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GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL


DE CURITIBA

TEMPOS, ESPAÇOS E
NÚMEROS
2016


PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA


Gustavo Fruet

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO


Roberlaynede Oliveira Borges Roballo

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
Antonio Ulisses Carvalho

COORDENADORIA DE OBRAS E PROJETOS DO PROGRAMA DE


DESCENTRALIZAÇÃO
Luiz Marcelo Mochenski

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA
Maria Cristina Brandalize

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕES


Leandro AntonioJiomeke

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL


Ida Regina Moro Milléo de Mendonça

COORDENADORIA DE ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS


Susan Ferst

COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO INTEGRADA


Eliane Aparecida Trojan Butenas

COORDENADORIA TÉCNICA – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE


ENSINO
Eliana Cristina Mansano

COORDENADORIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA


Cíntia CaldonazoWendler

COORDENADORIA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA JOVENS E


ADULTOS
Maria do Socorro Ferreira de Moraes

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


Maria da Glória Galeb

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL


Leticia Mara de Meira

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E DIFUSÃO EDUCACIONAL


Marlon Misael Terres


APRESENTAÇÃO

O debate nacional acerca da educação integral em tempo integral no país


tem se intensificado ao longo das décadas, tanto no âmbito político quanto no
acadêmico, no intuito de contribuir com a melhoria da qualidade da educação
pública.
A Rede Municipal de Ensino (RME) de Curitiba investe na efetivação de
propostas para a ampliação da jornada escolar desde a década de 80 e, com os
novos pressupostos teóricos metodológicos assumidos no documento do
Currículo do Ensino Fundamental (2016), reitera a importância de se pensar na
organização curricular da escola em período ampliado.
Educação em tempo integral de Curitiba, tempos, espaços e números
2016 é um material que vem agregar o momento histórico importante que
vivemos. Uma obra que reúne e contextualiza a trajetória da educação pública
em tempo ampliado da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, ressaltando a
historicidade dos programas e espaços de atendimento e sua evolução ao longo
de quase três décadas. Registro de fundamental importância para a preservação
do patrimônio histórico e da memória desta rede.


SÚMARIO:

1. Introdução

2. Linha do Tempo da Educação em Tempo Integral de


Curitiba

3. Educação em Tempo Integral de Curitiba em Números


e Gráficos

4. Glossário da Educação em Tempo Integral de Curitiba

5. Relação de Unidades Escolares com oferta de


Educação Integral - 2016

6. Educação em Tempo Integral no Plano Nacional de


Educação e no Plano Municipal de Educação

7. Referências


1. INTRODUÇÃO
SAIBA MAIS
A história da Educação em tempo integral na Rede Municipal de Ensino de
Curitiba é fruto da ação de diferentes agentes ao longo do tempo. Fruto do que
aconteceu ininterruptamente nas últimas três décadas. Assim, foi influenciada
por toda a história política, econômica e educacional deste período em nossa
sociedade curitibana, paranaense, brasileira e mundial.
Houve marcos ao longo desse tempo que precisam ser destacados, pois
reverberaram no cotidiano e rotina das escolas e trouxeram reflexos até os dias de
hoje.
A elaboração do presente material tem por objetivo reunir dados históricos,
números e estatísticas que constituíram a história da educação em tempo integral na
Rede. Assim, trazemos inicialmente os principais marcos históricos organizados em
uma linha do tempo e um glossário ilustrado que traz explicações a respeito de
processos e terminologias. Além disso, trazemos também uma série histórica da
implantação gradativa da oferta de tempo integral. Há ainda gráficos e tabelas a
respeito da oferta e da distribuição dos equipamentos e uma análise dos dados das
avaliações de larga escala das escolas com oferta de tempo integral e da Rede como
um todo.
http://www.educacao.curitiba.pr.gov.
br/conteudo/livro-i/5335


2. LINHA DO TEMPO DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL DE CURITIBA

1963
1986 1987
1984 1985
Decreto nº 1273 - cria
o Centro CISAR - Centro de ETI - Escola de
Experimental “Papa Integração Social Tempo Integral
João XXIII”, com Elaboração do Arlete Richa Antônio Pietruza
objetivo de ofertar Projeto Educação passa para a primeira escola a
educação integral Início das atividades Integrada em Período
da SME administração do funcionar em período
para a comunidade. Integral município integral

SAIBA MAIS

http://www.educacao.curitiba.pr.gov.br/memorias-rme/mapa


1989 2003 2004


1992

CEI - Centro de 1992 Decreto n.º 421/04, de


Decreto nº 201 do Criação dos ECOS -
Educação Integral Espaços de 07/06/2004, extingue
Conselho Estadual
escolas de ensino Elaboração da Contraturno o Projeto PIÁ,
de Educação altera
regular parcial foram Proposta Pedagógica Socioambientais, transformando os
nomenclatura de
transformadas do CEI administrados pela espaços em UEIs e
todas as escolas com
gradativamente em Universidade Livre vincula os espaços a
oferta de tempo
escolas de tempo do Meio Ambiente . escolas municipais
Integral para CEI
integral próximas.

SAIBA MAIS

http://cenpec.wixsite.com/relatinst2013/linha-do-tempo



  

2004
2009
2006
2006 2007
Primeiras escolas
Transformação dos
municipais começam Diretrizes
Pedagogas nos NRE Seminário Municipal ECOS em UEIs sendo
a ofertar tempo Curriculares Volume
da Educação Integral da Educação Integral vinculadas às
integral em salas IV Educação Integral
escolas municipais
ociosas

SAIBA MAIS

http://educacaointegral.mec.gov.br/


2012
2012 2013
2014
2012
Edição do 1º
Caderno de Adesão ao Professoras-
PNE - Plano Nacional
Orientações para o Caderno Pedagógico -coordenadoras da
Programa de Educação - Meta 6
atendimento das da Educação Integral Educação Integral -
Mais Educação Educação Integral
escolas de tempo nos CEIS
integral

SAIBA MAIS

http://www.observatoriodopne.org.br/

 

2014
2015
2015
2015
Especialistas nas Práticas
Educativas, articuladas aos Professores articuladores
Componentes Curriculares, Plano Municipal de da educação integral em 1ª Emissão oficial de
passam a compor a Educação - Meta 6 todas as escolas com chamada para as turmas
Gerência de Educação Educação Integral oferta de tempo ampliado do contraturno no sistema
Integral, nas Práticas escolar GED
Educativas.

