Você está na página 1de 24

1

PREDITORES DE INCIVILIDADE E BURNOUT PARA AS ATRIBUIÇÕES AO


ABSENTISMO A LONGO PRAZO

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE: Incivilidade, burnout, absentismo.

INTRODUÇÃO

À escala global existe uma crescente tendência para que no trabalho aumentem os riscos
psicossociais (Fritzell & Lundberg, 2000), a supervisão abusiva (Tepper, Duffy, Henle, &
Lambert, 2006), o stresse e os problemas de saúde (Dollard, Skinner, Tuckey, & Bailey, 2007),
os diagnósticos de saúde mental (Almeida et al., 2013; Järvisalo, Andersson, Boedeker, &
Houtman, 2005), o consequente absentismo (Ammerman et al., 2016), assim como os custos
diretos e indiretos para as organizações decorrentes do mesmo (Edwards & Greasley, 2010;
Strömberg, Aboagye, Hagberg, Bergström, & Lohela-Karlsson, 2017).
Frequentemente a gestão aplica medidas punitivas ao trabalhador que falta ao trabalho,
em muitos casos pode levar ao despedimento, principalmente quando o absentismo ocorre a
curto prazo, no entanto o absentismo a longo prazo (ALP) é mais dispendioso, representa 70%
dos custos (Bevan, 2003), é tendencialmente visto como involuntário (Kristensen, Juhl,
Eskildsen, Frederiksen, & Møller-Bisgaard, 2006), ocorre ciclicamente (Nordberg & Røed,
(2009). O absentismo é um bom preditor para o próprio absentismo principalmente quando
surge como consequência do ambiente de trabalho, inerente à incapacidade de controlo face a
sanções stressantes, advertências verbais, avisos escritos ou demissões (Farrell & Stamm,
1988). O ALP, na maior parte dos casos e por ordem de importância, resulta de condições
médicas agudas, stresse e de doenças músculo-esqueléticas (Howard, 2017).
Há muito que foi referido que os CC acarretam um ambiente altamente controlado
(Burns & Stalker, 1961). Algumas críticas à investigação inerente ao paradigma foucaultiano,
devem-se ao determinismo sobre o controlo do processo de produção e devolveram algum
espaço para a interação humana, uma vez que estes processos dependem desta (Woodcock,
2013).
Existem algumas lacunas na literatura quanto à identificação de preditores para o
absentismo, em parte, por haver uma tendência para que os fatores organizacionais sejam
2

ignorados (Farrell & Stamm, 1988) e, pela ausência de atribuições ou significados inerentes à
forma de como é medido (Hammer & Landau, 1981; Johns & Nicholson, 1982).
No sentido de operacionalizar invariavelmente o ALP, medimo-lo em tempo perdido
(i.e., total de dias de absentismo ao ano) (Farrel & Stamm, 1988; Steel, 2003), seguimos as
recomendações de Johns e Nicholson (1982) quanto às atribuições ao absentismo, definimo-lo
a partir de Johns (1997) e acrescentámos a atribuição por motivos externos à ausência (Judje &
Martocchio, 1996; Ng, Sorensen, & Eby, 2006). A esta investigação coube o papel de analisar
o efeito da incivilidade e do burnout, sobre o ALP, por motivos psicológicos atribuídos ao
contexto laboral, devido ao ambiente social no trabalho, por motivos de saúde, por inadaptação
ao trabalho propriamente dito, assim como por motivos totalmente alheios à pessoa, neste
particular fizemos questão que não fossem uma repetição de motivos descritos anteriormente.
Dada a escassez de estudos que abarquem diretamente tal especificidade, algumas das
atribuições ao absentismo constituíram, em si, o principal desafio para esta investigação

A INCIVILIDADE

A incivilidade é um comportamento desviante, de baixa intensidade, ambíguo, onde não existe


uma clara intenção de prejudicar o alvo (Andersson & Pearson, 1999). Alguns exemplos de
incivilidade envolvem a humilhação, observações depreciativas ou o levantar o tom de voz
(Andersson & Pearson, 1999; Cortina, Magley, Williams, & Langhout, 2001). A sua natureza
ambígua implica a intenção do instigador e a perceção do alvo, uma vez que o primeiro pode
desencadear uma ação sem intenção de prejudicar o segundo e este pode perceciona-la como
deliberada (Pearson & Porath, 2005). Assim, o alvo vai reagir com base numa perceção que não
é necessariamente exata (Neuman & Baron, 2005), no entanto, a mais comum reação à
incivilidade é a inércia ou tolerância face à situação (Cortina, Magley, & Lim, 2002, August).
Leiter, Peck, e Gamuchian (2015) defenderam que a incivilidade, devido à baixa
intensidade, ocorre com maior frequência enquanto resultado e reflexo da cultura social no local
de trabalho. A incivilidade, no local de trabalho, foi associada a baixos níveis de bem-estar
(Lim, Cortina, & Magley, 2008), à sua própria instigação (Gallus, Bunk, Matthews, & Barnes-
Farrell, 2014), foi entendida enquanto percursora de formas mais severas de agressão
(Andersson & Pearson, 1999) e igualmente relacionada com um efeito de contágio nos
comportamentos negativos de baixa intensidade que proliferam pelas organizações (Foulk,
Woolum, & Erez, 2016).
3

As relações sociais são recursos importantes para lidar com stresse (Bakker, Hakanan,
Demerouti & Xanthopoulou, 2007), não surpreendentemente muitas pessoas sentem-se
motivadas a envolver-se em relações sociais porque potencialmente podem ser ajudadas nos
seus trabalhos ou carreiras (Forret & Dougherty, 2004). A rede social é um excelente exemplo
de Hobfoll (1989) acerca da utilidade de se investir alguns recursos atuais com vista à obtenção
de recursos ainda maiores no futuro, por exemplo, os laços sociais com a supervisão podem ser
cruciais para evitar o despedimento.
De acordo com a teoria da conservação dos recursos (COR; Hobffol, 2001) as pessoas
que apresentam um baixo nível de autoavaliação (como uma construção de ordem superior, que
inclui o locus de controlo [LC]; Judge, Locke, & Durham, 1997) tenderam a ter mais sofrimento
psicológico depois de experimentar a incivilidade familiar (Lim & Tai, 2014).
O LC refere-se ao grau ao qual as pessoas acreditam que elas ou o mundo externo exerce
controlo sobre os eventos que experienciam (Rotter, 1966).
As pessoas com um locus de controlo interno (LCI), capazes de alterar o ambiente,
acreditam que exercem controlo sobre os eventos externos, já através do locus de controlo
externo (LCE), incapazes de mudar o ambiente, as pessoas consideram que o mundo externo
exerce controlo sobre os eventos que experienciam (Mitchell & Ambrose, 2012).
Através do LCI as pessoas tendem a obter recursos ambientais, já através do LCE vão
obter menos recursos e perceber o ambiente enquanto ameaça (Ng & Feldman, 2011). As
pessoas com o LCI tendem a lidar com os eventos negativos de uma forma mais positiva do
que as pessoas com o LCE (Sprung & Jex, 2012).
Comparativamente com o LCE, através do LCI os trabalhadores possuem mais
competências sociais e são mais eficazes nas relações com as pessoas que podem influenciar as
decisões no seio da organização (Ringer & Boss, 2000).
O estilo de atribuição refere-se à tendência das pessoas para estabelecer relações causais
entre os eventos, tendência essa que pode prejudicar a explicação causal desses mesmos eventos
(Martinko, Harvey, Sikora, & Douglas, 2011).
O viés de atribuição hostil (VAH) é a medida em que as pessoas atribuem intenções
hostis aos outros (Crick & Dodge, 1996). As pessoas com maior VAH são mais propensas a
assumir intenções hostis de outras pessoas, isto comparativamente com as pessoas que
apresentaram um menor VAH. Hoobler e Brass (2006) descobriram que a infração ao
subordinado decorrente da supervisão abusiva foi mais forte no caso dos supervisores com um
alto VAH. Numa investigação examinou-se a influência da atribuição hostil sobre a incivilidade
no local de trabalho, verificou-se que as pessoas com um alto nível de VAH foram mais
4

