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CORPO DE CADETES
CURSO DE ENGENHARIA
Manual Escolar
PONTES
SEMIPERMANENTES
1ª Edição
2009
APRESENTAÇÃO
2009
2
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DECEx - DFA - AMAN - CC
CURSO DE ENGENHARIA
Manual Escolar
PONTES SEMIPERMANENTES
1ª Edição 2009
2. Determinar que este Manual Escolar entre em vigor na data de sua publicação.
______________________________
CÉSAR ALEXANDRE CARLI – Maj
Cmt C Eng /AMAN
3
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1-1. Finalidade ............................................................................................................. 6
ARTIGO II - INFRAESTRUTURA
2-2. Função .................................................................................................................. 7
2-3. Componentes........................................................................................................ 7
ARTIGO II - SUPERESTRUTURA
2-4. Função e componentes ...................................................................................... 13
2-5. Sistema de vigas................................................................................................. 13
2-6. Sistema de piso .................................................................................................. 18
2-7. Rodapé ............................................................................................................... 19
2-8. Corrimão ............................................................................................................. 19
CAPÍTULO IV – DIMENSIONAMENTO
4-1. Generalidades..................................................................................................... 22
ARTIGO I - SUPERESTRUTURA
4-2. Dimensionamento da superestrutura .................................................................. 22
ARTIGO II - INFRAESTRUTURA
4-3. Dimensionamento da infraestrutura .................................................................... 40
4
CAPÍTULO VIII - EXERCÍCIOS DE DIMENSIONAMENTO
8-1. Exercícios de superestrutura .............................................................................. 62
8-2. Exercícios de infraestrutura ................................................................................ 66
8-3. Exercícios de superestrutura e infraestrutura ..................................................... 67
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 69
(intencionalmente em branco)
5
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1-1. FINALIDADE
c. Como a construção desse tipo de ponte é demorada, não é ela uma tarefa comum
para a Engenharia Divisionária.
6
CAPÍTULO 2
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
2-1. GENERALIDADES
a. A ponte semipermanente sobre suportes fixos é o tipo mais comum e será o
objeto de estudo deste manual escolar.
b. As pontes semipermanentes sobre suportes fixos podem ser divididas em duas
partes principais: infraestrutura e superestrutura.
ARTIGO II
INFRAESTRUTURA
2-2. FUNÇÃO
2-3. COMPONENTES
a. Encontros - São os apoios extremos da ponte. Neste trabalho são abordados três
tipos principais de encontros, a saber:
7
(1) O Encontro de sapatas é o tipo mais comum de encontro e possui três partes
principais: Dormente, Sapata e Batente.
BATENTE
DORMENTE
SAPATA
(a) Dormente - Peça na horizontal, com seção retangular, com sua maior
dimensão na horizontal, a fim de que sejam obtidas maior superfície de apoio e maior
estabilidade. Os dormentes devem ficar afastados das margens o suficiente para prevenir
desmoronamento. O local da sua instalação variará com a profundidade da brecha e com
a inclinação da margem, respeitando-se a conhecida Relação de Repouso das Terras
(2V / 3H).
Posição
1ª Margem
2ª Margem
Curso d’água
H = 2V/3
PEÇA DE ANCORAGEM
CHAPÉU
SAPATA
BATENTE BLOCO DE COMPRESSÃO
PERNA BLOCO DE APOIO
TALA
SAPATA
PERNA
CHAPÉU
SOLEIRA
CONTRAVENTAMENTO TRANSVERSAL
(a) Chapéu - Peça na horizontal superior, com sua maior dimensão na vertical.
10
(b) Soleira - Peça na horizontal inferior, com sua maior dimensão na vertical.
(c) Perna - Peça vertical colocada entre o chapéu e a soleira, com suas
extremidades totalmente apoiadas nessas duas peças horizontais. A distância centro a
centro das duas pernas extremas do cavalete deve ser igual à largura útil da ponte.
Devemos empregar no mínimo 04 pernas para ponte de uma via e no mínimo 07
pernas para ponte de duas vias.
(f) Tala - Utilizadas para auxiliar na fixação das pernas ao chapéu e à soleira.
CHAPÉU
11
(3) Pilar de cavaletes sobre sapatas - Aplicado sempre que o cavalete sobre
sapatas não for suficiente para suportar a carga da ponte.
SAPATA
PERNA
CONTRAVENTAMENTO TRANSVERSAL
TALA SOLEIRA
CONTRAVENTAMENTO LONGITUDINAL
APOIO DE CHAPÉU
CHAPÉU COMUM
ESTACA
CHAPÉU
CONTRAVENTAMENTO TRANSVERSAL
CONTRAVENTAMENTO LONGITUDINAL
SUPERESTRUTURA
a. As vigas são as peças que suportam as cargas, por isso devem ser igualmente
espaçadas sobre os suportes. As vigas externas devem ser colocadas de tal maneira que
a distância entre as suas faces externas coincida com a largura útil do tabuleiro da ponte
(via), isto é, o espaço compreendido entre as faces internas do rodapé.
