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- O que aumenta o risco:

 Tabagismo: Quem fuma cigarro ou utiliza outros produtos derivados do tabaco, como
cigarro de palha, de Bali, fumo de rolo, tabaco mascado, charutos, cachimbos e
narguilé, entre outros, tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de
faringe do que não fumantes. Quanto maior o número de cigarros fumados, maior o
risco de câncer.
 Consumo de bebidas alcoólicas;
 Exposição ao sol sem proteção representa risco importante para o câncer de lábios;
 Excesso de gordura corporal;
 Exposição a amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de
cereais, têxtil e couro, amianto, formaldeído, sílica, fuligem de carvão, solventes
orgânicos e agrotóxico. Os trabalhadores da agricultura e criação de animais, indústria
têxtil, de couro, metalúrgica, borracha, construção civil, oficina mecânica, fundição,
mineração de carvão, assim como profissionais cabeleireiros, carpinteiros,
encanadores, instaladores de carpete, moldadores e modeladores de vidro, oleiros,
açougueiros, barbeiros, mineiros, canteiros, pintores e mecânicos de automóveis
podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença;

 Infecção pelo vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de orofaringe.

- Causas

 Os principais sinais que devem ser observados são:

 Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias,
que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo;
 Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da
boca ou bochechas;
 Nódulos no pescoço;
 Rouquidão persistente;

 Nos casos mais avançados observa-se:


 Dificuldade de mastigação e de engolir
 Dificuldade na fala
 Sensação de que há algo preso na garganta
 Dificuldade para movimentar a língua

- Tratamento

Na grande maioria das vezes o tratamento do câncer bucal é cirúrgico, tanto para lesões
menores, com cirurgias mais simples, como para tumores maiores. Os cirurgiões de cabeça e
pescoço são profissionais que avaliam o estágio da doença. Essa avaliação está associada a
exames complementares que determinarão o tratamento mais adequado. Radioterapia e
quimioterapia são necessárias quando a cirurgia não é viável ou quando o tratamento cirúrgico
trará sequelas funcionais importantes e complexas para a recuperação funcional e qualidade
de vida do paciente.

A cirurgia geralmente envolve a remoção da área afetada pelo tumor associada à remoção dos
linfonodos no pescoço e, se necessário, algum tipo de reconstrução. Nas lesões mais simples,
muitas vezes é necessário apenas a retirada da lesão. Nos casos mais complexos, além do
tratamento cirúrgico, é necessária realização de radioterapia para complementar o tratamento
e obter melhor resultado curativo. Em todas as etapas do tratamento é importante a
participação de vários profissionais de saúde, visando a prevenção de complicações e sequelas.

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