SAIBA MAIS

http://educacaointegral.org.br/



2016
2016
2016 Lançamento do Caderno
Pedagógico de 2016 Publicação da Indicação
Alimentação Escolar, do nº01 CME/CEDIN -
Currículo do Ensino
Caderno de Subsídios Princípios para
Fundamental da RME - Adesão do município ao
para Organização das organização da Educação
Pareamento entre Programa Novo Mais
Oficinas nas Práticas em Tempo Integral nas
Componentes Currículares Educação
Educativas da Educação instituições de educação e
e Práticas Educativas
Integral e do Caderno de ensino que compõem o
Números da Educação SISMEN
Integral

SAIBA MAIS

 http://www.educacao.curitiba.pr.gov.br/

 

3. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL DE CURITIBA EM NÚMEROS E GRÁFICOS

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESCOLAS MUNICIPAIS COM OFERTA DE TEMPO INTEGRAL NO ENSINO FUNDAMENTAL,
NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO, EM CURITIBA - 1987 – 2016
100 80 80 83 86
90 74 76 76
71
80
59 61
70 57 57 58
60
Nº de escolas

50
36 37 37 37 37 36 36 36 36 36 36 36
40
30
20
10 8 8 8 8 8
0
198 198 198 199 199 199 199 199 199 199 199 199 199 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 201 201 201 201 201 201 201
7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6
EMI 1
CEI e UEI 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
EM e UEI 1 1 1 1 3 3 5
EM 1 1 1 1 1 1 2 3 4 7 7 12 13 16 23
UEI 21 21 22 23 24 33 34 32 32 32 29 28 21
CEI 36 37 37 37 37 36 36 36 36 36 35 35 34 34 34 34 34 34 35 35 35 34 34 35 35
ETI 8 8 8 8 8
FONTE: SME/Coordenadoria Técnica de Estrutura e Funcionamento de Ensino (CTEFE) - Decreto nº 421/2004 - LEIS.MUNICIPAIS.com.br - Resolução nº 02/2010 - Decreto nº 1551/2013;
SME/Departamento de Ensino Fundamental (DEF) - Gerência de Educação Integral e Depto. de Planejamento e Informações/ Sistema de Gestão Educacional (GED)
ELABORAÇÃO: SME/Departamento de Planejamento e Informações

LEGENDAS LEGENDA: EMI: Escola Municipal Integral


CEI: Centro de Educação Integral
UEI: Unidade de Educação Integral
EM: Escola Municipal com oferta de tempo integral
ETI: Escola de Tempo Integral


NÚMERO E DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DE MATRÍCULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL, POR TEMPO DE ATENDIMENTO


(PARCIAL E INTEGRAL), SEGUNDO SEGMENTO (ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS), NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO, EM
CURITIBA - 2010 – 2015

2010 2011 2012

SEGMENTO PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL


TOTAL TOTAL TOTAL
ABS. % ABS. % ABS. % ABS. % ABS. % ABS. %

ANOS INICIAIS 72.049 79,0 19.140 21,0 91.189 70.701 78,7 19.152 21,3 89.853 71.209 79,4 18.466 20,6 89.675

ANOS FINAIS 6.912 91,2 663 8,8 7.575 6.835 91,8 610 8,2 7.445 7.066 98,1 135 1,9 7.201

TOTAL 78.961 79,9 19.803 20,1 98.764 77.536 79,7 19.762 20,3 97.298 78.275 80,8 18.601 19,2 96.876

2013 2014 2015

SEGMENTO PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL PARCIAL INTEGRAL


TOTAL TOTAL TOTAL
ABS. % ABS. % ABS. % ABS. % ABS. % ABS. %

ANOS INICIAIS 69.927 79,3 18.244 20,7 88.171 69.107 78,4 19.040 21,6 88.147 66.190 76,7 20.102 23,3 86.292

ANOS FINAIS 6.935 98,9 75 1,1 7.010 6.705 98,0 139 2,0 6.844 6.695 97,5 172 2,5 6.867

TOTAL 76.862 80,8 18.319 19,2 95.181 75.812 79,8 19.179 20,2 94.991 72.885 78,2 20.274 21,8 93.159

FONTE: MEC/INEP - Censo da Educação Básica 2010 a 2015


ELABORAÇÃO: SME/Departamento de Planejamento e Informações


NÚMERO DE MATRÍCULAS EM TEMPO INTEGRAL NO FUNDAMENTAL, NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO, EM CURITIBA -


2010 - 2015

20,500
20,274

Número de matrículas integrais 20,000 19,803 19,762

19,500
19,179

19,000
18,601
18,500 18,319

18,000

17,500

17,000
2010 2011 2012 2013 2014 2015

FONTE: MEC/INEP - Censo da Educação Básica 2010 a 2015


ELABORAÇÃO: SME/Departamento de Planejamento e Informações


PERCENTUAL DE MATRÍCULAS EM TEMPO INTEGRAL NO ENSINO FUNDAMENTAL, NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO, EM


CURITIBA - 2010 – 2015

Percentual de matrículas integrais 23.0%


22.0% 21.8%

21.0%

20.3%
20.2%
20.1%
20.0%

19.2% 19.2%

19.0%

18.0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015

FONTE: MEC/INEP - Censo da Educação Básica 2010 a 2015


ELABORAÇÃO: SME/Departamento de Planejamento e Informações


NÚMERO DE MATRÍCULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL, POR TEMPO DE ATENDIMENTO (PARCIAL/INTEGRAL), NA REDE


MUNICIPAL DE ENSINO, EM CURITIBA - 2010 – 2015

100,000
Número de matrículas

80,000

60,000

40,000

20,000

0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Parcial 78,961 77,536 78,275 76,862 75,812 72,885
Integral 19,803 19,762 18,601 18,319 19,179 20,274

FONTE: MEC/INEP - Censo da Educação Básica 2010 a 2015


ELABORAÇÃO: SME/Departamento de Planejamento e Informações



PIÁ – PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO À INFÂNCIA – 2004

HISTÓRICO DE UNIDADES DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA (PIÁs), NA REDE MUNICIPAL