TALA DE PREGAÇÃO
e. Quando, por falta de espaço, for necessário colocar as vigas topo a topo, um novo
elemento chamado balancim será necessário conforme a figura abaixo.
VIGA
CHAPA DE FIXAÇÃO
BALANCIM
CHAPÉU
14
f. Podemos encontrar vigas de diversos tipos, materiais e formas. Serão objetos de
estudo as vigas de madeira (seção retangular e circular) e vigas de aço (tipo CSN).
Vejamos abaixo as características das vigas de madeira seção retangular e circular:
15
DIMENSÕES MOMENTO Adm Esf CORTANTE Adm VÃO MÁXIMO
b x d (cm) b x d (pol) m (t x cm) q (t) Lmáx (cm)
30 x 60 12 x 24 3180,90 13,06 8,72
35 x 35 14 x 14 1265,45 8,89 5,09
35 x 40 14 x 16 1652,69 10,16 5,82
35 x 45 14 x 18 2091,10 11,43 6,55
35 x 50 14 x 20 2582,06 12,70 7,25
35 x 55 14 x 22 3125,60 13,97 7,99
35 x 60 14 x 24 3720,27 15,24 8,71
40 x 40 16 x 16 1887,80 11,61 5,82
40 x 45 16 x 18 2389,82 13,06 6,55
40 x 50 16 x 20 2945,79 14,51 7,25
40 x 55 16 x 22 3568,14 15,97 7,99
40 x 60 16 x 24 4245,81 17,42 8,72
45 x 45 18 x 18 1688,55 14,70 6,55
45 x 50 18 x 20 3319,20 16,33 7,25
45 x 55 18 x 22 4010,70 17,96 7,99
45 x 60 18 x 24 4785,18 19,60 8,72
* Necessário contraventamento lateral no meio do vão.
b
Para vigas circulares não incluídas
(m = 0,0029 x b x d2 ) d
2
(q = 0,00726 x d / 1000)
Tab 2-3. Características das vigas de madeira – seção retangular (continuação)
m = d x tf x w tf
tw
q = 1,16 x di x tw d di
w
w
17
g. Os contraventamentos laterais são usados para evitar a flambagem lateral das
vigas (flexão transversal sofrida por compressaõ axial). Para as vigas de aço, esses
contraventamentos consistem de pequenas seções do mesmo material das vigas ou
ainda de tubos. Podem ser soldados, rebitados, pregados ou parafusados no local.
VIGA NORMAL
VIGA FLAMBADA
h. Quando a superestrutura for formada por vigas de aço, serão colocadas placas de
apoio, de madeira, posicionadas entre as vigas e os encontros.
18
2-7. RODAPÉ
2-8. CORRIMÃO
ESCORA CORRIMÃO
BALAÚSTRE
RODAPÉ
BLOCO DE RODAPÉ
VIGA
(intencionalmente em branco)
19
CAPÍTULO 3
NOMENCLATURA
3-1. GENERALIDADES
Este capítulo visa a padronizar as diferentes nomenclaturas encontradas em
diversas fontes de consulta. Para isso, adotou-se o que prescreve o manual C 5-34 -
Vade-mécum de Engenharia.
3-2. NOMENCLATURA
SIGLA NOME UNIDADE
SUPERESTRUTURA
Cl Classe -
E Espessura cm ou pol
G Carga permanente, por metro de viga, devido ao peso da ponte t/m
G Carga permanente, por metro de ponte, devido ao seu peso t/m
Gcor Carga permanente corrigida para largura útil de 7,30 m t/m
L Vão da ponte m
Lm Vão máximo admitido por determinada viga m
Lu Largura útil da ponte m
M Momento fletor total, por viga t x cm
mg Momento fletor total, por viga, devido à carga permanente t x cm
mm Momento fletor total, por viga, devido às cargas móveis t x cm
Mm Momento fletor máximo devido às cargas móveis t x cm
N Número de vias -
N1,2 Menor valor entre N1 e N2 -
N1 Número efetivo de vigas para tráfego em um sentido -
N2 Número efetivo de vigas para tráfego em dois sentidos -
Nv Número de vigas -
Nc Número de contraventamentos laterais -
S Espaçamento m
Sc Espaçamento centro a centro, máximo, admitido m
Q Esforço cortante total, por viga t
qg Esforço cortante, por viga devido à carga permanente t
qm Esforço cortante, por viga devido às cargas móveis t
Qm Esforço cortante máximo devido às cargas móveis t
INFRAESTRUTURA – CAVALETE SOBRE SAPATAS
L1 1º vão m
L2 2º vão m
Le Vão efetivo = Vão total m
PT Peso total do cavalete t
G1 Carga permanente, por metro de ponte, devido ao seu peso (L1) t/m
G2 Carga permanente, por metro de ponte, devido ao seu peso (L2) t/m
Capp Capacidade por perna t
2
Ap Área da seção transversal da perna cm
Hp Altura da perna
Np Número de pernas -
Lsap Comprimento da sapata cm
esap Espessura da sapata cm
bsap Base da sapata cm
Nsap Número de sapatas (> ou = a Np) -
Capsap Capacidade por sapata t
Asap Área da sapata cm2
K Fator para determinação do Lsap (em função esap e RCS) cm
21
CAPÍTULO 4
DIMENSIONAMENTO
4-1. GENERALIDADES
ARTIGO I
SUPERESTRUTURA
a. Vigas de madeira (para vigas de aço ver letra c. Pag. 34) - Para dimensionarmos
as vigas de madeira necessitamos entrar com os dados do momento fletor total por viga
(m) e esforço cortante total por viga (q) nas tabelas 2-3 (Pag 15) ou 2-4 (Pag 16) para
tanto, precisamos fazer os cálculos que se seguem:
(c) Largura útil (Lu): se não for dada considerar a mínima para a classe e
número de vias desejados pela tabela 2-2 (Pag 13).
