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Tireoidite de Hashimoto

A Tireoidite de Hashimoto é uma das causas mais comuns de hipotireoidismo e como já explicitado em
artigo anterior, significa baixa função da tireóide. O hormônio tireoideano (T3 e T4) começa a reduzir. O
organismo vai se tornando metabolicamente lentificado e queimando menos calorias. Isto resultaria em
vários sintomas do Hipotireoidismo, entre eles a obesidade, o colesterol e os triglicerídeos elevados, além de
inchaço, sono excessivo, cansaço, dores musculares, memória reduzida, depressão, entre outras alterações
psiquiátricas.
A Tireoidite de Hashimoto (nome do médico japonês que a descobriu) é uma inflamação crônica na tireóide
(lenta e duradoura). Não se trata de um quadro agudo (rápido e auto-limitado) aonde existiria a dor, a febre.
O tratamento não seria à base de anti-inflamatórios e antibióticos. Ela geralmente é indolor e só pode ser
percebida quando se instala um bócio (aumento do volume da tireóide ou no pescoço), ou quando acontecem
os sintomas do hipotireoidismo, citados acima.
A lesão da tireóide ocorre devido a uma auto-imunidade, uma produção “doentia” de anticorpos que
destroem as próprias células do organismo, ao invés de destruírem, como de praxe, apenas as células
infecciosas e anômalas com potencial cancerígeno.
Esta doença tem origem genética ou hereditária. Normalmente quando uma pessoa da família descobre o
diagnóstico, outras pessoas são diagnosticadas através de um pedido de exame adequado. Aparece bastante,
associada ao Diabetes. O famoso TSH frequentemente pedido pelos médicos é um exame apenas de triagem
diagnóstica; mesmo ele estando normal não dá para se descartar uma tireoidite de Hashimoto em evolução.
O tratamento se dá através da reposição hormonal adequada do hormônio tireoideano. Quando esta não se
realizar corretamente pode levar às diversas patologias que são consideradas complicações da Tireoidite de
Hashimoto, como o infarto e as arritmias cardíacas, além da osteoporose e de inúmeras outras lesões para o
organismo. O diagnóstico e o tratamento precoce desta tireoidite tem melhorado não só a qualidade de vida
dos pacientes por ela acometidos, mas acima de tudo, prevenido muitas das suas possíveis e indesejadas
complicações.

Tireoidite de Hashimoto

A tireoide é uma glândula localizada na região anterior do pescoço, com a função de produzir hormônios
que regulam grande parte do funcionamento das células do corpo.

Tireoidite de Hashimoto, ou tireoidite linfocítica crônica, é uma doença autoimune, cuja principal
característica é a inflamação da tireoide causada por um erro do sistema imunológico. Na tireoidite de
Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide que provocam a destruição da
glândula ou a redução da sua atividade, o que pode levar ao hipotireoidismo por carência na produção dos
hormônios T3 e T4.

A doença parece ser mais comum em algumas famílias, o que pode indicar um fator genético, acomete mais
as mulheres do que os homens, e sua prevalência aumenta à medida que as pessoas envelhecem.

Sinais e Sintomas

Não existem sinais e sintomas típicos da tireoidite de Hashimoto. Como é uma doença de evolução lenta,
eles aparecem quando o hipotireoidismo está instalado. Os mais comuns são: 1) cansaço; 2) depressão; 3)
adinamia (falta de iniciativa); 4) pele seca e fria; 5) prisão de ventre; 6) diminuição da frequência cardíaca;
7) decréscimo da atividade cerebral; 8) voz mais grossa como a de um disco em baixa rotação; 9) mixedema
(edema duro no pescoço); 10) diminuição do apetite; 11) sonolência; 12) reflexos mais vagarosos; 13)
intolerância ao frio; 14) ganho de peso; 15) cãibras; 16) alterações menstruais e na potência e libido dos
homens.

Com a progressão da doença, os sintomas se agravam. A pessoa se sente cada vez mais cansada e com
menos energia. Pode apresentar, também, aumento no tamanho da tireoide e, consequentemente, a formação
do bócio (“papo”).

Ainda não se sabe o que faz o organismo produzir anticorpos contra as células da tireoide. Existem hipóteses
de que infecções virais ou bacterianas, a exposição a certos medicamentos e ao iodo, partos e fatores
genéticos estejam envolvidos nesse processo.

Diagnóstico

O diagnóstico leva em conta sintomas, como o aumento da glândula que se apresenta endurecida, lentidão
dos reflexos e anemia, por exemplo. Exames de sangue permitem dosar a quantidade dos hormônios
tireoidianos T3 e T4, do hormônio TSH produzido pela hipófise, que estimula o funcionamento da tireoide,
e a presença de anticorpos antitireoide.

Tratamento

O tratamento quase sempre é longo e exige a dosagem do nível dos hormônios algumas vezes por ano. A
dose da suplementação do hormônio tireoidiano, chamado levotiroxina, varia de acordo com o grau de
deficiência da produção desse hormônio.

Recomendações

· Sentir cansaço, intolerância ao frio e sonolência durante meses pode ser sinal de hipotireoidismo;
procure um médico para avaliação;

· Se você usa hormônio para a tireóide, não deixe de colher os exames indicados pelo seu médico: ao
longo do tratamento, a dose necessária da levotiroxina pode variar.

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