propensas a envolverem-se tanto em comportamentos desviantes como em experiências de


incivilidade (Wu, Zhang, Chiu, Kwan, & He, 2014). Numa investigação verificou-se que, como
resultado da incivilidade, o afeto negativo no final do dia foi mais alto do que no início,
principalmente no caso das pessoas com baixa estabilidade emocional, alto VAH, LCE e baixa
capacidade de obtenção de recursos (Zhou, Che, Yan, & Meier, 2015).
A Incivilidade pode afetar a cognição uma vez que ativa automaticamente sistemas
corticais responsáveis por respostas de luta ou de fuga (Porath, Foulk, & Erez, 2015). O medo,
para além de debilitante, faz com que alvos da incivilidade que o experienciam não sejam
incivis diretamente contra o instigador (Bies, Tripp, & Kramer, 1997), são antecipadas possíveis
consequências, poderá ocorrer uma mudança de alvo ou uma evasão ao contexto da
incivilidade, neste caso sob a forma de absentismo (Porath & Pearson, 2012). Os trabalhadores
com um baixo estatuto, são mais propensos ao absentismo decorrente da incivilidade (Pearson
& Porath, 2005).

O ABSENTISMO

O absentismo infringe a obrigação social para estar num certo lugar, a determinado momento,
tendencionalmente visto como um indicador de baixo desempenho pessoal, é atualmente
observado enquanto indicador de adaptação social, ao trabalho em si ou de saúde física ou
psicológica (Johns, 1997).
A duração de cada episódio de ausência depende de um registo pessoal (Martocchio &
Harrison, 1993). No entanto, essas medidas podem ser contaminadas uma vez que uma alegada
ausência voluntária pode avaliar falsamente uma ausência involuntária, e vice-versa (Hammer
& Landau, 1981). A contaminação dos dados ocorre a partir do momento em que as ausências
são categorizadas no arquivo pessoal do trabalhador (Atkin & Goodman, 1984). Em última
análise, esses problemas de inferência levaram os investigadores a concluir que o significado
da ausência (i.e., quer seja voluntária ou involuntária) recai sobre o funcionário (Hammer &
Landau, 1981). Os eventos inerentes à ausência são fenomenologicamente únicos para as
pessoas, neste sentido podem ter diferentes significados, para diferentes pessoas em diferentes
momentos (Johns & Nicholson, 1982). No sentido de identificar o significado da ausência para
as pessoas, os mesmos autores sustentaram que as diferenças estáveis podem estar associadas
ao fenómeno da ausência e a atribuições à sua causa (Johns & Nicholson, 1982).
5

O ABSENTISMO POR MOTIVOS DE SAÚDE

A saúde foi definida, pela Organização Mundial de Saúde, através da presença de bem-estar
físico, mental e social (Tetrick & Quick, 2003). Testa e Simonson (1996) construíram um
quadro conceptual para a qualidade de vida associada à saúde no qual, os sintomas físicos
referem-se ao funcionamento ou deficiência física, a saúde psicológica ou mental refere-se a
experiências afetivas ou comportamentais, a saúde social refere-se ao desempenho do papel da
pessoa que incluí o desempenho pessoal (e.g. também ele profissional) e as relações
interpessoais. Na meta-análise de Ford, Cerasoli, Higgins, & Decesare (2011) a saúde física
correlacionou-se de uma forma fraca mas significativa com o desempenho no trabalho, já a
saúde psicológica correlacionou-se de uma forma forte.
Dentro do contexto do absentismo abordado neste artigo, ou seja, o auto relatado, a
meta-análise de Gary e Mariella (2015) confirmou que foi maioritariamente atribuído a motivos
de doença.

O ABSENTISMO POR MOTIVOS SOCIAIS

A definição de Testa e Simonson (1996) para a saúde social incluí alguns conceitos que se
inscrevem no contexto laboral como, a satisfação (Judge, Thoresen, Bono, & Patton, 2001), o
stresse (Gilboa, Shirom, Fried, & Cooper, 2008), o burnout (Lee & Ashforth, 1996) e a justiça
nas relações interpessoais (Colquitt, Conlon, Wesson, Porter, & Ng, 2001).
Grande parte da pesquisa sobre o absentismo incidiu sobre fatores demográficos e
individuais, no entanto devem ser considerados fatores interpessoais uma vez que infringe a
obrigação de se estar num determinado lugar num determinado tempo que não pode ser
concebido absente de relações entre pessoas (Johns, 1997). A própria cultura da ausência,
conceito introduzido por Johns e Nicholson (1982), reflete o que é permitido em termos de
absentismo por parte de uma organização, neste sentido, se um trabalhador faltar num
determinado contexto legitimará um colega a faltar num contexto semelhante.
Numa investigação, a coesão do grupo de trabalho correlacionou-se de uma forma
negativa com o absentismo (Johns, 1997). Os estudos empíricos sobre o absenteísmo requerem
uma análise ao nível do grupo, porque as experiências coletivas de trabalho influenciam as
decisões de ausência dos funcionários (Steel, Rentsch & Hendrix, 2002), bem como as
experiências de afeto positivo ou negativo (Hart, Wearing & Headey, 1995), tendo sido as
últimas associadas à incivilidade (Zhou et al., 2015).
6

ABSENTISMO POR MOTIVOS PSICOLÓGICOS

Ambientes psicossociais de trabalho adversos, medidos em termos de tensão (JD-R - Job


demands-resources; Karasek & Theorell, 1990) ou através do ERI (Effort Reward Imbalance;
Siegrist, 1996), foram associados a transtornos psiquiátricos (Bultmann et al. 2005; Stansfeld,
Fuhrer, Head, Ferrie, & Shipley, 1997) e ao absentismo por doença (Stansfeld & Candy, 2006;
Waddell, Burton, & Aylward, 2007). No entanto, nem todas as investigações apresentaram
essas evidências (de Lange, Taris, Kompier, Houtman, & Bongers, 2002; Voss, Floderus, &
Diderichsen, 2001).
Mais recentemente, Iennaco et al. (2010) não conseguiram encontrar uma associação
entre medidas externas de tensão no trabalho (JD-R) e a depressão. Uma mudança objetiva nas
condições de trabalho, como é o caso do downsizing, sujeita a condições sociais e ao próprio
vínculo laboral, já foi associada ao aumento do absentismo (Vahtera, Kivimäki, Pentti, 1997)
ou, paradoxalmente, à diminuição do mesmo (Theorell et al., 2003).
O ALP por motivos psicológicos foi mais frequente associado à comorbidade de
perturbações depressivas e de ansiedade, seguiram-se isoladamente as perturbações depressivas
e, por fim, as de ansiedade (e.g., mas não especificamente fobias ou obsessões) (Hendricks et.
al, 2015).

