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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM ENSINO DE CIÊNCIAS
SÃO PAULO
2010
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
CDU: 37.018.43(043.3)
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
BANCA EXAMINADORA:
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 14
1.1 Trabalhos correlatos ...................................................................................... 16
1.2 O Problema de pesquisa................................................................................ 18
1.3 Objetivo geral ................................................................................................. 18
1.4 Objetivos específicos da pesquisa ............................................................... 18
1.5 Justificativa da pesquisa ............................................................................... 19
1.6 Organização da pesquisa .............................................................................. 19
4 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA............................................................................. 55
4.1 Educação a distância mediada pela internet ............................................... 57
4.2 Ambiente virtual de aprendizagem ............................................................... 59
4.3 Moodle ............................................................................................................. 61
4.4 Ambiente virtual de aprendizagem AIED...................................................... 66
4.4.1 Gestão de cadastros de pessoas .................................................................. 67
4.4.2 Gestão de conteúdo didático ........................................................................ 68
4.4.3 Editor de mapa conceitual ............................................................................. 69
4.4.4 Editor de questões ......................................................................................... 72
4.4.5 Relacionando conteúdos e conceitos .......................................................... 75
4.4.6 Visões dos resultados nos mapas conceituais ........................................... 76
4.4.7 Curso, módulo e aula ..................................................................................... 83
4.4.8 Intervenção ..................................................................................................... 91
1 INTRODUÇÃO
1
Tais Referências de Qualidade circunscrevem-se no ordenamento legal vigente em complemento às
determinações específicas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Decreto 5.622, de 20 de
dezembro de 2005, do decreto 5.733 de junho de 2006 e das Portarias Normativas 1 e 2, de 11 de
janeiro de 2007 (MEC, 2007).
15
alunos” (ALMEIDA, 2009). Tais dados reforçam que a educação a distância vem
crescendo em um ritmo acelerado.
2
O estudo desenvolvido neste trabalho também pode ser aplicado ao ensino presencial
16
como todas as demais, passa pela análise do que fazemos, de nossa prática e do contraste com
outras práticas” (ZABALA, 1998, p. 13).
13).
(...) esta prática, se deve ser entendida como reflexiva, não pode ser reduzir
ao momento em que se produzem os processos educacionais na aula. A
intervenção pedagógica tem um antes e um depois que constituem peças
substanciais em toda a prática (ZABALA, 1998, p. 17).
3
Curso será utilizado neste material como uma delimitação de um momento vivido pelo educador e
aprendiz em uma dada disciplina.
22
4
Abordamos a Teoria da Aprendizagem Significativa pois a ferramenta Mapa Conceitual apóia-se em
tal teoria
23
2.1 A diversidade
(...) não pode nos fazer perder de vista que há uma série de princípios nos
quais as diferentes correntes estão de acordo: as aprendizagens dependem
das características singulares de cada um dos aprendizes; correspondem,
em grande parte, às experiências de cada um viveu desde o nascimento; a
forma como se aprende e o ritmo da aprendizagem variam segundo as
capacitações, motivações e interesses de cada um dos meninos e meninas
(ZABALA, 1998, p. 34).
5
A Teoria da Aprendizagem Significativa será discutida neste trabalho.
6
Não vem ao caso se aprofundar na teoria da aprendizagem significativa e mapas conceituais neste
ponto do trabalho.
25
educador” são variáveis complexas que influenciam o processo, lógico que neste
texto é abordado apenas três possíveis variáveis, porém é indefinido a quantidade
de variáveis existentes e a forma como estas aparecem no cenário da educação.
Mas para que este método seja eficaz este deve ser significativo para os
aprendizes, ou seja, deve ter um valor cognitivo. Segundo Gonçalves, “(...) o desafio
no uso do método expositivo consiste em torná-lo um meio eficaz de aprendizagem
para a maioria dos alunos” (GONÇALVEZ, 2008, p. 10).
