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Mulher segurando uma balança 1664

A mulher

TEORIAS MAIS ACEITES PELOS HISTORIADORES DE VERMEER

Sujeito principal da época é uma jovem mulher que segura uma balança. Usa roupas de época muito
sofisticadas. Faz parte da alta burguesia do sec 17 – a que mais comprava arte.

Usa uma touca prov de linho. Usada por mulheres quando estava em casa. Casaco de pele

Holanda é fria, para proteger do frio. Mesa encostada à parede. Facha de luz que entra pela janela. Ao
lado da janela tem um espelho. A mulher segura com a mao direita uma balança delicada. Nada está a
ser pesado. Tenta equilibrar os pratos da balança. Espera o perfeito equilíbrio. Caixas abertas de colares
de perolas e algumas moedas: apresentação da riqueza material. Prov. Espera a balança equilibrar para
pesar algo: desenvolver uma ação.

Alegoria: na parede por detrás da cabeça:

pintura com cristo numa auréola oval muito brilhante. Cristo está no dia do juízo final. Julga as almas
que viveram. Almas em baixo divididas em dois grupos distintos: direita de c almas abençoadas e a esq
almas condenadas. Juízo final. dá o índice que esta é uma obra muito maior. A cabeça da mulher divide
os abençoados e os condenados. A luz da janela ilumina o lado direito: os abençoados, a salvaçao. Luz
emoldurada pela cortina dourada iluminando a face e a frente do corpo da jovem. Nesta luz podemos
observar toda a mestria de vermeer: da sua excecional de pintura capaz de criar co a luz o movimento:
sentimos o movimento da balança, sentimos a espera da mulher à espera do equilíbrio da balança:
temos a ideia de tempo e de mudança. Danos a ssensação de um momento fixo no tempo: serenidade
do espaço. Realismo e naturalismo. Cheias de detalhe com muito planeamento rígido. Ponto de fuga é à
direita do dedo mindinho da mao direita que segura a balança. O centro exato é onde os pratos da
balança se encontram. Tem controle absoluto nesta composiça~através da modelação da cr. Modelação
subtil na aproximação à luz através do dourado da cortina que reflete nas duas barras douradas da
moldura. A luz reflete também nas perolas e na mvulher.

Alegoria significado: vários significados de vários críticos de arte

Acreditam piemente q o que vermeer nos transmite q é uma advertência para a mudança q decorre na
holanda. Relançao entre riquea e espiritualidade e necessidade de as equilibrar.

A balança significa que apesar da riqueza que a mulher possui, ela não se deve eswuecer também da sua
própria espiritualidade e claro do juízo final: do que a espera. Se ela so der importância a uma coisa e
não à outra vai entrar em desiquilibrio. Tem de ter em mente o juízo final. Dar import à espiritualidade.
(não se sabe ao certo)
não se sabe o autor da parede)

Espelho normalmente é simbolo de vaidade, o q se poderá relacionar com as riquezas da mesa. Como
forma a alertar que estamos perante alguém que dá mais importância ao mundano do que ao espiritual

No entanto outra interpretação é que a jovem não está voltanda para o espiritual q fica atras de si, está
voltada para o mundo físico, o que está perante si. A esta interpretação dá-se o nome de vanitas: obra
que simboliza a natureza transcendente da vida terrena e dos seus prazeres.

Os espelhos também podem significar autoconhecimento e verdade.

Sabemos que é uma alegoria, mas não sabemos qual é ao certo.


A jovem entre o juízo final e a caixa de joias percebe que deve procurar na sua vida o equilíbrio entre as
riquezas do mundo e a espiritualidade.

GALERIA NACIONAL DA ARTE


Esta obra, intitulade de «Mulher segurando uma balança» (com o título traduzido para português), encontra-se
exposta na Galeria Nacional da Arte, em Washington D.C, nos Estados Unidos. Neste museu estão expostas não só
outras obras do mesmo autor, mas também obras de autores conhecidos do seu tempo, como Claude Monet, Rafael,
Leonardo da Vinci, Jan van Eyck, El Greco, Pablo Picasso, Salvador Dalí, entre outros.

JOHANNES VERMEER
Nascido em Delf, na Holanda, Johannes Vermeer (1632-1675) foi um dos expoentes do Barroco da “era de ouro da
pintura holandesa”. De educação calvinista e amante de arte, segue as pegadas do seu pai, Reynier Janszoon
Vermeer, assumindo os seus negócios. Entre 1652 e 1654 estudou pintura com Karel Fabritius, aluno de Rembrandt.

Casa-se em 1653 com uma jovem católica, Catharina Bolenes, com quem teve 11 filhos. Para o casamento se poder
realizar, Vermeer teve de se converter à sua religião.

Segundo os arquivos de uma igreja de Delf, pouco se sabe relativamente à vida e obra do pintor. Produziu poucas
telas em vida, pois pintava exclusivamente para um grupo de clientes da alta sociedade. Durante o início da sua
carreira, Vermeer inspira-se nas pinturas de Rembrandt, através da utilização de cores fortes e do claro/escuro
acentuado. Mais tarde, este vai amadurecendo enquanto pintor e cria o seu estilo próprio: pinturas de género em
espaços calmos, cenas e retratos mais intimistas, singulares, utilizando uma técnica mais minuciosa e demorada
dedicando-se às cenas da vida do quotidiano. As suas pinturas representam uma beleza singular na luz e na textura.
Por detrás de quase todas as suas obras encontra-se uma lição de moral. Vermeer juntava elementos de moralidade e
ideias filosóficos.