O ABSENTISMO POR INADAPTAÇÃO AO TRABALHO PRÓPRIAMENTE DITO

Hulin (1991) conceptualizaram variantes de absentismo como resposta à adaptação ou ajuste


ao trabalho propriamente dito, implicam comportamentos como chegar atrasado, sair mais
cedo, perlongar as pausas, o sonhar acordado, algumas formas de faltar ao trabalho, reforma
antecipada ou mesmo o turnover. Estes comportamentos foram pensados como forma de
desvinculação com o trabalho e resultam de uma atitude face à insatisfação com o mesmo
(Harrison & Martocchio, 1998). Em pelo menos duas investigações de meta-análise, a
satisfação com o trabalho correlacionou-se negativamente com o absentismo (Hackett & Guion,
1985; Hackett, 1989). A noção de adaptação, presente na obra de Hulin (1991), foi clarificada
por Johns (2001) uma vez que os trabalhadores tendem a evitar situações negativas e o próprio
absentismo tem uma função de restauro (e.g. níveis de stresse).
7

O ABSENTISMO POR MOTIVOS ALHEIOS

Nicholson e Payne (1987) relataram resultados de entrevistas através das quais os trabalhadores
foram convidados a fazer atribuições a ausências anteriores, bem como a possíveis ausências
futuras. A grande maioria dos trabalhadores atribuiu especificamente para a doença, fatores fora
do seu controlo pessoal como causa de uma potencial ausência futura (Nicholson & Payne.
1987). Os mesmos autores concluíram que a atribuição da ausência devido a problemas de
saúde é consistente com a evolução das convicções sociais sobre o que constitui um motivo
aceitável para a ausência num contexto particular (Nicholson & Payne. 1987). Esta conclusão
sustentou uma investigação anterior, que referiu que ausência médica esteve sistematicamente
associada ao trabalho (Rushmore & Youngblood, 1979). Um trabalhador pode igualmente faltar
ao trabalho para dar assistência a um filho e atribuir a essa ausência uma causa externa, segundo
Ballagh, Maxwell, e Perea (1987) muitas vezes, a responsabilidade parental é considerada
mitigante ou uma circunstância atenuante pelos empregadores.
Um princípio chave da teoria da impotência aprendida (Seligman, 1975) é o de que as
pessoas que são expostas a eventos incontroláveis desenvolvem uma expectativa relativamente
invariante, ou seja, a expectativa de não se ter controlo sobre os eventos. Essas espectativas
incluem o deficit motivacional, manifestando-se por uma resposta mais baixa, diminuição da
persistência, assim como por um deficit cognitivo caracterizado pela incapacidade em perceber
as oportunidades e que é possível controlar os resultados (Seligman, 1975).
Através do LCE as pessoas justificam o seu a absentismo através de causas externas
(Judje & Martocchio, 1996), numa meta-análise o absentismo foi associado ao LCE (Ng et al,
2006). Numa investigação verificou-se que através do LCI as pessoas tiveram mais cuidados
ao nível da saúde, exercício físico e nutrição, já através do LCE experimentaram mais
problemas de saúde (Helmer, Krämer, & Mikolajczyk, 2012).

O BURNOUT

O burnout entende-se enquanto condição induzida pelo stresse, caracteriza-se pela exaustão
emocional, por um sentimento reduzido de realização pessoal e pela despersonalização (Pines
& Maslach, 1978) mais recentemente a última foi substituída pelo cinismo (Maslach, Jackson,
& Leiter, 1996). O burnout reflete-se através de um estado de exaustão emocional, cinismo face
à valorização ocupacional e de dúvidas relativamente ao desempenho pessoal (Schaufeli et al.,
1996). O cinismo surge em paralelo com o sentimento de inadequação a cada projeto com que
8

a cada momento a pessoa se depara, dá-se uma sensação de conspiração, perde-se a capacidade
de superação, descrença nos recursos pessoais e nalguns casos perde-se a confiança nos outros
(Maslach & Leiter, 1997). O distanciamento psicológico que surge como reflexo do cinismo
em muitos casos tem como consequência o absentismo, turnover, já a correlação positiva do
cinismo com a incivilidade instigada é fruto das pobres relações no trabalho (Leiter, 2013).
O burnout tem como consequência a angústia psicológica, refletindo-se na ansiedade e
na depressão (Maslach & Leiter, 1997).

HIPÓTESES EM INVESTIGAÇÃO

Talvez devam constar apenas estas quatro hipóteses:

I SUP > COLEGAS > ALP SOC > ALP PSIC > ALP SAUDE > ALP PSIC > ALP INA

ISUP > ALP SOC > ALP PSIC > ALP SAUDE > ALP PSIC > ALP INA

ISUP > EX > CYN > II > COLEGAS > ALP SOC > ALP PSIC > ALP SAUDE > ALP
PSIC > ALP INA

II > ALHEIOS > SAÚDE > PSIC > INA

___________________________________________________________________________

Desenvolvimento descontinuado:

H1: A incivilidade dos Supervisores tem um efeito positivo indireto no ALP por motivos
alheios através da exaustão emocional, cinismo e incivilidade instigada.

H2: O ALP por motivos alheios tem um efeito positivo no ALP por motivos de saúde.

H3: Existe um efeito positivo bilateral entre o ALP por motivos psicológicos atribuídos ao
ambiente de trabalho e o ALP por motivos de saúde.

Gallus et al. (2014) descobriram que a incivilidade no local do trabalho foi o melhor
preditor para a sua perpetração e que 70% dos trabalhadores tanto a experimentaram como a
instigaram. Numa recente investigação, ao contrário da incivilidade dos supervisores, apenas
foi encontrada uma relação entre a incivilidade instigada e a incivilidade dos colegas
(Torkelson, Holm, Bäckström, & Schad, 2016) o coloca em causa alguns estudos que
atribuíram ao topo da hierarquia uma origem para a incivilidade (Estes & Wang, 2008; Pearson
9

& Porath, 2009). Ao assumirmos na H1 a incivilidade instigada como parte integrante de uma
sequência com origem na incivilidade dos supervisores, não colocamos em causa que a
incivilidade possa advir do topo da hierarquia. Consideramos provável, que os trabalhadores
com um baixo estatuto não sejam incivis diretamente contra os seus supervisores até porque
segundo Bies, Tripp, e Kramer (1997) é espectável que os alvos da incivilidade não sejam
incivis diretamente contra o instigador. Neste sentido colocamos a seguinte hipótese:

H4: A incivilidade instigada tem um efeito positivo na incivilidade dos colegas

Na investigação de Lim et al. (2008) a incivilidade do grupo de trabalho (i.e.,


supervisores e colegas) correlacionou-se de uma forma fraca, negativa e moderada com a saúde
mental (r = -.27; p < .05) assim como com a saúde física (r = -.21; p < .05). Numa meta-análise
verificou-se, através de uma amostra de trabalhadores, que os baixos níveis de saúde mental
foram associados ao receio da quebra de confidencialidade, barreiras na obtenção de ajuda e ao
receio de dificuldades ao nível da progressão na carreira. (Haugen, McCrillis, Smid, & Nijdam,
2017). O estigma e as barreiras aos cuidados são experimentados por uma parte significativa de
pessoas que nunca procuraram cuidados de saúde mental, o que pode potencialmente levar a
apresentação tardia a este nível e, portanto, ao aumento do risco de cronicidade da
psicopatologia (Haugen, 2017). A tensão no trabalho é um preditor para o absentismo que em
si tem impacto no restauro da saúde física e psicológica, principalmente quanto a ausência
ocorre mais cedo, quando ocorre mais tarde aumenta o grau de severidade da condição de saúde
(Darr & Johns, 2008).
Como referimos anteriormente a atribuição da ausência é consistente com a evolução
das convicções sociais sobre o que constitui um motivo aceitável para a ausência num contexto
particular (Nicholson & Payne, 1987), Há muito tempo que existe um estigma de quem incorre
no absentismo a longo prazo por motivos psicológicos (Culpin & Smith, 1930; Haugen,
2017; Knudsen, Øverland, Aakvaag, Harvey, Hotopf, & Mykletun, 2010) é natural que cause
menos estigma, faltar ao trabalho por motivos sociais inerentes ao ambiente de trabalho.
Nalguma literatura (Bonde, 2008; Stansfeld & Candy, 2006) é possível encontrar uma
relação entre o ambiente psicossocial no trabalho e os problemas psiquiátricos.
É neste contexto que propomos a seguinte hipótese, não como um simples evento, mas
sim enquanto processo.
10

H5: A Incivilidade dos supervisores tem um efeito indireto no ALP por motivos
psicológicos através da incivilidade dos colegas e do ALP por motivos sociais.