(c) (aproximar para menos se a fração decimal for menor que 0,09)
N1 = (1,524 / S) + 1
22
(5) Determinar o valor de (N2) (somente será calculado se a ponte tiver 02 vias)
N2 = 3 / 8 x Nv
Utilizar as tabelas 4-1 e 4-2, a seguir, adotando o maior valor encontrado entre
elas ou os ábacos das figuras 4-1 e 4-2, caso o vão ou classe não exista nas tabelas,
adotando o maior valor encontrado.
VÃO EM METROS
3,0 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0
4 170,3 228,4 267,3 306,4 354,4 405,5 507,6 609.8 712,0 814,2 916,3 1018,5
C 8 374,3 499,0 561,4 623,8 686,1 748,5 873,3 1061,4 1254,4 1467,7 1671,1 1874,6
L 12 544,5 726,0 816,8 907,5 998,3 1099,1 1375,6 1670,3 1965,0 2275,9 2615,5 2955,3
A 16 680,3 907,0 1020,4 1137,1 1286,2 1428,4 1766,6 2129,6 2492,5 2883,7 3302,2 3720,8
S 20 748,5 1187,6 1296,3 1485,9 1676,0 1866,6 2310,4 2786,6 3262,8 3770,4 4313,3 4856,3
S 24 863,5 1302,9 1525,0 1748,0 1971,7 2195,9 2724,6 3291,4 3858,3 4451,5 5085,5 5719,7
E 30 950,1 1433,6 1678,0 1923,4 2169,4 2416,2 3009,4 3644,0 4278,8 5607,8 6370,5 7435,1
S 40 1156,5 1693,6 1982,3 2272,2 2562,9 2854,4 3438,5 4113,0 4860,3 5607,8 6370,5 7435,1
50 1368,5 1955,1 2288,3 2622,9 2958,6 3295.0 3969,5 4746,2 5607,2 6468,4 7500,2 8810,9
VÃO EM METROS
3,0 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0
4 189,2 279,9 325,3 370,7 416,0 461,4 552,2 642,9 733,7 824,4 915,2 1005
C 8 364,8 546,3 637,0 727,8 818,5 909,3 1090 1272 1453 1653 1816 1998
L 12 443,7 716,0 852,1 988,2 1124 1260 1532 1805 2077 2349 2621 2894
A 16 591,6 954,6 1135 1317 1499 1680 2043 2406 2769 3132 3495 3858
S 20 739,2 1192 1419 1646 1872 2099 2553 3006 3460 3913 4367 4820
S 24 887,1 1431 1703 1975 2247 2519 3064 3608 4152 4696 5241 5785
E 30 914,1 1582 1922 2262 2602 2943 3623 4304 4984 5665 6345 7026
S 40 1115 1968 2422 2875 3329 3783 4690 5597 6504 7412 8319 9226
50 1288 2290 2857 3424 3991 4558 5692 6826 7960 9094 10228 11362
23
400
300
200
150
100
90
80
70
60
50
40
30
25
20
15
10
9
8
7
6
5 CONSULTA
3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25 30 40 50 60 90
Vão em metros
Fig. 4-1. Momento Fletor Máximo em t x cm (Vtr sobre rodas)
24
400
300
200
150
100
90
80
70
60
50
40
30
25
20
15
10
9
8
7
6
5 CONSULTA
3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25 30 40 50 60 90
Vão em metros
25
(8) Determinar o valor de (mm)
mm = Mm / N1,2
Piso e de concreto
de concreto
45 Piso de madeira e vigas de aço 45
6,5
40 16 40
5,0 12
11
20 20
11
10
15 4,5 15
2,0
5
10 9 10 Consulta
2 4,0
5 1,5 1,5 5
(10) Determinar o valor de (Gcor) porque o ábaco foi montado para uma largura útil
de 7,3 metros.
Gcor = G x Lu / 7,3
g = G / Nv
26
(12) Determinar o valor de (mg)
mg = g x L2 / 8 x 100
m = mm + mg
Com o valor de (m), escolher uma viga nas Tab. 2-3 (Pag 15) ou Tab. 2-4 (Pag 16).
Utilizar as Tab. 4-3 e 4-3, a seguir, adotando o maior valor encontrado entre
elas ou os ábacos das Fig. 4-4 e 4-5, caso o vão ou classe não exista nas tabelas,
adotando o menor valor encontrado.