DE ENSINO, EM CURITIBA- 2003 – 2013
Nº DE UNIDADES DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA (PIÁs) / ANO
NRE DENOMINAÇÃO OBSERVAÇÕES / SITUAÇÃO LEGAL
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PR). Centro de Integração Social Arlete
CIC CISAR ArleteRicha 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Richa (Cisar) incorporado à EM DitmarBrephol, em 2004.
Extinto e incorporado como anexo à EM Duílio Calderari, em 2013 (Decreto nº 1.551 de
BV PIÁ Abranches 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0
8/11/2013).
Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PR). PIÁ Arlete Richa extinto,
CIC PIÁ ArleteRicha 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
tornando-se anexo à EM Moradias Ribeirão, em 2008.
Extinto e incorporado como anexo à EM CEI Professor Ulisses Falcão Vieira, em 2004
SF PIÁ Atenas Augusta 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
PIÁ Bairro Extinto e incorporado como anexo à EM Araucária, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de
BV 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Alto/Liberdade 07/06/2004).
Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PR). Extinto e incorporado como anexo
CIC PIÁ Barigui I 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
à EM Pró Morar Barigui, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM CEI Maestro Bento Mossurunga, em 2004 (Decreto
BQ PIÁ Cabo Nacar 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
nº 421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM Irati, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de
CJ PIÁ Centenário 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07/06/2004).
PIÁ Dom Bosco Extinto e incorporado como anexo à EM Santa Ana Mestra, em 2004 (Decreto nº 421/2004
BN 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tatuquara de 07/06/2004).
PIÁ Dom Luis Extinto e incorporado como anexo à EM Padre João Cruciani, em 2013 (Decreto nº 1.551 de
PR 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0
Orione 8/11/2013).
Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PN). Extinto e incorporado como anexo
CIC PIÁ EstaçãoBarigui 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
à EM Joaquin Távora, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
PIÁ Fernando de Extinto e incorporado como anexo à EM Raul Gelbeck, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de
BV 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Noronha 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM Anita Merhy Gaertner, em 2004 (Decreto nº
SF PIÁ Irmã Dulce 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM Ayrton Senna da Silva, em 2004 (Decreto nº
CJ PIÁ JardimAcrópole 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM CEI Augusto César Sandino, em 2004 (Decreto nº
BV PIÁ JardimAliança 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
421/2004 de 07/06/2004).



Extinto e incorporado como anexo à EM Professor Germano Paciornik, em 2004 (Decreto nº
BQ PIÁ MoradiasBelém 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
421/2004 de 07/06/2004).
Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PR). Extinto e incorporado como anexo
CIC PIÁ MoradiasCaiuá 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
à EM Sidonio Muralha, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
PIÁ no Beisebol tornou-se anexo à EM Professora Maria de Lourdes Lamas Pegoraro, em
CJ PIÁ No Beisebol 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
2006.
PIÁ OlímpicoYvone Extinto e incorporado como anexo à EM Madre Antonia, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de
BV 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pimentel 07/06/2004).
Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PR). Extinto e incorporado como anexo
CIC PIÁ Sabará 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
à EM Mansur Guérios, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
PIÁ Extinto e incorporado como anexo à EM Prefeito Linneu Ferreira do Amaral, em 2004
CJ 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
SantíssimaTrindade (Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM Doutor Guilherme Lacerda Braga Sobrinho, em
CJ PIÁ Santo Antonio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0
2013 (Decreto nº 1.551 de 8/11/2013).
Extinto e incorporado como anexo à EM Lapa, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de
BQ PIÁ Santo Inácio 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07/06/2004).
PIÁ São João Del Extinto e incorporado como anexo à EM Professora Augusta Gluck Ribas, em 2004 (Decreto
BN 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Rey nº 421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM Anísio Teixeira, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de
BV PIÁ Tia Dina 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
07/06/2004).
Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PN). Extinto e incorporado como anexo
CIC PIÁ Tia Eva 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
à EM Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em 2004 (Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM Pilarzinho em 2013 (Decreto nº 1.551 de
BV PIÁ Vila Nori 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0
8/11/2013).
Extinto e incorporado como anexo à EM Prefeito Omar Sabbag, em 2004 (Decreto nº
CJ PIÁ Vila Oficinas 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
421/2004 de 07/06/2004).
Extinto e incorporado como anexo à EM Vila Torres em 2013 (Decreto nº 1.551 de
MZ PIÁ Vila Torres 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0
8/11/2013).
Incorporado ao NRE CIC, em 2005 (oriundo do NRE PN). Extinto e incorporado como anexo
CIC PIÁ Vila Verde 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
à EM Professora América da Costa Sabóia em 2004 (Decreto nº 421/2004 de 07/06/2004).
PIÁ Extinto e incorporado como anexo à EM Vereadora Laís Peretti, em 2004 (Decreto nº
PN 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Xapinhal/Pirineus 421/2004 de 07/06/2004).
REDE MUNICIPAL
31 7 7 6 6 5 5 5 5 5 0 -
DE ENSINO
FONTE: SME/Coordenadoria Técnica de Estrutura e Funcionamento de Ensino (CTEFE), Departamento de Ensino Fundamental - Gerência de Educação Integral e Depto. de Planejamento e
Informações- 2003 – 2013
ELABORAÇÃO: SME/Departamento de Planejamento e Informações



ECOS – ESPAÇOS SOCIOAMBIENTAIS

HISTÓRICO DOS ESPAÇOS DE CONTRATURNO SÓCIOAMBIENTAL (ECOS), NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO, EM


CURITIBA - 2003 – 2010
Nº DE ESPAÇOS DE CONTRATURNO
NRE DENOMINAÇÃO SÓCIOAMBIENTAL (ECOS) / ANO OBSERVAÇÕES / SITUAÇÃO LEGAL
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Foi para a FAS em 2004.
BV ECOS Asa Branca 1 0 0 0 0 0 0 0

Desativadoem 2007.
PR ECOS AndorinhaCianorte 1 1 1 1 0 0 0 0

Foi para a FAS em 2004.


SF ECOS Caiçara 1 0 0 0 0 0 0 0

Denominação alterada para UEI III da EM Irati, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
CJ ECOS Centenário 1 1 1 1 1 1 1 0

Foi para a FAS em 2004.


PR ECOS Cordeirinha 1 0 0 0 0 0 0 0

Denominação alterada para UEI II da EM Irati, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).