A analise dos esteios pode ser feita antes das aulas expositivas a fim de
procurar esteios ou até mesmo identificar a falta destes, o educador como gestor
compreende a necessidade de seus aprendizes. Tal busca deve ser feita antes de
qualquer manipulação de conhecimento, ou seja, antes de aplicar qualquer
informação sobre o curso ou sobre os conteúdos que serão apreendidos. “A avaliação
prognostica tem como função permitir o ajuste recíproco entre aprendiz/programa de estudo” (HADJI,
2001, p. 19).
7
Conteúdo Didático no qual pretende-se aplicar na disciplina
29
2.5 Avaliação
8
Um conteúdo de ensino pode ter vários conceitos associados;
30
Para cada foco existe uma metodologia própria que difere cada uma das
avaliações e os resultados refletem diferentes informações e ações no processo de
ensino.
É visível que este esquema avaliativo pode ser utilizado em todo o curso,
porém seu maior destaque é dado no inicio do curso, isto porque o educador não
conhece seus aprendizes e as informações obtidas aqui trazem grandes alterações
de seus conteúdos. Com o andamento do curso, se o educador utilizar técnicas
investigativas às informações retiradas serão próximas do esperado, pois o aprendiz
já está consumindo seus conteúdos.
deve existir ao final de cada questão uma opção “Não tenho conhecimento para
responder a esta questão”.
Por não ser recomendada uma intervenção crítica o processo formativo deve
ser contínuo e sistemático, quanto mais intenso for à interação deste modelo de
avaliação mais preciso se torna às conclusões levantadas, menores são os impactos
na intervenção, e as intervenções geradas são aplicadas imediatamente quando
necessário.
Em ambientes virtuais este modelo pode ser reforçado, visto que uma das
vantagens dos sistemas digitais é a realização de serviços repetitivos e complexos,
mas um software não pode excluir o educador do modelo e é neste ponto em que os
mecanismos avaliativos digitais do MOODLE9 e BlackBoard10 falham. As
ferramentas citadas utilizam o recurso de banco de questões que não possuem
ligação direta com um conceito ou conteúdo, logo a avaliação aplicada neste
ambiente é voltada a uma nota e pouco ajuda o educador a localizar as
necessidades de um aprendiz.
Outro fator importante que o Ambiente Virtual contribui para este modelo de
avaliação é que tais Sites não requerem um local físico ou um período definido com
inicio e fim, o aprendiz pode realizar tais avaliações em qualquer local que possua
acesso a Internet, o educador que possui 50 minutos de aula presencial pode
continuar com suas aulas normalmente deixando a tarefa de avaliação formativa
para o Ambiente Virtual de Aprendizagem.
9
Ambiente Virtual de Aprendizagem desenvolvido e distribuído por http://www.moodle.org
10
Ambiente Virtual de Aprendizagem desenvolvido e comercializado por http://www.blackboard.com/
38
11
Para conceitos que não são Organizadores Prévios e questões que não sejam abertas
39
para a definição de uma nota ou índice para o aluno. Esta nota ou índice é
indispensável para a o modelo educacional atual e possui um fator considerável para
as motivações humanas.
Embora o material seja potencialmente significativo isso não quer dizer que
42
É natural que para um material ser realmente significativo este precisa ter
idéias que se relacione com os conceitos já pré estabelecidos no aprendiz, tais
conceitos ou idéias já existentes nos esquemas dos aprendizes são chamados de
subsunçores, logo a nova informação se relaciona com tais subsunçores, porém o
relacionamento deve ser claro e formar uma idéia valiosa para o aprendiz.
relaciona.
Proposta de assimilação
44
A idéia resultante (A’a’) se torna uma nova idéia que é mais complexa que
as idéias iniciais, neste ponto percebemos que as somas das idéias é menor que a
nova idéia. Este mesmo conceito já foi trabalhado por Gestalt12 intitulado
Supersoma.
É natural que uma idéia realize uma força de influência em outra idéia, assim
como é natural a dissociação da nova idéia que se apóie em uma idéia esteio13.
