Um aluno nunca é igual a outro. Perceber o potencial de cada um e atingir a
classe inteira é um desafio contínuo que muitas vezes parece mais difícil do que encontrar a sala dos sonhos do cenário acima. Para chegar lá, além de estudar muito e se aprimorar sempre, é necessário saber ser flexível. Durante o planejamento de suas aulas, a professora - com a ajuda da coordenação pedagógica e de colegas - deve encontrar novas formas de ensinar. Essa tarefa, que já é importante normalmente, se torna imprescindível quando há na classe alunos com necessidades educacionais especiais. As principais flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos. Para um aluno, a passagem entre etapas de ensino não virá sem dificuldades. Mudam o espaço, os horários, os colegas e os professores. Dona Márcia tem o direito de conhecer as metodologias e as filosofias educacionais existentes em suas cidades ou comunidades.
A Professora Laura não tem domínio da linguagem de sinais, portanto deve ir
em busca de materiais didáticos ou de outras estratégias para ensinar determinados conteúdos, facilitando a aprendizagem. Um assento na primeira ou segunda fileira, no centro, é preferível. Isso vai aumentar a oportunidade do aluno de ouvir, escutar e observar a linguagem corpora e a comunicação não verbal.
A família e a escola têm a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento
da criança com deficiência. Elas constituem os dois ambientes favoráveis para o bom desenvolvimento e é por isso que devem interagir e colaborar de maneira mútua, com objetivos comuns.