VÃO EM METROS
3,0 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0
4 2,53 2,77 2,92 3,04 3,13 3,21 3,34 3,43 3,50 3,56 3,61 3,65
C 8 4,99 4,99 4,99 5,18 5,45 5,67 6,03 6,30 6,50 6,67 6,80 6,92
L 12 7,26 7,70 8,00 8,37 8,68 8,94 9,35 9,66 9,90 10,09 10,24 10,37
A 16 9,40 10,00 10,34 10,76 11,00 11,40 11,83 12,17 12,43 12,64 12,81 12,93
S 20 12,28 13,07 13,52 14,07 14,52 14,90 15,50 15,94 16,28 16,56 16,78 16,78
S 24 14,45 15,37 15,92 16,60 17,15 17,61 18,33 18,88 19,30 19,64 19,91 20,14
E 30 15,90 16,92 17,54 18,32 18,97 19,50 20,34 20,98 21,48 21,86 22,18 22,45
S 40 18,78 19,98 20,38 20,86 21,68 22,37 23,45 24,89 26,07 27,10 27,93 28,63
50 21,68 23,07 23,53 24,07 25,02 25,81 27,05 29,45 31,22 32,63 33,79 34,78
VÃO EM METROS
3,0 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0
4 2,52 2,80 2,90 2,97 3,03 3,08 3,16 3,22 3,26 3,30 3,33 3,35
C 8 4,86 5,46 5,66 5,82 5,95 6,06 6,23 6,36 6,46 6,54 6,61 6,66
L 12 5,92 7,16 7,57 7,90 8,18 8,40 8,76 9,03 9,23 9,40 9,53 9,65
A 16 7,89 9,55 10,10 10,54 10,90 11,20 11,67 12,03 12,31 12,53 12,71 12,86
S 20 9,86 11,92 12,62 13,17 13,62 14,00 14,60 15,03 15,38 15,65 15,88 16,07
S 24 11,83 14,31 15,14 15,80 16,35 16,80 17,51 18,04 18,46 18,79 19,09 19,28
E 30 12,19 15,82 17,09 18,10 18,93 19,62 20,71 21,52 22,15 22,66 23,07 23,42
S 40 14,87 19,69 21,53 23,00 24,22 25,22 26,80 27,99 28,91 29,65 30,25 30,76
50 17,18 22,91 25,40 27,40 29,03 30,39 32,53 34,13 35,28 36,38 37,19 37,88
27
200
150
100
90
80
70
60
50
40
30
25 CONSULTA
20
10
3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25 30 40 50 60 90
Vão em metros
Fig. 4-4. Esforço Cortante em t (Vtr sobre rodas)
28
200
150
100
90
80
70
60
50
40
30
25 CONSULTA
20
10
3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25 30 40 50 60 90
Vão em metros
29
(17) Determinar o valor de (qg)
qg = g x L / 2
q = qm + qg
30
(23) Piso de uso
Normalmente será adotado 5 cm x 25 cm.
(24) Corrimão
Será adotado o modelo da figura 2-14 (Pag 19) e as dimensões da tabela 4-5,
abaixo.
DIMENSÕES
Nr COMPONENTES
USUAIS (cm)
1 Piso de uso 5 x 25
4 Bloco de Rodapé 15 x 25
5 Corrimão 5 x 10
6 Balaústre 10 x 10 x 90
7 Escora 5 x 10
8 Batente 5 x 25
12 Perna Variável
13 Contraventamento transversal 5 x 25 ou 7,5 x 20
16 Soleira Variável
17 Sapata Variável
18 Dormente de encontro Variável
31
b. Exemplo de dimensionamento de superestrutura com vigas de madeira
(1) Projetar uma ponte com vigas de madeira para uma classe 30; 6,0 (seis) m de
vão, duas vias de tráfego, Lu = 7,30 m.
(h) mg = 148,50 t x m
(j) Viga escolhida pelo momento fletor (m) tem a seção: 30 cm x 45 cm (existem
outras mais que satisfazem)
(k) Qm = 19,60 t
(l) qm = 5,68 t
(n) qg = 1,00 t
(r) Espessura do piso de repartição 16,00 cm, usar piso de uso com 5,00 cm de
espessura.
32
(2) Projetar uma ponte de madeira para um vão de 4,5m, classe 55 R, 1 via, vigas
disponíveis 20cm x 45cm e 25cm x 45cm.
(f) G = 1,45 t/m; Gcor = G x Lu / 7,3; Gcor = 0,79 t/m; g = Gcor / Nv = 0,79/4 = 0,20 t/m
(i) Viga escolhida pelo momento fletor (m) tem a seção: 20cm x 45cm (há mais
outras que satisfazem)
(j) Qm = 24 t
(o) q = qm + qg = 6,6 + 0,45 = 7,05 t (menor que o q = 8,16t suportado pela viga
escolhida pelo momento fletor)
33
c. Vigas de aço : para dimensionarmos as vigas de aço necessitamos entrar com os
dados do momento fletor total por viga (m) e esforço cortante total por viga (q) na tabela
2-5 (Pag 17) para tanto, precisamos fazer os cálculos que se seguem:
(c) Largura útil (Lu): se não for dada considerar a mínima para a classe e
número de vias desejados pela tabela 2-2 (Pag 13).