Essa diferenciação progressiva refina os significados e servem de base para
posteriores aprendizagens (formação de novos esteios). “Por um período variável de
tempo, são dissociáveis de suas idéias básicas e portanto são reproduzíveis enquanto entidades
12
Gestalt é uma teoria da psicologia idealizada por Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka;
13
O Subsunçor (idéia relevante já existente na estrutura cognitiva) é considerado um esteio para o
novo conceito;
45
Desta forma os conceitos possuem relação íntima com o mundo real, sendo
assim os conceitos são esquemas do mundo real. Tais conceitos também possuem
valores definidos e abstraídos de acordo com o meio em que vive o aprendiz,
geralmente um conceito válido para uma pessoa pode não ser válido para uma outra
pessoa imersa em um ambiente diferente. O educador durante a concepção dos
conteúdos pode analisar tais os aprendizes para melhor confecção dos conteúdos
didáticos.
que aumentam a credibilidade de seu trabalho, David Ausubel (AUSUBEL, 1980) cita
que Barnes (1972) com o uso de organizadores em 98% dos casos foi reconhecido
uma melhora de 10% a 18%.
14
Com isso espera-se que sejam mais receptivos para as idéias futuras
49
15
Aprendizagem em que a idéia seja trabalhar a descoberta, porém aprendizes não conseguem for
falta de esteios (conhecimento) e ao final o educador dá o resultado do trabalho. Para completar o
educador propõe um trabalho semelhante, isso se torna mecânico e pouco racional.
16
Por sempre encontrar textos que abordam o uso do Organizador Prévio antes da abordagem
conceitual do material de instrução.
50
Pela teoria proposta por Ausubel conceitos mais gerais servem de bons
esteios para conceitos mais específicos. O mapa conceitual por tal motivo é um
digrama top-down, no qual encontramos conceitos mais gerais no topo e conceitos
mais específicos abaixo.
51
Seguindo com a explicação pode-se pelo mapa abordar “que a água pode
assumir os estados: sólido, líquido ou gasoso”. É natural que algum aprendiz não
saiba o que seja “gasoso” porém o conceito de água este o tem em suas estruturas
e logo o conceito gasoso será tão firme em suas estruturas quanto o conceito água.
Neste caso o conceito Gasoso se torna um bom esteio para o aprendizado de outros
conceitos, como no exemplo da Figura 15 “forma” e “volume”.
Segundo Novak,
(...) a aquisição de um novo conceito, vasto e geral, que depois subsume,
através de novas formas mais eficazes, nos significados dos conceitos
apreendidos anteriormente e acrescenta novos e mais ricos significados a
estes conceitos (NOVAK, 1999, p. 69).
porque o conceito “Mamífero” é muito inclusivo e embora seja um conceito novo ele
está fortemente estável pelo uso dos esteios estáveis “Cachorro”, “Coelho” e “Gato”.
17
Como o ambiente BlackBoard é restrito não foi possível realizar estudo sobre tal ambiente
55
4 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O início da educação a distancia não pode ser apontado, pois segundo suas
teorias até uma pintura rupestre em uma caverna pode ser uma forma de educação
passada de geração para geração e que pode garantir a sobrevivência de um grupo
de indivíduos, ou até mesmo citação a Bíblia Sagrada que contem ensinamentos
para os cristãos.
Segundo Ivone Barros Nunes a educação tem raízes antigas, “sua origem
recente, já longe das cartas de Platão e das epístolas de São Paulo, está nas
experiências de educação por correspondência iniciadas no final do século XVIII”
(NUNES, 1994, p. 7).
18
Entende-se como ambiente todo recinto no qual o aprendiz pode se comunicar com o educador
sem o uso de tecnologia ou de qualquer instrumento.
56
A Internet hoje é uma fonte de informação tão extensa que cobre quase
todas as áreas do conhecimento, qualquer informação hoje pode ser encontrada
19
Longe de discutir qual o papel do educador no ensino presencial localizamos este educador apenas
para demonstrar que as informações utilizadas na aprendizagem são antes avaliadas pelo
educador.