H6: O ALP por motivos Sociais tem um efeito indireto no ALP por inadaptação ao
trabalho através do ALP por motivos psicológicos e do ALP por motivos de saúde.
__________________________________________________________________________

MÉTODO

PARTICIPANTES

Da amostra constaram 201 trabalhadores de CC (i.e., call center), predominantemente do


género feminino (n = 109, 54.2%; homens: n = 92, 45.8%) em média a idade situou-se nos
35.49 anos (DP = 9.7). Dentro das categorias ocupacionais a taxa de resposta mais elevada foi
a dos CSR (n = 166, 82.6%) a que seguiram os supervisores (n = 23, 11.4%), gestores (n = 10,
5%) e ACM (i.e., assistente de gestor) (n = 2, 1%).

PROCEDIMENTO

Entre Março e Julho de 2016 foram entregues questionários dos quais apuram-se 201 casos, na
sua grande maioria em formato de papel (n = 132; 65.7%), via correio eletrónico (n = 6, 6%) e
online (n = 57, 28.4%). Na presente investigação procedeu-se de acordo as normas éticas da
American Psychological Association (APA), a participação neste estudo foi voluntária. Os
participantes foram informados dos objetivos do estudo, bem como do anonimato e
confidencialidade das suas respostas. O tratamento estatístico foi desenvolvido através das
aplicações SPSS Statistics for Windows (Versão 23.0) (IBM Corp., 2014) e SPSS Amos
(Versão 23.0) (Arbuckle, 2014).
Para todos os instrumentos foram utilizados os critérios de validade convergente e
discriminante.

INSTRUMENTOS
11

INCIVILIDADE

Nesta investigação o instrumento Straightforward Incivility Scale (SIS) (Leiter & Day, 2013),
incluiu 20 itens e quatro subescalas (i.e., a incivilidade dos supervisores, colegas, clientes ou a
que foi instigada pelo próprio). A SIS é avaliada através de uma escala de Likert de sete pontos,
variando de 0 (nunca) a 6 (mais do que uma vez por dia) que visa indicar a extensão em que os
participantes experimentaram comportamentos incivis ou em que medida perpetraram os
mesmos (Leiter & Day, 2013).
Da análise confirmatória da SIS [χ2(48) = 104.471, p < .001, χ2/df = 2.18, CFI = .97,
RMSEA = .077 e IC 90% (.057, .097)], salientamos que foram eliminados dois itens de cada
subescala, tanto pela elevada covariância de erro verificada nalguns itens das subescalas de
incivilidade dos supervisores, colegas ou clientes, como para cumprir o critério de validade
convergente na subescala de incivilidade instigada. Justificamos este procedimento através das
recomendações de alguns autores (Byrne et al., 2010; Bagozzi & Philips, 1982).
Através da análise de confiabilidade, o instrumento SIS revelou uma boa consistência
interna (α = .82), assim como no caso das subescalas supervisores (α = .91) colegas (α = .89),
clientes (α = .94) e de incivilidade instigada (α = .78).

ABSENTISMO

O absentismo auto relatado foi medido a longo prazo, com um critério de ausência superior a
nove dias consecutivos e para o efeito recorremos a quatro itens. Uma vez que o absentismo foi
medido em tempo perdido, para alguns autores (Farrel & Stamm, 1988; Steel, 2003) esta
medida avalia a ausência do trabalho enquanto custo e benefício monetário para o próprio
trabalhador.
Medimos o absentismo por motivos psicológicos atribuído ao contexto laboral e o
absentismo por motivos sociais atribuído ao ambiente de trabalho, por forma a garantir que a
ausência do trabalho deveu-se exclusivamente ao contexto do mesmo e não a fatores externos
(e,g,, contexto social, familiar, crises de vida, entre outros).

BURNOUT

Para medir o burnout, recorremos ao instrumento Maslach Burnout Inventory-General


Survey (MBI-GS, Maslach, Jackson, & Leiter, 1996; Schaufeli, Leiter, Maslach, & Jackson,
12

1996). Os participantes reponderam ao questionário através de uma escala de Likert de 7 pontos,


variando de 0 (nunca) a 6 (todos os dias), para avaliar em que medida experimentaram a
exaustão emocional, cinismo ou a eficácia profissional. Da análise confirmatória da MBI-GS
[χ2(61) = 127.437, p < .001, χ2/df = 2.09, CFI = .95, RMSEA = .073 e IC 90% (.050 , .095)],
salientamos que para cumprir o critério de validade convergente, foram eliminados dois itens
da subescala de eficácia profissional, libertámos uma covariância de erro (> .40) entre os
exaustão2/exaustão3. À imagem de outras investigações dada a sua ambiguidade (por exemplo,
Bria, Spânu, Baban, & Dumitrascu, 2014; Rothmann & Malan, 2003), eliminamos o item 13,
ou seja, terceiro da subescala de cinismo.
Através da análise de confiabilidade, o instrumento MBI-GS revelou uma boa
consistência interna nomeadamente no caso das subescalas de exaustão emocional (α = .91)
cinismo (α = .79) e eficácia profissional (α = .81).

VARIÁVEIS DE CONTROLO

Bakker, Demerouti, e Schaufeli (2003) sugeriram para futuras investigações, no contexto de


CC, a integração dos aspetos informáticos e foi neste sentido que perguntámos aos participantes
se se sentiam limitados face ao material informático. Introduzimos mais variáveis dicotómicas
como a falta de autonomia face ao tempo ou à altura das pausa pausas laborais e o desconforto
com os headsets. Enquanto variável ordinal, medimos a percentagem de tempo ao telefone.
Recorremos igualmente à subescala de carga de trabalho da AWS.

RESULTADOS

Para todos os instrumentos obtivemos validade convergente e discriminante através do critério


sugerido por Bagozzi e Philips (1982).
Os resultados encontrados para o modelo de investigação [χ2(40) = 82.53, p < .001,
χ2/df = 2.06, CFI = .95, RMSEA = .073 e IC 90% (.050, .095)] enquadram-se dentro de
parâmetros de χ2/df aceitáveis (Byrne, 2001). O CFI esteve dentro do que se considera um bom
ajuste do modelo (Hu & Bentler, 1999). O valor do RMSEA encontrou-se dentro do se
considerou tolerável (i.e, < .10) (Blunch, 2008).

