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Apresentação

Ensaio filosófico
Bom dia a todos! No âmbito da disciplina de filosofia, foi-me proposto pela
professora Maria Pimenta escrever um ensaio filosófico sobre o tema do livre-
arbítrio. O problema central do meu ensaio filosófico é “Será o livre-arbítrio
uma ilusão?”.
Esta questão do livre-arbítrio tem sido discutida por filósofos há vários séculos.
Várias teorias foram apresentadas, todas com um razoável conjunto de
argumentos a seu favor. Isto demonstra que muito dificilmente se chegará
alguma vez a uma solução definitiva para este problema. Contudo, essa foi a
minha principal motivação para redigir este ensaio.
Ao estudar o problema do livre-arbítrio verifiquei que existem três correntes
filosóficas distintas que caracterizam a ação humana quanto à sua liberdade: a
teoria determinista, a teoria libertista e a teoria compatibilista.
Ao longo do meu ensaio refutei as três teorias, porque apesar de não considerar
nenhuma teoria devidamente correta para dar resposta ao meu problema, não
concordo com a tese de que o livre-arbítrio seja uma ilusão, e por isso
argumentei a favor de que o livre arbítrio não é uma ilusão e que em algumas
situações, temos livre-arbítrio.
Ao refletir cuidadosamente acerca das várias teorias e ao procurar tomar uma
posição pessoal cheguei à conclusão de que somos moderadamente livres, pois
até certo ponto vivemos num universo físico determinista, em que as leis da
natureza e os acontecimentos anteriores determinam muitas das nossas ações.
Mas quando tomamos genuinamente uma decisão, temos livre-arbítrio, pois
podíamos ter escolhido outra coisa para além daquilo que decidimos. Logo, nas
nossas genuínas ações o livre-arbítrio não é uma ilusão, o que significa que a
tese de que temos livre-arbítrio é verdadeira, apesar de não haver uma teoria
totalmente satisfatória que justifique este fenómeno humano.
Em suma, defendo que somos livres, no entanto, somos por vezes
limitados/condicionados e, por isso, obrigados a tomar decisões. Logo, o livre-
arbítrio não é uma ilusão e somos apenas moderadamente livres. Estou
perfeitamente consciente de que a esta solução está longe de ser definitiva,
pois esta questão jamais terá uma solução concreta, sendo que se trata de um
problema que será sempre discutido em filosofia. Obrigada pela atenção!

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