57
neste ambiente. Neste ponto percebe-se que o papel do educador se faz forte, o
educador tem um papel fundamental na construção do currículo, das tarefas
educacionais, na seleção de conteúdos e ainda serve de principal ponto de suporte
educacional. Tal sobrecarga de tarefas requer que neste modelo de ensino outros
elementos auxiliem o educador, formando uma equipe que darão suporte no
processo de criação, manutenção das disciplinas bem como auxílio aos aprendizes.
20
Serviço disponibilizado pela Wikimedia Foundation, disponível em:
http://wikimediafoundation.org/wiki/Home
60
21
Desenvolvido e distribuído por Moodle http://www.moodle.org
22
Desenvolvido e comercializado por BlackBoard http://www.blackboard.com/
61
4.3 Moodle
Este ambiente não requer o investimento alto, pois se apóia sob a licença
GNU-GPL23 o que faz deste ambiente um dos ambientes mais utilizados.
Recurso Números
Sites registrados (válidos) 50.758
Número de países 214
Número de cursos criados 3.604.085
Usuários 35.943.501
23
GNU-GPL é um termo utilizado inicialmente por Richard Stallman, em 1984, para designar software
Livre.
24
Site oficial do MOODLE www.moodle.org
62
Professores 1.223.353
Matriculas 19.270.338
Threads em Fóruns 58.029.499
Recursos (textos, arquivos, links relacionados) 30.281.095
Questões/Quiz 51.014.064
Tabela 1 - Informações sobre uso da ferramenta MOODLE.
Fonte: http://www.moodle.org/stats/. Acessado em 13/07/2010
O gráfico da
Figura 18 demonstra o número de Sites conhecidos pelo Moodle.org,
entre os anos 2006 e 2009 ocorre um grande crescimento da implantação de Sites
MOODLE com uma leve estabilização entre os anos de 2009 e 2010.
País Registros
Estados Unidos da América 9.106
Espanha 4.433
Brasil 3.262
Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte 3.220
63
Alemanha 2.319
Portugal 1.822
México 1.800
Austrália 1.319
Colômbia 1.218
Itália 1.190
Tabela 2 - Top 10 from registered sites in 214 countries.
Fonte: http://www.moodle.org/stats/. Acessado em: 13/07/2010
Papeis
Com o aumento da complexidade do modelo EaDI é necessário que a
instituição de ensino eleja uma equipe que dará o suporte aos professores, não só
em esclarecimento de dúvidas mas assumindo algumas de suas responsabilidades.
25
O ambiente pode ser acessado pela URL: http://moodle.grude.ufmg.br/
26
O ambiente pode ser acessado pela URL: http://ead.mackenzie.br/mackenzievirtual/
27
No MOODLE é possível criar novos papeis através de um editor simples e intuitivo
64
O Ambiente Virtual AIED28 foi concebido com base nos referenciais teóricos
do trabalho, mantendo-se a filosofia cientifica do autor deste trabalho acadêmico.
Este ambiente é classificado como um modelo instrucionista centrado no conteúdo e
na prática educacional. As ferramentas desenhadas para o ambiente estão
centradas na intervenção e análise de desempenho dos aprendizes nas avaliações
prognósticas e formativas.
28
AIED não é um acrônimo, é um nome próprio.
67
o Cadastro de matéria;
o Cadastro de turmas e gestão de aprendizes;
o Edição de Mapas Conceituais;
o Gestão de conteúdos didáticos;
o Editor de questões;
o Módulos avaliativos (Avaliação Prognóstica, Avaliação
Formativa);
o Ferramentas voltadas ao acompanhamento da aprendizagem;
Ferramenta de envio de comunicados.
Para outras necessidades serão utilizadas ferramentas externas, tais como
MSN, OOVOO e Fórum phpBB29.
29
phpBB é um projeto de código aberto mantido pelo Site http://www.phpbb.com/ que disponibiliza
uma ferramenta gratuita para Fórum.
