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Sucesso vs.

tempo

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% Sobrevida

Tempo (minutos)

As hipóteses de
sobrevivência
decrescem 7-10%
a cada minuto.
Sistema integrado de emergência médica

1. Deteção

6. Tratamento 2. Alerta
hospitalar

5. Transporte 3. Pré-socorro

4. Socorro

“Estrela da vida”
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Cadeia de sobrevivência

Um país, dois sistemas.


É essa a lógica da emergência médica em Portugal.

Onde existe um Centro de Orientação de Doentes Urgentes


(CODU) e viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).

A chamada É feita a triagem e o Médico da Caso necessário,


para o 112 acompanhamento VMER faz o é feito o
é recebida pela médico, sendo, caso diagnóstico acompanhamento
PSP ou necessário, e estabiliza a médico até ao
GNR e é acionada a VMER. vítima no hospital mais
reencaminhada local. adequado.
para o CODU.

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Algoritmo de tratamento

Segurança

Estado de consciência

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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Verificação das condições de segurança

Segurança Avaliar/criar - Condições de segurança:


• Próprias;
• Vítima;
Estado de consciência
• Terceiros.

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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SETUP

Stop

Envolvimento

Tráfego

U (unkown hazards) riscos não evidentes

P (protection) medidas de proteção

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Medidas de proteção universais

• Máscaras faciais;
• Luvas;
• Óculos.

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Medidas de proteção – EPI COVID19

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Verificação do estado de consciência

Segurança

Estado de consciência

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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Verificação do estado de consciência

Abane os ombros da vítima e pergunte “Sente-se


bem?”.
Caso haja resposta:
• Pergunte se precisa de auxilio;
• Procure sinais de trauma;
• Reavalie regularmente.

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Permeabilização da via área

Segurança

Estado de consciência

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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Verificação de sinais ventilatórios

Segurança

Estado de consciência

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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Verificação de sinais ventilatórios

• Ver, ouvir e sentir para diagnosticar a NORMALIDADE ventilatória;

• Não confundir ventilação agónica com ventilação normal.

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Ventilação agónica

• Ocorre em aproximadamente 40% das situações de paragem


cardiorrespiratória;

• Caracteriza-se por um ventilação ineficaz – ocasional e frequentemente ruidosa;

• Interprete este padrão ventilatório como um sinal evidente de paragem


cardiorespiratória.
Ativação do número nacional/europeu de emergência médica

Segurança

Estado de consciência

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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Circuito de comunicação

CENTRAL DE
SOCORRO!! EMERGÊNCIA

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Circuito de comunicação

CODU - Centro de orientação de doentes urgentes

Central rádio e telefónica, coordenada por um médico, que presta dentro da sua
área de intervenção:

Atendimento de pedidos de socorro, 24 horas / dia, efetuando:

Triagem

Aconselhamento

Acionamento de meios de
socorro

Apoio médico

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Ficha de atendimento - CODU

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Vítima(s) Ficha de atendimento - CODU

Sexo
Vítima Idade (anos, meses)
Local

Natureza
Agente Contactante
Patologia

Destino
Atuação
Meios propostos para atuação

Ambiente Dados clínicos


Localidade

Responda às questões, aguarde a


instrução para desligar
Ativação de meios - CODU

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Compressões torácicas externas

Segurança

Estado de consciência

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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Compressões torácicas externas

• Coloque a proeminência tenar e hipotenar


apoiada no centro do toráx e a meio da linha
intermamilar;
• Coloque a sua outra mão por cima daquela que
está em contacto com a vítima;
• Entrelaçe os dedos de ambas as mãos;
• Comprima o toráx:
– Cadência 100 – 120 min-1 ;
– Profundidade 4-5 cm;
– Duração equivalente para fase de compressão
e de descompressão.
• Sempre que possível seja substituido por outro
reanimador a cada 2 min de manobras
continuadas.

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Insuflações externas

Segurança

Estado de consciência

Via aérea

Ventilação

Nº nacional de EM 112

30 CTE

2 insuflações externas

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Insuflações externas

• Pinçe o nariz da vítima;


• Inspire normalmente;
• Sele os seus lábios sobre os da
vítima;
• Insufle até verificar expansão
torácica;
• Cada insuflação deve ter uma
duração de 1 s;
• Despinçe o nariz da vítima;
• Permita que o toráx recolha à
posição inicial;
• Repita os procedimentos uma
segunda vez.

