Sempre que se deseja trabalhar ou estudar uma peça ou componente de
uma estrutura, devemos observar e garantir o seu equilíbrio externo e interno. Um ponto material se encontra em equilíbrio (estático) se a resultante de forças que agem sobre ele for nula. Condição necessária e suficiente: ∑F = ∑Fx, ∑Fy = (0, 0). Dito isso, a somatória dos momentos ( ΣMp=0) também deve ser nula, para que assim seja possível calcular as devidas reações de apoio do material analisado. Para que todos esses cálculos ditos acima possam ser feitos, é necessário que seja feito previamente o diagrama dos corpos livre, cuja explicação será feita a seguir. O diagrama de corpo livre, também conhecido como DCL é resumidamente uma representação simples do desenho da estrutura com todas as forças externas e forças de reações.
Com o exemplo do sistema acima, é possível reparar uma barra bi
apoiada, o lado esquerdo possui um apoio fixo simples e do lado direito um apoio simples móvel. Observa-se que o sistema possui duas forças externas, F1 e F2, essas forças provocam reações na estrutura que só podem ser observadas pelo DCL. A partir da análise dessas imagens e exemplos, é valido notar que as forças de reações de apoio são sempre contrárias às forças externas. Dessa maneira, aplicando as equações do equilíbrio estático, pode-se calcular a intensidade das reações de apoio. Deste modo, é possível classificar as estruturas quanto o grau de estaticidade: - Estrutura Hipostática: As estruturas hipostáticas, de forma resumida, são aquelas em que o número de reações de apoio é menor que o número de equações de equilíbrio disponíveis. Majoritariamente, as equações disponíveis são apenas 3, mas em alguns casos pode haver mais equações. Essas estruturas são caracterizadas pela falta de estabilidade. - Estrutura Isostática: Já as estruturas isostáticas são aquelas em que o número de reações de apoio é exatamente igual ao número de equações de equilíbrio disponíveis, em outras palavras, o sistema é determinado. - Estrutura Hiperestática: São aquelas em que o número de reações de apoio é maior que o número de equações de equilíbrio disponíveis, ou seja, o sistema é indeterminado. Outro ponto notável é quanto ao grau de hiperestaticidade que é determinado pelo número de reações excedentes àquelas necessárias para o seu equilíbrio. Para calculá-lo basta subtrair o número de reações nos apoios do número de equações de equilíbrio que você consegue extrair da estrutura. Segue o exemplo abaixo: