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Alguns filósofos defendem que a sensação interior de liberdade

se opõe à conceção determinista do universo.

Será que essa sensação é uma razão forte para aceitarmos que o
livre-arbítrio existe?

Ao longo deste ensaio filosófico, procurarei discutir o problema


do livre-arbítrio.
Este problema surge devido à existência de conflitos de ideias
entre a liberdade humana e o determinismo no mundo
O problema do livre-arbítrio é um problema de compatibilismo
entre duas teses possíveis, a tese que defende que o ser humano
tem vontade livre (Libertismo) e a de que tudo o que acontece no
universo é determinado por uma rede de causas ou por já estar
determinado por causas anteriores (Determinismo). Estas duas
ideias são incompatíveis, pois as ações ao serem determinadas nos
impeça de termos escolhas livres.
Clarificando o problema, podemos resumir que a ciência segue
um ponto de vista determinista, ou seja, todos os acontecimentos
estão determinados por acontecimentos anteriores ou pelas leis da
natureza, mas ao mesmo tempo, também sentimos que existem
diferentes situações que temos opções de escolha e podemos
decidir qual seguir.
Para responder a este problema filosófico existem três teorias, o
Libertismo, o determinismo Radical, e o Determinismo
Moderado.
Entre estas teorias eu sou a favor do determinismo moderado
Segundo esta teoria, compatibilista, a crença no determinismo e
no livre-arbítrio são ambas verdadeiras, pois , todas as ações são
determinadas por causas anteriores mas outras são livres,
resumindo , que todos os acontecimentos têm causas anteriores
mas existem possibilidades de ação.
Eu defendo esta teoria porque concordo que apesar de muitas das
nossas ações terem uma causa natural, continuamos a ser
moralmente responsáveis pelos nossos atos e termos liberdade de
escolha. De acordo com esta teoria as nossas ações podem ser
definidas por causas anteriores ou seja, pelas nossas crenças,
desejos e estado psicológico, mas podem também ser explicadas
por fatores externos como a hereditariedade e a genética.
O determinismo moderado defende que somos livres quando
agimos sem constrangimentos ou obstáculos que nos impeçam de
fazer o que desejamos.

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