CJ ECOS ConjuntoMercúrio 1 1 1 1 1 1 1 0

Denominação alterada para UEI da EM Sady Souza, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de


BN ECOS ConjuntoPrata 1 1 1 1 1 1 1 0
28/09/2010).
Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PR). Denominação alterada para UEI I da EM
CIC ECOS Esperança 1 1 1 1 1 1 1 0
Mansur Guérios, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Incorporado ao NRE CIC (oriundo do NRE PR). Denominação alterada para UEI I da EM Otto
CIC ECOS EstaçãoBarigui 1 1 1 1 1 1 1 0
Bracarense Costa, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Denominação alterada para UEI da EM MichelkKhury, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de
CJ ECOS Itiberê 1 1 1 1 1 1 1 0
28/09/2010).
Desativadoem 2004.
PN ECOS Jardim da Ordem 1 0 0 0 0 0 0 0

Denominação alterada para UEI da EM Foz do Iguaçu, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de


SF ECOS JardimPinheiros 1 1 1 1 1 1 1 0
28/09/2010). Desativadoem 2010.
Denominação alterada para UEI da EM Doutor Guilherme Lacerda Braga Sobrinho, em 2010
CJ ECOS Jardim Primavera 1 1 1 1 1 1 1 0
(Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Foi para a FAS em 2004.
CJ ECOS MoradiasCajuru 1 0 0 0 0 0 0 0

Denominação alterada para UEI da EM Professora Maria de Lourdes Lamas Pegoraro, em 2010
CJ ECOS Moradias Iguaçu 1 1 1 1 1 1 1 0
(Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
ECOS Nas Artes Santos Denominação alterada para UEI da EM Jardim Santos Andrade, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de
SF 1 1 1 1 1 1 1 0
Andrade 28/09/2010).



ECOS Nossa Senhora da Foi para a FAS em 2004.
BN 1 0 0 0 0 0 0 0
Luz dos Pinhais
Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PR). Desativadoem 2006.
CIC ECOS Nova Alta Barigui 1 1 1 0 0 0 0 0

ECOS OrbelaSalomão Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PR). Denominação alterada para UEI da EM
CIC 1 1 1 1 1 1 1 0
Eldorado CAIC Cândido Portinari, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Denominação alterada para UEI da EM Carlos Drummond de Andrade, em 2010 (Resolução Nº
BN ECOS Osternack 1 1 1 1 1 1 1 0
02/2010 de 28/09/2010).
Foi para a FAS em 2004.
PR ECOS Parolim 1 0 0 0 0 0 0 0

ECOS Profa Maria Luiza Denominação alterada para UEI da EM Paulo Freire em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010)
BN 1 1 1 1 1 1 1 0
Mercle/Bairro Novo
ECOS Denominação alterada para UEI da EM Tanira Regina Schimdt, em 2010(Resolução Nº 02/2010 de
BV 1 1 1 1 1 1 1 0
RecantoFeliz/Cachoeira 28/09/2010).
Incorporado ao NRE CIC (oriundo do NRE PR). Denominação alterada para UEI II da EM CAIC
CIC ECOS Sabará 1 1 1 1 1 1 1 0
Cândido Portinari, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PR). Denominação alterada para UEI da EM
CIC ECOS Santa Helena 1 1 1 1 1 1 1 0
São Miguel, em 2010(Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Desativadoem 2007.
PR ECOS São José 1 1 1 1 0 0 0 0

Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PR).


CIC ECOS Tradição 1 1 1 1 0 0 0 0

ECOS União com denominação alterada para UEI da EM Padre João Crucianni, em 2008.
PR ECOS União 1 1 1 1 1 0 0 0

Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PR). Denominação alterada para UEI IIda EM
CIC ECOS Vila Conquista 1 1 1 1 1 1 1 0
Mansur Guérios, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Incorporado ao NRE CIC (oriundo do NRE PR). Denominação alterada para UEI da EM Professor
CIC ECOS Vila Jacira 1 1 1 1 1 1 1 0
Dario Persiano de Castro Vellozo, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Denominação alterada para UEI da EM Dr. Osvaldo Cruz, em 2010(Resolução Nº 02/2010 de
PR ECOS Vila Leão 1 1 1 1 1 1 1 0
28/09/2010).
Foi para a FAS em 2004.
CJ ECOS Vila Lorena 1 0 0 0 0 0 0 0

Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PN). Denominação alterada para UEI da EM
CIC ECOS Vila Verde I 1 1 1 1 1 1 1 0
Poeta João Cabral de Melo Neto, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
Incorporado ao NRE CIC em 2005 (oriundo do NRE PN). Denominação alterada para UEI da EM
CIC ECOS Vila Verde III 1 1 1 1 1 1 1 0
Professora América da Costa Sabóia, em 2010 (Resolução Nº 02/2010 de 28/09/2010).
TOTAL 34 26 26 25 22 21 21 0

FONTE: SME/Coordenadoria Técnica de Estrutura e Funcionamento de Ensino (CTEFE), Departamento de Ensino Fundamental - Gerência de Educação Integral e Depto. de Planejamento e
Informações - 2003 – 2013
ELABORAÇÃO: SME/Departamento de Planejamento e Informações



4. GLOSSÁRIO DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL DE CURITIBA

EDUCAÇÃO INTEGRAL

A educação como processo intencional tem na escola seu ambiente institucionalizado, cuja
função social remete ao ensino e à aprendizagem de todos(as) os (as) estudantes em sua
integralidade, considerando os aspectos cognitivos, afetivos, motores, históricos, sociais entre
outros, ou seja, em todas as suas dimensões.

Educar integralmente reafirma o nosso desafio em ofertar a BOA ESCOLA, aquela que
oportuniza a aprendizagem de qualidade, embasada na discussão, no planejamento, no
acompanhamento e na avaliação do conjunto de ações que marcam o trabalho pedagógico da
instituição. Assim, a Educação Integral é objetivo principal de qualquer escola
independentemente de sua carga horária.


EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

Na Rede Municipal de Ensino de Curitiba, a educação em tempo integral compreende a extensão da


carga horária, que passa a ser de 9 horas na Escola de Tempo Integral. No caso das UEIs, é feito
transporte escolar no horário do almoço.

Nessas escolas, além do trabalho com os Componentes Curriculares da Base Nacional Comum, são
realizadas mais cinco Práticas Educativas, que têm por objetivo aprofundar, especializar,
diversificar, oportunizar e equalizar os conteúdos propostos no Currículo do Ensino Fundamental
que envolvam arte, esporte, lazer, cultura, conteúdos pedagógicos e científicos.

PRÁTICAS EDUCATIVAS

Na educação em tempo integral, concebe-se o termo prática como organização didático-pedagógica


que tem como objetivo fundamental qualificar estratégias relacionadas ao experimentar, testar,
manipular, construir, montar, entre outros, por meio da interação entre os sujeitos, os espaços, os
tempos e os recursos, para ressignificar os conhecimentos escolares.