68
30
Embora recomendado o ambiente é flexível e permite a inserção de um link da Internet
31
HTML é uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas na Web
69
Estes conteúdos didáticos são utilizados nas aulas, porém antes de utilizar
tais conteúdos estes devem ser associados a conceitos, essa associação será
demonstrada mais adiante. Um conteúdo didático pode estar associado a mais de
um conceito, porém não é concebível o uso de conceitos sem associação a
conteúdos didáticos.
32
Upload é o processo de envio de arquivos da estação cliente para a estação servidor
33
Formato de arquivo desenvolvido pela empresa Adobe Systems, site da empresa:
http://www.adobe.com
70
34
Representados por uma caixa de bordas arredondadas
35
Representados por uma linha ligando dois conceitos e um texto
71
O uso desta ferramenta pode ser feito através dos principais Browsers37
existentes, podemos citar o Microsoft Internet Explorer38 e o Mozilla Firefox39.
Também pode ser acessível nas plataformas Microsoft Windows XP, NT, 7 e Vista e
nas plataformas Linux com o uso do MoonLight40.
36
Filosofia de programação que permite a interação do mouse como entrada de dados, o usuário
pode clicar sobre objetos virtuais e arrastá-los
37
Browser é o termo dado a Navegadores de Internet
38
Desenvolvido e distribuído por Microsoft Corporation http://www.microsoft.com
39
Desenvolvido e distribuído por Mozilla Foundation http://www.mozilla.org/
40
Implementação open-source do Silverlight e mantido pela Novel
41
Tais idéias são expressas pelo educador, essa ferramenta é utilizada apenas pelo educador como
gerenciador de conhecimento.
72
O acesso ao editor é feito pelo conceito no Mapa Conceitual, para isso basta
acessar as configurações do conceito e selecionar a opção “Questões” conforme
Figura 24.
No editor de questões o educador encontra três telas (ver Figura 25, Figura
26 e Figura 27), são elas: Propriedades, Questão e Respostas.
Nome: Define o rótulo da questão, ou seja, como esta deve ser visível no
Mapa Conceitual.
Uma resposta pode ou não estar associada a um outro conceito, desta forma
pode-se entender o motivo que faz o aprendiz a errar uma questão.
Referência a livros, artigos e outros tipos de conteúdos (ver Figura 30). Este
tipo de referência não permite a edição do conteúdo em uma possível necessidade
de intervenção, porem é útil por se basear em materiais já prontos.
42
Disponíveis na versão 1.0.94 compilada em 15/05/2010
77
43
Um subsunçor é um conceito que é abordado apenas para servir de ancora para um outro conceito
78
Caso seja necessário e educador pode acessar uma lista de aprendizes que
realizaram sua avaliação prognóstica em busca de informações que sejam úteis para
a intervenção de seus conteúdos.
uma visão zero dos dados obtidos a partir da avaliação prognóstica. Este conceito
“Sistema Operacional” aborda a teoria sobre os sistemas operacionais em geral.
Serve como um bom subsunçor para o conceito “Palm OS” pois este é considerado
um sistema operacional.
44
A intervenção é uma busca pela prática docência de qualidade
80
45
Qualificação baseada em nota
82
4.4.6.4 Visão dos Resultados Obtidos nas Questões com Maior Índice de Erros
Uma questão com alto índice de erro pode ser reflexo de um conteúdo
didático pouco eficiente em um dado ponto, ou seja, o conteúdo é significativo porém
peca em algo específico. Baseado em um modelo de cores a ferramenta de Mapa
Conceitual demonstra quais conceitos o educador atuar na intervenção de
conteúdos baseado na questão com maior índice de erros.
4.4.7.3 A aula
A descrição de uma aula neste texto será dividida em cinco partes, no topo
da página situa-se os objetivos e a descrição geral da aula. Ambos servem como
organizadores prévios, algo que faça o aprendiz se situar em um dado contexto (ver
Figura 44).
88
Embora o método expositivo seja uma boa escolha de ensino este método
89
Durante a aula um aprendiz pode ter alguma dúvida, para isso ele pode
recorrer ao educador através da própria aula. Não faz sentido o uso de fórum para
este tipo de dúvida, pois para acessar um fórum o aprendiz deverá clicar em vários
links e perderá o foco da aula.