Nv = (Lu / 1,829) + 1
(mínimo de 4 vigas)
S = Lu / (Nv -1)
N1 = (1,524 / S) + 1
(5) Determinar o valor de (N2) (somente será calculado se a ponte tiver 02 vias)
N2 = 3 / 8 x Nv
Utilizar as tabelas 4-1 e 4-2 (Pag 23), adotando o maior valor encontrado entre
elas ou os ábacos das figuras 4-1 (Pag 24) e 4-2 (Pag 25), caso o vão ou classe não
exista nas tabelas, adotando o menor valor encontrado.
mm = 1,15 x Mm / N1,2
34
(10) Determinar o valor de (Gcor) porque o ábaco foi montado para uma largura útil
de 7,3 metros.
Gcor = G x Lu / 7,3
g = G / Nv
mg = g x L2 / 8 x 100
m = mm + mg
Com o valor de (m), escolher uma viga de aço na Tab. 2-5. (Pag 17).
Utilizar as Tab. 4-3 e 4-4, (Pag 23), adotando o maior valor encontrado entre
elas ou os ábacos das Fig. 4-4 (Pag 24) e 4-5 (Pag 25) caso o vão ou classe não exista
nas tabelas, adotando o menor valor encontrado.
qm = 1,15 x Qm / 2
qg = g x L / 2
q = qm + qg
Com o valor de (q), escolher uma viga de aço na Tab. 2-5. (Pag 17) Adotar a
viga de menores dimensões que satisfaça às letras (n) e (s).
Se o valor do vão máximo for menor que o vão a ser transposto deve-se
aumentar o número de vigas e refazer os cálculos.
Nc = (L / Sc) + 1
35
(22) Dimensionamento da placa de apoio das vigas (peça destinada a evitar o
contato direto da viga de aço com a infraestrutura.
Bp = 30 x q / Lp
Viga de aço
Placa de apoio
Dormente
(25) Corrimão
Será adotado o modelo da figura 2-14 (Pag 19) e as dimensões da tabela 4-5.
(Pag 31)
36
d. Exemplos de dimensionamento de superestrutura com vigas de aço
(1) Projetar uma ponte com vigas nacionais, de aço, para uma classe 50; 9,0m de
vão, duas vias de tráfego, Lu = 7,30m e piso de madeira.
(j) Não há vigas que suportem esse esforço. Refazer os cálculos com mais uma viga.
(l) Nv = 6
(v) Qm = 35 t
37
(w) qm = 1,15 x 35 / 2 = 20,13 t
(y) qg = 1,26 t
(dd) Espessura do piso de repartição 19,50 cm, usar piso de uso com 5,00 cm
de espessura.
(2) Projetar uma ponte com vigas nacionais, de aço, para uma classe 58 R; 10,0m
de vão, uma via de tráfego e piso de madeira.
(v) Qm = 36 t
(y) qg = 1,25 t
(dd) Espessura do piso de repartição 18,50 cm, usar piso de uso com 5,00 cm
de espessura.
(intencionalmente em branco)
39
ARTIGO II
INFRAESTRUTURA
(2) Para um cavalete sob vãos contíguos, somar L1 + L2 para obter o vão efetivo
ou teórico L (Fig. 4-8, Pag 40) e, usando L, determinar o esforço cortante das cargas
móveis (Qm) nas tabelas (4-3 ou 4-4) ou nas figuras (4-4 ou 4-5) adotar a de maior valor.
Determinar o esforço cortante das cargas permanentes ( qg) considerando-o como a soma
dos esforços cortantes das cargas permanentes dos vãos L1 e L2.
L1 L2
H – Altura da perna
Suporte intermediário
40
qg = G1 x L1 / 2 + G2 x L2 / 2 (obtendo o G na Fig. 4-3, Pag 26)
(4) Determinar a capacidade por perna (C), em toneladas, tabela 4-6 (Pag 40).
(5) Caso a perna tenha dimensões não enquadradas pela tabela, calcular pela
fórmula:
C = Ap / 27,6 onde: Ap = Área da seção transversal da perna em cm2
42
(3) Qm = 39 ton métricas (Fig. 4-4 ou 4-5) o maior valor
(4) qg = G1 x L1 / 2 + G2 x L2 / 2; L1 = 6,1m, G1 = 1,55 t/m
(12) Nsap = PT / Capsap = 90,6 / 6,1 = 14,8 (15 sapatas) > (9 pernas) OK
43
(4) Determinar a carga admissível (P) para o atrito lateral da estaca por uma das
seguintes fórmulas da tabela a seguir:
TIPO DE BATE-
Bate-estaca Bate-estaca
ESTACA Bate-estaca
pneumático pneumático
mecânico de
ou a vapor, ou a vapor,
queda de peso
de ação simples de dupla ação
TIPO DE ESTACA
P = 16,5 pH / P = 16,5 p1 H1 / P = 16,5 P2 /
Madeira
(h + 2,5) (h + 0,25) (h + 0,25)
P = 16,5 pH / P = 16,5 p1 H1 / P = 16,5 P2 /
Aço
(h + 2,5) (h + 0,25) (h + 0,25)
OBSERVAÇÕES:
P = Capacidade de carga estimada em kg por estaca;
H = Altura média, em metros, de queda do maço, das últimas seis batidas p/ bate-estaca de queda, ou
últimos 20 golpes nos demais tipos;
h = Penetração média da estaca, em centímetros, por batida, para as últimas seis batidas;
p = Peso do maço em kg;
P1 = Peso do maço pneumático ou a vapor;
H1 = Altura de queda do maço pneumático ou a vapor;
P2 = Energia de cravação em kg x m por golpe de bate-estacas pneumático ou a vapor de dupla ação.