MULHER SEGURANDO UMA BALANÇA


COMPOSIÇÃO
O sujeito principal da obra é uma jovem mulher da alta burguesia do século XVII. Esta usa roupas da
época muito sofisticadas: uma touca, provavelmente de linho e um casaco de pele – tipo de roupas usadas
pelas mulheres nas suas casas, para se aquecerem, devido ao inverno da Holanda ser muito frio.

A mulher segura com a sua mão direita uma balança delicada. Nada está a ser pesado. Esta tenta apenas
equilibrar os pratos da balança e espera o perfeito equilíbrio: este quadro retrata o desenvolver da ação. A
representação da balança também poderá simbolizar que, apesar da riqueza que esta mulher possui, ela
não se deve esquecer também da sua própria espiritualidade. Porque caso só dê importância à riqueza,
pode entrar em desequilíbrio.

Esta obra dá-nos a sensação de estarmos perante um momento fixo no tempo, através da serenidade do
espaço. A luz emoldurada pela cortina dourada, ilumina a face e a frente do corpo da jovem, bem como as
duas barras douradas da moldura e as pérolas sobre a mesa. Nesta luz, podemos observar toda a mestria
de Vermeer e a sua capacidade excecional de criar, com a luz, um leve movimento: o espectador
consegue sentir o movimento da balança e a espera da mulher enquanto a mesma se equilibra. Vermeer
dá-nos uma ideia de tempo e de mudança.
ALEGORIA
Por detrás da cabeça da mulher encontra-se uma pintura com Cristo numa auréola oval, muito brilhante.
Cristo está no dia do Juízo Final. Julga as almas que já viveram. As almas, na parte inferior do quadro,
estão divididas em dois grupos distintos: os da direita - os abençoados - e os da esquerda - as almas
condenadas. A cabeça da jovem faz a separação entre estes dois grupos e a luz que vem da janela ilumina
o lado direito do quadro: os abençoados, a salvação. Segundo os diversos críticos de arte, esta é uma
alegoria com diversos significados. Um dos seus significados é que Vermeer nos transmite uma
advertência para a mudança que estaria a decorrer na Holanda no século XVI.

Assim, a jovem entre o juízo final e a caixa de joias percebe que deve procurar na sua vida o equilíbrio
entre as riquezas do mundo e a espiritualidade.

SÍNTESE
«Mulher segurando uma balança», pintada em 1664 por Johannes Vermeer, é uma obra
representativa da pintura de género, muito comum nas obras do autor. É considerada uma obra
calma, serena, mas com muito significado e alegorias.

O sujeito principal da obra é uma jovem mulher da alta burguesia do século XVII. Esta usa roupas da época muito
sofisticadas. Usa uma touca, provavelmente de linho e um casaco de pele – tipo de roupas usadas pelas mulheres nas suas
casas, para se aquecerem, devido ao inverno da Holanda ser muito frio.

A mulher segura com a sua mão direita uma balança delicada. Nada está a ser pesado. Esta tenta equilibrar os pratos da
balança e espera o perfeito equilíbrio: este quadro retrata o desenvolver da ação. A representação da balança também
poderá simbolizar que, apesar da riqueza que esta mulher possui, ela não se deve esquecer também da sua própria
espiritualidade. Porque caso só dê importância à riqueza, pode entrar em desequilíbrio.

Esta obra dá-nos a sensação de estarmos perante um momento fixo no tempo, através da serenidade do espaço. A luz
emoldurada pela cortina dourada, ilumina a face e a frente do corpo da jovem, bem como as duas barras douradas da
moldura e as pérolas sobre a mesa. Nesta luz, podemos observar toda a mestria de Vermeer e a sua capacidade
excecional de criar, com a luz, um leve movimento: o espectador consegue sentir o movimento da balança e a espera da
mulher enquanto a mesma se equilibra. Vermeer dá-nos uma ideia de tempo e de mudança.

Esta obra, realista e naturalista, contem diversos detalhes e é de um planeamento muito rígido. O seu ponto de fuga é à
direita do dedo mindinho da mão direita da mulher e o centro exato do quadro é onde os pratos da balança se encontram.
O autor tem controle absoluto nesta composição através da modelação da cor e aproximação à luz.

Por detrás da cabeça da mulher encontra-se uma pintura com Cristo numa auréola oval, muito brilhante. Cristo está no dia
do juízo final. Julga as almas que viveram. As almas, na parte inferior do quadro, estão divididas em dois grupos distintos:
os da direita, os abençoados e os da esquerda, as almas condenadas. A cabeça da jovem faz a separação entre estes dois
grupos e a luz que vem da janela ilumina o lado direito do quadro: os abençoados, a salvação. Esta é uma alegoria com
diversos significados, segundo os diversos críticos de arte. Um dos seus significados é que Vermeer nos transmite uma
advertência para a mudança que estaria a decorrer na Holanda no século XVI.

Assim, a jovem entre o juízo final e a caixa de joias percebe que deve procurar na sua vida o equilíbrio entre as riquezas do
mundo e a espiritualidade.

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