DISCUSSÃO
13

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

Almeida, J.M.C., Xavier, M., Cardoso, G., Pereira, M.G., Gusmão, R., Corrêa, B., Gago, J.,
Talina, M., & Silva, J.(2013). Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental: 1º
Relatório. Lisboa: Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa.
Ambrose, M.L. & Schminke, M. (2009). The role of overall justice judgments in organizational
justice research: a test of mediation. Journal of Applied Psychology, 94(2), 491-500.
doi:10.1037/a0013203
Ammerman R., Chen J., Mallow P., Rizzo J., Folger, A., & Van Ginkel, J. (2016). Annual
Direct Health Care Expenditures and Employee Absenteeism Costs in High-Risk, Low-
Income Mothers with Major Depression. Journal of Affective Disorder, 190, 386-
394.doi:doi.org/10.1016/j.jad.2015.10.025
Andersson, L. M., & Pearson, C. M. (1999). Tit for tat? The spiraling effect of incivility in the
workplace. Academy of Management Review, 24, 452-471.
doi: 10.5465/AMR.1999.2202131
Arbuckle, J. L. (2014a). Amos (Version 23.0) [Computer Program]. Chicago: IBM SPSS.
Bagozzi, R. P., & Phillips, L. W. (1982). Representing and Testing Organizational Theories: A
Holistic Construal. Administrative Science Quarterly, 27 (3), 459-489.
doi:10.2307/2392322
Bakker, A. B., Hakanan, J. J., Demerouti, E., & Xanthopoulou, D. (2007). Job resources boost
work engagement, particularly when job demands are high. Journal of Educational
Psychology, 99(2), 274–284. doi:10.1037/0022-0663.99.2.274
Bakker, A., Killmer, C., Siegrist, J., & Schaufeli, W. (2000). Effort-reward imbalance and
burnout among nurses. Journal of Advanced Nursing, 31(4), 884-891.
doi:10.1046/j.1365-2648.2000.01361.x
Ballagh, J. H., Maxwell, E. B., & Perea, K. A. (1987). Absenteeism in the workplace. Chicago:
Commerce Clearing House.
Bevan, S. (2003). Attendance Management. London: The Work Foundation
Bies, R. J. (2001). Interactional (in)justice: The sacred and the profane. In J. Greenberg & R.
Cropanzano (Eds.), Advances in organizational justice (pp. 89–118). Stanford: Stanford
14

University Press.
Bies, R.J. & Moag, J.F. (1986). Interactional justice: Communication criteria of fairness. in R.J.
Lewicki, B.H. Sheppard & M.H. Bazerman (Eds.), Research on Negotiations in
Organizations (Vol. 1) (pp. 43–55). Greenwich, CT: JAI Press.
Bies, R. J., Tripp, T. M., & Kramer, R. M. (1997). At the breaking point: Cognitive and social
dynamics of revenge in organizations. In R. A. Giacalone & J. Greenberg (Eds.),
Antisocial behavior in organizations (pp. 18–36). Thousand Oaks, CA: Sage.
Blau, G.& Anderson, L. (2005). Testing a measure of instigated workplace incivility. Journal
of Occupational and Organizational Psychology, 78(4), 595–614.
doi:10.1348/096317905X26822
Blunch, N. J. (2008). Introduction to Structural Equation Modelling Using SPSS and Amos.
London: Sage.
Bonde, J.P.(2008). Psychosocial factors at work and risk of depression: a systematic review of
the epidemiological evidence. Occup. Environ Med., 65(7), 438–445.
doi: 10.1136/oem.2007.038430
Bria, M., Spânu, F., Baban, A., & Dumitrascu, L. (2014). Maslach Burnout Inventory – General
Survey: Factorial validity and invariance among Romanian healthcare professionals.
Burnout Research, 1 (3), 103–111. doi:10.1016/j.burn.2014.09.001
Brotheridge, C. M., & Grandey, A. A. (2002). Emotional labor and burnout: Comparing two
perspectives of “people work”. Journal of Vocational Behavior, 60, 17-39.
Bultmann, U., Huibers, M.J., van Amelsvoort, L.P., Kant. I., & Kasl, S.V., et al. (2005).
Psychological distress, fatigue and long-term sickness absence: prospective results
from the Maastricht Cohort Study. J. Occup. Environ. Med., 47(9), 941–947.
Burns, T., & Stalker, G.M. (1961). The management of innovation. London: Tavistock
Publications.
Byrne, B.M. (2010). Structural Equation Modeling with AMOS: Basic Concepts, Applications,
and Programming (2nd Edition). New York: Routledge.
Callaghan, G., & Thompson, P. (2002). “We recruit attitude”: The selection and shaping of
routine call centre labour. Journal of Management Studies, 39, 233-254.
doi:10.1111/1467-6486.00290
Colquitt, J.A., Conlon, D.E.,Wesson, M.J., Porter, C.O.L.H., & Ng, K.Y. (2001). Justice at the
millennium: A meta-analytic review of 25 years of organizational justice research.
Journal of Applied Psychology, 86(3), 425-445. doi: 10.1037//0021-9010.86.3.425
Cortina, L. M., & Magley, V. J. (2009). Patterns and profiles of response to incivility in the
15

workplace. Journal of Occupational Health Psychology, 14, 272-288.


doi:10.1037/a0014934
Cortina, L. M., Magley, V. J., Williams, J. H., & Langhout, R. D. (2001). Incivility at the
workplace: Incidence and impact. Journal of Occupational Health Psychology 6(1), 64–
80. doi: 10.1037//1076-8998.6.1.64.
Cortina, L.M., Magley, V.J. & Lim, S. (2002, August). Individual differences in responses to
workplace incivility. Paper presented at the Annual Meeting of the Academy of
Management, Denver, CO.
Crick, N. R., & Dodge, K. A. (1996). Social information-processing mechanisms in reactive
and proactive aggression. Child Development, 67(3), 993–1002.
doi: 10.2307/1131875
Culpin, M. & Smith, M. (1930). The Nervous Temperament - A Report for the Industrial Health
Research Board. London: His Majesty's Stationery Office.
Darr, W., & Johns, G. (2008). Work strain, health, and absenteeism: A meta-analysis. Journal
of Occupational Health Psychology, 13(4), 293-318. doi:10.1037/a0012639
Diestel, S., Cosmar, M., & Schmidt, K-H. (2013). Burnout and impaired cognitive functioning:
The role of executive control in the performance of cognitive tasks. Work & Stress,
27(2), 164–180.doi:10.1080/02678373.2013.790243
Gary, J., & Mariella, M. (2015). The reliability, validity, and accuracy of self-reported
absenteeism from work: A meta-analysis. Journal of Occupational Health Psychology,
20(1), 1-14. doi:10.1037/a0037754
de Lange, A.H., Taris, T.W., Kompier, M.A., Houtman, I.L.,& Bongers, P.M. (2002). Effects
of stable and changing demand-control histories on worker health. Scand. J. Work
Environ. Health, 28(2), 94–108. doi:10.5271/sjweh.653
Dollard, M., Skinner, N., Tuckey, M.R., & Bailey, T. (2007). National surveillance of
psychosocial risk factors in the workplace: An international overview. Work & Stress
21(1), 1–29. doi:10.1080/02678370701254082
Duijts, S., Kant, J., van den Brandt, P., & Swaen, G. (2008). Effectiveness of a Preventive
Coaching Intervention for Employees at Risk for Sickness Absence Due to Psychosocial
Health Complaints: Results of a Randomized Controlled Trial. JOEM, 50(7), 765-76.
doi: 10.1097/JOM.0b013e3181651584
Edwards, J. R., Cable, D. M., Williamson, I. O., Lambert, L. S., & Shipp, A. J. (2006). The
phenomenology of fit: Linking the person and environment to the subjective experience
of person environment fit. Journal of Applied Psychology, 91(4), 802–827.
16