- O bate-estaca de queda de peso é o mais encontrado (“Quick-way” – Dime 77, Bucyrus).
- O bate-estaca pneumático, ou a vapor, de ação simples, é o que usa ar comprimido ou vapor para
levantar o maço.
- O bate-estaca de dupla ação utiliza o ar comprimido para levantar e também para baixar o maço.
44
(5) Determinar o número de estacas necessárias (N en):
Nen = PT / Capacidade admissível por estaca (Cape)
A Cape adotada será o menor dos valores obtidos na tabela 4-6 e no item d (4).
20
Cavalete Simples (1 seção)
12
Número de estacas necessárias (Nen)
10 15
10
6
3
4 6 8 10 12 14 4 6 8 10 12 14
45
- Se o espaçamento devido não é encontrado considerando-se um cavalete
simples, será necessário um cavalete de duas seções.
- Usar a figura 4-10 para determinar o número de estacas, “Ne”, necessárias
para uma seção do pilar. Ver item f (5) adiante, para o projeto da soleira e do chapéu.
e. Exemplo Nr 2 – Projeto de infraestrutura com cavaletes de estacas
Projetar uma infraestrutura para uma ponte classe 60, L1 = 6,1m, L2 = 9,1m, He=
4,55m, chapéu de 30cm x 30cm, diâmetros das estacas De = 25 cm, H = 3m, p = 906kg,
penetração para os últimos seis golpes = 15cm, Lu = 7,30m, 7 vigas de aço, piso de
pranchões de 15 cm e número de vias = 2.
- Número de estacas por seção = 7,1; adotar 8; (Fig. 4-11). Entrar na vertical com
11,8, procura a inclinada de 5,95 e baixa até a horizontal.
- Espaçamento real = Lu / [Ne (por seção) -1] = 7,3 / (8 -1) = 7,3 / 7 = 1,04m
46
- Espaçamento mínimo = 3 x De = 3 x 25 = 75 cm = 0,75m
0,75 < 1,04 < 1,50, verificado.
(14) Ver subparágrafo “f” para o cálculo do chapéu e dos apoios de chapéus.
(a) Determinar Ma = PT x La / 4
(a) Determinar Qa = PT / 2
47
g. Exemplo Nr 3 - Verificação de cálculo de chapéu simples e apoios para
chapéus
48
h. Encontros
(2) As figuras 2-2 (Pag 8), 2-4 (Pag 9) e 2-5 (Pag 9) mostram exemplos de tipos
de encontros que são normalmente usados para pontes semipermanentes. Uma
orientação para a escolha de encontros é dada na tabela 2-1(Pag 10)
(2) Chapéus e soleiras - Com peças roliças de madeira, o diâmetro deverá ser, no
mínimo, de 5 cm maior do que as pernas. Cortar a madeira para ajustar no topo e juntas.
Com peças retangulares, a seção deverá ter, no mínimo, as mesmas dimensões das
pernas, com a maior dimensão na vertical; 15cm x 20cm é um mínimo absoluto
necessário.
(4) Para cavalete de estaca com mais de uma seção, usar (N en) por seção para
calcular a relação:
49
CAPÍTULO 5
5-1. GENERALIDADES
5-2. SINALIZAÇÃO
a. Placas circulares - Qualquer ponte que tenha sido classificada, seja militar ou
civil, em um TO, será sinalizada com uma placa circular, que indicará seu número-classe.
A placa terá o fundo amarelo e os algarismos pretos. Existem placas circulares normais e
especiais.
(b) Placas para Pnt de duas vias, com de diâmetro de 50cm e divididas em dois
semicírculos por uma linha vertical. O número-classe para tráfego em dois sentidos é
dado no semicírculo do lado esquerdo; duas setas verticais aparecem abaixo do número,
o número-classe para tráfego em num só sentido é indicado no semicírculo do lado
direito; uma seta vertical aparece em baixo do número.
50
Fig. 5-2 Sinalização de ponte de duas vias
(a) Se uma ponte estiver especificada para Vtr de rodas e de lagartas, uma
placa circular especial deverá ser utilizada (Fig. 5-3). A placa tem um diâmetro mínimo de
50 cm e é dividida em dois semicírculos por uma linha horizontal. No semicírculo superior
encontramos o número-classe para Vtr sobre rodas e, no inferior, o número-classe de Vtr
sobre lagartas. Em cada semicírculo aparece, ainda, um desenho, que representa Vtr
sobre rodas ou sobre lagartas.
