é fundamental para a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914.