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PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E ECONOMIA CRIATIVA

O empreendedorismo social envolve uma motivação centrada no outro, focando


o bemestar social. Conforme Arantes e Halicki (2014) apontam, é promovido por
indivíduos que têm como missão construir um mundo melhor. Assim, o
empreendedorismo social está sempre relacionado a causas humanitárias, que
almejam mudar o mundo (Nelson Nogueira).
O empreendedor social é coletivo, pois envolve todos os membros da
comunidade num esforço comum de participação, integração e desenvolvimento.
Produz bens e serviços para a comunidade de modo que está possa solucionar
demandas e carências 48 sociais. Seu foco é a busca de soluções para os problemas
sociais mediante a ideação e teste de novos modelos adequados de atenção às
necessidades da comunidade. Sua medida de desempenho é o impacto social de suas
atuações. (Melo Neto e Froes, 2002, p.11 – 12)
Melo Neto e Froes (ib.) afirmam que o empreendedorismo social é um
paradigma emergente de um novo modelo de desenvolvimento: um desenvolvimento
humano, social e sustentável. Muda-se o foco do negócio existente nas empresas,
sobretudo nas grandes transnacionais e nas grandes instituições financeiras, o seu
principal êxito de atuação, para o negócio do social, que tem o seu principal foco na
sociedade civil e na parceria envolvendo a comunidade, o governo e o setor privado.
A Ashoka é uma organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no trabalho e
apoio aos empreendedores sociais. Criada há 25 anos pelo norte americano Bill
Drayton, a Ashoka teve seu primeiro foco de atuação na Índia. A Ashoka atualmente
está presente em 60 países e no Brasil, desde 1986, é pioneira na criação do conceito
e na caracterização do empreendedorismo social como campo de trabalho. Todos os
empreendedores sociais da Ashoka fazem parte de uma rede mundial de intercâmbio
de informações, colaboração e disseminação de projetos. Essa rede hoje é composta
por mais de 1600 empreendedores localizados nos diversos países em que estão
presentes. No Brasil, a rede é formada por cerca de 250 empreendedores sociais.

REFÊRENCIAS

GRISI, Fernando Correa . EMPREENDEDORISMO SOCIAL: Uma pesquisa


exploratória de ações de disseminação no Brasil. SÃO PAULO 2008.

MELO NETO, Francisco de Paula de, FROES, César. Empreendedorismo social; a


transição para a sociedade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

NOGUEIRA, Nelson. Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa.SENAC,


[S.I] [S.I.]. Disponível em:
<https://senacsp.blackboard.com/bbcswebdav/pid-7267546-dt-content-rid-
223104678_1/courses/TMKTCAS3DA_2102-2102-667400/Template/Midiateca/
EMP_INO_ECO_COMPILADO.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2021.

OLIVEIRA, Edson. Empreendedorismo social no Brasil: atual configuração,


perspectivas e desafios: notas introdutórias, 2004.

PLANO DA ECONOMIA CRIATIVA. Política, diretrizes e ações, 2011 - 2014. Brasília,


Ministério da Cultura, 2011.

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