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RESUMO
O presente artigo busca realizar um estudo acerca dos modelos de administração pública –
patrimonial, burocrático, gerencial e societal – a fim de identificar qual ou quais destes estão
presentes na atuação de conselhos municipais ligados à área da cultura em dois municípios do
Sul de Minas Gerais: Três Pontas e Varginha. Por meio de uma pesquisa qualitativa, procurou-
se fazer um estudo de caso das atas das reuniões destes conselhos no período de 2013 e 2014,
analisando os textos por meio da técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados obtidos indicam
que, em ambos os conselhos, o modelo burocrático é o preponderante, muito embora possa-se
observar comportamentos híbridos dos modelos na atuação prática destes órgãos. Para além das
características burocráticas, destacou-se, no caso três-pontano a presença do patrimonialismo e
do modelo societal; enquanto que, no caso varginhense, a existência de características dos
modelos gerencial e societal é que foi notada. Isso demonstra que, mesmo anos após desde a
reforma gerencial, o modelo burocrático ainda predomina nas instituições. Porém, as
alternativas ao modelo, como o societal, encontram-se em desenvolvimento, mostrando que há
a aplicação de mudanças que podem, a longo prazo, serem mais predominantes nas instituições.
Palavras chaves: Modelos de administração pública. Conselhos de cultura. Análise de atas
1. INTRODUÇÃO
2.1. Patrimonialismo
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“[...] unidade política centralizada na figura do rei e seus conselheiros.
O aparelho administrativo não seguia normas gerais, hierarquias e
definições de competências, pois a legislação da colônia era constituída
por determinações particulares e casuístas que não obedeciam a um
plano conjunto. ” (PAULA, 2005b, p. 105-106)
Paula (2005b) reforça também que todos os benefícios e empregos auferidos pelo Estado
não estavam ligados às pessoas que mais necessitavam ou às regras impessoais que atendiam
ao interesse público, mas sim aos interesses particulares, negligenciando assim as camadas que
não detinham de poder na sociedade, ocasionando uma dependência de quem poderia ofertar a
melhor troca de favores em um cenário de total personalismo. Todos estes aspectos estão
ligados à construção histórica e colonial da sociedade brasileira que sempre trabalhou para
manter o poder centralizado em uma cúpula, utilizando-se de meios autoritários para a
manutenção deste status, o que consequentemente se tornou uma das principais características
da administração pública da época e de alguns governos posteriores, como de Getúlio Vargas
de 1930 a 1945 (PAULA, 2005b).
Esta centralização do poder em uma cúpula, consequentemente, diminuía a autonomia
das esferas locais, tirando da administração todo o seu papel de construção de um ambiente de
interações políticas e sociais, colocando em prática somente o processo de arrecadação de
tributos para a manutenção da coroa (PAULA, 2005b). Uma das principais consequências desta
centralização e de todo o modelo patrimonialista de uma maneira geral é a enorme ineficiência
(CAMPANTE, 2003) gerada pela má administração da coisa pública, visto que esta não
demonstrava uma preocupação com o interesse público.
Este modelo de administração não representa o que é desejável para o meio público,
visto que o personalismo, a não diferenciação entre público e privado, a não definição de uma
racionalidade no meio jurídico e fiscal, a ausência de regras claras sobre quais indivíduos devem
ocupar cargos públicos, a corrupção constante motivada por interesses privados (CAMPANTE,
2003), entre outros problemas, ocasiona uma grande ineficiência e ineficácia da administração
pública, negligenciando diversas camadas e setores, não detendo de representatividade e leis
claras que regem as situações e os indivíduos.
2.2. Burocracia
A conceituação que permeia a burocracia, mesmo antes de ser adotada como um modelo
de administração pública no Brasil, foi construída através de diversas experiências e
observações de teóricos, sendo o mais importante deles Max Weber. Inicialmente, a burocracia
é entendida como o controle racional de um grupo sobre as atividades coletivas (MOTTA,
1988) e para que este controle ocorra é necessário que existam regras como a fixação de
atribuições para os cargos, a profissionalização, o conhecimento técnico, a utilização constante
de documentos e hierarquia, sendo todas estas relações permeadas pela impessoalidade,
considerada essencial na busca pela eficiência (MOTTA, 1988), além da constante cobrança
acerca da posição metódica e disciplinada por parte dos funcionários (MERTON, 1970).