CENTROS EXPERIMENTAIS

Em 1965, dois anos após a criação do Grupo Escolar Papa João XXIII, antiga "Casa Escolar Vila
Leão", o decreto nº 907 o transformou em Centro Experimental. O centro tinha como objetivo
realizar educação integral aos alunos e a seus familiares, com princípios libertários, solidários,
democráticos e cristãos, servindo como um instrumento de aperfeiçoamento do desenvolvimento
humano e, por consequência, da comunidade. Para tanto, houve a ampliação do prédio escolar,
com o acréscimo de um pavilhão, passando a atender na Seção do Grupo Escolar Papa João
XXIII; na Seção de Artes Industriais Papa João XXIII e na Seção de Clubes de Interesse João
XXIII. Além disso, a Biblioteca Comunitária e a Unidade Sanitária ofertavam aos estudantes e à
comunidade em geral atividades em contraturno. O Centro foi pioneiro por atender e preocupar-se
com as necessidades da comunidade.


ETI

Na década de 80, iniciaram-se as primeiras reflexões sobre a oferta da educação em tempo


integral na Rede Municipal de Ensino de Curitiba. Em 1986, no então governo do prefeito
Roberto Requião, foi elaborado o projeto “Educação Integrada em Período Integral”, segundo o
qual as escolas seriam locais de ensino em que a educação teria mais tempo para desenvolver-
se, estendendo-se por dois períodos completos. Na Escola Integral, a ideia era aumentar o
contato com o conhecimento. Em 1987, a escola Antônio Pietruza, originalmente denominada
Escola Vila Tatuquara – Ensino de 1.º Grau (Decreto de Criação n.º 777/80 – 24/07/1980), que
recebeu em 81 o nome de Escola Professor Antonio Pietruza – Ensino de 1.º Grau (Decreto que
altera Denominação n.º 40/81 – 11/02/1981), passa a ser a primeira escola do município a
ofertar educação em tempo integral. Nesse período, foram criadas mais sete escolas de tempo
integral (ETIs): Adriano Robine, Belmiro César, Jornalista Cláudio Abramo, Do Expedicionário,
Erasmo Pilotto, José Lamartine de Oliveira Lyra e Francisco Frischmann. Posteriormente, essas
escolas tiveram a denominação alterada, CEI pelo Decreto n.º 761/92 – 27/10/1992 do
Conselho Estadual de Educação.


CEI

As primeiras discussões sobre a implantação dos Centros de Educação Integral (CEIs)


aconteceram em 1990, a partir da ideia de adequar espaços das unidades escolares, com a
construção de prédios anexos de 3 pavimentos, que permitissem a ampliação da carga
horária de quatro para oito horas diárias, e a reforma do espaços existentes, criando um novo
projeto arquitetônico, para uma nova estrutura de ensino. O primeiro anexo foi inaugurado no
bairro da Boa Vista, em 1991, na Escola Doutel de Andrade (Decreto de Criação n.º 167/1982
– originalmente com o nome Escola Abaeté). Em 1992, é divulgada a proposta pedagógica
das unidades, fruto da experiência do primeiro centro, de discussões da rede com consultores
da educação integral e especialistas da UFPR, sob a supervisão da Coordenadoria Especial
de Implantação dos CEIs e aprovada pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná. Seu
objetivo era possibilitar ao aluno o acesso ao conhecimento científico-filosófico socialmente
produzido e historicamente acumulado, estruturado no Currículo Básico. A ideia era dividir o
dia em dois períodos, em formatos diferenciados. No primeiro, o aluno conheceria a educação
formal e, no período contrário, no prédio anexo, teria contato com: a cultura popular (1º piso),
a cultura artística (2º piso), a cultura das mídias, a cultura ambiental e a biblioteca (3º piso).
No laboratório da informática, que ficava fora do anexo na dependências reformadas da
escola, o aluno teria contato com a cultura da informática. Dado o caráter inovador do projeto,
do mobiliário e equipamentos, as escolas teriam que se adequar à proposta, alterando
práticas, o que foi um dos maiores desafios dos CEIs. Ao final de 1992, 29 escolas que
ofertavam ensino em períodos parciais recebem a ampliação do espaço físico, passando a
atender em período integral todos os estudantes matriculados.


CISAR

Em 1986, o Centro de Integração Social Arlete Richa (CISAR), oriundo do Programa do


Voluntariado Paranaense (PROVOPAR – Ação Social), foi municipalizado, para atender crianças de
sete a quatorze anos com atividades artistísticas e artesanais, como gesso, macramé, trabalhos em
madeira, bordado, costura, tecelagem, assessoramento nas tarefas escolares, recreação, teatro,
pintura em tecido, confecção de bonecas e bichinhos.

CIEPs

No Rio de Janeiro, durante o governo de Leonel Brizola, a proposta de educação integral em


tempo integral levaria à criação do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP), o qual tinha
como marca o projeto arquitetônico de Oscar Niemayer. Esta inicativa foi uma das inspirações
para a construção dos conceitos de escola integral. Esse conceito influenciaria a elaboração e
planejamento das estruturas físicas que se tornariam marcas da educação integral na cidade de
Curitiba: os Centros de Educação Integral (CEIs). A sua proposta alinhava-se àquela da
experiência do governo do PDT no Rio de Janeiro, que também era o partido do então prefeito de
Curitiba.


CAIC

A partir de 1990, o Projeto Minha Gente previa a construção de cinco mil Centros Integrados
de Atenção à Criança e ao Adolescente CIACs, para atender cerca de seis milhões de crianças
em todo Brasil, com o objetivo de disseminar experiências culturais, esportivas e artísticas,
possibilitando às crianças o ingresso em universo amplo e emancipatório. Num mesmo lugar,
estariam concentradas creché, pré-escola e ensino de 1.o grau, centro de saúde e de cuidados
básicos, além de um espaço para convivência comunitária e esportiva. Após a renúncia de
Collor, o governo Itamar Franco alterou as feições do projeto que, a partir de 1993, passou a
se chamar Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC). A concepção e a estrutura não foram
alteradas, sendo uma ação conjunta entre governo federal, que construía o CAIC, os estados,
que administrariam os recursos humanos, e os municípios, que cediam o terreno e realizavam
a manutenção. Entre 1991 e 1994, apenas quatrocentos e quarenta e quatro unidades foram
concluidas, muito longe da previsão inicial. Com o tempo, a maioria se transformou em escolas
convencionais, e poucos conseguiram manter o projeto pedagógico inicial.