4.4.8 Intervenção
intervenção no conteúdo.
46
Esta imagem não é gerada pelo ambiente AIED
94
finaliza todos os conceitos com desempenho superior a meta do educador este não
conhecerá os conteúdos didáticos do conceito “Forms”. Mas um aprendiz que não
atinja a meta no conceito “Formulários” acabará recebendo uma intervenção que
ocasionará o estudo dos conteúdos didáticos referentes ao conceito “Forms”.
47
Configurado pelo educador (ver Figura 41)
95
5.1 Metodologia
5.1.1 Sujeitos
Os sujeitos envolvidos neste estudo foram 290 alunos distribuídos nos dois
cursos. Não houve nenhum processo de seleção, através de links em Sites os
candidatos a aprendizes navegavam até o Portal e realizavam o cadastro. Também
não foi aplicado nenhum mecanismo de seleção quanto à idade, sexo, local ou raça.
Por não ter uma seleção prévia os sujeitos da pesquisa forma um publico
diverso e heterogêneo porém com uma necessidade em comum. Não está no
escopo deste trabalho tratar de forma diferente nenhum aprendiz.
realizando uma avaliação prognóstica, não recebe neste momento nenhum feedback
do ambiente e segue atuando estudando o conteúdo de cada conceito. Uma aula é
formada por vários conceitos, para cada conceito o aprendiz deve responder um
questionário com um número de questões determinado pelo educador. Se o
aprendiz não atingiu a meta então este é bloqueado (para novas aulas) e ele deve
novamente estudar o material, o educador é informado sobre este problema e pode
entrar em contato para auxiliar o aprendiz antes que este refaça a avaliação
formativa. Se mesmo assim o aprendiz não atingir a meta estipulada pelo educador
então este é liberado para novas aulas e o educador atua através de e-mails ou
Chat na busca por informações que demonstrem porque o material não influenciou
como esperado nos esquemas do aprendiz. O educador deve definir se o material
requer intervenção e se sim atua nesta intervenção.
Outra vantagem do uso de introdução teórica antes das aulas práticas é que
estes aprendizes durante as aulas práticas podem associar suas ações e
48
Plugin são partes de softwares que podem ser integrados em outro softwares
49
Disponível em: http://moodle.org/mod/data/view.php?id=6009
99
50
Também pode ser aplicado filtros de grupos de pessoas ou até uma pessoa específica
102
Cor Descrição
Verde O desempenho dos aprendizes na
avaliação formativa é superior ao
desempenho dos mesmos na
avaliação prognóstica
Vermelho O desempenho dos aprendizes na
avaliação formativa é inferior ao
desempenho dos mesmos na
avaliação diagnóstica.
51
Para alunos que completaram a avaliação diagnóstica e formativa
105
Para este curso a correção foi realizada no conteúdo didático (ver Apêndice
C) e um e-mail informado sobre o novo material foi enviado aos aprendizes.
52
Em Portugol a aspa dupla delimita um texto
53
Referenciado no conceito
108
Outro ponto do curso que exigiu intervenção está abordado no tópico 5.2.2,
mais precisamente no caso do conceito “Repetição” que demonstrou que os
aprendizes não dominavam o conceito, isso não é um problema visto que antes um
rendimento ruim antes da introdução do conceito revela uma necessidade, mas se o
conteúdo em forma de texto for aplicado pode não surtir um grande efeito. Seguindo
o processo exibido na Figura 70 uma nova estratégia foi elaborada, conforme já
mencionado o uso de vídeo foi introduzido ao conteúdo nas primeiras semanas
garantiram uma boa influência do conteúdo, conforme pode-se observar na Figura
73.
cada um possui conhecimentos diferentes. Por este motivo o aprendiz não deve ser
forçado no decorrer do curso a andar em um ritmo superior a sua capacidade.