O modelo burocrático já estava muito presente nas administrações públicas durante o
século XVI, mas foi somente no século XX que o mesmo foi adotado efetivamente por diversas
instituições públicas e privadas (SECCHI, 2009), sendo no Brasil esta adoção pautada nas ideias
de combate ao patrimonialismo (PEREIRA, 1996) e de maior precisão e previsibilidade quanto
às questões organizacionais (ARAGÃO, 1997) buscando combater a corrupção e nepotismo
(BRULON, 2012). A adoção da burocracia no Brasil se deu nos anos de 1930 (KLERING et
al, 2010) através de diversos estudos que resultaram na criação do Departamento de
Administração do Serviço Público (DASP) durante o governo provisório de Getúlio Vargas
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(PINHO, 1998), que buscava uma renovação de todo o aparato governamental (BRULON et al,
2012) afim de colocar o país em um nível de desenvolvimento muito maior do que acontecia
(PINHO, 1998).
Segundo Secchi (2009), a implantação de um modelo burocrático foi baseada,
principalmente, nas premissas da formalidade, impessoalidade e profissionalismo. A
formalidade é entendida como uma configuração rígida da hierarquia administrativa onde todas
as comunicações são formalizadas, na maioria das vezes através de documentos escritos, afim
de que o trabalho seja contínuo e não altere de um setor para o outro. A impessoalidade limita
a relação entre os indivíduos a somente questões internas da organização, sem que haja
interferência pessoal nas decisões ou apropriação de poder por algum indivíduo de acordo com
sua vontade, além da obediência à hierarquia. O profissionalismo, por fim, está ligado à
atribuição de valores positivos ao mérito, buscando selecionar pessoas de acordo com sua
habilidade e capacidade técnica para um cargo, e não o contrário como acontecia no
patrimonialismo (SECCHI, 2009). Complementares às estas características, estão o seguimento
rígido aos procedimentos impostos buscando barrar qualquer tipo de influência de interesses
particulares e políticos (MEDEIROS, 2006), sendo, de uma maneira geral, uma tentativa de
controlar todos os abusos de poder que podem ocasionalmente acontecer (KLERING et al,
2010), visto que a superação do modelo patrimonialista não acontece repentinamente. O papel
do Estado na administração pública burocrática era de garantir a validade de todos os contratos
e do direito à propriedade, além de administrar e organizar a justiça (KLERING et al, 2010).
As características da burocracia se estendiam para todas as organizações que pertenciam
ao Estado, tendo todas elas regras, estatutos e regulamentos que colocavam em prática as
premissas burocráticas (MEDEIROS, 2006), como o privilégio do conhecimento racional e
utilização da técnica para barrar manifestações de preconceito e emoções inerentes aos
indivíduos (MEDEIROS, 2006). Secchi (2009) ressalta que este modelo também prezada pelo
profissionalismo e separação racional do trabalho, o que necessitava de uma separação entre os
indivíduos que pensavam as ações e os que as executavam, ou, no caso público, quem planejava
as políticas públicas e quem as executavam de fato, ocasionando uma separação entre
administração e política. Para que o profissionalismo e a divisão do trabalho, era necessário que
fossem seguidas as ideia de uma direção muito hierárquica, a utilização de profissionais de
carreira na ocupação de cargos públicos, a distinção entre políticos e burocratas e a aplicação
da meritocracia afim de, afastar o caráter político das decisões (ARAGÃO, 1997).
Assim como o patrimonialismo, a burocracia apresentou diversas limitações quanto a
sua utilização, o que traria prejuízos para à gestão pública (MEDEIROS, 2006) como a lentidão
e onerosidade dos processos, dificultando o atendimento de demandas populares (PEREIRA,
1996). Além disso, a burocracia detinha de canais de comunicação ineficientes entre dirigentes
e empregados, ocasionando uma extrema rigidez nos processos (MEDEIROS, 2006), algo
muito maléfico para as decisões públicas que, devido à sua complexidade em função de tratar
com diversos grupos e classes sociais, necessita de uma certa flexibilidade no processo de
tomada de decisões para que as demandas sejam atendidas. Por fim, Pinho (1998) ressalta que,
por mais rígido e controlador que fosse, a burocracia ainda carregava em seu seio o
patrimonialismo que tanto tentava combater, visto que o modelo foi implementado sem que a
cultura patrimonialista fosse previamente superada, resultando em uma coexistência destes
modelos dentro da administração pública brasileira.
2.3. Gerencialismo
2.4. Societal
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3. METODOLOGIA
Com o fim de se atingir o objetivo proposto, procurou-se, inicialmente fazer uma revisão
de literatura de modo a se compreender quais são os modelos de administração pública, quais
suas características, como foi a evolução histórica deles e como eles influenciam a
administração pública brasileira atual. A revisão bibliográfica foi necessária, também para
desocultar os conceitos dos pesquisadores acerca de patrimonialismo, burocracia,
gerencialismo e administração societal. Foi com base nesses pressupostos conceituais que se
buscou responder ao problema pesquisado.
