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Item nº: SCP- XXX

Classe do Objeto: Seguro

Procedimentos Especiais de Contenção: O SCP- XXX deve ser mantido dentro de uma
redoma de vidro temperado trancada em um quarto de contenção da Fundação, as portas da
cela de contenção do SCP- XXX devem ter 2cm de aço maciço e cadeados com tranca digital,
um guarda armado deve permanecer 24h no local e deve acompanhar os pesquisadores que
entrarem na cela de contenção do SCP- XXX e revista-los no momento da saída, o SCP- XXX
só está autorizado a uso para experimentos, nenhum funcionário deve adentrar a contenção
do SCP- XXX sem autorização direta do conselho 05

Descrição: SCP- XXX se assemelha a uma máquina de tatuar tipica do ano 1930, o objeto
anômalo possui 20cm de comprimento e 1,5cm de espessura em sua extremidade mais fina,
sua caixa de tinta tem 7cm de largura e sua corda de apoio tem 40cm de comprimento. O
SCP- XXX foi encontrado em uma loja de tatuagem recém-aberta quando houveram relatos
de indivíduos imortais. As propriedades anômalas do SCP- XXX se apresentam quando o
utilizam para a produção de alguma tatuagem em qualquer tipo de ser vivo, o indivíduo
tatuado pelo SCP- XXX se torna incapaz de morrer, não importando o método que seja usado.

Quando qualquer ser vivo marcado pelo SCP- XXX sofre um dano que seria letal sua
tatuagem brilha em vermelho carmesim e após determinado tempo, o dano fatal é
completamente reparado e o indivíduo volta à vida, o tempo de ressuscitação varia de acordo
com a complexidade do sistema nervoso central do indivíduo marcado.

De acordo com os pesquisadores da Fundação a tinta usada para criar as tatuagens possuem
em sua constituição micro-organismos unicelulares não identificados que se reproduzem
automaticamente quando não possuem um hospedeiro, tornando assim a recarga de tinta
anômala praticamente infinita. Quando em um hospedeiro estes micro-organismos apelidados
entre os pesquisadores de “eternizantes” se instalam no cérebro e na medula espinal de seu
hospedeiro e se alimentam de quantidades insignificantes de glicose e oxigênio, quando o
indivíduo infectado sofre qualquer lesão fatal os "eternizantes" utilizam os impulsos elétricos
gerados pelo cérebro para se multiplicar muito rapidamente, chegando em 200 mil cópias
cada segundo, então os “eternizantes” gerados pela multiplicação copiam as células tronco
presentes na medula espinhal de seu hospedeiro e as usam para reparar os danos causados e
trazê-lo de volta à vida. Quando o hospedeiro é de origem vegetal os “eternizantes” se
reproduzem mais devagar pois não à cérebro, além disso os efeitos são os mesmos. A cada
ressuscitação o indivíduo marcado possui cerca de 67% de chance de sofrer uma mutação
genética em suas células tronco.

Foram feitos alguns experimentos com o SCP- XXX com o intuito de testar os limites da
imortalidade e das mutações genéticas, todos os experimentos foram aprovados pelo
conselho O5 e parcialmente supervisionados pelo diretor da área de contenção.

Primeiro experimento - O SCP- XXX foi usado para marcar um Solanum lycopersicum
(tomateiro), depois de marcado todos os frutos foram retirados da planta e após isso sua
estrutura foi completamente carbonizada, 57 segundos depois do fim da carbonização a
planta marcada pelo objeto anômalo já havia se restituído completamente, incluindo seus
frutos, porém algumas partes da planta haviam sofrido mutações, um de seus frutos estava
muito menor e com cor roxa, semelhante a uma uva, e 3 de suas folhas ficam avermelhadas,
o fruto e as folhas anômalas apresentavam maior resistência ao calor, os objetos mutantes
foram guardados para testes futuros.

Segundo experimento - O SCP- XXX foi usado para marcar um funcionário classe-D, depois
de marcado o indivíduo foi executado via injeção letal um total de 3 vezes até aparecerem
sinais de mutação, seu corpo foi estudado e analisado, não foi encontrado nenhum sinal de
tumor, porém os músculos do indivíduo executado sofreram consideráveis mutações, seu
tríceps e bíceps do braço direito tiveram um aumento de 2 vezes, o coração do indivíduo
desenvolveu uma artéria dupla e houve um aumento de 12% na sua quantidade de vasos
sanguíneos, após estas mutações os pesquisadores tentaram executar o indivíduo novamente
para continuar os experimentos, não foi possível utilizar o mesmo método de execução, os
novos vasos sanguíneos armazenaram o líquido da injeção letal e o transferiram para artéria
dupla que por fim descartou o líquido via oral.

Após este experimento os pesquisadores da Fundação chegaram a conclusão de que as


mutações não ocorrem de forma aleatória, elas priorizam a sobrevivência do indivíduo
marcado dando a eles mais capacidades de sobrevivência com base na última coisa que os
matou.

Terceiro experimento - O SCP - XXX foi usado para marcar um funcionário classe-D, o
propósito deste experimento era descobrir se havia algum limite de ressurreições ou o
esgotamento de eternizantes. O funcionário classe-D foi executado um total de 72 vezes até
não ser mais possível sua execução de forma alguma, dentre os métodos de execução
utilizados estão: [DADOS EXPURGADOS], após as execuções a cobaia mutante teve seu corpo
estudado e analisado, os resultados das mutações foram: [DADOS EXPURGADOS], a cobaia
foi diagnosticada como extremamente perigosa e está sendo mantida em rigorosa contenção.

Adendo: 12 dias após o encerramento dos testes com o SCP- XXX a cobaia do terceiro
experimento foi considerada um novo SCP, isso se deve ao fato de que algumas combinações
de mutações geraram efeitos anômalos irreversíveis. A cobaia foi nomeada de SCP- YYY.

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