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Suporte Básico de Vida

30. 2.

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Suporte Básico de Vida – Adaptações COVID-19

1) Não execute a manobra Ver, Ouvir e Sentir (VOS);

2) Se a vítima estiver em PCR ligar/ativar o 112 ou pedir a terceiros que ativem


o número europeu de emergência médica;

3) Na vítima, cobrir as vias aéreas com um pano, ou colocar máscara cirúrgica.


(preferencialmente);

4) Não realizar insuflações externas;

5) Realizar compressões torácicas externas ininterruptas a uma cadência entre


100-120/min.

INEM, DEM Orientação técnica nº


7/2020 de 24 de março
Desfibrilhação automática externa - DAE

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Enquadramento no algoritmo de tratamento

Segurança

Consciência

Via aérea

Ventilação

112

Ligar DAE

Seguir as instruções
Ligar o DAE

• Alguns aparelhos de DAE ligam-se automaticamente assim que a sua tampa é


aberta.

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Colocação dos elétrodos de desfibrilhação

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Análise eletrocardiográfica

Não toque na vítima!


Quando surge a indicação para o choque

• Afaste-se da vítima;
• Administre o choque.

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Depois do choque – seguir instruções do DAE

30

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Caso não tenha havido indicação para o choque – seguir instruções do DAE

30

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Caso a vítima apresente ventilação – posição lateral de segurança (PLS)

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Procedimentos para PLS

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Feridas cutâneas

Incisão

Laceração

Perfuração
Abrasão
Bahr, R., McCrory, P. R., LaPrade, R., Meeuwisse, W., & Engebretsen, L. (2012). The IOC manual of sports injuries: an illustrated guide to the management of injuries in physical activity. Wiley-
Blackwell.
Hemorragias e choque hipovolémico

Arterial Venosa Capilar


Lesões agudas comuns

Sintomas e tratamento

• Ruturas e distensões;
• Contusões;
• Fraturas ósseas;
• Feridas cutâneas;
• Hemorragias e choque;
• Traumatismo cranioencefálico;
• Traumatismo vértebro-medular.
Ruturas e distensões

Tendinosas

Ligamentares
Ruturas e distensões

Musculares

1º Socorro:
RICE
Contusões

Bahr, R., McCrory, P. R., LaPrade, R., Meeuwisse, W., & Engebretsen, L. (2012). The IOC manual of sports injuries: an illustrated guide to the management of injuries in physical activity. Wiley-
Blackwell.
Fraturas ósseas

Bahr, R., McCrory, P. R., LaPrade, R., Meeuwisse, W., & Engebretsen, L. (2012). The IOC manual of sports injuries: an illustrated guide to the management of injuries in physical activity. Wiley-
Blackwell.
Fraturas ósseas

Fraturas ósseas

Miller, M. G., & Berry, D. C. (2011). Emergency response management for athletic trainers. Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins.
Traumatismo craniano

Concussão

Contusão
Miller, M. G., & Berry, D. C. (2011). Emergency response management for athletic trainers. Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins.
Traumatismo craniano

Hematomas Alteração do
diâmetro das
pupilas

A
subdural

C
intracerebral Epidural
D
Miller, M. G., & Berry, D. C. (2011). Emergency response management for athletic trainers. Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins.
Traumatismo vertebro-medular

Miller, M. G., & Berry, D. C. (2011). Emergency response management for athletic trainers. Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins.
Rolamento e proteção da coluna vertebral

https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2017/06/Emerg%C3%AAncias-M%C3%A9dicas.pdf
Rolamento e proteção da coluna vertebral
Imobilização de corpo inteiro

https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2017/06/Emerg%C3%AAncias-M%C3%A9dicas.pdf
Suporte básico de vida
(Vídeo demonstrativo)

https://www.youtube.com/watch?v=siYxIctD5Ug
Desfibrilhação automática externa
(Vídeo demonstrativo)

https://www.youtube.com/watch?v=F-BClJ5CAXc
SBV e DAE integrado
(Vídeo demonstrativo)

https://www.youtube.com/watch?v=LNLEjGaFMP0
SBV COVID - 19
(Vídeo demonstrativo)

https://www.youtube.com/watch?v=aG9yxUEriLI

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