PIÁ

Em 1991, inicia-se o atendimento em contraturno de estudantes de 07 a 17 anos, como o


Programa de Integração Social da Criança e do Adolescente (PIÁ, que tinha como objetivo a
oferta de atividades esportivas e culturais às crianças e adolescentes, em 29 unidades espalhadas
pela cidade . O decreto nº 421, de 07 de junho de 2004, extinguiu os programas e vinculou os
espaços a escolas próximas, tornando-as Unidades de Educação Integral (UEIs), atendendo os
alunos em tempo integral.

SALAS-AMBIENTE

Local onde acontece a aula e no qual estão recursos didáticos-pedagógicos que atendam
objetivos educacionais. Seu objetivo é fazer com que o estudante interaja com a diversidade de
recursos materiais, considerando que o quadro-negro não é o único recurso no processo
ensino-aprendizagem. A organização das salas ambiente tem por objetivo oportunizar a
interação entre estudantes e professores, facilitando o processo de mediação do conhecimento
e a participação dos alunos na efetivação do planejamento.


PIÁ AMBIENTAL

O projeto Piá Ambiental, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, foi constituído por 34
unidades pela cidade. Foi um projeto de educação ambiental com crianças e adolescentes
moradores de áreas de fácil degradação ambiental, fundos de vale. Iniciou suas atividades em
setembro de 1991 com o objetivo retirar as crianças de bolsões de pobreza da época, do
convívio com depósitos de resíduos e esgoto a céu aberto, melhorando condições de saúde
e afastando-as da marginalidade precoce. A faixa etária atendida variava entre 4 e 12 anos.
Recebiam alimentação, praticavam atividades educativas e recreativas, além de receberem
informações ambientais sobre saúde pública, higiene pessoal e cuidados com a preservação
e conservação da flora e fauna local. Não havia um projeto arquitetônico padrão, sendo
utilizada, na maioria das vezes, para sua instalação, a associação de moradores da região.
Em 2003, ano de sua extinção, atendia cerca de 2861 crianças


ECOS

De 1990 a 2003, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente também desenvolvia programas de


atendimento à criança e ao adolescente, no período do contraturno escolar, em 34 unidades
denominadas de Piá Ambiental. Em 2003, essas unidades passaram a Espaços de
Contraturno Socioambiental (ECOS), em parceria com a Secretaria Municipal da Educação e
com proposta de trabalho da Universidade Livre do Meio Ambiente, com o objetivo de
transformar o programa em uma ação efetiva de educação. Assim, a proposta de trabalho sai
do foco assistencial para o pedagógico. Houve a melhoria da alimentação servida às crianças
de 6 a 12 anos de idade, a qualificação profissional dos educadores e uma proposta político-
pedagógica com foco em ações socioambientais que incluiam oficinas de movimento, de
brinquedo, ensino da arte e de trabalho pedagógico. As unidades ECOS foram vinculadas, por
meio do decreto nº 02 de 28 de setembro 2010, a escolas próximas delas, tornando-se UEIs.


UEI

Com a extinção da Secretaria da Criança em 2003, as unidades do Programa de Integração


Social da Criança e do Adolescente (PIÁ) passaram para a Secretaria Municipal da
Educação. Em 2004, a Prefeitura Municipal extinguiu as unidades PIÁs, determinando que
fossem vinculadas administrativa e pedagogicamente à escola municipal mais próxima.
Entretanto, seis unidades, por não ficarem próximas a nenhuma escola municipal, ficaram
vinculadas administrativa e pedagogicamente à Gerência de Educação Integral do
Departamento de Ensino Fundamental. Esses espaços passaram a atender os estudantes
das escolas vinculadas, ampliando o horário de permanência na perspectiva da educação em
tempo integral. O objetivo é ampliar o conhecimento por meio do trabalho com cinco Práticas
Educativas, que aprofundam e especializam os conteúdos do Currículo, oportunizando
atividades culturais, artísticas, ambientais, científicas, lúdicas, esportivas e de lazer.


CEDIN

A Coordenadoria de Educação Integrada foi criada no ano de 2015, tendo como principal
objetivo fomentar as ações relativas ao desenvolvimento de diferentes projetos no interior das
unidades escolares. É responsável dentro da SME por promover ações de intersetorialidade e
relação com outras secretarias e órgãos públicos, ongs, institutos e outros setores da
sociedade curitibana, integrando-os às ações e metas específicas da SME. Fundamenta-se
na concepção de formação integral do ser humano, por meio de ações de ampliação do
tempo escolar, com a efetivação de projetos educacionais desenvolvidos nas escolas
municipais, nas áreas de Arte e Cultura; Esporte e Lazer; Direitos Humanos e Cidadania;
Meio Ambiente e Sustentabilidade; Saúde, Alimentação e Prevenção e Tecnologias
Educacionais. Os projetos educacionais proporcionam o enriquecimento das ações dos
componentes curriculares, desenvolvendo ações interdisciplinares, ampliando, diversificando
e aprofundando conhecimentos.


PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Curitiba ingressa no Programa Mais Educação no ano de 2012, que foi instituído pela Portaria
Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/2010. Constitui-se como
estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a
organização curricular na perspectiva da Educação Integral. As escolas das redes públicas de
ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão ao Programa e, de acordo
com o projeto educativo, optam por desenvolver atividades nos macrocampos de
acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em
educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias;
investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica. É considerada
Educação em Tempo Integral aquela que acontece no mínimo por 7 horas diárias
consecutivas, em cinco dias da semana.


GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

Localizada no Departamento do Ensino Fundamental da SME, é responsável pelo


acompanhamento das unidades escolares com oferta de tempo integral em relação aos
procedimentos didáticos, pedagógicos e metodológicos. Tem seu início no ano de 1985, com a
instituição da Comissão da Educação Integral Integrada, que foi responsável pela elaboração da
Proposta das Escolas de Tempo Integral.

