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psicologia
Klayne Leite de Abreu; Ingrid Stoll; Letícia Silveira Ramos; Rosana Aveline
Baumgardt; Christian Haag Kristensen
O que é burnout?
Para Cherniss (citado em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000) burnout é uma
forma de adaptação que pode resultar em efeitos negativos tanto para a própria
pessoa quanto para seu local de trabalho. Portanto, é conseqüência de uma
tentativa de adaptação própria das pessoas que não dispõem de recursos para
lidar com o estresse no trabalho. Essa falta de habilidade para enfrentar o
estresse é determinada tanto por fatores pessoais como por variáveis relativas
ao trabalho em si e à organização. Entretanto, a mais influente definição
de burnout foi desenvolvida por Maslach e Jackson em 1986. Sua definição
multidimensional inclui três componentes: exaustão emocional,
despersonalização e redução da realização pessoal (Mills & Huebner, 1998;
Codo & Vasques-Menezes, 1999).
Estresse
Numa perspectiva mais atual, verifica-se uma evidente ampliação dos espaços
de inserção do psicólogo (Yamamoto & Campos, 1997), de modo que
mudanças importantes em domínios de atuação já são foco de pesquisa do
Conselho Federal de Psicologia (CFP). Segundo Bastos e Achcar (1994),
essas alterações se referem às concepções, práticas, inserção no mercado e
clientes atendidos, bem como ao foco de intervenção do profissional de
Psicologia. Uma tendência inicial aponta para um modelo que vai além da
mensuração de características psicológicas e intervenção diante dos
problemas de ajustamento de indivíduos; uma segunda diz respeito a um maior
aperfeiçoamento e qualificação profissionais; finalmente, uma terceira visa a
trabalhar de maneira mais articulada em relação a outras disciplinas e
profissões, em uma perspectiva multidisciplinar e não-tecnicista.