doi:10.1037/0021-9010.91.4.802.802
Edwards, P., & Greasley, K. (2010). Absence from Work. Dublin: Eurofound.
Ericson, S., Guthrie, S., Van Etten–Lee, M., Himle, J., Janeck, A., Zivin, K., & Abelson, J.
(2009). Severity of anxiety and work-related outcomes of patients with anxiety
disorders. Depress. Anxiety, 26(12), 165–1171. doi: 10.1002/da.20624
Estes B., Wang J.(2008). Workplace incivility: Impacts on individual and organizational
performance. Human Resource Development Review. 7(2), 218–240.
doi: 10.1177/1534484308315565.
Everton, W. J., Jolton, J. A., & Mastrangelo, P. M. (2005). Be nice and fair or else:
Understanding reasons for employees’ deviant behavior. Journal of Management
Development, 26(2), 117-131. doi:10.1108/02621710710726035
Farrell, D., & Stamm, C.L. (1988). Meta–analysis of the correlates of employee absence.
Human Relations, 41(3), 211–227. doi:10.1177/001872678804100302
Felson, R. B. (1982). Impression management and the escalation of aggression and violence.
Social Psychology Quarterly, 45(4), 245-254. doi:10.2307/3033920
French, J. R. P., Jr., Caplan, R. D., & Harrison, R. V. (1982). The mechanisms of job stress and
strain. London: Wiley.
Frese, M. (1999). Social support as a moderator of the relationship between work stressors and
psychological dysfunctioning: A longitudinal study with objective measures. Journal of
Occupational Health Psychology, 4(3), 179–192. doi:10.1016/j.jvb.2009.03.001
Ford, M.T., Cerasoli, C.P., Higgins, J.A. & Decesare, A.L. (2011). Relationships between
psychological, physical, and behavioural health and work performance: A review and
meta-analysis. Work & Stress, 25(3), 185-204. doi: 10.1080/02678373.2011.609035
Forret, M. L., & Dougherty, T. W. (2004). Networking behaviors and career outcomes:
Differences for men and women? Journal of Organizational Behavior, 25(3), 419–437.
doi:10.1002/job.253
Foulk, T., Woolum, A., & Erez, A. (2016). Catching rudeness is like catching a cold: The
contagion effects of low-intensity negative behaviors. Journal of Applied Psychology,
101(2), 50–67. doi: 10.1037/apl0000037
Fritzell, J. & Lundberg, O. (2000). Welfare, misfortune and inequality. Stockholm: Fritzes.
Gallus, J. A., Bunk, J. A., Matthews, R. A., Barnes-Farrell, J. L., & Magley, V. J. (2014). An
eye for an eye? Exploring the relationship between workplace incivility experiences and
perpetration. Journal of Occupational Health Psychology, 19(2), 143–154.
doi:10.1037/a0035931
17

Gilboa, S., Shirom, A., Fried, Y., & Cooper, C. (2008). A meta-analysis of work demand
stressors and job performance: Examining main and moderating effects. Personnel
Psychology, 61, 227-271. doi: 10.1057/9781137310651_10
Goodman, P.S. & Atkin, R. S. (1984). Effects of absenteeism on individuals and organizations.
In P. S. Goodman and R. S. Atkin (Eds.), Absenteeism (pp. 276-321). San Francisco:
Jossey-Bass.
Hackett, R.D. (1989). Work attitudes and employee absenteeism: A synthesis of the
literature. Journal of Occupational Psychology, 62(3), 235–248.
doi:10.1111/j.2044-8325.1989.tb00495.x
Hackett, R.D., & Guion, R.M. (1985). A reevaluation of the absenteeism-job satisfaction
relationship. Organizational Behavior and Human Decision Processes, 35(3), 340–381.
doi:10.1016/0749-5978(85)90028-7
Hammer, T. H., & Landau, J. (1981). Methodological issues in the use of absence data.
Journal of Applied Psychology, 66, 574–581. doi:10.1037/0021-9010.66.5.574
Hardy, G. E., Woods, D., & Wall, T. D. (2003). The impact of psychological distress on absence
from work. Journal of Applied Psychology, 88, 306–314.
Harrison, D.A. & Martocchio, J.J. (1998). Time for Absenteeism: A 20-Year Review of
Origins, Offshoots, and Outcomes. Journal of Management, 24(3), 305-350.
doi: 10.1177/014920639802400303
Hart, P. M., Wearing, A. J. & Headey, B. 1995. Police stress and well-being: Integrating
personality, coping and daily work experiences. Journal of Occupational and
Organizational Psychology, 68(3), 133-156. doi: 10.1177/0093854800027003006
Haugen, P.T., McCrillis, A.M., Smid, G.E., & Nijdam, M.J.(2017). Mental health stigma and
barriers to mental health care for first responders: A systematic review and meta-
analysis.J. Psychiatr. Res., 94, 218-229. doi: 10.1016/j.jpsychires.2017.08.001.
Helmer, S.M., Krämer, A., & Mikolajczyk, R.T. (2012). Health-related locus of control and
health behaviour among university students in North Rhine Westphalia, Germany.
Biomed Research Notes. Advance online publication. 10.1186/1756-0500-5-703.
Hendriks, S.M., Spijker, J., Licht, C.M., Hardeveld, F., de Graaf, R., Batelaan, N.M., Penninx,
B.W., & Beekman, A.T. (2015). Long-term work disability and absenteeism in anxiety
and depressive disorders. J. Affect. Disord., 178, 121-130.
doi: 10.1016/j.jad.2015.03.004.
Hobfoll, S. E. (2001). The influence of culture, community, and the nested-self in the stress
process: Advancing Conservation of Resources theory. Applied Psychology, 50(3),
18

337–370. doi: 10.1111/1464-0597.00062


Hoobler, J. M., & Brass, D. J. (2006). Abusive supervision and family undermining as displaced
aggression. Journal of Applied Psychology, 91(5), 1125–1133.
doi: 10.1037/0021-9010.91.5.1125
Holma, I.A.K., Holma, K.M., Melartin, T.K., Rytsälä, H.J., Isometsä, E.T. (2012). A 5-year
prospective study of predictors for disability pension among patients with major
depressive disorder. Acta. Psychiatr. Scand., 125(4), 325–334.
doi: 10.1111/j.1600-0447.2011.01785.x
Howard, D. (2017). Don't let short-term thinking create long-term absence. Occupational
Health, 69(1), 13-13.
Hu, L-T., & Bentler, P. M. (1999). Cutoff criteria for fit indexes in covariance structure
analysis: Conventional criteria versus new alternatives. Structural Equation Modeling,
6, 1–55. doi:10.1037/0021-9010.88.2.306
Hulin, C. L. (1991). Adaptation, persistence, and commitment in organizations. In M. D.
Dunnette (Ed.), Handbook of industrial and organizational psychology, (2nd Ed., pp.
445-505). New York: Wiley.
IBM Corp. (2014). IBM SPSS Statistics for Windows (Version 23.0) [Computer Program].
Armonk, NY: IBM Corp.
Iennaco, J., Cullen, M.R., Cantley, L., Slade, M.D., Fiellin, M.,& Kasl, S.V. et al. (2010).
Effects of externally rated job demand and control on depression diagnosis claims in an
industrial cohort. Am. J. Epidemiol., 171(3), 303–311.doi: 10.1093/aje/kwp359
Järvisalo, J., Andersson, B., Boedeker, W., & Houtman, I. (2005). Mental disorders as a major
challenge in prevention of work disability. Experiences in Finland, Germany, the
Netherlands and Sweden. Helsinki: Kela, The Social Insurance Institution, Finland.
Johns, G. 1997. Contemporary research on absence from work: Correlates, causes and
consequences. International Review of Industrial and Organizational Psychology, 12,
115-174.
Johns, G. (2001). The psychology of lateness, absenteeism, and turnover. In N. Anderson, D.S.
Ones, H.K. Sinangil, and C. Viswesvaran (Eds.), Handbook of industrial, work &
organizational psychology (Vol. 2, pp. 232-252). London: Sage.
Johns, G. (2007). Absenteeism. In Ritzer, G. (Ed.), Blackwell encyclopedia of sociology (pp.4-
7). New York: Blackwell Publishing.
Johns, G. & Nicholson, N. (1982). The meanings of absence: New strategies for theory and
research. In B. M. Staw & L. L. Cummings (Eds.), Research in organizational behavior
19

(Vol 4, pp. 127-172). Greenwich, CT: JAI Press.