Um aprendiz com alta capacidade não pode ser freado este deve através de
suas práticas de estudo andar em seu ritmo. Quando trabalhamos com um grupo de
aprendizes somos forçados a trabalhar no ritmo dos aprendizes com menos
capacidades, isso faz com que o aprendiz de alta capacidade e desempenho se
sinta desmotivado no processo de ensino aprendizagem. Na Educação a Distância
pode-se trabalhar com o individual, ou seja, o próprio aprendiz caminha em seu
ritmo.
Quando o curso possui um prazo final o educador deve criar metas, estas
metas servem de referência para se analisar quais aprendizes estão em um ritmo
inferior ou superior ao esperado. É natural que o aprendiz que tenha um bom
desempenho e ritmo não receba tanta atenção do educador, o educador deve
concentrar-se nos aprendizes que estão abaixo desta meta.
Esta “intervenção” no ritmo do aprendiz pode ser feita para regular a prática
do aprendiz e evitar que este avance no curso sem o uso dos conteúdos com o
objetivo apenas de chegar ao fim. Embora o foco do trabalho não está intervenção
da prática do aprendiz esta tarefa é inevitável em Ambientes Virtuais de
Aprendizagem, pois neste modelo de ensino o aprendiz assume mais
responsabilidades que o modelo tradicional.
6 CONCLUSÃO
REFERENCIAS
ALMEIDA, Rafania. Número de alunos saltou de 1.682 para 760.599 em oito anos.
2009. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13592&Ite
mid=86>. Acesso em: 15 jan. 2010.
NOVAK, Joseph D.; GOWIN, Bob. Aprender a aprender. 2. ed. Lisboa: Plátano
Edições Técnicas, 1999.
<http://www.journal.ufsc.br/index.php/textodigital/article/viewArticle/14337>. Acesso
em: 15 jul. 2010.
YASKIN, David. Blackboard learning system: product overview white paper. 6. ed.
Disponível em:
<http://blackboardsupport.calpoly.edu/content/about/Print/Bb6LearnWP.pdf>. Acesso
em: 20 ago. 2010.
122
Apêndice A
A regulação do conteúdo baseou-se nos resultados obtidos na avaliação
formativa, em especial em uma questão que é:
“Quais valores abaixo podem ser atribuídos a uma variável do tipo
caracter?”.
Esta questão requer que o aprendiz escolha três alternativas dentre as
quatro respostas: “a”, 1, “1” e “UM”.
O estudo dos aprendizes antes da regulação do conteúdo baseava-se no
seguinte trecho de conteúdo:
Tipo Caracter
O tipo caracter é reservado a armazenamento de caracteres segundo a
tabela ASCII, por padrão seu valor inicial é “ ” (espaço).
Exemplos:
“a”
“b”
“e”
“x”
caracter:
“abcd”
“092”
123
Apêndice B
O conteúdo do conceito “Editor de Código” antes da regulação baseava-se
em um único arquivo texto.
O texto pode ser acessado pela URL:
http://ambiente.aied.com.br/UploadFiles/1_CodigoFonte.PDF
A análise inicial determinou que o conteúdo não continha informações claras
de um recurso visual. Definiu-se que a criação de um vídeo para explicar a interface
gráfica do IDE NS Basic seria uma boa estratégia para melhorar a qualidade do
curso.
O vídeo foi desenvolvido baseado nas necessidades do curso, este vídeo
pode ser acessado pela URL:
http://ambiente.aied.com.br/cursos/NSBasic/IDE/
Percebemos que a introdução de alguns vídeos no curso aumentaram o
desempenho dos aprendizes.
125
Apêndice C
Analisando o conteúdo didático percebemos que o tópico relacionado ao
Tipo Real estava em uma posição errada, este tipo de variável deve ser abordado
após o tipo de variável Caracter e Texto. Essa seqüência permite ao educador
apontar que as “” aspas duplas não podem ser utilizadas em tipos numéricos.
Sendo assim o trecho do material original exibido na Listagem 3 foi alterado
conforme pode-se ver na .
Tipo Real
O tipo real é um tipo reservado a números com ou sem precisão decimal, ou
seja, qualquer número contínuo. Abrange números entre -1.7e308 até 1.7e308.