(b) Quando uma Pnt tiver duas vias (ou faixas) de tráfego e a sua classificação
for especificada para Vtr sobre lagartas e sobre rodas, sua sinalização poderá ser feita
pela combinação de placas circulares dos tipos normal e especial (Fig. 5-3).
(3) A placa para larguras e gabaritos não será necessária nas pontes com placas
civis suficientemente claras.
De acordo
com a Na faixa de
Normal 30 m 40 km/h -x-x-x-
sinalização tráfego
da Pnt
53
CAPÍTULO 6
6-1. GENERALIDADES
54
6-2. PEDIDO DE MATERIAL
SUPERESTRUTURA
Peça balaustre
Peça escora
Corrimão
Peça corrimão
Pregos (diferente para cada peça)
Peça madeira
Piso de uso
Pregos
Peça maior
Piso de Peça menor
repartição Pregos
Parafusos (cabeça lisa ou abaulada) com porca e arruela
Vigas de madeira (não esquecer transpasso, se for o caso)
Vigas de aço (não esquecer transpasso, se for o caso)
Grampos ou parafusos (fixação das vigas com o piso de repartição)
Tubos de aço para contraventamentos
Sistema Peça de madeira (tala de pregação)
de vigas Pregos
Tíner para diluir tinta
Tinta para pintura das vigas metálicas
Lixa para as peças a serem pintadas
Espátula para raspar peças a serem pintadas
Peça de madeira (rodapé)
Rodapé Grampos ou parafusos ou para fixação do rodapé
Pregos
Tab. 6-1. Superestrutura
55
INFRAESTRUTURA
Peça sapata
Encontro
Peça dormente
de Sapatas
Peça batente
Peça estaca
Encontro de
Peça chapéu
estacas cravadas
Peça batente
Peça sapata
Peça chapéu
Encontro
Peça batente
Peça perna
Encontro
Peça bloco de apoio
de pernas
ancoradas Peça bloco de compressão
Peça de ancoragem
Cabo de aço
Pregos ou parafusos
(com porcas e arruelas)
Peça sapata
Peça soleira
Cavalete Peça perna
sobre sapatas Peça chapéu
Peça tala
Peça contraventamento transversal
Peça estaca
Cavalete de Peça chapéu
estacas cravadas Peça contraventamento transversal
Peça contraventamento horizontal
Peça sapata
Peça soleira
Peça perna
Suporte Peça chapéu
Pilar de cavalete
intermediário Peça tala
sobre sapatas
Peça contraventamento transversal
Peça contraventamento longitudinal
Peça apoio do chapéu
Peça chapéu comum
Peça estaca
Peça chapéu
Peça contraventamento transversal
Pilar de Peça contraventamento horizontal
cavaletes de Peça contraventamento longitudinal
estacas cravadas Peça chapéu comum
Peça apoio do chapéu
Pregos ou parafusos
(com porcas e arruelas)
Tab. 6-2. Infraestrutura
56
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Gerador
Bate-estacas
Equipamentos
Compressor de ar
de
Solda elétrica
Engenharia
Motosserra
Compactador manual (para confecção dos encontros)
Óculos
Capacete
Equipamentos Bota
de Proteção Mascara para produtos químicos
Individual Luva de raspa
(EPI) Protetor auricular ou abafador
Óculos
Repelente (SFC)
Talha ou “tirfor” (SFC)
Esmeril
Furadeira ou arco de pua
Jogo de brocas para furadeira ou arco de pua
Martelo com unha
Serra circular
Cavadeira boca de lobo
Extensão para ferramentas elétricas (mínimo 02)
Marreta de 02 kg
Marreta de 05 kg
Alicate de corte
Alavanca de ferro
Ferramentas
Serrote com dentes pequenos
Serrote com dentes grandes
Arco de serra para metal
Lâminas de arco de serra para metal
Lima triangular
Lima chata
Pá de corte com cabo
Pá de bico com cabo
Enxada
Picareta
Foice
Facão
Tab. 6-3. Equipamentos e ferramentas
57
DIVERSOS
Cabo de aço para limpeza do curso d’água (SFC)
Material para Cortador de grama (à gasolina) (SFC)
serviços Anticupim e impermeabilizante
diversos (a quantidade depende do rendimento do material utilizado)
Combustível para os equipamentos
GPS
Carta do local de construção
Localização,
Trena de 30 ou 50 m
medição e
Prancheta com papel
marcação
Material de anotação
Esquadro metálico
Placa de identificação
(nome da ponte e ano de construção ou reparação)
Placa de classificação militar
Sinalização
Placa com o gabarito
Placa com velocidade máxima
Placa indicativa de ponte
Tab. 6-4. Diversos
(intencionalmente em branco)
58
CAPÍTULO 7
59
(7) Emprego dos equipamentos;
(8) Cálculo das ferragens;
(9) Projeto - No projeto deverão constar:
(a) Corte transversal;
(b) Corte longitudinal;
(c) Representação da ponte em planta;
(d) Cálculos;
(e) Quadro demonstrativo de material por espécie;
(f) Divisão dos trabalhadores por turmas de construção; e
(g) Quadro de distribuição dos equipamentos e ferramentas.
a. Trabalhos de conservação
(1) A necessidade dos trabalhos de conservação são as medidas preventivas
devem ser tomadas para evitar desgaste prematuro das peças e partes da ponte.
