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FICHAMENTO

Curso de Ciências Econômicas


Universidade Federal do Acre

FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO (CITAÇÕES) Data: 21/07/2021


Estudante: Rafael Henrique Costa Sousa Turma:
MONOGRAFIA PARA ECONOMIA – CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1 – Conhecimento científico: Desafios e práticas da Pesquisa Econômica
“o objetivo é procurar esmiuçar uma série de concepções, questões e problemas que permanecem
sem solução.” (P. 1)

“O aluno deve resolver os problemas concretos da pesquisa ao mesmo tempo que tenta elaborar o
seu próprio modo de pensar. Ao pesquisar, o economista pesquisador aprende sobre algo e
indissoluvelmente sobre si mesmo, pois ao se questionar, também se aprimora.” (P. 3)

“À parte as posições religiosas a respeito da gênese, o consenso científico é o de que a origem dos
homens é a própria natureza e sua evolução.” (P. 4)

“Inicialmente, podemos esquematizar esse processo humano de relacionar-se com a natureza como
uma relação entre o sujeito (o homem) e o meio em que vive (o objeto), trata-se da relação sujeito-
objeto. Longe de ser estática, a relação entre o homem e a natureza é dinâmica: transformam-se o
conjunto e as partes.” (P. 5)

“A forma como o homem (indivíduo ou coletividade) se organiza, decide, mobiliza e aloca os


recursos necessários e disponíveis para sua interação com a natureza - gerando o produto (bens ou
serviços) e
distribuindo-o para o consumo (individual ou coletivo) - constitui um conjunto de fatos e processos
que podemos chamar de economia.” (P. 5)

“Vemos, então, que a economia é um aspecto, um subconjunto do processo mais geral da própria
reprodução humana.” (P. 5)

“O homem é a única espécie viva que elabora, conscientemente, uma pré-imagem do resultado final
do processo.” (P. 6)

“Assim, o conhecimento, que é o produto da busca prática da verdade dos fenômenos, é no sentido
prático mais imediato ou mesmo no sentido mais reflexivo geral o esforço de elaboração de uma
imagem fiel da realidade, a busca de suas leis e de um projeto efetivo.” (P. 6)
“De um ponto de vista econômico, essa relação específica que o homem tem com o tempo, que
inclui um esforço de relacionar-se conscientemente com o futuro, é a base do planejamento e da
programação do processo concreto da vida.” (P. 7)

“A pré-ideação, que pode ser a imagem da própria vida num todo (a questão filosófica da
anterioridade de Deus ou da Matéria) ou em algum momento específico do seu transcorrer (em que
figuram os processos econômicos gerais ou imediatos), instala-se das mais diferentes maneiras na
mente humana.” (P. 8)

“A autoridade é uma das principais fontes de verdade, mesmo ainda hoje. Ela emana de preceitos
religiosos ou institucionais, de Estado ou de organização, que balizam todo o processo prático e
reflexivo da relação sujeito-objeto. Condicionam a abordagem, as teorias, os encaminhamentos e as
próprias conclusões.” (P. 8)

“O bom senso ou senso comum é uma das formas do conhecimento popular, podendo às vezes ser
uma forma de conhecimento mais superficial, imediata e volátil.” (P. 9)

“A tradição apoia-se fortemente nas imagens e linguagens míticas que, tendo essencialmente uma
forma sintética, são no entanto poderosas sínteses que têm a função de localizar na totalidade os
momentos específicos da relação do sujeito com o objeto. Trata-se, em geral, de discursos abertos
que trazem os marcos que balizam a atividade prática e reflexiva. As histórias ou imagens, sendo
simbólicas, prestam-se à exegese e, desse modo, conseguem oferecer ao sujeito formas de
abordagem imediata de sua realidade.” (P. 11)

“A intuição não é uma forma nova de percepção e entendimento. Esteve sempre presente nas
grandes descobertas da humanidade. A intuição é uma forma direta, imediata, sem a intervenção do
raciocínio de adquirir conhecimento sobre um objeto.” (P. 13)

“O método científico consistiria na coleta de dados por meio de cuidadosa observação e


experimentos e da subsequente derivação de leis e teorias por algum tipo de procedimento lógico
indutivo ou dedutivo.” (P.14)

“Ciência, no seu sentido etimológico e mais imediato, é assimilável ao ato de conhecer, como bem
caracteriza a expressão tomar ciência de um fato qualquer. No entanto, do ponto de vista do
conhecimento científico, em contraste com as outras formas de conhecimento e saber, o termo
ciência expressa uma forma específica de conhecer a realidade que deve ser compreendida. A
compreensão do saber científico tem se mostrado bastante avessa a uma síntese, a uma expressão
que poderia sintetizá-la num conceito.” (P. 16)
“O conhecimento científico busca, por meio da formulação de problemas, uma clareza de
abordagem da realidade. A clareza e procedência na formulação dos problemas já encaminha todo o
processo investigativo e favorece a transparência de seus resultados.” (P. 17)

“Essa generalização pode ser aplicada em sincronia, no espaço, ou em diacronia, no tempo.” (P. 18)

“O método procura evidenciar a postura do investigador, prever os passos necessários a fim de


garantir tanto a exequibilidade de todo o processo como sua qualidade.” (P. 19)

“Assim, em cada área existem assuntos que localizam o tema da pesquisa em foco. A sistematização
também é necessária à prática da pesquisa, ordenando seu transcorrer por meio de uma sequência
de procedimentos que buscam garantir a coerência e consistência do esforço, tratando-se do
planejamento de pesquisa.” (P. 20)

“A busca da objetividade é um dos problemas e desafios máximos da ciência, confundindo-se com a


própria busca da verdade. A postura ingênua com relação a esse aspecto, já mencionado
anteriormente, é a de que é possível garantir uma observação, abordagem e tratamento do objeto
de pesquisa isento de paixões, valores, interesses e condicionamentos culturais, religiosos, sociais e
étnicos.” (P. 21)

“As hipóteses, na ciência, aparecem ao pesquisador a partir da intuição, da observação dos fatos ou
a partir da sugestão derivada de teorias preexistentes. Essas hipóteses devem ser devidamente
enunciadas para que sejam submetidas ao teste de realidade, do qual depende sua aceitação ou sua
rejeição. A aceitação pode implicar que as hipóteses comprovadas se transformem em teorias ou em
leis científicas.” (P. 23)

“Na economia, a utilização dos métodos quantitativos, a partir do desenvolvimento estatístico e


econométrico, expressa essa característica.” (P. 23)

“Diferentemente das leis religiosas, por exemplo, as leis científicas devem assumir sua refutabilidade
ou falseabilidade. A própria ideia de progresso da ciência implica a inexistência de leis científicas
intocáveis e eternas, ou seja, não passíveis de negação e superação pela prática ou pela crítica
científica presente ou futura.” (P. 24)

“O caráter crítico dessa postura implica uma abertura dos sistemas de saber, dos paradigmas, à
crítica, implicando a busca do contraste.” (P. 25)

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