Judge, T.A., Erez, A., Bono, J.E., & Thoresen, C.J. (2003). The core self-evaluations scale:
Development of a measure. Personnel Psychology, 56, 303-331.
doi: 10.1111/j.1744-6570.2003.tb00152.x
Judge, T. A., Locke, E. A., & Durham, C. C. (1997). The dispositional causes of job satisfaction:
A core evaluations approach. Research in Organizational Behavior, 19(4), 151–188.
Karasek R., Theorell, T. (1990). Healthy Work. Stress, productivity, and the reconstruction of
the working life. New York: Basic Books.
Knudsen, A.K., Øverland, S., Aakvaag, H.F., Harvey, S.B., Hotopf, M., & Mykletun, A. (2010).
Common mental disorders and disability pension award: seven year follow-up of the
HUSK study. J. Psychosom. Res., 69(1), 59-67.doi: 10.1016/j.jpsychores.2010.03.007
Kristensen, K., Juhl, H.J., Eskildsen, J.K., Frederiksen, N., & Møller-Bisgaard, C. (2006).
Determinants of Absenteeism in a Large Danish Bank. International Journal of Human
Resource Management, 17(9), 1645–1658. doi: 10.1080/09585190600878527
Lee, R.T., & Ashforth, B.E. (1996). A meta-analytic examination of the correlates of the three
dimensions of job burnout. Journal of Applied Psychology, 81, 123-133.
doi: 10.1037//0021-9010.81.2.123
Leiter, M. P. (2013). Analyzing and Theorizing the Dynamics of the Workplace Incivility
Crisis. Amsterdam: Springer
Leiter, M.P., & Day, A. (2013).The Straightforward Incivility Scale Manual. Technical
Document: Centre for Organizational Research, Acadia University.
Leiter, M. P., Peck, E., & Gamuchian, S. (2015). Workplace incivility and its implications for
well-being. In P. L. Perrewé, J. R. B. Halbesleben, & C. C. Rosen (Eds.), Mistreatment
in organizations (Research in occupational stress and well-being, vol. 13) (pp. 107-135).
Bingley, United Kingdom: Emerald Publishing Group.
Lim, S. (2005). Helpful or hurtful aid? A longitudinal study on the positive and negative impact
of supervisor support. Unpublished doctoral dissertation, University of Michigan,
Ann Arbor.
Lim, S., Cortina, L. M., & Magley, V. J. (2008). Personal and workgroup incivility: Impact on
work and health outcomes. Journal of Applied Psychology, 93(1), 95–107.
doi: 10.1037/0021-9010.93.1.95
Lim, S., & Tai, K. (2014). Family incivility and job performance: A moderated mediation model
of psychological distress and core selfevaluation. Journal of Applied Psychology, 99(2),
351–359. doi: 10.1037/a0034486
20

Liu, C., Nauta, M. M., Spector, P. E., & Li, C. (2008). Direct and indirect conflicts at work in
China and the U.S.: A cross-cultural comparison. Work & Stress, 22(4), 295–313.
doi:10.1080/02678370802573984
Martinko, M. J., Harvey, P., Sikora, D., & Douglas, S. C. (2011). Perceptions of abusive
supervision: The role of subordinates’ attribution styles. The Leadership Quarterly,
22(4), 751–764. doi: 10.1016/j.leaqua.2011.05.013
Martocchio, J. J., & Harrison, D. A. (1993). To be there or not to be there? Questions, theories,
and methods in absenteeism research. In G. R. Ferris (Ed.), Research in Personnel and
human resources management (Vol. 11, pp. 259-327). Greenwich, CT: JAI Press.
Maslach, C., Jackson, S. E., & Leiter, M. P. (1996). Maslach burnout inventory manual (3rd
ed.). Palo Alto, CA: Consulting Psychologists Press.
Maslach, C., & Leiter, M. P. (1997). The truth about burnout. San Francisco: Jossey-Bass.
Mitchell, M. S., & Ambrose, M. L. (2012). Employees’ behavioral reactions to supervisor
aggression: An examination of individual and situational factors. Journal of Applied
Psychology, 97(6), 1148–1170. doi: 10.1037/a0029452
Neuman, J.H., & Baron, R.A. (2005). Aggression in the workplace: A social-psychological
perspective. In S. Fox & P.E. Spector (Eds.), Counterproductive work behavior:
Investigations of actors and targets, (pp. 13–40). Washington, DC: American
Psychological Association.
Ng, T. W. H., & Feldman, D. C. (2011). Locus of control and organizational embeddedness.
Journal of Occupational and Organizational Psychology, 84(1), 173–190.
doi: 10.1348/096317910X494197
Nicholson, N., & Payne, R. (1987). Absence from work: Explanations and attributions.
Applied Psychology: An International Review, 36(2), 121-132.
doi: 10.1111/j.1464-0597.1987.tb00379.x
Nordberg, M. & Røed, K. (2009). Economic incentives, business cycles, and long-term sickness
absence. Ind. Relat., 48(2), 203-230. doi: 10.1111/j.1468-232X.2009.00554.x
Pines, A., & Maslach, C. (1978). Characteristics of staff burnout on mental health setting.
Hospital and Community Psychiatry, 29(4), 233-237.doi:10.1007/s10488-011-0352-1
Porath, C.L., Foulk, T., & Erez, A. (2015). How incivility hijacks performance: It robs cognitive
resources, increases dysfunctional behavior, and infects team dynamics and
functioning. Organizational Dynamics, 44(4), 258-265.
doi:10.1016/j.orgdyn.2015.09.002
Porath, L., & Pearson, C.M. (2012). Emotional and behavioral responses to workplace incivility
21

and the impact of hierarchical status. Journal of Applied Social Psychology, 42(1), 326–
357. doi: 10.1111/j.1559-1816.2012.01020.x
Rothmann, S., & Malan, H. (2003). Koherensiesin, selfdoeltreffendheid, lokus van beheer en
uitbranding by maatskaplike workers. SA Journal of Industrial Psychology, 29(4), 43-
51. doi: 10.4102/sajip.v29i4.125
Rotter, J. B. (1966). Generalized expectancies for internal versus external control of
reinforcement. Psychological Monographs: General & Applied, 80(2), 1–28.
doi: 10.1037/h0092976
Stansfeld, S. & Candy, B. (2006). Psychosocial work environment and mental health–a meta-
analytic review. Scand. J. Work Environ. Health, 32(6), 443–462.
doi:10.5271/sjweh.1050
Stansfeld, S.A., Fuhrer, R., Head, J., Ferrie, J., & Shipley, M. (1997). Work and psychiatric
disorder in the Whitehall II Study. J. Psychosom. Res., 43, 73–81. 10.1016/S0022-
3999(97)00001-9
Pearson, C. M., & Porath, C. L. (2005). On the nature, consequences and remedies of workplace
incivility: No time for “nice”? Think again. Academy of Management Executive,
19(1), 7-18. doi:10.5465/AME.2005.15841946
Pearson C. & Porath C. (2009). The costs of bad behavior. How incivility is damaging your
business and what to do about it. New York, NY: Penguin Books.
Rushmore, C. H., & Youngblood, S. A. (1979). Medically-related absenteeism: Random or
motivated behavior? Journal of Occupational Medicine, 21(4), 245-250.
Schaufeli, W.B., Leiter, M.P., Maslach, C., & Jackson, S.E. (1996). The Maslach Burnout
Inventory-General Survey. In C. Maslach, S.E. Jackson, & M.P. Leiter (Eds.), Maslach
Burnout Inventory (19-26). Palo Alto, CA: Consulting Psychologists Press.
Seligman, M. E. P. (1975). Helplessness: On depression, development, and death. San
Francisco: Freeman.
Siegrist, J. (1996). Adverse health effects of high-effort/low-reward conditions. J. Occup.
Health Psychol., 1(1), 27–41.doi: 10.1037//1076-8998.1.1.27
Spector, P. E., & Jex, S. M. (1998). Development of four self-report measures of job stressors
and strain: Interpersonal conflict at work scale, organizational constraints scale,
quantitative workload inventory, and physical symptoms inventory. Journal of
Occupational Health Psychology, 3(4), 356–367. doi:10.1037/1076-8998.3.4.356
Sprung, J. M., & Jex, S. M. (2012). Work locus of control as a moderator of the relationship
between work stressors and counterproductive work behavior. International Journal of
22