(2) Pode-se entender por trabalhos de reparação os seguintes:
(a) Inspeção periódica da infraestrutura e da superestrutura;
(b) Tratamento preventivo da madeira;
(c) Pintura das partes metálicas;
(d) Drenagem junto aos encontros;
(e) Limpeza junto aos suportes fixos; e
(f) Controle do tráfego e sinalização.
b. Trabalhos de reparação
(1) Os trabalhos de reparação têm por objetivos substituir materiais, peças e
partes da ponte a fim de manter o suporte à classe para a qual a ponte foi projetada sem
comprometer a segurança.
(2) São exemplos de trabalhos de reparação:
(a) Troca de pranchões do sistema de piso;
(b) Substituição de peças metálicas deterioradas;
(c) Substituição de partes do corrimão; e
(d) Reposição de material retirado pelas chuvas junto aos encontros.
60
c. Trabalhos de reforço - O reforço da ponte tem por objetivo restabelecer o
suporte da ponte afetado por avarias ou aumentar a classe suportada por determinada
ponte por meio do aumento da quantidade de peças ou partes da ponte ou, ainda, pela
modificação das dimensões dessas peças ou partes.
(1) Reforço da infraestrutura:
(a) Reforço dos encontros
- Redimensionamento das partes.
(b) Reforço dos suportes intermediário
- Aumento do número de suportes intermediários.
(intencionalmente em branco)
61
CAPÍTULO 8
EXERCÍCIOS DE DIMENSIONAMENTO
62
b. Exercício 02 - Projetar a superestrutura de uma ponte semipermanente com
vigas de madeira circular para um vão de 4,50m, classe 55 R e 55 L e 1(uma) via.
63
c. Exercício 03 - Projetar a superestrutura de uma ponte semipermanente com vigas
de madeira para um vão de 5,00m, classe 30 R e largura útil de 3,80m. Considerar que as
vigas disponíveis são de bitolas 20cm x 35cm e 25cm x 40cm.
64
d. Exercício 04 - Projetar a superestrutura de uma ponte semipermanente classe 35
L, com vigas de aço e piso de madeira, 1(uma) via de tráfego e com 1(um) suporte
intermediário conforme a figura abaixo:
65
8-2. EXERCÍCIOS DE INFRAESTRUTURA
66
8-3. EXERCÍCIOS DE INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA
a. Exercício 06 - Você, como Cmt 1º/1ª Cia E Cmb Pqdt recebeu a missão de
construir uma ponte semipermanente sobre o Ribeirão DAS NEVES, para restabelecer o
acesso à ZL “SIERRA”. No reconhecimento no local da ponte foram coletados os
seguintes dados:
(1) Profundidade: 2,70 m(época das cheias);
(2) Vão: 20,0 m;
(3) Profundidade máxima: 2,50 m;
(4) Tipo de solo: argiloso-arenoso;
O Cmt Cia passou-lhe, ainda, outros dados disponíveis:
(5) Classe: suportar um TE D-8;
(6) Largura útil: mínima necessária;
(7) Madeira disponível (dimensões): vigas (peças de 4,00m e qualquer seção
transversal); estacas (comprimento 4,20m e diâmetro de 30cm).
(8) O Eqp para cravação de estacas é um bate-estacas mecânico de queda de
peso, cujo maço pesa 700kg e altura de queda de 3,00m;
(9) A penetração média da estaca para as últimas seis batidas, que se tem obtido
nesse solo é de 8,10cm
(10) As dimensões do chapéu do suporte intermediário serão as mínimas
necessárias.
67
b. Exercício 07: Você, como Cmt do 1º/1ª/3º BE Cmb recebeu a missão de construir
uma ponte semipermanente sobre o Ribeirão SÃO LOURENÇO, para escoamento de
produção de arroz dessa região.
O Cmt 1ª Cia E Cmb passou-lhe os dados disponíveis:
(1) Classe da Pnt: 16;
(2) Vão: 12,00m;
(3) Largura útil: 6,00m;
(4) Profundidade máxima: 2,50m;
(5) Tipo de solo: rocha;
(6) Madeira disponível (dimensões): estacas (diâmetro 20 cm) pernas (15 cm x 20
cm), chapéu (20 cm x 20 cm) e soleira (25 cm x 25 cm);
(7) Há possibilidade de lançamento de suporte intermediário somente a 7,00m da
1ª margem;
(8) Não há bate-estacas disponível; e
(9) As vigas disponíveis para a superestrutura são de aço;
68
REFERÊNCIAS
BRASIL. Exército. Academia Militar das Agulhas Negras. Curso de Engenharia. Pontes
semipermantes. 1. ed. Resende: Acadêmica, [1989?].
69