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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS
LORENA – SP
2017
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS
LORENA – SP
2017
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP
55 f.
Área: Educação.
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1º Examinador:
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2º Examinador:
LORENA – SP
2017
À Deus, por ter a certeza
de que Ele esteve presente
em todos os momentos
dessa jornada, e deu força
para continuar até nos
momentos mais difíceis.
AGRADECIMENTOS
“A educação é uma resposta da finitude da
infinitude. A educação é possível para o homem,
porque este é inacabado e sabe-se inacabado. Isto
leva-o à sua perfeição. A educação, portanto, implica
uma busca realizada por um sujeito que é o homem.
O homem deve ser o sujeito de sua própria
educação. Não pode ser o objeto dela. Por isso,
ninguém educa ninguém”.
Paulo Freire
PAULA, Rafaela Martins Rodrigues; A experimentação como recurso imprescindível no
ensino de ciências. 2017. 56 f. (Trabalho de Graduação). Universidade de São Paulo,
Lorena, 2017
RESUMO
PAULA, Rafaela Martins Rodrigues; ------------------------ 2017. 55 f. (Graduation work).
Universidade de São Paulo, Lorena, 2017.
ABSTRACT
LISTA DE GRÁFICOS
1.INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVAS..............................................................................................13
OBJETIVOS DA PESQUISA..............................................................................................................15
Objetivo Geral.......................................................................................................................................15
Objetivos Específicos..........................................................................................................................15
METODOLOGIA...................................................................................................................................16
JUSTIFICATIVA...................................................................................................................................17
DESCRIÇÃO DOS CAPÍTULOS........................................................................................................19
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................................20
2.1 O Ensino de Ciências....................................................................................................................20
2.2 Dicotomia entre teoria e prática...................................................................................................22
2.3 A aprendizagem pela descoberta................................................................................................23
2.3.1 Perspectiva Piagetiana..............................................................................................................24
2.3.2 Perspectiva Vigotskiana............................................................................................................27
2.4 A experimentação no ensino de ciências...................................................................................30
2.4.1 Ideias de Piaget..........................................................................................................................33
2.4.2 Ideias de Vygotsky.....................................................................................................................35
2.5 PCNs e LDB...................................................................................................................................36
2.5.1 A experimentação no ensino de ciências com base nos PCNs...........................................36
2.5.2 O ensino de ciências e a LDB..................................................................................................39
3 ANÁLISE E RESULTADOS / DISCUSSÃO..................................................................................41
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................49
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................50
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1 INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DA PESQUISA
Objetivo Geral
Este trabalho possui como objetivo geral, demonstrar e defender que o uso de
experimentos em aulas de ciências são ferramentas importantes e eficientes no
processo de ensino aprendizagem, na busca por um aprendizado significativo.
Objetivos Específicos
METODOLOGIA
JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Se por um instante refletir-se sobre o que é ciência e o que ela ensina, irá se
deparar com uma infinidade de definições e significados. Uma pesquisa básica
define ciência como:
Entretanto, para Apple (1982 apud Teixeira 2003 p. 178), conforme citado por
(CHASSOT, A; OLIVEIRA, J.R), a ciência que é ensinada nas escolas, ainda sustenta uma
imagem idealizada e distante da realidade do trabalho dos cientistas, omitindo
antagonismos, conflitos e lutas que são travadas por grupos responsáveis pelo
progresso científico. A consequência disso é a construção de uma visão ingênua de
uma ciência altruísta, desinteressada e produzida por indivíduos igualmente
portadores destas qualidades (Leal e Selles, 1997 apud Teixeira 2003 p. 178).
Astolfi e Develay defendem que (...) a didática das ciências experimentais não
se reduz ao curso de ciências. Interessa-se por todas as situações de apropriação
de saberes científicos. O museu, a exposição, assim como os textos ou os
documentos icônicos constituem outros exemplos disso.
22
1.As crianças têm estruturas mentais diferentes das dos adultos. Não são
adultos em miniatura; elas têm seus próprios caminhos distintos, para determinar a
realidade e para ver o mundo.
25
Piaget muito nos deixou para refletir sobre as capacidades das crianças, que
nos permite formular metodologias mais eficientes de ensino focadas para cada
estágio, possibilitando um processo de ensino-aprendizagem mais eficiente.
Para Vygotsky, o processo de aprendizagem deve ser olhado por uma ótica
prospectiva, ou seja, não se deve focalizar o que a criança aprendeu, mas sim o que
ela está aprendendo. Em nossas práticas pedagógicas, sempre procuramos prever
em que tal ou qual aprendizado poderá ser útil àquela criança, não somente no
momento em que é ministrado, mas para além dele. É um processo de
transformação constante na trajetória das crianças. As implicações desta relação
entre ensino e aprendizagem para o ensino escolar estão no fato de que este ensino
deve se concentrar no que a criança está aprendendo, e não no que já aprendeu.
Vygotsky firma está hipótese no seu conceito de zona de desenvolvimento proximal
(ZDP). (Creche Fiocruz, 2004)
Processo investigativo
As ciências são encaradas como atividades eminentemente práticas, portanto seu
aprendizado também deveria dar-se por meio da prática, da vivência;
O rompimento da rotina das aulas expositivas, declamatórias, goza de boa aceitação
entre os alunos, curiosos e ávidos que são por novidades que lhes quebre a rotina das
aulas tradicionais;
A visualização dos fenômenos facilita uma melhor e mais duradoura compreensão
sobre os conteúdos ministrados, ao permitir uma saída do mundo da imaginação e
vivenciar a realidade (assemelhando-se ao dito popular de que “uma imagem vale por
mil palavras”);
A interação com os colegas é uma característica da geração net, e o uso dos materiais
de um experimento desperta e utiliza a característica de curiosidade desses alunos.
Passeios orientados também permitem situações de estímulo à curiosidade.
O construtivismo, segundo Piaget, fundamenta-se no princípio de que o aluno é o
centro do processo de aprendizagem, onde o aprendizado vai sendo construído aos
poucos. Um novo conhecimento ou conceito é aprendido a partir de conhecimentos
e conceitos anteriores.
Com a mudança no perfil dos alunos é imprescindível que haja uma mudança na
prática escolar, dessa forma para Piaget, no construtivismo o professor não é um
mero transmissor de informações, mas sim um facilitador e orientador do processo
de aprendizagem.
Segundo Driver:
Por fim, o quarto critério exige que todos os participantes da interação sejam
capazes de compreender a linguagem utilizada, no mais amplo sentido do termo.
Não basta que todos compreendam as palavras, mas também os desenhos,
gráficos(...).
Por fim,
A LDB define ainda os princípios nos quais o ensino deve se basear para uma
educação de qualidade. Entre eles citamos os que se enquadram no ensino de
ciências e nos métodos de ensino referentes a experimentação.
Tais dados nos permitem concluir que professores que lecionam a menos
tempo tendem a buscar mais metodologias ativas ao passo que professores com
mais tempo de experiência optam por aulas expositivas e tradicionais.
Mas, embora apenas 12% disponha de fácil acesso a materiais, temos ainda
40% que realizam experimentos as vezes, o que evidencia que mesmo sem o
fornecimento de materiais pela escola, os professores utilizam de outras maneiras
para realizar um processo de aprendizagem no qual acreditam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica. São Paulo: Loyola, 1998, 123 p.
BRASIL, Congresso nacional. Lei nº. 10436, de 24 de abril de 2002. Brasília, 2002.