SAIBA MAIS

http://www.cidadedoconhecimento.org.br/cidadedoconhecimento/cid
adedoconhecimento/index.php?reload=1



5. RELAÇÃO DE UNIDADES ESCOLARES COM OFERTA DE TEMPO INTEGRAL 2016

ESCOLA CEI UEI EM EMI


EM Carlos Drummond de Andrade X X

EM Prof. José Cavallin X

EM Dona Lulu X
NRE - BN
EM Paulo Freire X

EM Paulo Rogério Guimarães Esmanhoto X

EM Prof.ª Augusta Gluck Ribas X

EM Sady Sousa X

EM David Carneiro X

EM ÉricoVeríssimo X

EM Maestro Bento Mossurunga X

EM Prof.ª Maria Augusta Jouve X

NRE - BQ EM Prof.ª Tereza Matsumoto X

EM Jornalista Arnaldo Alves da Cruz X

EM Prof. GermanoPaciornik X

EM Lapa X

EM WenceslauBraz X

EM Augusto Cesar Sandino X

EM Bela Vista do Paraíso X

EM Curitiba Ano 300 X

EM Doutel de Andrade X
NRE - BV
EM Prof. José Wanderley Dias X


EM Romário Martins X

EM Prof. LauroEsmanhoto X

EM Ulysses SilveiraGuimarães X

EM Anísio Teixeira X

EM Tanira Regina Schmidt X

EM DuílioCalderari X

EM Madre Antonia X

EM Araucária X

EM Pilarzinho X

EM Heitor de Alencar Furtado X

EM Monteiro Lobato X

EM OlívioSoaresSabóia X

EM Padre Francisco Meszner X

EM Prof. Ulisses Falcão Vieira X

EM do CAIC Cândido Portinari X

EM SidonioMuralha X
NRE - CIC
EM Pres. Tancredo de Almeida Neves X

EM Nossa Srª da Luz dos Pinhais X

EM Prof. Dario P. de Castro Vellozo X

EM Mansur Guérios X

EM Otto Bracarense Costa X X

EM Poeta João Cabral de Melo Neto X

EM Moradias do Ribeirão X


EM Prof.ª América da Costa Sabóia I X

EM Pró-MorarBarigui X

EM Anita MerhyGaertner X

EM Ditmar Brepohl X

EM São Miguel X

EM Eva da Silva X

EM IssaNacli X

EM Ritta Anna de Cássia X

EM Coronel Durival Britto e Silva X

EM SenadorEnéasFaria X

EM Prof.ª Maria Marli Piovezan X

EM JoãoMacedoFilho X

EM Michel Khury X

EM Irati X

EM Maria de Lourdes Lamas Pegoraro X

EM Ayrton Senna da Silva X


NRE - CJ EM Pref. Linneu Ferreira do Amaral X

EM Prefeito Omar Sabbag X

EM Doutor Guilherme Lacerda Braga Sobrinho X

NRE - MZ EMI Noely Simone de Avila X

EM Belmiro César X

NRE - PN EM do Expedicionário X

EM Francisco Frischmann X


EM Jornalista Claudio Abramo X

EM José Lamartine Correa de Oliveira Lyra X

EM Prof.ª Nair de Macedo X

EM Doutor Osvaldo Cruz X

EM VereadoraLaísPeretti X

EM Francisco Klemtz X

NRE - PR EM Prof. Adriano Gustavo Carlos Robine X

EM NancyrCecatoCavichiolo X

EM Julio Moreira X

EM Pedro Dallabona X

EM Prof.ª Lina M.ª Martins Moreira X

EM Raoul Wallenberg X

EM Foz do Iguaçu X
NRE - SF EM Jardim Santos Andrade X

EM JoãoStival X

EM Padre JoãoCruciani X

EM Prof. Antonio Pietruza X

EM Dona Pompília X
NRE- TQ
EM Margarida OrsoDallagassa X

EM Santa Ana Mestra X


6. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E NO PLANO MUNICIPAL DE


EDUCAÇÃO

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – Lei nº. 13005, de 25 de junho de 2014

As estratégias para que a efetivação da meta 6 – Implantação da Educação Integral - destacadas pelo Plano Nacional da
Educação 2014/2023, compreendem as seguintes ações:
6.1)[...] promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de
acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as)
alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano
letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola;
6.2) instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado
para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade
social;
6.3) institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas,
por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais,
bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da
formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;
6.4) fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos,
como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários;
6.5) estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de alunos (as) matriculados nas escolas da rede
pública de educação básica por parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma
concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;



6.6) orientar a aplicação da gratuidade de que trata o art. 13 da Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009, em atividades de
ampliação da jornada escolar de alunos (as) das escolas da rede pública de educação básica, de forma concomitante e em
articulação com a rede pública de ensino;
6.7) atender às escolas do campo e de comunidades indígenas e quilombolas na oferta de educação em tempo integral, com base
em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais;
6.8) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional
especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições
especializadas;
6.9) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o
efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – Lei Nº 14.681, de 24 de junho de 2015

META 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a
atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) estudantes da educação básica. 13/38 LeisMunicipais.com.br - Lei
Ordinária 14681/2015 ESTRATÉGIAS
6.1 Promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de
acompanhamento pedagógico e multidisciplinar, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos(as)
estudantes na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo,
com a ampliação progressiva da jornada de profissionais da educação básica escolar em uma única escola.
6.2 Incentivar a adesão e a participação nos programas ofertados pelo governo federal com a gradativa ampliação das unidades
educacionais participantes.



6.3 Instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado
(ergonômico) para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação de
vulnerabilidade social.
6.4 Garantir às unidades educacionais que ofertam educação em tempo integral infraestrutura e manutenção adequada, com
implementação de planos de reformas e adequações em unidades que não foram construídas para o atendimento em tempo
integral, considerando os horários e atendimento diferenciados, com equipamentos, instrumentos, mobiliário e recursos
tecnológicos, proporcionando maior mobilidade, acessibilidade, funcionalidade e segurança, adequados a todos os níveis de
ensino.
6.5 Considerar a concepção de educação integral na construção dos documentos orientadores municipais.
6.6 Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas,
por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais,
bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, que garantam acessibilidade a todos os espaços,
bem como a produção de material didático e a formação de recursos humanos para a educação em tempo integral.
6.7 Prever que a construção de novas escolas do município sejam planejadas para atender às especificidades e às necessidades
arquitetônicas, ambientais e de mobiliário da educação integral.
6.8 Prever obras específicas de reforma e ampliação dos espaços educativos para o atendimento da educação integral.
6.9 Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos,
como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários.
6.10 Ampliar a oferta da educação em tempo integral na perspectiva da construção de territórios educativos que promovam o
desenvolvimento das habilidades cognitivas, afetivas, psicomotoras e sociais dos(as) estudantes, buscando a garantia dos direitos
à aprendizagem, por meio da mobilização de diferentes secretarias municipais, fomentada pelas Secretarias da Educação, para
construção de um plano de ampliação de territórios.


