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EM INSTANTES
Instruções iniciais:
“Atividade livre, conscientemente tomada como ‘não-séria’ e exterior à vida habitual, mas ao
mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total” (Johan Huizinga em
Homo Ludens).
“Mas o fato de ser necessário, de ser culturalmente útil e, até, de se tornar cultura diminuirá
em alguma coisa o caráter desinteressado do jogo? Não, porque a finalidade a que obedece
é exterior aos interesses materiais imediatos e a satisfação individual das necessidades
biológicas ” (Johan Huizinga em Homo Ludens).
Elementos do
jogo
Regra – que estabelece limites temporais e espaciais que dão uma ordem a dinâmica do
jogo.
Trabalho – esforço conferido pelas regras do jogo para se obter um ganho, que é a vitória
no jogo.
Lúdico – elemento dinamizador da mecânica do jogo, normalmente ligado a ideia de
“vencer”, que se trata do êxito que proporciona satisfação no jogador.
“Claire Bishop chama de virada pedagógica [o momento] na arte onde os artistas trabalham
com interfaces pedagógicas incursionando na pesquisa em educação. [...] Trata-se de um
movimento que se articula entre a autonomia e a heteronímia da arte: são artistas que
enfatizam sobre o valor social da arte e o valor estético da educação. [...] Surgem da
crescente participação do público na obra de arte que procede da arte conceitual e da
performance na década de 1970. (Tatiana Fernández em Os artistas como
pesquisadores na virada pedagógica da arte).
Eu-Você: coreografias, jogos e exercícios,
1999/2014. Ricardo Basbaum. Fonte:
https://www.bolsadearte.com/oparalelo/ricardo-
basbaum-na-laura-alvim
“’Nós somos os propositores: enterramos a obra de arte como tal e chamamos você para que
o pensamento viva através de sua ação. Nós somos os propositores: não lhes propomos nem
o passado, nem o futuro, mas o agora’ (Lygia Clark). Quem pode se intitular propositora em
vez de artista? Quem se libertou da pintura, da moldura? Quem sonhava com o espaço e o
público como participantes de sua obra? É Lygia Clark que nos fez pensar no diálogo, no
acaso, no meio ambiente, nas oportunidades de experienciar situações imprevisíveis, no tornar
o pensamento vivo por meio de ações. Curiosidade, exploração e ludicidade nos movem na
disponibilidade e abertura à vida e aos momentos partilhados com outros, que como nos
desejam, o contato com a arte” (Mirian Celeste Martins em Objetos Propositores: A
Mediação Provocada).
O que é
mediação?
Sustentáveis
“O tempo todo nós absorvemos informações que nos conectam através dos sentidos à nossa
presença no mundo, passando a ser um desafio encontrar os meios que as transformem num
elemento diferencial que nos modificam. Larrosa (2004:152) confirma citando que “a
experiência é o que nos passa, ou o que nos acontece, ou o que nos toca”. Acrescentando
que para que isso ocorra é preciso “um gesto de interrupção, um gesto que é quase
impossível nos tempos atuais”. Pois, “a experiência é um encontro [...] Proporcionar essa
experiência está diretamente atrelado ao processo de leitura das obras expostas, [...] a partir
de uma mediação, que permita ao outro sair do seu eixo, muitas vezes envolto num muro de
(pré)conceitos, para refletir sobre sua ação e a ação do outro. Sendo assim, o jogo usado
como recurso propósitivo lúdico, deve permitir, tanto ao educador quanto ao visitante, uma
ferramenta de apoio eficaz no descentramento do sujeito perante o objeto por criar um
campo de ação repleto de sensações fora do tradicional” (Anderson Pinheiro em O jogo
como recurso propositor na mediação cultural).
Jogos na
CAIXA
Cultural Recife
Sustentáveis