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A interpretação da lei, segundo Fiore, é a operação que tem por fim “fixar uma determinada
relação jurídica, mediante a percepção clara e exata da norma estabelecida pelo legislador”.
A hermenêutica jurídica é a área da ciência jurídica que tem por objeto o estudo e a
sistematização dos processos, para que a interpretação se realize de forma clara e objetiva.
Pública, a que é proferido pelos órgãos do Poder Público, quer do Legislativo, quer do Executivo,
quer do Judiciário. Privada, a que é levada a efeito pelos particulares, especialmente pelos
técnicos da matéria de que a lei trata.
b) quanto à extensão, com base no alcance maior ou menor das conclusões a que o intérprete
chegue ou tenha querido chegar.
c) quanto à natureza, tendo como fundamento os diversos tipos de elementos contidos nas
leis e que servem como ponto de partida para sua compreensão
Considerando seus elementos ou sua natureza, a interpretação pode ser denominada como:
gramatical, lógica, histórica e sistemática.
Resumidamente temos:
Interpretação gramatical: Aquela que tem como ponto de partida o exame do significado e
alcance de cada uma das palavras do preceito legal, ou seja, o próprio significado das palavras,
o texto em si.
Lógica: Esta interpretação leva em consideração a finalidade da norma jurídica, os motivos que
levaram a criação da norma.
Sistemática: A interpretação sistemática considera que a norma não pode ser vista de forma
isolada, pois o direito existe como um conjunto, numa visão holística do direito, levando a uma
análise do contexto da norma.
O de quando é feita em relação a própria lei, onde considera-se o caráter geral da lei;
O de quando se processa com vistas para o sistema geral do direito positivo em vigor,
atendendo a índole nacional quanto ao momento de aplicação da norma, suas
tendências de costume, jurisprudência, etc.
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FRANÇA, Rubens Limongi. Hermenêutica jurídica. São Paulo:
Editora Revista dos tribunais, 2011.