Este tipo de variável consome 64 bits por unidade, ou seja, muito maior que
o número inteiro, porem a capacidade de armazenamento é muito superior.
Abaixo temos um exemplo de alguns números reais.
está claro.
2) Um algoritmo requer armazenar o tamanho de uma pessoa em
centímetros, como a unidade de medida não é contínuo, ou seja, é inteiro.
3) Uma aplicação requer armazenar o pelo de um animal, deve ser
representado em quilos e também em gramas, logo podemos armazenar em um
número Real visto que o inteiro não seria capaz de armazenar um número contínuo.
Tipo Caracter
O tipo caracter é reservado a armazenamento de caracteres segundo a
tabela ASCII, por padrão seu valor inicial é “ ” (espaço).
Exemplos:
“a”
“b”
“e”
“x”
ATENÇÃO: Utilizamos este tipo para armazenar 1 caractere somente.
Tipo Texto
O tipo texto é reservado a armazenamento de um conjunto de caracteres,
geralmente formando uma palavra ou uma frase. Seu valor inicial é “” (vazio).
Exemplos:
“Curso de algoritmo”
“www.aied.com.br”
“Wellington P. Oliveira”
ATENÇÃO: Repare que tanto caracteres como textos são delimitados por
aspas duplas.
Listagem 3 - Trecho do conteúdo didático utilizado para explicar o tipo de variável Real antes da
regulação.
Exemplos:
“a”
“b”
“e”
“x”
“1”
ATENÇÃO: Utilizamos este tipo para armazenar 1 caractere somente, nos
exemplos acima todos os valores podem ser adicionados a uma variável caracter. Já
os exemplos abaixo não podem ser armazenados em um tipo caracter:
“abcd”
“092”
123
Tipo Texto
O tipo texto é reservado a armazenamento de um conjunto de caracteres,
geralmente formando uma palavra ou uma frase. Seu valor inicial é “” (vazio).
Exemplos:
“Curso de algoritmo”
“www.aied.com.br”
“Wellington P. Oliveira”
ATENÇÃO: Repare que tanto caracteres como textos são delimitados por
aspas duplas.
Tipo Real
O tipo real é um tipo reservado a números com ou sem precisão decimal, ou
seja, qualquer número contínuo. Abrange números entre -1.7e308 até 1.7e308.
Este tipo de variável consome 64 bits por unidade, ou seja, muito maior que
o número inteiro, porem a capacidade de armazenamento é muito superior.
Abaixo temos um exemplo de alguns números reais.
Exemplos de números reais:
1
-35
1,6
-502.998
9.845
-43.987,0067
128
0,876
-0,982
ATENÇÃO: Uma variável do tipo Real não pode conter um número
delimitado por “ ” (aspas duplas). Exemplo de valores que NÃO são números:
“1”
“-35”
“1,6”
Dúvidas releia o tópico relacionado a Caracter e Texto.
Um programador prevenido pode achar que ao criar uma variável Real
estará abrangendo todos os números, mas nem sempre o número real é indicado. O
programador deve ter uma idéia de que tipo de número será armazenado, se este
pode ser armazenado pelo tipo inteiro então o programador deve fazer o uso deste
tipo, somente se o tipo inteiro não for capaz de armazenar a informação desejada é
que o programador utilizará o tipo Real.
Vamos a alguns exemplos:
1) Um algoritmo deve solicitar e armazenar a idade de uma pessoa,
somente o número de anos ignorando os meses. Neste exemplo o uso de um inteiro
está claro.
2) Um algoritmo requer armazenar o tamanho de uma pessoa em
centímetros, como a unidade de medida não é contínuo, ou seja, é inteiro.
3) Uma aplicação requer armazenar o pelo de um animal, deve ser
representado em quilos e também em gramas, logo podemos armazenar em um
número Real visto que o inteiro não seria capaz de armazenar um número contínuo.
Listagem 4 - Trecho do conteúdo didático utilizado para explicar o tipo de variável Real após a regulação.