Stress Management, 19(4), 272–291. doi: 10.1037/a0030320


Stansfeld, S. & Candy, B. (2006). Psychosocial work environment and mental health–a meta-
analytic review. Scand. J. Work Environ. Health. 32(6), 443–462.
doi:10.5271/sjweh.1050
Steel, R. P., Rentsch, J. R. & Hendrix, W. H. (2002). Cross-level replication and extension of
Steel and Rentsch’s (1995). longitudinal absence findings. Journal of Business and
Psychology, 16(3), 447-456.doi: 10.1023/A:1012829125272
Strömberg, C., Aboagye, E., Hagberg, J., Bergström, G., Lohela-Karlsson, M. (2017).
Estimating the Effect and Economic Impact of Absenteeism, Presenteeism, and Work
Environment–Related Problems on Reductions in Productivity from a Managerial
Perspective. Value in Health. doi: 10.1016/j.jval.2017.05.008
Tepper, B. J., Duffy, M. K., Henle, C. A., & Lambert, L. S. (2006). Procedural injustice,
victim precipitation, and abusive supervision. Personnel Psychology, 59(1),101-123.
doi:10.1111/j.1744-6570.2006.00725.x
Testa, M.A., & Simonson, D.C. (1996). Assessment of quality-of-life outcomes. New England
Journal of Medicine, 334, 835-840. doi: 10.1056/NEJM199603283341306
Tetrick, L.E., & Quick, J.C. (2003). Prevention at work: Public health in occupational settings.
In J.C. Quick & L.E. Tetrick (Eds.), Handbook of occupational health psychology (pp.
3-17). Washington, DC: American Psychological Association.
Theorell, T., Oxenstierna, G., Westerlund, H., Ferrie, J., Hagberg, J., & Alfredsson, L. (2003).
Downsizing of staff is associated with lowered medically certified sick leave in female
employees. Occup. Environ. Med. 60(9), E9.
Torkelson, E., Holm, K., Bäckström, M., & Schad, E. (2016). Factors contributing to the
perpetration of workplace incivility: the importance of organizational aspects and
experiencing incivility from others. Work & Stress, 30(2), 115–131.
doi: 10.1080/02678373.2016.1175524
Vahtera, J., Kivimäki, M.,& Pentti, J. (1997). Effect of organizational downsizing on health of
employees. Lancet., 350(9085), 1124-8.
Voss, M., Floderus, B., Diderichsen, F. (2001). Physical, psychosocial, and organizational
factors relative to sickness absence: a study based on Sweden Post. Occup. Environ.
Med., 58(2), 178–184. doi:10.1136/oem.58.3.178
Waddell, G., Burton, K., & Aylward, M. (2007). Work and common health problems. J. Insur.
Med., 39, 109–120. doi:10.1007/s10926-009-9228-6
Woodcock, J. (2013). Smile Down the Phone: An Attempt at a Workers’ Inquiry in a Call
23

Center. Viewpoint Issue 3. Retrieved from:


https://viewpointmag.com/2013/09/25/smile-down-the-phone-an-attempt-at-a-
workers-inquiry-ina-call-center/
Zhou, Z.E., Che, X., Yan, Y., & Meier, L.L. (2015). Effect of Workplace Incivility on End-of-
Work Negative Affect: Examining Individual and Organizational. Journal of
Occupational Health Psychology, 20(1), 117-130. doi: 10.1037/a0038167

Figura 1

Modelo de Investigação

Incivilidade
dos .42*** Exaustão .67*** Cinismo
Supervisores Emocional

.28*** .31***

Incivilidade .24*** Incivilidade


.19** Instigada
dos Colegas

.27*** .35***

Absentismo a .17*** Absentismo a Absentismo a


Absentismo a
.81*** longo prazo por longo prazo por .31*** longo prazo por
longo prazo por
motivos Sociais motivos .34*** motivos de motivos Alheios
Psicológicos Saúde

.34***

Absentismo a
longo prazo por
motivos de
Inadaptação

Figura 1. Os resultados apresentados resultam de efeitos de regressão padronizados.


nota. p ≥ .05. *p < .05. **p < .01. ***p < .001.
24

Tabela 1
Correlações entre as variáveis em estudo
Variável 1 2 3 4 5 7 8 9 10 11
-.03✝ .13✝
** ** ** ** * **
1. Incivilidade dos supervisores - .33 .22 .42 .40 .15 .29 .28**
2. Incivilidade dos colegas - .30** .22** .18* -.02✝ .23** .05✝ .26** .33**
3. Incivilidade instigada .27** .31** .35** -.02✝ .25** .31** .23**
4. Exaustão emocional - .67** .12✝ .03✝ .20** .20** .16**
5. Cinismo - .16* .09✝ .15* .23** .21**
7. Absentismo Alheio - -.01✝ .31** -.02✝ -.10✝
** *
8. Absentismo Inadaptação - .23 .34 .31**
9. Absentismo Saúde - .47** .28**
10. Absentismo psicológico - .86**
11. Absentismo Social -
Nota. Correlações de Pearson entre as variáveis em estudo.
p ≥ .05. *p < .05. **p < .01.

Tabela 2

Efeitos Indiretos, Totais e Probabilidade Obtida Através do Método Monte Carlo IC 95%

Variável I. Supervisores Exaustão E. Cinismo I. Instigada I. Colegas A. Alheio A. social A. Saúde A. Psicológico
Exaustão E. (.42***a)
Cinismo .28***a (.67***a)
I. Instigada .09***a .21***a (.31***a)
I. Colegas .02 ***a (.30) .05***a .07***a (.24**)
A. Alheio .03*** .07***a .11***a (.35***a)
A. Social .08***a (.27) .01***a .02***a .06***a (.27***a)
A. Saúde .09***a .03*** .04*** .14***a .08***a .02*** (.33) .30***a .06*** .02*** (.37***a)
A. Psicológicos .23***a .02*** .02*** .07***a .23***a .05 ***a .05*** (.85***a) .01***a (.18**) .06***
A. Inadaptação .08***a .01*** .01*** .03***a .08***a .02***a .29***a .06***a .02***a (.36***a)

Note. Os valores entre parêntesis correspondem aos efeitos totais padronizados; E. = Emocional; I. = Incivilidade; A = Absentismo
p ≥ .05. *p < .05. **p < .01 p = .001***a p < .001***.

Você também pode gostar