Em um segundo momento, buscou-se junto aos órgãos deliberativos de cultura dos
municípios de Três Pontas/MG e Varginha/MG o acesso ao teor das atas de reuniões desses
mesmos órgãos no período que compreende os anos de 2013 e 2014. O recorte temporal
delimitado justifica-se por se tratar dos dois primeiros anos do atual mandato das
administrações públicas desses municípios – 2013/2016. Tendo-se em vista que a composição
dos conselhos se altera juntamente com a mudança da administração eleita, este recorte
possibilita visualizar o impulso inicial que os conselhos e seus respectivos conselheiros tiveram
para elaborar nova políticas públicas no âmbito da cultura.
No município de Três Pontas o órgão deliberativo de cultura é atualmente denominado
Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural e Políticas Culturais
(COMPAHC), sendo que no período estudado sua denominação era Conselho Deliberativo
Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (COMPAC) 1, que funciona na Casa da Cultura
Alfredo Benassi; ou seja, no mesmo local da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo.
O acesso às atas deste conselho só foi possível após o protocolo de requerimento escrito, o qual
foi deferido após deliberação dos conselheiros em uma de suas reuniões ordinárias.
De outro lado, no município de Varginha o órgão deliberativo de cultura é a Fundação
Cultural de Varginha. O acesso às atas do Conselho Deliberativo desta instituição se deu de
forma mais simples, uma vez que as mesmas estão disponíveis a qualquer interessado na rede
mundial de computadores por meio do endereço
<http://fundacaoculturaldevarginha.com.br/transparencia/atas-de-reuniao/>.
Após a seleção das atas, foi utilizada a Análise de Conteúdo para fazer a análise
dos dados. A Análise de Conteúdo é uma metodologia que tem em sua base a descrição e
interpretação de textos, auxiliando na interpretação de mensagens e a compreender os
significados implícitos (MORAES, 1999). A Análise de Conteúdo permite a compreensão de
fragmentos de mensagens através de uma análise de suas características e estruturas
(CÂMARA, 2013). Dentre os diversos métodos dentro da AC, neste trabalho optou-se por
utilizar a categorização como procedimento central da análise dos dados, visto que o mesmo
busca agrupar dados de acordo com semelhanças, originando categorias temáticas (MORAES,
1999). As categorias criadas foram: patrimonialismo e burocracia: modelos passados ainda
muito presentes; gerencialismo e modelo societal: maior divergência entre os conselhos.
Conhecendo o teor das atas dos conselhos foi possível elaborar uma análise da forma
como são elaboradas e implementadas as políticas públicas nesses dois municípios e indicar,
com base no que foi possível observar nas atas, a partir do referencial teórico proposto, qual,
ou quais, são os modelos de gestão pública preponderam nos órgãos de deliberação coletiva
cultural das administrações públicas em estudo.
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A alteração da denominação se deu na primeira reunião ordinária de 2015 ocorrida em 13 de janeiro daquele
ano.
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4.1. Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural e Histórico de Três
Pontas
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No período analisado, muitos proprietários de bens incluídos nesta categoria procuraram
a Secretaria de Cultura, Lazer e Turismo buscando um meio de retirarem seus imóveis desse
rol, alguns, inclusive, desejavam a demolição de tais bens. Esse procedimento, em algumas atas,
foi chamado de “desinventariar”.
Várias soluções foram propostas para solucionar a questão, todas oriundas de
representantes do poder público. Na segunda reunião de 2013, duas conselheiras representantes
do poder público propuseram a reavaliação dos bens inventariados por um engenheiro e um
historiador, proposta que foi prontamente descartada pelo presidente do conselho e secretário
municipal que informou que por serem edificações inventariadas pelo patrimônio cultural, a
Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo solicitará ao IEPHA (Instituto Estadual do
Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) parecer técnico sobre o cancelamento dos
inventarios […] (Ata da 2ª (segunda) reunião ordinária do Conselho Deliberativo Municipal do
Patrimônio Cultural do Município de Três Pontas de 2013)
Uma segunda proposta de solução da questão foi feita por uma conselheira representante
do poder público na quinta reunião de 2013 do conselho: deveria ser criada uma comissão para
reavaliar se os bens inventariados possuíam ou não relevância histórico-cultural para o
município. Ficou determinado, por fim, que a comissão seria composta por dois conselheiros
do COMPAC e um membro externo – historiador indicado pelos membros do conselho. Aqui,
faz-se uma ressalva: a indicação de pessoa certa e determinada, a qual não é servidor público e
nem membro do conselho, é um indicio de pessoalidade que pode ser entendida como um traço
de patrimonialismo.
