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Atividade 2 - 2º Bim
Atividade 2 - 2º Bim
Tipo de gas-
tos (custo,
Ativo/
Identificação despesa,
Passivo
investimento,
perda)
Vendas de resíduos produzidos pela organização que se destinem
à reutilização e reciclagem.
CONCEITOS
O QUE É
AMBIENTAIS
Assimile
“O reconhecimento contábil do ativo ambiental deve ocorrer no momento em que a
entidade obtiver o controle e desde que o custo do item puder ser mensurado confiavelmente
e que seja provável que os futuros benefícios econômicos associados ao ativo ambiental
fluirão para a entidade” (CFC, 2004, p. 4).
Exemplificando
São ambientais os custos que a entidade incorre para preservar ou
recuperar danos causados ao meio ambiente em decorrência do seu
processo produtivo, tais como os relativos: a) ao tratamento de
efluentes para descartar de forma sustentável seus dejetos e,
consequentemente, preservar o meio ambiente; b) à reciclagem de
materiais aplicados no processo produtivo com objetivo de ampliar
seu ciclo de vida; c) à recuperação de áreas degradadas e d) à
manutenção de áreas nativas (CFC, 2004, p. 7).
E despesa ambiental você tem noção do que seja? Lembra-se da introdução desse
assunto que realizamos anteriormente? Para o CFC (2004), despesa ambiental é o gasto
geral que tenha relação com o meio ambiente e que não esteja relacionado
especificamente com o processo produtivo da entidade. Consideram-se como despesas
ambientais os gastos incorridos pela entidade após o recebimento das RCEs, tais como
despesas com manutenção, monitoramento, entre outras. Quanto à divulgação, as
despesas ambientais deverão ser divulgadas como despesas de venda administrativas e
gerais, conforme sua natureza. Ainda, eventos extraordinários ou anormais decorrentes da
interação da organização com o meio ambiente devem receber a classificação de
perda ambiental do período, dentro do grupo de despesas ambientais. Exemplo:
Indenização por derramamento de óleo no meio ambiente, entre outros. Nesse contexto,
conforme o CFC (2004, p. 7-8).
Assimile
“As despesas ambientais devem ser reconhecidas na medida em que haja consumo de
recursos para suprir a relação da entidade com o meio ambiente e que seja de característica
genérica e não associada com o processo produtivo” (CFC, 2004, p. 7).
Reflita
Vamos pensar um pouco! Por que será que a contabilidade social e ambiental no processo
de avaliação, identificação, reconhecimento e divulgação das atividades econômico-sociais
procura segregar a informação contábil em ativos e passivos ambientais, receitas e custos
ambientais, despesas ambientais, investimentos e perdas ambientais? Nesse contexto, qual é o
objetivo da ITG 2004 na interpretação e definição desses conceitos? A quem se aplica a ITG
2004?Elabore sua tese!
Pesquise mais
Saiba mais sobre classificação dos gastos e receitas acessando o seguinte vídeo:
Entenda mais da interação da entidade com o meio ambiente: ativo ambiental, passivo
ambiental, resultado, receita ambiental, custo ambiental, despesa ambiental e divulgação
socioambiental:
RESOLUÇÃO
Quadro 3.3 | Avaliação, identificação e classificação das contas da PetroCapixaba S/A
Avançando na prática
Contabilidade social e ambiental e a importância do relatório integrado (Balanço
Social/ Relatório de Sustentabilidade – BSRS)
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
Os seis capitais medidos e que deverão compor o relatório integrado das
organizações (BSRS) são o capital financeiro (representado por títulos, obrigações,
certificados e outros papéis negociáveis e rapidamente conversíveis em dinheiro),
capital manufaturado (soma das estruturas física, material e tecnológica colocadas à
disposição para a realização do propósito da organização), capital humano (conjunto
de capacidades, conhecimentos, competências e atributos de personalidade que
favorecem a realização de trabalho de modo a produzir valor econômico para as
organizações), capital social (valor dos bens ou o dinheiro com que os sócios
contribuem para uma empresa e do qual esperam retorno), capital intelectual
(patrimônio de conhecimento, criatividade e inteligência de uma organização no âmbito
da prossecução dos seus objetivos) e capital ambiental (conjunto de fatores que
descrevem o ambiente em que a organização está situada, incluindo: interação com
meio ambiente, fatores regionais, aspectos legais, éticos e culturais, aspectos sociais e
governamentais). Para Tenente (2017), na década de 1970, o valor das empresas era
só medido em fatores mais concretos, como máquinas que elas possuíam. Hoje,
máquinas e terreno são coisas menores. Para Kassai (apud TENENTE, 2017), o valor
vai muito além disso: inclui sustentabilidade e bom tratamento aos funcionários, entre
outros.