6.11 Estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar 14/38 LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária
14681/2015 de estudantes matriculados(as) nas escolas da rede pública de educação básica por parte das entidades privadas de
serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino.
6.12 Orientar a aplicação da gratuidade, de que trata o Art. 13 da Lei Federal nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, em
atividades de ampliação da jornada escolar de estudantes das escolas da rede pública de educação básica, de forma
concomitante e em articulação com a rede pública de ensino.
6.13 Garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional
especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições
especializadas, considerando as mesmas especificidades relacionadas às condições de permanência, tanto no turno quanto no
contraturno, no que diz respeito às questões físicas, humanas e materiais.
6.14 Ofertar atividades recreativas, esportivas, culturais, de cidadania e tecnológicas, diferenciadas, direcionando a expansão da
jornada escolar, para perspectiva da educação integrada.
6.15 Garantir número necessário de profissionais da educação escolar básica qualificados(as) para os diferentes atendimentos
(docentes e não docentes), incluindo o(a) articulador(a) pedagógico(a) de tempo integral, de forma a atender com qualidade, às
necessidades específicas de cada instituição que oferece educação em tempo integral, nos diferentes níveis de ensino da
educação básica, levando-se em conta o número de estudantes atendidos(as), considerando as modalidades ofertadas e
especificidades sócioeconômicas de cada unidade, na perspectiva da equidade.
6.16 Garantir a oferta de formação continuada específica para profissionais da educação escolar básica que trabalham em
instituições de tempo integral, considerando a implementação de políticas públicas voltadas para o enfrentamento de questões
sociais, econômicas, culturais, ambientais, psicopedagógicas e políticas, visando à melhoria da qualidade na educação integral.


6.17 Promover a educação integral considerando o aprofundamento da educação científica e tecnológica; a dimensão da
educação ambiental; a educação em direitos humanos; a pluralidade cultural; a historicidade; a ampliação do repertório artístico
cultural a partir do estudo das diferentes linguagens artísticas; as modalidades esportivas; a promoção da saúde, potencializando,
entre outros, o letramento linguístico, matemático e científico.
6.18 Promover o atendimento em educação integral com utilização de metodologias diferenciadas que priorizem a interação, a
ludicidade e a experimentação prática, para a ampliação e aprofundamento dos conhecimentos escolares.
6.19 Elaborar currículos escolares para a educação integral, prevendo por meio de eixos, programas, práticas específicas entre
outros o contraturno num trabalho que congregue, amplie e aprofunde os conhecimentos escolares dos componentes curriculares
do turno na concepção da formação humana integral. 15/38 LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 14681/2015
6.20 Ampliar os recursos destinados à educação no orçamento do município, por meio do regime de colaboração de forma a
garantir maior aporte de recursos para educação integral, respeitando o princípio da proibição do retrocesso social quanto às
políticas já ofertadas para o período integral pelo ente federado, sem prejuízos daquelas ofertadas por meio de recursos de origem
externa.
[...]



REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 13005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília,
DF, 26/06/2014.

_____. Portaria n. 17, de 20 de abril de 2007. Diário Oficial da União. Brasília, 24/04/2007.

CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Proposta pedagógica: Centros de Educação Integral. Curitiba, 1992.

CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Caderno Pedagógico de Educação Integral. Curitiba, 2012.

CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Currículo do Ensino Fundamental. Curitiba, 2016.

_____. CURITIBA. Câmara dos Vereadores. Lei Nº 14.528, de 20 de Outubro de 2014 - Diário Oficial Municipal em 20 de outubro de 2014.

_____. Boletim Casa Romário Martins. Memória da Rede Municipal de Ensino de Curitiba. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 30, n.133, mar.
2007. 180 p. : il. (Memória Institucional)

_____. Boletim Casa Romário Martins. Memória da Rede Municipal de Ensino de Curitiba 1983-1998. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 33, n
143. 2010 (Memória Institucional)

_____. Prefeitura Municipal. Decreto n.421, de 07/07/2004. Dispõe sobre a extinção das unidades do Programa de Integração da Infância e da
Adolescência (PIÁ), a incorporação de equipamentos às unidades escolares da Secretaria Municipal da Educação e dá outras providências. Curitiba, 2004.

_____. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Programa de Integração da Infância e da Adolescência. Curitiba, 2004.

_____. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba, vol. 3. Curitiba, 2006.

_____. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação Municipal de Curitiba, vol. 4. Curitiba, 2006.

MENEZES, E. T. de; SANTOS, T. H. dos. Verbete sala ambiente. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001.
Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/sala-ambiente/>. Acesso em: 09 de set. 2016.

SCHELLIN, M. do C. S. N.; SILVA, C. A. R. A.; FREITAS, K. L. Gestão e organização da escola de tempo integral:educação em tempo integral na rede
municipal de ensino de Curitiba. Secretaria Municipal da Educação – DEF – Gerência da Educação Integral. Disponível em:
http://www.pinhais.pr.gov.br/aprefeitura/secretariaseorgaos/educacao/seminario/uploadAddress/Comunica%C3%A7%C3%A3o_Oral-
Maria_do_Carmo_Souza_Neto_Schellin[3351].pdf

RODRIGUES, J. C. Avaliação do processo de implantação de um projeto de educação ambiental com crianças em Curitiba. 2001. 147 f. Dissertação
(Mestrado em Administração) - Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.


Ficha Técnica

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL


Letícia Meira

GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL


Adriane de Fátima SeretneiFarion

DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS


Leandro JIomeke

EQUIPE DA EDUCAÇÃO INTEGRAL


Ana Cristina Figueiredo dos Reis
EmiliaDevantel Hercules
Josilene de Oliveira Fonseca
Karina Lucia de Freitas Vassoler
Kelly Dayane Aguiar
Nayara Gonçalves de Souza
Sandra Mara Castro dos Santos

ELABORAÇÃO
Adriane de Fátima SeretneiFarion
Marcia Helena Vieira Carvilhe

REVISÃO
Telegramática

DIAGRAMAÇÃO
Adriane de Fátima Seretnei Farion
Emilia Devantel Hercules


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