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1.

ANALISE CRITICA ACERCA DA POLITICA SOCIAL DE


ASSISTENCIA SOCIAL

Embora a assistência social se configure como uma política de proteção


articulado com outras políticas sociais voltadas para a promoção da cidadania,
alegando ser um direito do cidadão, as ideias ainda são frequentes limitada ou
mesmo erroneamente presente nas instituições que a tornam possível. É
comum entre os profissionais, incluindo um assistente social, para apoiar
destinada a fornecer ajuda para atenuar a deterioração da situação de crise ou
vulnerabilidade social.
Por meio dessa visão limitada de assistência, Sposati (1989) identifica
alguns equívocos:
O primeiro é que esta ação iguala a formação técnica à voluntária
espontânea. Por consequência, ação assistencial é vista como a
filantropia da sociedade, não exigindo e nem caracterizando a ação
de um profissional. Ou melhor, operar como um assistente social,
nessa perspectiva, consiste em realizar algo que não seja assistência.
Outro equivoco consiste na identificação da assistência prestada quer
pelos organismos e entidades filantrópicas, a nível privado, quer pelo
Estado, através de seus órgãos a nível publico. (SPOSATI, 1989,
p.55-56).

Nesse contexto, Sposati (1989, p. 56) também enfatiza que a "ação a


preocupação do senso comum é entendida por suas circunstâncias imediata”.
Neste sentido, a prestação de serviços realizada por assistente social pode
descaracterizar o modelo assistencial ao tornar sua prática beneficiar.
Como afirma Sposati (1989, p. 58): "Em situações, o assistente social é
um intermediário direto do serviço, ele recria o cuidado e apoio”. Isso significa
que a ação é profissional apenas quando há aconselhamento e reflexão sobre
o conteúdo ideológico e educacional levantado pelo código de ética profissão e
legislação aplicável para implementar e garantir direitos.
Neste contexto, o assistente social tem de pedir à sua prática ao acesso
de cidadãos de bem e serviços garantidos pelo Estado, representando-os em
papel de provedor dos direitos da população e incentivando por meio do
acesso a conhecimento dessas leis, organização popular como forma de luta e
expondo o ilusório. “A prática do assistente social é, portanto, atravessada (e
crucifica) as lutas políticas de classes” (Sposati, 1989, p. 72).
A política pública de assistência social é conceituada no artigo primeiro
da lei orgânica de previdência social como direito do cidadão e dever do Estado
é uma política pública não contributiva que constitui o tripé da previdência
social brasileira juntamente com os serviços de saúde e segurança.
Para melhor compreender essa política, é preciso contextualizá-la
historicamente, para poder compreender criticamente como ela está se
configurando hoje. Entendida como caridade desde a década de 1930
percebida como expressão de um problema social, e quando o Estado passa a
desempenhar um papel auxiliar, ou seja, pagar dinheiro à Igreja, intensifica
suas atividades filantrópicas.
Em 1942, foi criada a primeira grande instituição de assistência
brasileira, a legião brasileira de assistência- LBA cujo objetivo original era
ajudar as famílias dos soldados enviados para a Segunda Guerra Mundial com
a Primeira Dama como Presidente e Darcy Vargas para ajudar famílias
carentes em todo o seu funcionamento, foi liderado pelas primeiras damas e só
expirou em 1995 no governo de Fernando Henrique Cardoso.
No período das décadas de 1960 a 1980, marcado pela ditadura, a
atuação dos assistentes sociais era de caráter assistencial, clientelista e de
controle e voltada para a adaptação do indivíduo, apenas na constituição
federal de 1988, conhecida como constituição cidadão, a classe social foi
reconhecida como direito do indivíduo, cidadão e dever do Estado que compõe
o tripé previdenciário brasileiro.
2. A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL SOBRE A POLITICA DE
ASSISTENTE SOCIAL AO ATENDIMENTO AO IDOSO

O Estado deve assegurar à população a possibilidade de qualidade para


os usuários do SUS e, nessa perspectiva, para o fortalecimento dessa sistema,
o Pacto pela Saúde foi criado em 2006 - conjunto de reformas institucionais do
SUS pactuado entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios)
com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de
gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do SUS
(Brasil, 2006). O Pacto pela Saúde está dividido em três eixos: Pacto pela Vida,
pacto pela gestão e defesa do SUS.
Através do Pacto pela Saúde, a saúde do idoso passou a ser uma das
prioridades, com oportunidade de apresentar e discutir com gestores,
profissionais de serviços de saúde e população em geral, novas realidades
sociais e epidemiológicas Imposta por mudanças nas características
demográficas e epidemiológicas da população brasileira. Segundo o Ministério
da Saúde (2006), o aumento do número de idosos deve mudanças nos modos
de pensar e estilo de vida na sociedade e na saúde, um elemento essencial de
mudança, pois tem um grande impacto na qualidade de vida da população.
Pode-se verificar que os assistentes sociais estão desenvolvendo a cada
dia Atividades neste espaço de prática, principalmente com a população idosa,
mas não é Guiados por parâmetros de desempenho, que dificultam a
padronização do atendimento Realizado por profissionais de diferentes
unidades de saúde para que Os profissionais e o público em geral não tenham
clareza das atribuições do Assistente Social, dificultando assim o atendimento.
É importante reconhecer que o maior desafio profissional no cuidado ao
idoso é ajudar o idoso a redescobrir a possibilidade de uma vida com
qualidade, entendendo que tem direito ao acesso gratuito aos serviços
prestados. Os assistentes sociais devem procurar capacitar os idosos para que
seus direitos possam ser cumpridos apesar de suas limitações. Essa
possibilidade aumenta à medida que as sociedades levam em conta os
contextos familiares e sociais e são capazes de reconhecer o potencial e o
valor das pessoas idosas (Brasil, 2006).
REFERENCIA

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Portaria n° 399, de 22 de fevereiro


de 2006. Pacto pela Saúde. Disponível em: Acesso em: 23 fev. 2022.

SPOSATI, Aldaíza. Assistência na trajetória das Políticas Sociais


Brasileiras: uma questão em análise. 4. Ed. São Paulo: Cortez,1989.

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