Via de regra, o conselho admitia a retirada dos bens do rol de inventariados sob três
fundamentos, todos apresentados pela comissão reavaliadora: que o bem não possui relevância
histórico-cultural; que o processo de inventário se deu de forma irregular, especialmente pela
não notificação dos proprietários e pelo registro do gravame em cartório, e que havia falta de
verba por parte do poder público municipal para manter bens.
Aqui também pode ser notado um indício de patrimonialismo, especialmente por se
tratar de um município de pequeno porte, onde a administração pública, por razões políticas,
tem menos liberdade de constranger aos administrados a uma conduta desejada pelo interesse
público. Neste sentido, a comissão, majoritariamente composta por representantes do poder
público, buscava atender as solicitações dos proprietários. Em um de seus levantamentos sobre
a relevância histórico cultural, a comissão instituída “chegou à conclusão de que apesar de
serem importantes, não possuem relevância suficiente para permanecerem inventariados” (Ata
da 6ª (sexta) Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural do
Município de Três Pontas de 2013), que demonstra uma intenção de permitir a
descaracterização do bem sem deixar de reconhecer sua importância.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise das atas de dois municípios do Sul de Minas Gerais, Três Pontas e Varginha,
permitiu concluir que ambas as cidades apresentam semelhanças quanto a quais modelos de
administração pública são evidentes na administração do Conselho Deliberativo do Patrimônio
Cultural, porém os pontos que caracterizam os mesmos são diferentes. Enquanto na primeira
cidade há a presença em maior proporção dos modelos patrimonialista, burocrático e societal,
na segunda os observáveis foram o burocrático, gerencial e societal.
De maneira mais específica, a análise das atas do Conselho Deliberativo Municipal do
Patrimônio Cultural do Município de Três Pontas mostrou que este, preponderantemente, atua
pautado pelo modelo burocrático de gestão. Sem embargo, é notado, ainda, alguns resquícios
de patrimonialismo. No entanto, aspectos da administração societal, mais inclusiva e
participativa, também começam a despontar. Vale destacar que, muitas vezes, a não adoção do
modelo societal deve-se mais à cultura de desinteresse da população por atuar na esfera pública
do que pela falta de incentivo por parte do ente estatal. Neste sentido, das reuniões em que não
houve deliberação por falta de quórum, tal fato ocorreu pela baixa presença de membros da
sociedade civil. Na sétima reunião de 2013 apenas um membro externo ao poder público
compareceu e na segunda de 2014 nenhum representante da sociedade civil estava presente.
Quanto ao município de Varginha, notou-se que grande parte das pautas das reuniões
está ligada aos aspectos técnicos e meramente burocráticos de reforma e tombamento de
imóveis públicos, porém, há um compromisso por parte dos membros do conselho em cumprir
com as demandas sobre acessibilidade e sustentabilidade. Tais membros também buscam
atender às demandas de profissionalização das suas atividades através da melhora na
comunicação, presença em cursos de capacitação e comprovação de escolaridade, uma
característica muito ligada ao gerencialismo. As ações do conselho acerca da questão societal
foram pouco observadas, porém presentes, como a divulgação de material buscando a
conscientização da população sobre o patrimônio histórico e cultural e, no ano de 2014, a
realização de um projeto que almeja uma valorização da Folia de Reis e da cultura afro, de uma
maneira geral, no município, um avanço relevante no que tange os movimentos sociais.
A presença de características patrimonialistas no conselho da cidade de Três Pontas
mostra que, como ressaltam vários autores e várias autoras, que este modelo não está superado
e ainda permanece na sociedade e, a não observância do mesmo no conselho de Varginha, não
indica que este não esteja presente. Em ambos os conselhos foi possível observar que o modelo
pouco presente é o societal, indicando, assim como a literatura, que este modelo ainda está em
construção e precisa ser desenvolvido a cada dia, visto que é necessário tanto as ações e
incentivos do governo, quanto interesse da sociedade para participar ativamente das decisões
pública, questões que ainda precisam ser melhoradas na sociedade brasileira.
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Algumas limitações desta pesquisa são a ausência de uma pesquisa de campo, como a
participação em reuniões do conselho, afim de compreender melhor como se dá o processo de
participação da sociedade civil de uma maneira geral, além de uma entrevista com os membros
do conselho para melhor entender como funciona a administração do órgão. Sugere-se para
pesquisas posteriores a adição dos aspectos supracitados, além de uma comparação entre
municípios de outros estados para compreender como se dá a ação de tais conselhos em
diferentes regiões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32,
1999.
PAULA, A. P. P. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: FGV, 2005b.
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PEREIRA, L. C. B. Da administração pública burocrática à gerencial. Revista do Serviço
Público, Brasília, v. 120, n. 1, p. 7-40, jan./abr. 1996.
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